segunda-feira, 5 de agosto de 2013

SAÚDE

CONGELAR O SANGUE DO CORDÃO UMBILICAL É OFERECER UMA OPÇÃO TERAPÊUTICA NO FUTURO

15 de agosto comemora-se o Dia da Gestante. Para elas, a saúde de um filho é algo que não tem preço


O maior desejo de uma mulher grávida é que seu filho nasça com saúde. Por isso, os cuidados e a busca por informações para a proteção do bebê começam desde cedo, quando ele ainda está no ventre materno. Dia após dia, a futura mamãe e o papai descobrem novidades sobre o desenvolvimento da criança, as curiosidades da gravidez e, até mesmo, relevantes avanços da medicina regenerativa.
Um dos temas mais comentados no momento tem sido a importância da coleta das células-tronco do sangue do cordão umbilical. A decisão de armazená-las já é uma realidade entre as gestantes, afinal, a medicina vem apresentando importantes resultados clínicos para o tratamento de doenças. Atualmente, essas células já são utilizadas para a recuperação de pacientes submetidos à quimioterapia ou à radioterapia, e encontram-se em pesquisas clínicas em enfermidades como diabetes, cardiopatia, paralisia cerebral, insuficiência vascular periférica e, até mesmo, a cura da Aids.
Para o hematologista e diretor técnico da Criogênesis, Dr. Nelson Tatsui, ter as células-tronco armazenadas é uma forma de pensar no futuro da criança, ainda que ela nunca precise usá-las. “Para as mães, esta é mais uma alternativa de cura, afinal, a saúde de um filho é algo que não tem preço”, esclarece. É importante destacar que o sangue congelado, além de ser compatível com o próprio bebê, possui uma chance aumentada de compatibilidade com irmãos, pai ou mãe. “Com as células criopreservadas, há maior rapidez no tratamento e diminuição dos riscos de rejeição e efeitos colaterais após o transplante, caso elas sejam do próprio doador”, esclarece o Dr. Tatsui.

COLETA E ARMAZENAMENTO – O Sangue de Cordão Umbilical é coletado imediatamente após o nascimento da criança. O procedimento pode ser realizado imediatamente após parto via vaginal ou parto via cesariana. A coleta é feita por meio da punção da veia umbilical e drenagem do sangue de cordão umbilical para uma bolsa, contendo anticoagulante e nutrientes.
O processamento do sangue deve ser feito dentro do prazo de 48 horas da data da coleta. Nessa etapa, o primeiro passo é reduzir o volume do sangue de cordão umbilical, por meio da retirada do plasma e dos glóbulos vermelhos – componentes indesejáveis para o congelamento. O segundo passo é o congelamento propriamente dito, que será realizado de forma controlada, por meio de um equipamento computadorizado de última geração. O terceiro passo é a estocagem em tanques de nitrogênio, em temperatura de aproximadamente 190°C negativos, rigorosamente controlada, para que o material estocado não sofra variação de temperatura.


Sobre a Criogênesis
A Criogênesis nasceu em São Paulo e possui mais de 10 anos de experiência no mercado brasileiro. A clínica é referência em serviços de coleta e criopreservação de células-tronco e em medicina reprodutiva. Sua missão é estimular o desenvolvimento da biotecnologia através de pesquisas, assegurando uma reserva celular para tratamento genético futuro.
www.criogenesis.com.br

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