Aventura emocionante por um continente de histórias
No aclamado romance “Os amantes de minha mãe”, Christopher Hope apresenta uma reflexão sobre a história da África do Sul no século XX
Em um romance comovente e lírico, o premiado escritor sul-africano Christopher Hope – finalista do Man Booker Prize e ganhador do Whitbread Award – traça um panorama da história da África do Sul no século XX, pelos olhos de uma autêntica e corajosa personagem feminina e de seu filho único.
Mulher de hábitos peculiares, Kathleen Healey imaginava que a África era deserta e que pertencia a ela. Africana, descendente de ingleses e irlandeses, Kathleen era amante de tricô, caçava búfalos, pilotava aviões e certa vez lutou três rounds de boxe com Ernest Hemingway em um ginásio em Mombasa. Pousava seu avião onde e quando quisesse e transportava para o exílio militantes do CNA, o Congresso Nacional Africano, que fazia oposição ao regime de apartheid. Distribuía favores livremente e tinha amantes de diversos locais do mundo. Os homens que amou representam a história da África do Sul, desde a Guerra dos Bôeres, passando pelas guerras mundiais, até o fim do apartheid.
Em Os amantes de minha mãe, Christopher Hope esculpiu uma personagem feminina tão excitante e aterradora quanto a própria África. Kathleen Healey é impetuosa, divertida e, por vezes, cruel. Destemida, atravessa o continente, do Cabo ao Cairo. Sem a mãe, o menino Alexander mantém os olhos fixos no céu para se aproximar dela, a mulher sempre distante, inalcançável. Nascido em 1944, o garoto mantém uma relação tensa com a mãe e com seu país, cujas mudanças acompanham seu crescimento.
Quando ela morre, Alex retorna a uma Johanesburgo pós-apartheid, que ele não reconhece mais, para cumprir seus últimos desejos. A herança, que ele tem de entregar pessoalmente, inclui um conjunto de armas para um antigo membro do regime; uma peruca que tinha pertencido a um menino soldado liberiano; e suas agulhas de tricô, que devem ser entregues a Bamadodi, a Rainha da Chuva. Alexander herda a casa e o jardineiro que, como ele, também é um exilado. Mas quando conhece Cindy September e ela se muda para a sua casa, ele é obrigado a se confrontar com o último legado da mãe: a capacidade de amar.
De humor sarcástico, extremamente criativo e povoado com um elenco fantástico de personagens, OS Os amantes de minha mãe prova que o desejo de ser amado e de pertencer afeta a todos nós. Um romance belo, psicológico, mas também uma reflexão sobre as relações entre as raças e os impasses e limitações da política moderna na África do Sul.
Christopher Hope nasceu em Johanesburgo, em 1944. É autor de sete romances, dentre eles: Separate Development, com o qual ganhou o David Higham Prize; Kruger´s Alp, vencedor do Whitbread Prize; e Serenity House, que foi indicado para o Man Booker Prize. Atualmente mora na França. ***
Um romance noir moderno
"Piloto de fuga", de Andrew Vachss, mistura elementos clássicos com muita adrenalina
“Todo assalto precisa de um piloto de fuga. Não importa quão tranqüilo seja o serviço. Se você não fugir com o dinheiro não adianta nada. Aprendi isso ainda criança, quando fui preso pela primeira vez. Quando você é preso uma vez, este se torna seu destino.”
Mundialmente aclamado por trazer nova vida ao gênero policial, Andrew Vachss faz sua estréia na Coleção Negra com um noir clássico situado em tempos modernos. Em PILOTO DE FUGA, o autor faz uso de sua experiência como investigador federal, assistente social, diretor de uma instituição para jovens delinqüentes e advogado para contar a história de um jovem tão fascinado por carros que acaba assumindo a função de motorista em roubos apenas para pilotá-los.
Eddie é um garoto solitário e não exatamente brilhante cuja paixão é dirigir. Começou a roubar carros muito antes de ter idade para tirar carteira de motorista; movido por uma força que nunca questionava, apenas obedecia. Após uma série de passos em falso, entremeados por temporadas em instituições para jovens delinqüentes, Eddie une-se a dois irmãos, criminosos profissionais, que o aceitam como um dos seus. Mas, mesmo quando seu último negócio se transforma em um inferno — alarmes e sirenes de polícia tocando — Eddie continua firme...
