terça-feira, 11 de outubro de 2011

MÚSICA

MULHER TOMBADA

As novidades de Karine Alexandrino


Ela quer sair do posto de diva underground cearense e ser pop: depois de conquistar um espaço de destaque nos meios de comunicação nacionais como uma aposta promissora de artistas da nova geração fora do eixo Rio-São Paulo, a cantora, apresentadora e performática Karine Alexandrino se prepara para alçar novos voos - mamãe há um ano, a nossa Mulher Tombada (ela se deu esse apelido por fazer fotos “se jogando” nos mais inusitados lugares) se mudou para São Paulo em busca de mais visibilidade e amplitude para mostrar seu trabalho como intérprete, e também mostrar em seu show televisivo novas “personas”. Em entrevista, ela fala sobre o começo da carreira, comenta sobre seu estilo provocante e analisa o meio artístico cearense, além de divulgar seus novos projetos.

Por Felipe Muniz Palhano
Editor de Cultura do Jornal O Estado do Ceará e organizador do blog Divirta-CE

[O ESTADO / DIVIRTA-CE] Você começou sua carreira de cantora na Intocáveis Putz Band, com músicas engraçadas e um estilo performático. Como e quando nasceu o interesse pela música?
[KARINE ALEXANDRINO] Na verdade eu já tinha muito essa verve performática e fui procurar a banda que tinha um estilo diferente das outras bandas do Ceará. Nessa época só havia bandas de rock, MPB, nada performático. E eu me interesso pela música desde criancinha. Comecei a cantar na igreja.

[O E.] Você é famosa por seu humor ácido e sua perspicácia no palco. Como foi ficar nua com os belgas do Vive La Fetê no festival pernambucano Abril Pro Rock, em 2004?
[K. A.] Eu era muito provocativa na época. Foi um ato, curiosamente feminista. Apesar das feministas tradicionais não gostarem dessa coisa do corpo. E não foi algo erótico. Foi na verdade um protesto meu.

[O E.] Além de cantora, preparando-se para lançar seu segundo disco solo, “Mulher Tombada”, você faz uma coluna de jornal e apresenta o programa “Liquidificador” na TV União. Uma matéria da Folha de São Paulo diz que você “procura ocupar os espaços disponíveis” para divulgar seu trabalho. Você procura a fama ou se sente confortável no posto de diva underground? Qual trabalho te completa mais, te dá mais prazer?
[K. A.] Eu não gosto do termo diva do underground por considerar o que faço algo pop, afinal eu apresento programa na TV- não existe algo mais “cultura pop” do que TV. Mas se a minha música ainda está no “underground” eu sonho com o dia em que ela seja absorvida não só no “underground”. Em relação ao que mais me dá prazer é difícil dizer pois amo minha música, mas amo também poder partilhar do talentos dos outros, divulgando-os no meu programa de TV. Eu sou assim mesmo, múltipla. E adoro o outro.

[O E.] Por que depois do Fagner é tão difícil algum músico cearense ficar famoso nacionalmente? Alguns dizem que são as egotrips infladas dos artistas cearenses- não existe união, como os artistas baianos, por exemplo. É verdade, você concorda?
[K. A.] Tem muitos bons artistas no Ceará. Acho que tem a ver com esse fator ancestral de desunião também. Mas o fato mesmo é que eles são muito diferentes uns dos outros. Não é como na Bahia onde todo mundo cria em cima de um ritmo só. Acho que está faltando mesmo artistas cearenses no “mainstream” brasileiro. No meio independente já tem bastante. E a maioria está radicada aqui em São Paulo.

[O E.] Você acredita naquela máxima que artista cearense, pra ficar famoso tem que morar fora do Ceará? Você mora na capital cearense - como analisa a cena cultural local?
[K. A.] Eu tive que vir morar em São Paulo. No Ceará não está “rolando nada” pelos fatores que já destaquei.

[O E.] Você acredita que o povo cearense, principalmente em relação a cultura e arte, só dá valor aos artistas, peças de teatro e outros artistas e espetáculos que vem de fora do estado? A produção cultural cearense é subvalorizada, principamente por quem é do Ceará? Ou faltam artistas de talento? Quem você destacaria?
[K. A.] Acho que o cearense é provinciano mesmo, infelizmente. Tanto que a cultura cover aí em Fortaleza é super valorizada. Um absurdo a maioria das pessoas aí só gostam de bandas covers. Não se abrem pra excelentes e divertidíssimos trabalhos autorais. O Fernando Catatau tem um ótimo trabalho.

