Os atletas radicais e suas experiências de "quase morte"
Editora Lafonte lança "Descobridores do Infinito"
Descobridores do Infinito, que a editora Lafonte lança no Brasil, vai além da intensa e arriscada vida dos aventureiros, revela visões paranormais, experiências de quase morte e comunicação psíquica que estes atletas tiveram durante a prática de suas modalidades extremas.
A jornalista americana Maria Coffey escreve livros e colunas sobre esportes radicais e também pratica algumas destas modalidades, como travessias transoceânicas, canoagem solitária e alpinismo. Em uma de suas viagens, escalando o Scafell Pike, na Inglaterra, sonhou que o namorado Joe Tasker -- que na ocasião escalava o monte Everest, no Himalaia --, estava morto. De fato, três semanas depois Maria recebeu a notícia que Joe tinha morrido na maior montanha do mundo.
Este episódio levou a jornalista a pesquisar sobre as circunstâncias psíquicas que cercam os esportistas radicais nos momentos mais extremos. Ela entrevistou mergulhadores de profundidade, paraquedistas, praticantes de vôo livre, surfistas, alpinistas e vários outros. Trouxe à tona as experiências espirituais e místicas que eles guardavam a sete chaves e combinou tais relatos com uma abordagem científica de modo a desvendar a ampliação dos limites da consciência que acomete quase todas as pessoas em situações extremas.
Com este material, Maria Coffey busca opiniões de cientistas de ponta, consulta a história da filosofia e mergulha na construção da espiritualidade para responder a pergunta: "será que as fascinantes e intensas sensações proporcionadas pelos esportes radicais são, na verdade, uma rota de conexão com o Além?". ****
Ex-diretor revela em “Aprendi Fazendo” bastidores do Grupo Silvio Santos
Em testemunho isento, o líder empresarial conta detalhes sobre o crescimento e a consolidação do Grupo de que foi presidente durante quase três décadas até a crise do Banco PanAmericano
Muito mais do que a trajetória de um líder empresarial vencedor, Aprendi Fazendo, de Luiz Sebastião Sandoval, lançado pela Geração Editorial, revela detalhes dos bastidores da história do Grupo Silvio Santos, do crescimento e consolidação até a crise do Banco PanAmericano, em novembro de 2010. O livro é o testemunho isento de quem participou de momentos decisivos do Grupo e pediu demissão na hora certa. “Você foi brilhante e eficiente”, escreveu-lhe no mês seguinte o ex-patrão. “O que aconteceu foi inexplicável até para especialistas”, acrescentou, referindo-se ao problema do PanAmericano.
No livro, que traz um caderno de fotos históricas, Sandoval narra a sua trajetória rica em desafios, lutas e vitórias e a do Grupo. “Tive o privilégio de conviver profissionalmente com brilhantes companheiros, que continuam sendo amigos do coração”, diz o autor. “Confesso que a saudade machuca, mas minha missão no Grupo terminou. Tenho orgulho de tudo que fiz e admiração pelos que me auxiliaram a fazê-lo.”
Na apresentação de Aprendi Fazendo – Minha história no Grupo Silvio Santos, do Baú da Felicidade à crise no Banco PanAmericano, o professor de Pós-graduação da FGV-São Paulo José Luiz Tejon Megido destaca que Sandoval mostrou-se “criativo nos dribles da vida” desde a infância, e durante a carreira profissional “aprendeu e ensina que a criatividade é a expressão da alma”. Como presidente de um dos grupos mais diversificados do País, Sandoval teve participação decisiva em produtos e negócios inovadores como a Tele Sena, a empresa de cosméticos Jequiti e o banco. Também revelou “a liderança e a coragem maior de um líder: saber sair e transformar-se”. Abram Szajman, presidente da Fecomercio-SP, no prefácio do livro, acrescenta que Sandoval possui outra qualidade rara – a lealdade –, além de competência, sensibilidade empresarial e vocação empresarial. “O extenso currículo profissional e a história de vida de Luiz Sandoval mostram que a lealdade, somada às demais virtudes, fez dele paradigma do homem integral”, escreve Szajman. “Foi por isso que o pequeno mascate passou a administrar, no ápice da carreira, orçamentos que chegam aos bilhões de reais.”
Liderar, para Luiz Sandoval, é engajar os colaboradores nos objetivos da empresa e trabalhar em conjunto com todos, com desapego e respeito. Ele nunca hesitou em ser líder, em vez de chefe. Livro de leitura fácil e rápida, Aprendi Fazendo traz outras lições do autor. Lembra, por exemplo, que um líder eficaz deve buscar colaboradores capazes, independentes e autoconfiantes, atributos que reforçam a liderança. “Requisito básico para um líder é ver a liderança como uma responsabilidade, e não como uma posição a privilégios”, escreve. O cliente merece atenção especial.
O autor de Aprendi Fazendo lembra que “nada é mais importante e lucrativo para a organização que ouvir o cliente, ele é o juiz da forma de agir e do comportamento da organização. Do seu julgamento não cabe recurso, e sim mudança.”
Num dos pontos altos de Aprendi Fazendo, Sandoval conta como e por que Silvio Santos convenceu João Havelange e Nascimento Brito a desistir da compra de uma emissora de TV dele – o cheque do sinal já pronto, no valor equivalente a um milhão de dólares, foi rasgado no ato. “Fiquei atordoado com tudo aquilo, mas minha admiração pelo Silvio aumentou ainda mais”, afirma. ***
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