Na prisão, as habilidades ao volante e a lealdade obstinada de Eddie chamam a atenção de J.C., um conhecido e respeitado ladrão. Quando é libertado, Eddie se torna o motorista de sua quadrilha. J.C. planeja seu grande golpe: o assalto que garantirá a aposentadoria de todos eles. Durante meses eles estudam cada passo do plano e o caminho parece livre, até que Vonda, a voluptuosa namorada de J.C., se interessa por Eddie e não esconde dele suas verdadeiras intenções. Mas alguns caminhos têm guinadas que nem um piloto profissional pode prever.
Um romance policial com todos os ingredientes do gênero – homens de confiança, damas manipuladoras, parceiros traiçoeiros e muita ação. Eddie não está no jogo pelo dinheiro fácil ou pela adrenalina, ele só quer dirigir – nem que para isso tenha que se tornar um criminoso. Em PILOTO DE FUGA, Vachss expõe e disseca incansavelmente não a culpa, mas a inocência.
Andrew Vachss foi investigador federal, assistente social, sindicalista e dirigiu uma instituição para jovens delinquentes. Atualmente é um dos advogados mais respeitados dos Estados Unidos em defesas de jovens e crianças. É também autor de contos, letras de músicas, poesias, quadrinhos e romances. Entre estes, Flood (1985), que será publicado pela Editora Record em breve, Strega (1987), Choice of Evil (1999), and Dead and Gone (2000). Seus contos foram publicados em veículos de imprensa como Playboy, The New York Times, Esquire entre outros. Atualmente, Vachss mora e trabalha em Nova York.
No centenário da morte de Euclides da Cunha, “Os Sertões” ganha edição ilustrada
Para marcar os cem anos da morte de Euclides da Cunha (15/08/1909), a Ediouro relançou Os Sertões, numa versão ricamente ilustrada e com introdução da professora Walnice Nogueira Galvão, especialista na obra e no universo euclidiano. Nesta edição histórica, a obra-prima de Euclides da Cunha é acompanhada de uma seleção de desenhos de Aldemir Martins (edição de 1968), de Alfredo Aquino (edição de 1975) e de J.B. Andersen (edição em língua alemã). Traz, também, reproduções de pinturas de Debret, Benedito Calixto, Vítor Meirelles, Trípoli Gaudenzi e Otoniel Fernandes Nieto, entre outras, além de uma série de fotos da época e do conflito retratados em Os Sertões.
A primeira edição de Os Sertões chegou às livrarias em dezembro de 1902. O livro é o resultado do intenso envolvimento de Euclides da Cunha com a Guerra de Canudos. Declaradamente republicano, em 1897 ele escreveu diversos artigos sobre a comunidade independente de Canudos, no interior da Bahia, e sobre o líder do movimento, Antônio Conselheiro, tido como monarquista. Em setembro daquele ano, Euclides da Cunha acompanhou como correspondente de guerra para o jornal A Província de S. Paulo, a quarta e derradeira expedição militar contra Conselheiro e seus seguidores.
Além dos artigos escritos diretamente do front, Euclides da Cunha também fez intensa pesquisa sobre o sertão baiano, a política local e sobre a vida de Antônio Conselheiro. De posse desse material, levou três anos para finalizar Os Sertões. Para muitos, o livro é a gênese da brasilidade.
Os Sertões é dividido em três grandes tópicos: “A Terra”, “O Homem” e “A Luta”. No primeiro tópico, Euclides da Cunha revela seus conhecimentos científicos para identificar as características climáticas e de solo do semi-árido. Em “O Homem”, faz uma investigação antropológica e cultural dos sertanejos seguidores de Conselheiro. Em “A Luta”, Euclides da Cunha descreve a sequência de expedições levadas a cabo pelos governos da Bahia e do Brasil contra Canudos, até aquela que arrasou o povoado e dizimou os moradores.
Euclydes Rodrigues Pimenta da Cunha (1866-1909) – Professor, engenheiro militar, jornalista, escritor, explorador e cartógrafo. Iniciou a atividade literária escrevendo artigos para o jornal A Província de S. Paulo (atual O Estado de S. Paulo). Além de Os Sertões, teve publicado Contrastes e Confrontos, Peru versus Bolívia e À Margem da História. Imortal da Academia Brasileira de Letras, Euclides da Cunha assumiu a cadeira que pertenceu a Castro Alves.