[O E.] Quais os artistas daqui e de fora que influenciam Karine Alexandrino, hoje e sempre?
[K. A.] A Yoko Ono, a Cindy Sherman, a Diamanda Galás, a Rita Lee, a Bibi Ferreira.

[O E.] O mercado da música vive em constante transformação. Como analisa essa passagem do real pro virtual, do CD para o MP3? Na sua experiência, de artista pós-anos 90, pós-internet,o que você acha do gosto do público brasileiro para os talentos que surgem e ganham status de “estrela” de um dia pro outro?
[K. A.] A internet veio pra ajudar a disseminar a música de qualidade que estava sendo apagada pelo mainstream. Se não fosse a internet só haveria Ivetes Sangalos e Marisas aos Montes. Acho que tem surgido gente boa, ótimas cantoras de MPB, por exemplo. Acho que o que é bom dá certo. Infelizmente tem coisa ruim “dando certo” mas...

[O E.] Como você define o estilo de sua música? Como será o novo disco? E o projetos performáticos de Mulher Tombada, caindo em bancos, praças e outros locais públicos? Quando você irá transformar isso em quadro do seu programa?
[K. A.] Adorei a sugestão. Vou adotar. Faço uma música performática, muito imagética e pop. E a Mulher Tombada brevemente estará tombando nos museus também, estou bem perto de oficializar isto.

[O E.] Você teve um filho com Norton Lima Júnior, um jornalista polêmico, e o quadrinista cearense Weaver Lima fará uma revista em quadrinhos intitulada “Noites de Producta”, inspirado em anotações que você tem sobre sua vida sexual, dos 20 aos 23 anos. E ainda é mãe de primeira viagem... Como vê as relações amorosas hoje em dia, na era do sexo fácil via internet, e como encara a vida após colocar outro ser humano nesse mundo conturbado?
[K. A.] Eu estou casada com o Norton atualmente. As relações estão cada vez mais estratégicas, infelizmente. A naturalidade do amor se perdeu no pragmatismo há muito tempo. E gerar um filho nesse mundo conturbado e nessa cidade violenta e abismal pelas diferenças sociais é complicado, preocupante pra qualquer mãe. Fortaleza é insustentável para as crianças. Penso em criar meu filho fora daqui.

[O E.] Um outro projeto seu é para o cinema. E você acabou de fazer vídeos de novas músicas suas, além de disponibilizar seu trabalho no site da gravadora Trama, o Trama Virtual. Me fale desse projeto da sétima arte, um média metragem, e quem dirigiu e criou a concepção desses vários clipes que você está lançando.
[K. A.] O Norton quem dirigiu os clipes novos. Eu adorei o resultado e aqui em São Paulo o publico tem gostado muito. Quero fazer um média metragem sobre a Mulher Tombada, mas só depois do disco. Ainda estou amadurecendo o roteiro.

[O E.] Qual seu maior sonho? E quais os próximos projetos e shows de Karine Alexandrino?
[K. A.] Meu sonho é que meu trabalho tenha continuidade e superação sempre. Que tenha longevidade.Meu próximo projeto é o disco Mulher Tombada e um livro escrito em colaboração entre jornalistas e filósofos de todo o Brasil sobre a Mulher Tombada. Vai rolar depois. E eu devo fazer uma temporada em julho no bistrô cabaret concerto do Edgard Scandurra aqui em SP, o Le Petit Trou. Com a participação de vários convidados especiais.

BATE BOLA
• Nome Completo: Ana Karine Alexandrino de Oliveira;
• Data de Nascimento: 16/03;
• Local de Nascimento: Fortaleza - Ceará;
• Cor Preferida: amarelo;
• Comida do momento: espaguete com mexilhões;
• Livro: O Grande Gatsby, de F. Scott Fitzgerald;
• Ídolo: Henry Miller;
• Filme inesquecível: A Caixa de Pandora;
• O paraíso é... Ser sustentável



TV DIVIRTA-CE


Confira vídeos da cantora Karine Alexandrino












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EVALDO GOUVEIA GRAVA PRIMEIRO DVD DE SUA CARREIRA

Aos 83 anos, o músico cearense sobe ao palco do TEATRO JOSÉ DE ALENCAR apresentando um repertório que embalou carnavais e muitas baladas românticas

Na próxima quarta-feira (26/10), o músico Evaldo Gouveia se apresenta em Fortaleza, no palco do Theatro José de Alencar, a partir das 20h. Com participação especial de Fausto Nilo, Tarcísio Sardinha, além da dupla Ítalo & Renno, o show será gravado para o lançamento do primeiro DVD da carreira do cearense, que desde a década de 50 compôs 1018 canções gravadas por grandes nomes da música brasileira.

