terça-feira, 1 de março de 2011

TOP DVD - NAS LOCADORAS

Belo passeio pela cidade maravilhosa

EMI inova lançando o blu ray “Rio in HD”


Que o Rio de Janeiro continua lindo, não é novidade. Mas quem ainda não teve o privilégio de conhecer as belezas que enchem os olhos do mundo, vai se surpreender ao vê-las mais deslumbrantes do que nunca. Pela primeira vez em alta definição, imagens do Cristo Redentor, Pão de Açúcar, Paraty, Ipanema, Búzios, Ilha Grande, Angra dos Reis, Cabo Frio, Petrópolis e outros paraísos do Estado do Rio, foram registradas por ângulos aéreos jamais vistos no projeto Rio in HD.
Uma espécie de antídoto ao baixo astral, uma celebração ao Rio que todos queremos ver, Rio in HD não poderia chegar em melhor hora. Com Olimpíadas e Copa do Mundo na agenda, o Brasil é o roteiro do momento e o Estado do Rio a vitrine mais cobiçada. Fruto da associação entre a Helinews, do Comandante Ricardo Malagutti, a Música Fabril, do produtor musical Max Pierre, e as parceiras EMI Music e EMI Music Publishing, Rio in HD, ou Rio em alta definição, chega às lojas em dezembro nas versões Blu Ray e DVD (em janeiro, disponível para comercialização digital).
A idéia começou com uma iniciativa do Comandante Ricardo Malagutti. “Em 2008, fiz as minhas primeiras tomadas aéreas em HD do Rio. Editei e coloquei no YouTube, quase como uma peça de propaganda nossa. O Max Pierre viu, gostou muito, e a gente resolveu ir além: partimos para filmar todo Estado”, conta o comandante. Além de captar cerca de 20 horas de imagens, também coube a Malagutti a edição final do material. "Achei que fazia mais sentido eu mesmo editar para poder contar uma história que conheço bem, como se fosse um filme", conclui.
Editadas as imagens, cabia cuidar da trilha sonora, área de expertise do produtor musical Max Pierre. Foi de Max a idéia de criar temas exclusivos que dessem unidade e elegância ao projeto. Para tanto, Pierre convidou o guitarrista, compositor e produtor Ricardo Silveira, que logo chamou Ricardo Leão (teclados) para, juntos, cuidarem da criação, produção e gravação da trilha sonora original de Rio in HD. À exceção da clássica "Aquarela do Brasil" (Ary Barroso), que abre o projeto, todos os outros temas são inéditos. A idéia era compor temas que tivessem a "cara" do Rio, o que abriu um leque de possibilidades, da bossa nova ao chorinho.
Ricardo Silveira comenta: "Um dos nossos temas em parceria que mais gosto é "Paisagens", que tem variações na Lagoa de Vargem Grande, Mata Atlântica e Volta dos Lagos". Ricardo Leão completa: "Considero essa trilha uma declaração de amor a esse lugar maravilhoso que escolhemos para viver. Todo o processo de criação e gravação foi muito prazeroso pra nós".
Mais do que um belo passeio aéreo, Rio in HD é uma celebração ao Rio de Janeiro. Dos cartões postais mais conhecidos, aos recantos mais escondidos do Estado. A qualidade impressionante das imagens e a produção impecável de Rio in HD fazem crer que Malagutti e Max Pierre já pensam em novas empreitadas, por outras belezas do Brasil...








Universal Pictures apresenta novidades em Blu Ray

Para o mês de março a distribuidora lança títulos que fizeram sucesso nas telonas e telinhas de todo Brasil agora em versão Blu-Ray

A partir de março, os amantes da sétima arte poderão rever filmes de grande destaque com mais qualidade de som e imagem. A Universal Pictures traz para os consumidores de todo o país títulos que marcaram época em formato Blu-Ray para locação e varejo.

Entre os títulos Blu-Ray que fizeram sucesso nos cinemas e em DVD, estão “Velozes e Furiosos”, “Inimigos Públicos”, “Apollo 13”, “Highlander”, entre outros. Todos os títulos incluem Extras* incríveis (making ofs, cenas cortadas, comentários de diretores e atores) e dispositivos como o Controle U.

Conheça a lista completa de filmes em Blu-Ray que serão lançados pela Universal Pictures: “Velozes e Furiosos”, “Inimigos Públicos”, “Arraste-me Para o Inferno”, “Appolo 13”, “Despedida em Las Vegas”, “Simplesmente Amor”, “O Diário de Bridget Jones”, “Intriga de Estado”, “Highlander” e “+Velozes +Furiosos”. Os títulos têm preço sugerido de R$ 59,90.