SERVIÇO
Livro: Os Sertões
Autor: Euclides da Cunha (apresentação de Walnice Nogueira Galvão)
Nº de páginas: 544
Preço sugerido: R$ 59,90
No aclamado romance “Os amantes de minha mãe”, Christopher Hope apresenta uma reflexão sobre a história da África do Sul no século XX
Em um romance comovente e lírico, o premiado escritor sul-africano Christopher Hope – finalista do Man Booker Prize e ganhador do Whitbread Award – traça um panorama da história da África do Sul no século XX, pelos olhos de uma autêntica e corajosa personagem feminina e de seu filho único.
Mulher de hábitos peculiares, Kathleen Healey imaginava que a África era deserta e que pertencia a ela. Africana, descendente de ingleses e irlandeses, Kathleen era amante de tricô, caçava búfalos, pilotava aviões e certa vez lutou três rounds de boxe com Ernest Hemingway em um ginásio em Mombasa. Pousava seu avião onde e quando quisesse e transportava para o exílio militantes do CNA, o Congresso Nacional Africano, que fazia oposição ao regime de apartheid. Distribuía favores livremente e tinha amantes de diversos locais do mundo. Os homens que amou representam a história da África do Sul, desde a Guerra dos Bôeres, passando pelas guerras mundiais, até o fim do apartheid.
Em Os amantes de minha mãe, Christopher Hope esculpiu uma personagem feminina tão excitante e aterradora quanto a própria África. Kathleen Healey é impetuosa, divertida e, por vezes, cruel. Destemida, atravessa o continente, do Cabo ao Cairo. Sem a mãe, o menino Alexander mantém os olhos fixos no céu para se aproximar dela, a mulher sempre distante, inalcançável. Nascido em 1944, o garoto mantém uma relação tensa com a mãe e com seu país, cujas mudanças acompanham seu crescimento.
Quando ela morre, Alex retorna a uma Johanesburgo pós-apartheid, que ele não reconhece mais, para cumprir seus últimos desejos. A herança, que ele tem de entregar pessoalmente, inclui um conjunto de armas para um antigo membro do regime; uma peruca que tinha pertencido a um menino soldado liberiano; e suas agulhas de tricô, que devem ser entregues a Bamadodi, a Rainha da Chuva. Alexander herda a casa e o jardineiro que, como ele, também é um exilado. Mas quando conhece Cindy September e ela se muda para a sua casa, ele é obrigado a se confrontar com o último legado da mãe: a capacidade de amar.
De humor sarcástico, extremamente criativo e povoado com um elenco fantástico de personagens, OS Os amantes de minha mãe prova que o desejo de ser amado e de pertencer afeta a todos nós. Um romance belo, psicológico, mas também uma reflexão sobre as relações entre as raças e os impasses e limitações da política moderna na África do Sul.
Christopher Hope nasceu em Johanesburgo, em 1944. É autor de sete romances, dentre eles: Separate Development, com o qual ganhou o David Higham Prize; Kruger´s Alp, vencedor do Whitbread Prize; e Serenity House, que foi indicado para o Man Booker Prize. Atualmente mora na França. ***
Um romance noir moderno
"Piloto de fuga", de Andrew Vachss, mistura elementos clássicos com muita adrenalina
“Todo assalto precisa de um piloto de fuga. Não importa quão tranqüilo seja o serviço. Se você não fugir com o dinheiro não adianta nada. Aprendi isso ainda criança, quando fui preso pela primeira vez. Quando você é preso uma vez, este se torna seu destino.”
Mundialmente aclamado por trazer nova vida ao gênero policial, Andrew Vachss faz sua estréia na Coleção Negra com um noir clássico situado em tempos modernos. Em PILOTO DE FUGA, o autor faz uso de sua experiência como investigador federal, assistente social, diretor de uma instituição para jovens delinqüentes e advogado para contar a história de um jovem tão fascinado por carros que acaba assumindo a função de motorista em roubos apenas para pilotá-los.
Eddie é um garoto solitário e não exatamente brilhante cuja paixão é dirigir. Começou a roubar carros muito antes de ter idade para tirar carteira de motorista; movido por uma força que nunca questionava, apenas obedecia. Após uma série de passos em falso, entremeados por temporadas em instituições para jovens delinqüentes, Eddie une-se a dois irmãos, criminosos profissionais, que o aceitam como um dos seus. Mas, mesmo quando seu último negócio se transforma em um inferno — alarmes e sirenes de polícia tocando — Eddie continua firme...