Os ingressos estarão á venda na bilheteria do TJA a partir desta quinta-feira (20/10) até o dia do show (26/10). A bilheteria funciona de terça-feira a domingo, de 13h ás 17h, e no dia do show, até 20h. O valor do ingresso é R$ 40, sendo que estudantes e pessoas acima de 60 anos, mediante apresentação da documentação necessária, têm direto à meia-entrada, no valor de R$ 20.

De acordo com a produtora Dora Freitas, o objetivo, com a gravação desse DVD, é “registrar o grande valor da obra musical do cearense no contexto da musica popular brasileira”. Assim, Evaldo Gouveia relembra os sucessos que marcaram sua carreira, congregando harmonicamente desde os sambas-enredos que fez para a Portela nos anos 70 até hits como Brigas, Alguém me Disse e Que Queres Tu de Mim – famosa na voz de Altemar Dutra. A noite promete ser romântica e nostálgica, embalada por sambas-canções, boleros e baladas.

Sobre o músico – Nascido em Iguatu a 08 de agosto de 1928, Evaldo Gouveia passou a infância e adolescência em Fortaleza (CE), até se mudar com o Trio Nagô para o Rio de Janeiro (RJ), onde suas composições fizeram sucesso na voz de grandes intérpretes da música brasileira.

Apesar de não contabilizar gravações e intérpretes que enriqueceram sua obra, já colocaram as vozes nos seus versos e melodias Nelson Gonçalves, Altemar Dutra, Anísio Silva, Ângela Maria, Maysa, Cauby Peixoto, Jair Rodrigues, Alaíde Costa, Clara Nunes, Wilson Simonal, Moacir Franco, Gal Costa, Maria Bethânia, Fagner, Ana Carolina, Miltinho, Zezé de Camargo & Luciano, Bruno & Marrone, Julio Iglesias. Além disso, juntamente com o seu grande parceiro Jair Amorim, emplacaram diversos sucessos na rádio e figuram entre os maiores arrecadadores de direitos autorais nos anos 60.

Vivendo no Rio, Evaldo Gouveia faz shows pelo país e viaja sempre a São Paulo e Fortaleza, onde tem se fixado mais recentemente. Em 2010, foi o homenageado da Prefeitura Municipal de Fortaleza no Carnaval e teve o disco ‘O Trovador’ lançado em seu tributo. O disco teve a participação de nomes como Kátia Freitas, Eudes Fraga, Marcus Caffé, Waldonys, David Duarte, Dominguinhos, Leny Andrade, Lenine e Zé Renato.

SERVIÇO

SHOW EVALDO GOUVEIA

Data: 26/10

Horário: 20h

Local: Theatro José de Alencar – Praça José de Alencar, s/nº

Valor do Ingresso: R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia-entrada para estudantes e pessoas acima de 60 anos, mediante apresentação da carteira de estudante e RG)

Venda de Ingressos

Data: De 20 a 26/10

Local: Bilheteria do TJA

Horário: De 13h ás 17h, de terça-feira a domingo. Na noite do show, até 20h.






Com 30 anos de carreira, o divertido Eduardo Dussek lança primeiro DVD


Gravado ao vivo em show que relembra sucessos do cantor, o novo trabalho conta com a participação de Ney Matogrosso e Preta Gil

