Depois de dois trabalhos gravados e lançados no exterior, “Sorte” foi concebido no Brasil
“Um trabalho feito de forma lúdica e despretensiosa”, é desse modo que Patrícia Talem define seu novo álbum “ Sorte” , composto por músicas sentimentais, profundas e ao mesmo tempo leves, que tocam as pessoas e as fazem navegar pelos pensamentos românticos da autora. Um disco para todas as situações, agradável a qualquer um com bom gosto musical. A artista, que alcançou o sucesso nos Estados Unidos, já gravou e lançou dois CDs por lá e foi indicada a muitos prêmios por isso, agora pretende consolidar a carreira em seu país de origem. Para isso, ela conta com a ajuda de “ Sorte” , sua primeira obra produzida em território brasileiro, na cidade de São Paulo. A ideia surgiu quando Patrícia estava de férias e recebeu do compositor Sandro Albert algumas melodias, compostas para outra cantora. Por hobbie, ela acabou fazendo letras em português para esses arranjos e com a aprovação imediata de Sandro os dois fizeram mais dezenas de músicas juntos, até chegarem a este novo álbum.
São apresentadas, nesse novo disco, algumas diferenças para os outros já lançados por Patrícia. Além do tom mais pop encontrado nas músicas, os trabalhos anteriores da cantora contam com interpretações de canções de artistas já consagrados, tanto brasileiros, como estrangeiros. “Sorte”, no entanto , traz apenas composições próprias, um desafio para alguém que está acostumada com outro tipo de repertório.
Patrícia destaca quatro, das 13, faixas em especial: a canção “ Sorte”, que batizou o trabalho, fala de uma mudança de atitude, de otimismo; “ Bailar” representa a paixão, aquele estado de estar com a cabeça fora do mundo, apaixonada; “ Compasso” traz à tona a instabilidade emocional feminina, encontrada em quase todas as mulheres e “ Viagem” reflete a sensação de liberdade, muito evocada pela cantora.
Produção de uma artista brasileira consagrada no exterior, “Sorte”vem para conquistar espaço no Brasil, ganhar os fãs da boa música por aqui e apresentar Patrícia de maneira sutil e encantadora. Pode-se dizer que ela começou com o pé direito.
CERIMÔNIA DO 23º PRÊMIO DA MÚSICA BRASILEIRA ACONTECE NO DIA 13 DE JUNHOHomenagem a João Bosco será realizada no palco do Theatro
Municipal carioca, com apresentação de Luana Piovani e Zélia Duncan
Os vencedores da vigésima terceira edição do Prêmio da Música Brasileira serão conhecidos no dia 13 de junho (quarta-feira), na cerimônia que terá João Bosco como homenageado no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. São 104 indicados, em categorias que vão da MPB à música clássica, passando por pop, rock, samba, canção popular, eletrônico, regional, língua estrangeira e projeto especial. Luana Piovani e Zélia Duncan serão as apresentadoras da noite, que terá 35 ganhadores.
Com direção musical de João Carlos Coutinho, o show em homenagem a João Bosco, que está completando 40 anos de carreira, terá a participação do próprio João, interpretando alguns de seus maiores sucessos: ‘O bêbado e a equilibrista’, ‘O mestre sala dos mares’, ‘Papel Machê’ e ‘Desenho de giz’. No palco do Municipal se apresentarão ainda Criolo (“De frente pro crime”), Ney Matogrosso (“O cavaleiro e os moinhos”), Alcione (“Quando o amor acontece”), Ivete Sangalo (“Corsário”), Milton Nascimento (“Agnus Sei”), Zélia Duncan (“Dois pra lá, dois pra cá”) e Zé Renato (“Bodas de Prata”), com número de abertura do grupo Tizumba (“Benguelê”). Além disso, acontecerão duetos inéditos: Zeca Pagodinho e Gaby Amarantos (“Coisa Feita” e “Incompatibilidade de gênios”), Arlindo Cruz e Mariene de Castro (“Nação”) e Zeca Baleiro e Blubell (“Miss suéter”). José Wilker lerá um texto inédito de Aldir Blanc em homenagem a João Bosco.
Idealizado por José Maurício Machline, o Prêmio contará, pelo terceiro ano consecutivo, com o patrocínio da Vale. “Estamos muito felizes com essa união. A Vale reconhece a importância do Prêmio e está escrevendo um novo capítulo dessa história, valorizando nosso maior patrimônio, o artista brasileiro e a sua música”,enaltece Machline. A cerimônia de premiação contará com a cenografia e direção de arte de Gringo Cardia, figurinos de Sonia Soares e roteiro de Francisco Bosco.
A 23ª edição do Prêmio da Música Brasileira terá novamente uma versão itinerante. O sucesso da primeira edição, em 2011, foi tão grande, que este ano a turnê será ainda maior e chegará a oito cidades brasileiras, com shows ao ar livre em algumas delas. José Maurício Machline idealizou este novo formato, que permite ao Prêmio viajar pelo Brasil. Além da cerimônia do Municipal, será realizado um show sobre João Bosco, com a participação do próprio homenageado, Leila Pinheiro e Mariana Aydar. Arlindo Cruz e Péricles se revezam, cada um se apresentando em quatro cidades. Com apresentação de Murilo Rosa, a turnê começa em São Luís (19 e 20/06) e passará por Paraupebas (23/06), Belém (26 e 27/06), Vitória (30/06 e 01/07), Itabira (03/07), Belo Horizonte (05/07), Corumbá (07/07), encerrando em São Paulo, no dia 11 de julho.
A primeira edição do Prêmio da Música Brasileira foi dedicada a Vinicius de Moraes. Também já foram homenageados Dorival Caymmi, Maysa, Elizeth Cardoso, Luiz Gonzaga, Ângela Maria & Cauby Peixoto, Gilberto Gil, Elis Regina, Milton Nascimento, Rita Lee, Jackson do Pandeiro, Maria Bethânia, Gal Costa, Ary Barroso, Lulu Santos, Baden Powell, Jair Rodrigues, Zé Ketti, Dominguinhos, Clara Nunes, Dona Ivone Lara e Noel Rosa.
23ª edição do Prêmio da Música Brasileira
Cerimônia de premiação
Dia 13 de junho (quarta-feira), às 21h
Local: Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Direção geral: José Maurício Machline
Apresentação: Luana Piovani e Zélia Duncan
Roteiro: Francisco Bosco
Cenografia: Gringo Cardia
Em julho, chega às lojas o álbum “Fundamental” de Fernanda Takai e Andy Summers
As 11 canções foram compostas pelo ex-Police e parte delas ganharam letras em português. Ao lado de John Ulhoa, Fernanda escreveu “Fundamental”. Celebrando parceria com Zélia Duncan, fez “Chuva no Oceano (Teardrops in the Sea)” e “Sorte no Amor (Music in Darkness)”. Zélia ainda assina “Pra Não Esquecer (I Remember)” e John, “No Mesmo Lugar (Here I Am Again)”. As outras 6 faixas são cantadas por Fernanda em inglês.
Para temperar essa mistura de pop e bossa nova, foram chamados Marcos Suzano (percussão) e Abraham Laboriel Senior (baixo), músicos conhecidos no mundo inteiro. Tudo já foi gravado e mixado em Venice Beach, Los Angeles, no estúdio do próprio Andy.
O álbum será lançado pela Deck no Brasil, Japão, Estados Unidos e em alguns países da Europa.
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