Na prisão, as habilidades ao volante e a lealdade obstinada de Eddie chamam a atenção de J.C., um conhecido e respeitado ladrão. Quando é libertado, Eddie se torna o motorista de sua quadrilha. J.C. planeja seu grande golpe: o assalto que garantirá a aposentadoria de todos eles. Durante meses eles estudam cada passo do plano e o caminho parece livre, até que Vonda, a voluptuosa namorada de J.C., se interessa por Eddie e não esconde dele suas verdadeiras intenções. Mas alguns caminhos têm guinadas que nem um piloto profissional pode prever.
Um romance policial com todos os ingredientes do gênero – homens de confiança, damas manipuladoras, parceiros traiçoeiros e muita ação. Eddie não está no jogo pelo dinheiro fácil ou pela adrenalina, ele só quer dirigir – nem que para isso tenha que se tornar um criminoso. Em PILOTO DE FUGA, Vachss expõe e disseca incansavelmente não a culpa, mas a inocência.
Andrew Vachss foi investigador federal, assistente social, sindicalista e dirigiu uma instituição para jovens delinquentes. Atualmente é um dos advogados mais respeitados dos Estados Unidos em defesas de jovens e crianças. É também autor de contos, letras de músicas, poesias, quadrinhos e romances. Entre estes, Flood (1985), que será publicado pela Editora Record em breve, Strega (1987), Choice of Evil (1999), and Dead and Gone (2000). Seus contos foram publicados em veículos de imprensa como Playboy, The New York Times, Esquire entre outros. Atualmente, Vachss mora e trabalha em Nova York.
No centenário da morte de Euclides da Cunha, “Os Sertões” ganha edição ilustrada
Para marcar os cem anos da morte de Euclides da Cunha (15/08/1909), a Ediouro relançou Os Sertões, numa versão ricamente ilustrada e com introdução da professora Walnice Nogueira Galvão, especialista na obra e no universo euclidiano. Nesta edição histórica, a obra-prima de Euclides da Cunha é acompanhada de uma seleção de desenhos de Aldemir Martins (edição de 1968), de Alfredo Aquino (edição de 1975) e de J.B. Andersen (edição em língua alemã). Traz, também, reproduções de pinturas de Debret, Benedito Calixto, Vítor Meirelles, Trípoli Gaudenzi e Otoniel Fernandes Nieto, entre outras, além de uma série de fotos da época e do conflito retratados em Os Sertões.
A primeira edição de Os Sertões chegou às livrarias em dezembro de 1902. O livro é o resultado do intenso envolvimento de Euclides da Cunha com a Guerra de Canudos. Declaradamente republicano, em 1897 ele escreveu diversos artigos sobre a comunidade independente de Canudos, no interior da Bahia, e sobre o líder do movimento, Antônio Conselheiro, tido como monarquista. Em setembro daquele ano, Euclides da Cunha acompanhou como correspondente de guerra para o jornal A Província de S. Paulo, a quarta e derradeira expedição militar contra Conselheiro e seus seguidores.
Além dos artigos escritos diretamente do front, Euclides da Cunha também fez intensa pesquisa sobre o sertão baiano, a política local e sobre a vida de Antônio Conselheiro. De posse desse material, levou três anos para finalizar Os Sertões. Para muitos, o livro é a gênese da brasilidade.
Os Sertões é dividido em três grandes tópicos: “A Terra”, “O Homem” e “A Luta”. No primeiro tópico, Euclides da Cunha revela seus conhecimentos científicos para identificar as características climáticas e de solo do semi-árido. Em “O Homem”, faz uma investigação antropológica e cultural dos sertanejos seguidores de Conselheiro. Em “A Luta”, Euclides da Cunha descreve a sequência de expedições levadas a cabo pelos governos da Bahia e do Brasil contra Canudos, até aquela que arrasou o povoado e dizimou os moradores.
Euclydes Rodrigues Pimenta da Cunha (1866-1909) – Professor, engenheiro militar, jornalista, escritor, explorador e cartógrafo. Iniciou a atividade literária escrevendo artigos para o jornal A Província de S. Paulo (atual O Estado de S. Paulo). Além de Os Sertões, teve publicado Contrastes e Confrontos, Peru versus Bolívia e À Margem da História. Imortal da Academia Brasileira de Letras, Euclides da Cunha assumiu a cadeira que pertenceu a Castro Alves.
SERVIÇO
Livro: Os Sertões
Autor: Euclides da Cunha (apresentação de Walnice Nogueira Galvão)
Nº de páginas: 544
Preço sugerido: R$ 59,90
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