Após 30 anos de carreira, o multifacetado Eduardo Dussek lança, pela primeira vez, um DVD. O artista já acumulou um histórico de várias composições de sucesso. Seja como ator, cantor, compositor, em trabalho solo ou acompanhado, seus trabalhos sempre agradaram o público. Por isso, a única coisa que faltava para complementar essa história de sucesso, era um registro audiovisual.
O DVD foi resultado de um show, gravado ao vivo, no Teatro Oi Casagrande, no Rio de Janeiro, no mês de junho e agora está chegando às lojas de todo Brasil. O DVD apresenta o show no qual Dussek começa com suas canções mais engraçadas, precedidas por pequenos textos de humor, bem à sua maneira. Nesse momento, ele intercala alguns antigos sucessos e canções inéditas, como a irreverente “Baixaria, Não” e o fado “Pilosofia Vurtuguesa” (parceria com Valério Wizz).
Na sequência poderemos ver as canções mais românticas e sensuais e contará com duas participações especiais: Ney Matogrosso e Preta Gil. Ney interpreta duas músicas de Dussek em parceria com Luis Carlos Góes. A primeira, “Seu Tipo”, é uma balada jazz, que estourou no início dos anos 80. A letra foi escrita por Góes exclusivamente para o Ney e Dussek musicou. “Foi a primeira canção mais languida, uma balada jazz, que Ney cantou e uma das mais sensuais de sua carreira. Estourou nas rádios assim que o disco com o mesmo nome saiu. – conta Dussek.
A outra é a super sensual marchinha de carnaval “Folia no Matagal”, que Ney lançou e foi sucesso em 78/79. Até hoje é obrigatória nos shows de Dussek. “Basta perguntar, no início da música: ‘O mar passa saborosamente, o que?’ A platéia responde imediatamente ‘a língua... na areia!’ uma delícia!" – diverte-se ele.
Preta entra cantando “Mania de Você” (Rita Lee/ Roberto de Carvalho), música que há alguns anos foi incorporada ao repertorio de Dussek. Eles também cantam juntos a marchinha de carnaval composta por João Roberto Kelly,“Politicamente Incorreta”. Sobre a participação, Dussek diz: “Preta tem um carisma e uma personalidade artística muito interessantes. Uma mulher da nossa época. Lógico que tem tudo a ver comigo” – diz.
A parte final do trabalho tem uma tônica mais romântica. Ele começa com uma inédita, “Felicidade Inevitável”, que é mais divertida, e logo ataca a clássica “Eu Velejava em Você”, composta com Góes para o repertório de Maria Bethania. O público ainda poderá relembrar várias outras clássicas da carreira de Dussek, como “Doméstica”, “Barrados no Baile”, “Sassaricando”, “Troque seu Cachorro por uma Criança Pobre”, “Cabelos Negros” e “Aventura”.









Corciolli e as músicas do “Filme dos Espíritos”

A co-produção cearense foi sucesso de bilheteria no primeiro fim de semana de exibição nos cinemas


No primeiro fim de semana de exibição no país, o “Filme dos Espíritos”, distribuído pela Paris Filmes, levou às salas de cinema mais de 71 mil de expectadores. Na estréia, Fortaleza foi destaque com a quarta sala mais assistida do Brasil, depois de três salas em São Paulo. Nos dias seguintes a estréia, o longa-metragem, produzido pela Mundo Maior Filmes, com a co-produção da cearense Estação Luz Filmes, permanece com o terceiro maior público. Mais de 136 mil pessoas já foram conferir a trama, baseada na obra do pedagogo francês Allan Kardec, escrita em 1857.
"O Filme dos Espíritos" é dirigido por André Marouço e Michel Dubret e conta a história de Bruno Alves, que por volta dos 40 anos perde a mulher e se vê completamente abalado. Desempregado e depressivo ele enxerga no suicídio a saída para seus problemas. Mas acaba tendo o primeiro contato com o Livro dos Espíritos, de Allan Kardec. A partir daí, o protagonista começa uma jornada em busca da felicidade e passa a entender os mistérios da alma.
A trilha sonora original foi composta e produzida por Corciolli e estará disponí¬vel em CD nas lojas, a partir da première do filme. "Lançar a trilha sonora simultaneamente ao filme é uma estratégia de marketing bastante comum no mercado americano. Acho importante implementar essa cultura mercadológica no Brasil, porque muitas vezes o espectador sai do cinema e quer ouvir novamente as músicas do filme, mas ainda não encontra o CD nas lojas", relata o compositor.
Com duas décadas de carreira, Corciolli já vendeu 1,5 milhão de CDs através da gravadora Azul Music, empresa que fundou em 1993 e que também é responsável pelo lançamento da trilha do filme. A música de Corciolli está presente em mais de 40 países, em diversas coletâneas internacionais ao lado de renomados compositores de trilhas-sonoras, como Hans Zimmer e Vangelis.
A produção da trilha do filme levou cerca de 6 semanas para ser concluída; Sobre esse aspecto, Corciolli fala sobre a inspiração para compor as músicas: "Foi uma imersão criativa, às vezes escrevia 3 ou 4 temas em um dia". Os arranjos foram ganhando forma nas visitas semanais do diretor em seu estúdio, localizado na zona sul de São Paulo: "Foi fundamental ter o André (André Marouço) participando ativamente do processo, pois assim conseguimos alinhar bem as idéias e chegar ao equilíbrio entre música, história e imagem"
O álbum traz 21 temas instrumentais, que contaram com a colaboração de um elegante petit comité de músicos ao violino, clarineta e violão. O trabalho de mixagem, surround, pós-produção e masterização foram conduzidos por seus parceiros de longa data, os engenheiros de som Adonias Souza Jr. e Carlos Freitas. O CD está disponível nas melhores lojas, ao preço médio de R$ 20,00 e também através da loja online da gravadora Azul Music, no endereço www.estiloazul.com.br