Novo 'Crônicas de Nárnia' repete erros e foca no público infantil

Se você é fã de As Crônicas de Nárnia e desde 2008 aguarda o terceiro filme, baseado em um dos sete romances do livro, não vá ao cinema para assistir As Crônicas de Nárnia - A Viagem do Peregrino da Alvorada com tanta sede ao pote. Os escritos do irlandês C.S.Lewis, que venderam mais de 120 milhões de cópias em todo o mundo pelo mix de mitologia grega e nórdica com contos de fadas, além de um certo apelo cristão, novamente foram adaptados para as telonas numa linguagem infantil, por vezes boba e com um toque de humor no estilo Sessão da Tarde.
O longa, que chega agora nas locadoras, relata o retorno de Edmundo (Skandar Keynes) e Lúcia (Georgie Henley) à Nárnia, sem os irmãos Pedro e Susana, e com a inconveniente companhia do primo Eustáquio (Will Poulter). O trio é conduzido à terra de Aslam e surge no mar, próximo ao Peregrino da Alvorada, embarcação conduzida pelo Rei Cáspian (Ben Barnes) que está em busca dos sete fidalgos que foram enviados para desbravar o oceano oriental. Edmundo e Lúcia são recebidos como realezas pela tripulação, enquanto Eustáquio reluta para aceitar que está em um mundo paralelo. Durante a viagem, o grupo passa por diversas ilhas em busca das espadas dos fidalgos, pois somente com todas juntas seria possível acabar com os feitiços que assombram as terras desconhecidas e estabelecer a paz nos locais.
A obra original é envolvente, mas a imaturidade artística dos protagonistas empobreceu a técnica e deixou a narrativa, por alguns momentos, sonolenta. Os atores, que tiveram um hiato de dois anos para aperfeiçoar seus trabalhos, pelo visto não fizeram o dever de casa e aparecem apáticos, com expressões pouco convincentes e, às vezes, constrangedoras. A exemplo disso temos o ator Ben Barnes, intérprete do Rei Caspian, mais experiente do quarteto principal, que deveria liderar o elenco infantil, mas derrapa de forma impressionante ao ponto de manter o semblante da mesma forma do começo ao fim do filme.


Ainda sobre o tema elenco, vale traçar um comparativo em relação às sagas cinematográficas de Harry Potter e Crepúsculo, que também nasceram de seus respectivos livros. Os produtores destas tramas apostaram em atores pouco conhecidos ou até mesmo estreantes, que foram se aperfeiçoando ao longo das produções e hoje são perseguidos e venerados por multidões, o que não acontece com os protagonistas de Nárnia. Além disso, o sucesso nas telonas impulsionou as vendas dos livros das demais sagas, muito diferente desta adaptação.
O filme, em 3D, é recheado de efeitos especiais, mas a qualidade é questionável. Em um determinado momento da história, algumas pessoas são encaminhadas para o "sacrifício" em uma ilha. Elas entram em um bote, navegam pelo mar e surge uma nuvem verde que faz elas desaparecerem, causando certa comoção na população local. Mistérios a parte, esta tal nuvem verde não emerge de forma natural, como se realmente fizesse parte da natureza local. O efeito aplicado é tosco, parecido com o de um desenho animado do início da década de 90.
Há erros cenográficos também. Após a 14ª noite enfrentando chuva e mar revolto em busca da Ilha de Ramandu, o Peregrino da Alvorada se movimentou bastante, chacoalhou muito... mas no quarto em que Lúcia dorme, o castiçal permanece imóvel em cima da mesa. Não só ele, como todos os outros bibelôs do local. Algo impossível diante da enorme movimentação da embarcação ao longo do período informado.
Na cena final, talvez a de maior emoção do longa, quando o rato RipChip decide abandonar sua espada e ir para a terra de Aslam, Edmundo e Lúcia se despedem de Caspian e do leão por não poderem mais retornar à Nárnia devido à idade, surge mais um erro técnico. Aslam dá um grande sopro no mar e abre um portal para que os garotos voltem para casa. Eles se posicionam em frente à passagem e fica perceptível o uso do cromaqui. A impressão que dá é que o trio está em frente a uma grande tela, na qual se reproduz um portal com a passagem de água. Mais um efeito tosco, não convincente, que não deveria ser aplicado à produção de um dos maiores clássicos da literatura cujo orçamento passa longe de ser modesto.

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