RELIGARE:CPBT 20 ANOS - Teatro com interação do público no centro da cidade
Refletindo e repensando novas formas e utilizações de cenários e palcos interativos como o espaço público
Nesta Quinta-feira, dia 14 , acontecerá o espetáculo "Público" as 16h na Praça José de Alencar, o espetáculo busca a partir do universo Rodriguiano e sua relação com a cidade, desenvolver o pensamento reflexivo permeando entre as mais variadas nuances humanas, apresentando ao público as diversas personas que assumimos, tomando como base inspiratória os textos "Toda nudez será castigada", "Senhora dos Afogados", "Vestido de noiva", "A serpente" e "Álbum de Família".
O espetáculo ocorre na rua intervindo com o cotidiano caótico do centro da cidade, sendo assim um processo colaborativo que nasce de procedimentos criativos para a cena, investigando as relações entre o corpo e o espaço e fomentando uma reflexão sobre os sítios históricos da cidade, produzindo desta forma um pensamento sobre suas possíveis utilizações como palco, criando ressignificações dos mesmos e tornando-os vivos para o cidadão.
Serviço
Espetáculo: Público, grupo 13° Ato/Fortaleza-Ceará
Praça José de Alencar
16h
Dentro das atividades da Mostra Religare CPBT 20 anos
SESC recebe Grupo Parque de Teatro no Quinta Encena
Através da peça, o grupo também pretende desmistificar a relação da imagem dos travestis com a marginalização e a prostituição
O Teatro SESC SENAC Iracema, através do projeto Quinta Encena, recebe no mês de junho dois espetáculos do Grupo Parque de Teatro. Na quinta-feira 14, o grupo apresenta a peça “Engenharia Erótica – Fábrica de Travestis”. Já nos dias 21 e 28, é apresentado o espetáculo “Cabaret Show: Yes, Nós Temos Bananas”. Sempre às 20 horas.
O espetáculo “Engenharia Erótica – Fábrica de Travestis” apresenta um recorte de diversas situações vividas por quatro travestis (Gisele, Yasmin, Verônica e Deydiane). A peça foi inspirada no livro Engenharia Erótica – Travestis no Rio de Janeiro, do psicanalista Hugo Denizart.
Já o espetáculo “Cabaret Show: Yes, Nós Temos Bananas” é um musical show de entretenimento e reflexão, pois apresenta um repertório de músicas clássicas, bregas, populares e estrangeiras. Os personagens, não utilizam do artifício da dublagem e cantam acompanhados de violão, teclado e percussão.
As montagens resultam de uma pesquisa empírica e científica, de 10 anos, realizada por Silvério Pereira, com o objetivo de quebrar os estereótipos e os preconceitos do modo de vida dos travestis e transformistas do Estado.
SERVIÇO
Quinta Encena com o Grupo Parque de Teatro
“Engenharia Erótica – Fábrica de Travestis”
Período: 14/6
“Cabaret Show: Yes, Nós Temos Bananas”
Período: 21 e 28/6
Local: Teatro SESC SENAC Iracema (Rua Boris, 90 – Praia de Iracema)
Horário: 20h
Entrada: R$20,00(inteira) e R$10,00 (meia)
A mostra Registro Cênico pretende dividir as formas de práticas cênicas audiovisuais
A mostra Registro Cênico Contemporâneo da Escola Pública de Teatro da Vila das Artes é mais um espaço novo que também servirá de compartilhamento de experiências
Essas práticas cênicas são essenciais para apresentar as expressões contemporâneas das artes cênicas através de vídeos, filmes, documentários e registro de espetáculos teatrais.
No próximo dia 14 de junho, às 18h30, serão exibidos trechos dos vídeos do diretor, escritor e encenador Robert Wilson (Bob Wilson). Na programação: Einstein on the Beach, Shakeaspeares Sonette e Fábulas de La Fontaine. A entrada é gratuita. A Vila das Artes é equipamento da Prfeitura de Fortaleza, espaço voltado para a formação em artes, apoio a produção, incentivo a pesquisa e difusão cultural. Fica na Rua 24 de Maio, 1221, Centro. Informaçãoes pelo 3252-1444.
ENTREVISTA COM O ATOR MARCELO FARIA
Ele, que está no elenco da novela das 18h da TV Globo, "Amor Estranho Amor", estará nesse fim de semana em Fortaleza, no Teatro Via Sul, com o espetáculo "Dona Flor e Seus Dois Maridos" e respondeu as perguntas do Divirta-CE
DIVIRTA-CE- "Dona Flor e seus dois maridos" é um clássico do teatro, e foi montado outras vezes com sucesso. Qual é o grande diferencial da montagem feita por você e pelo diretor Pedro Vasconcelos?