Após o fim, R.E.M. anuncia três músicas inéditas

Peter Buck, Michael Stipe e Mike Mills, da banda REM, pensavam em se separar desde 2008

O baixista da já extinta banda de rock americana REM, Mike Mills, assegurou que o fim do grupo começou a ser ventilado por seus integrantes na turnê realizada em 2008, segundo declarou em entrevista publicada no site da revista "Rolling Stone". O REM anunciou sua dissolução na última quarta-feira, após 31 anos de carreira na qual o trio gravou 15 álbuns de estúdio, entre eles "Out of Time" (1991), "Automatic for the People" (1992) e "Monster" (1994), com célebres canções como "Losing my Religion", "Everybody Hurts" e "What's the Frequency, Kenneth?". "Há tristeza pelo fato de eu saber que nunca mais dividirei o palco com Peter (Buck) e Michael (Stipe). Mas fizemos isso por boas razões e terminamos com as lembranças de toda a diversão, curtição e incríveis oportunidades que tivemos", comentou Mills. O baixista insistiu que a separação é amistosa, como já expressou o líder do Xgrupo, Stipe, no comunicado divulgado na última quarta-feira para anunciar o fim da banda. Mills acrescentou que a decisão foi muito meditada. "Falamos sobre isso (a separação) na turnê de 2008", assinalou o músico, que apontou que o tema foi recorrente também durante as sessões de gravação de "Collapse Into Now", seu último álbum.
A decisão final foi tomada antes de o trio se reunir para preparar três novas canções que serão incluídas na coletânea "R.E.M., Part Lies, Part Heart, Part Truth, Part Garbage 1982-2011", a ser lançada em 15 de novembro. A banda optou, no entanto, por atrasar o anúncio da separação, porque "afetava muita gente de forma séria", assinalou Mills, em referência à equipe que trabalhava para o grupo.
Antes de 2008, a possibilidade de dissolução tinha passado pela cabeça do trio em determinado momento, confessou o baixista, mas depois das críticas ruins que receberam pelo álbum "Around The Sun" (2004) renovaram sua vontade de seguir tocando com o objetivo de se redimir.
"Necessitávamos provar, não só a nossos fãs e críticos, mas a nós mesmos, que ainda podíamos fazer grandes discos, e fizemos dois ("Accelerate" e "Collapse Into Now")", disse Mills. "Pensamos: 'Já fizemos os discos. Agora façamos algo que nenhuma outra banda fez: dar as mãos e nos separar como amigos'", manifestou o músico. O grupo, formado em Athens (Geórgia), entrou para o Salão da Fama do Rock and Roll em 2006.







Restart prepara “Geração Z”

Sempre conectada. Internet, celular, ipod, tudo ao mesmo tempo agora. Essa é a Geração Z e ninguém melhor para representá-la do que a Restart. Esse é o nome do novo projeto da banda, que, entre outras coisas, trará 10 músicas inéditas. Elas serão lançadas dia 21 de outubro, já batizado de “Dia Z”.

Pe Lu e Koba assinam 7 faixas em parceria e Pe Lanza 3 (sendo uma com Thomas como co-autor). Fora isso, “Geração Z” traz Koba cantando em algumas músicas. Mais maduros, com um som mais pesado e reunindo as influências dos quatro integrantes do grupo, a Restart promete surpreender no novo trabalho e na forma com que ele será apresentado. O segredo será revelado dia 21 de outubro, mas até lá os fãs podem acompanhar as pistas e a contagem regressiva no site: http://www.restart-geracaoz.com.br/

O show de lançamento de “Geração Z” já tem data: dia 23 de outubro, no Happy Rock Sunday, no HSBC Brasil, em São Paulo.

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