MARCELO FARIA - Acho que o diferencial é o fato da adaptação ser extremamente fiel ao livro. Mudamos poucas coisas e tivemos o cuidado de manter o texto de Jorge Amado.
DIVIRTA-CE- Essa montagem com você no elenco, já está em cartaz desde 2007 e já foi vista por mais de 600 mil pessoas em 150 cidades do mundo. A peça passou por transformações durante esse período em cartaz? E as mudanças de elenco? Quais as grandes diferenças do espetáculo em 2007 e agora?
MARCELO FARIA - Já passamos por muitas cidades sim e em cada cidade o espetáculo é diferente. Estivemos em Salvador em 2007 e retornamos final de semana passado e foi bem diferente. A receptividade do público foi outra. Lotamos o TCA, que conta com 1554 lugares, nos dois dias. As mudanças de elenco acontecem por incrível que pareça de forma natural. Com exceção da Flor (Fernanda Vasconcellos) que teve apenas 1 semana para ensaiar e estrear em SP as mudanças são ajustáveis. A diferença de 2007 para agora é basicamente o amadurecimento de todos nós do elenco. Impossível não amadurecer tendo passado por mais de 150 cidades e se apresentando para os mais variados públicos.
DIVIRTA-CE- Você fica completamente nu durante boa parte do espetáculo "Dona Flor" - em TV ou cinema isso pode ser devidamente editado - como é viver o malandro Vadinho durante tanto tempo e "amadurecer" o personagem? Qual a plateia mais inusitada a situação mais constrangedora que passou encenando a peça?
MARCELO FARIA - Fico nu, somente em uma cena do espetáculo, no restante fico de short (cueca). Costumo dizer que quem fica nu, não é o Marcelo e sim o Vadinho. Fico tranquilo por estar vestido de Vadinho. O amadurecimento vem com as apresentações, é natural. Nunca pasei por nenhum constrangimento pelo fato de fazer cenas de nudez.. O público entende e respeita a obra de Jorge Amado.
DIVIRTA-CE - O espetáculo é vencedor de três prêmios Qualidade Brasil e foi indicado ao prêmio Shell, em 2008 e a temporada 2012 comemora o centenário do escritor baiano Jorge Amado - já interpretou ou sonha interpretar outros personagens do escritor baiano? Quais?
MARCELO FARIA - Acho que Vadinho foi e será o único personagem que interpretarei. Sou apaixonado por ele!
"DONA FLOR E SEUS DOIS MARIDOS" É A MELHOR OPÇÃO DO FIM DE SEMANA
COM FERNANDA VASCONCELOS, MARCELO FARIA, DUDA RIBEIRO + 11 atores em cena
Em cartaz desde outubro de 2007, tendo sido vista por mais de 600.000 pessoas e se apresentado em mais de 150 cidades em todo Brasil, a obra 'Dona Flor e Seus Dois Maridos' - considerada um dos clássicos da literatura brasileira que conquistou o público no cinema e na TV – inicia sua nova turnê em 2011.
Para contar essa história de sucesso o diretor Pedro Vasconcelos escalou Fernanda Vasconcelos como Flor, Marcelo Faria como Vadinho e Duda Ribeiro como Dr. Theodoro além de mais 11 atores. A história acontece na Bahia de Amado, ambientada nos anos 40, com as músicas de Dorival Caymmi sendo cantadas pelos atores, muita dança, comidas e festa.
Enquanto Vadinho é devasso, imoral e irreverente, Dr. Theodoro Madureira é metódico e controlado. Mesmo com características tão antagônicas os dois encantam a professora de culinária, Flor, que vive intensamente cada amor a seu tempo.
O espetáculo começa com a morte de Vadinho, por excesso de folia, em pleno sábado de Carnaval, vestido de baiana. Em seu velório os amigos relembram as farras, os jogos e as amantes do falecido. Através de um flashback, o público tem a oportunidade de vivenciar o primeiro encontro de Flor e Vadinho.
A partir daí, os dois começam o namoro com a benção de Dona Rosilda, mãe de Flor, que acredita estar unindo a filha ao sobrinho de um importante político. Quando Dona Rosilda descobre a verdadeira identidade do genro, Flor sai de casa com Vadinho e é surpreendida por sua real personalidade, um marido que gosta de aproveitar a vida ao máximo e gasta dinheiro com jogo e mulheres.
Durante sua viuvez, Flor sente saudades do marido e de suas imperfeições. Ainda fechada para um novo amor, Flor se depara com os encantos do farmacêutico Theodoro Madureira, respeitado solteirão que lhe propõe casamento. Theodoro é diferente do falecido em tudo. Fiel, regular no sexo e inteligente, seu segundo marido lhe completa com a paz e a tranqüilidade do matrimônio.
Após a festa de aniversário de um ano de casamento e a mesma rotina de todos os dias, Flor vê Vadinho em sua cama, que retorna invisível a todos, menos à sua amada. A partir daí, Flor sente-se dividida entre ele e seu atual esposo. Vadinho brinca com a morte, manipulando as mesas de jogo, zombando e favorecendo velhos amigos.
Em seu dilema entre a surpreendente vida com Vadinho e a metódica rotina com Theodoro, Flor passa a viver uma vida conjugal com os dois. Tempos depois, Vadinho começa a desaparecer e Flor se dá conta de que ela mesma havia lhe encomendado um feitiço para que ele partisse para sempre. O feitiço provoca uma briga entre os deuses, mas Exu não consegue permitir que Vadinho continue com Flor. Ao final, somos surpreendidos com Flor andando feliz ao lado de Theodoro e Vadinho pelas ruas de Salvador.
FICHA TÉCNICA:
Elenco: Fernanda Vasconcelos, Marcelo Faria, Duda Ribeiro, Ana Paula Bouzas, Val Perré, Elvira Helena, Candé Faria, Marco Bravo, Lidiane Ribeiro, Saulo Segreto, Lis Schwabacher, Lisieux Maia, Carla Cristina e Fabio Nascimento.
Adaptação: Pedro Vasconcelos e Marcelo Faria
Direção: Pedro Vasconcelos
Realização: Faria & Vasconcelos
www.donafloreseusdoismaridos.com.br
Classificação : 16 anos
Duração: 110 minutos.
“Entre Sonhos e Lençóis” EM CARTAZ NO TEATRO DE TERÇA
O espetáculo é uma adaptação de textos literários (contos e poesias) que tratam principalmente de relacionamentos, devaneios, alucinações, decepções, frustrações
Extremista, irônica e vulnerável, ela é construída no emaranhado de sentimentos e sensações, que se permeia entre os sonhos, as mentiras, as verdades, as ironias, mergulhada num diálogo que envolve sensualidade e mistério.
“Entre Sonhos e Lençóis” apresenta ao público os conflitos que perpassam os pensamentos da personagem em cena. A ideia é propiciar a plateia uma imersão no universo psicológico das emoções, sensações e histórias da personagem. Tal imersão é buscada através da aproximação com o público, bem como do recurso da música (trilha original e executada ao vivo), da luz, do visual e do imagético, levando-os aos questionamentos acerca de suas próprias experiências individuais.
O texto é uma adaptação de Thais Paz de textos poéticos de Fernando Pessoa, Bertolt Brecht, bem como de contos de Caio Fernando Abreu e de Ronaldo Furtado (escritor cearense). A peça sugere uma vivência das emoções tratadas pelas obras literárias, trazendo isso para o corpo da personagem, fugindo do caráter declamatório.
O trabalho prima por uma encenação que estabelece uma interessante relação entre a atuação minimalista, atendo-se a cada sutileza dos movimentos e expressões, e a tentativa de explorar ao máximo a capacidade polifônica da atriz.
O espetáculo surgiu em 2010. Em 2011 foi apresentado em formato de esquete nos festivais “Bilunga” e “Bilu Bila” (neste o espetáculo recebeu seis premiações), a Atriz Samanta Sanford ganhou o prêmio de melhor atriz nas duas ocasiões. Esta foi indicada no ano de 2012, com o mesmo espetáculo, ao prêmio de melhor atriz no FIT (Festival Nacional Ipitanga de Teatro) realizado na cidade de Lauro de Freitas na Bahia.
O Grupo Teatro Imaginarium apresenta o espetáculo “Entre Sonhos e Lençóis” todas as terças-feiras do mês de junho, no projeto Teatro da Terça do Centro Cultural Dragão do Mar. Sempre às 20 horas.
Direção e Adaptação: Thais Paz
Elenco: Samanta Sanford
Música: Moisés Filipe (Zéis)
Iluminação: Ciel Carvalho
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