19 de Abril, DIA DO ÍNDIO: Exposição no Shopping Benfica resgata a cultura indígena
A mostra fica aberta ao público de 19 a 22 de abril
“Culturamente Indígena” – Esse é o nome e o tema da nova exposição que o Shopping Benfica traz ao público. A mostra, comemorativa ao Dia do Índio (19) fica em cartaz no Mall de 19 a 22 de abril das 10 às 22h e tem visitação é gratuita. O acervo conta com várias peças artesanais típicas da cultura indígena. São objetos em palha e fibra de carnaúba, sementes, lianas, penas, entre outros. A mostra que faz parte da Exposição Itinerante do Programa de Difusão da Cultural Indígena e Patrimônio Histórico do Instituto FIEC – Federação das Indústrias do Ceará - tem o objetivo de promover, disseminar e conscientizar a população sobre a importância da manutenção viva dessa cultura.
Além da exposição, no domingo (22) a partir das 17h, o público poderá conferir uma apresentação de dança dos Índios Tapebas. A colônia que vive no município de Caucaia é um dos símbolos de resistência e luta pela preservação da cultura indígena. Para a Superintendente do Shopping, Marcilene Pinheiro, a mostra é uma excelente forma de comemorar o Dia do Índio. “Com essa exposição damos visibilidade aos índios e a sua cultura tão rica e importante para o nosso país. ‘Culturalmente Indígena’ propõe uma reflexão sobre a importância da preservação dos povos indígenas, da manutenção de suas terras e respeito às suas manifestações culturais”, afirma.
SERVIÇO:
SHOPPING BENFICA
End: Avenida Carapinima, 2200. Benfica.
Site: www.shoppingbenfica.com.br
Tel: 3243.1000
63º Salão de Abril já começou
“A cidade e suas Desconexões antrópicas” é o tema da edição 2012 do evento mais tradicional das artes plásticas de Fortaleza - confira a programação
Com o tema “A cidade e suas desconexões antrópicas”, a Prefeitura Municipal de Fortaleza, através da Secretaria de Cultura de Fortaleza (Secultfor), realiza a partir do dia 17 de abril o 63º Salão de Abril. O evento, que é gratuito, fica aberto até o dia 30 de junho. Além da exposição, o Salão é composto pela Mostra Contemporânea de Artes Visuais, o Seminário “A Cidade e suas Desconexões Antrópicas”, o projeto Atelier Aberto, a exposição “Gente en El Médio”, da espanhola Maribel Longueiro, e a exposição em homenagem à artista plástica Heloísa Juaçaba. A programação espalha-se pela cidade, tomando-a como território do possível: Galeria Antônio Bandeira, Passeio Público, calçadão da Praia de Iracema, Dança no Andar de Cima, Atelier CasaIntervenção, Espaço Cultural dos Correios e as ruas do Centro da Cidade.
O Salão de Abril vive um momento de reconstrução conceitual e estrutural. Após quatro edições nacionais e uma pesquisa da trajetória do evento, além das discussões teóricas sobre o fazer artístico e as atividades de formações voltadas para escolas públicas, o evento alcança a maturidade propondo outras tensões e discussões no âmbito do fazer artístico, através de uma reflexão sobre as desconexões antrópicas da cidade. O 63º Salão de Abril propõe uma reflexão do esqueleto social da contemporaneidade, buscando sempre a condição primordial para a construção de pensamento sobre a cultura: a transversalidade. É somente por meio do olhar multifacetado entre artista, obra e espectador que o fazer artístico ganha força e se torna potência de transformação e ação política.
Para tanto, essa edição é guiada pela necessidade de discutir a sociedade e as ações do homem no meio ambiente através do seu fazer político, ético, econômico e cultural. São os aspectos sociais e políticos da formação das cidades, estados, países, mundo e as relações que os sujeitos estabelecem com seus territórios que norteiam a discussão do 63º Salão de Abril. Contudo, o tema não limita ou direciona a participação dos artistas na Mostra Contemporânea, apenas norteia as discussões e reflexões para o seminário.
A homenageada do Salão de Abril de 2012 é a artista plástica Heloísa Juaçaba. Três ações fazem parte da homenagem: uma exposição das obras da artista na Galeria Antônio Bandeira no período concomitante a mostra contemporânea, com coquetel de abertura no dia 17 de abril, às 19h, restauração do acervo da Pinacoteca do Município de Fortaleza, cujo projeto teve Heloísa como pioneira. Também será lançado em junho, no final da exposição e da Mostra Contemporânea, um livro sobre Heloísa abordando sua trajetória como artista, gestora pública e mecenas na cidade de Fortaleza.
Para a Mostra Contemporânea, foram contemplados 30 artistas, recebendo o prêmio de participação de R$ 2.500,00 (Dois mil e quinhentos reais), bem como a liberdade de escolher o espaço para a realização de sua proposta, tendo a cidade como território do possível. Foram selecionados artistas de oito estados brasileiros: Alessandra Duarte, Daré (Gustavo Marcelo Rodrigues Daré), Dalila Martins, Diego Castro Pedroso, Felipe Bertarelli, Henrique de França, Ivan Grilo, Lucas Ribeiro, Alexandre Paiva, Marcus Vinicius, Nilson Sato, Marilia Furman, Paulo Almeida e Rodrigo Sassi, do estado de São Paulo; Vanessa de Almeida Rosa, Thales Pereira, Sofia Gerheim Caesar, Raul Couto Leal, do Rio de Janeiro; Celso de Oliveira Silva, Júlio César Fernandes Lira, Karol Luan, Lucíola Feijó e Robezio Marqs do Ceará; Yara Mendonça, Paul Cezanne Souza e Dalton Oliveira de Paula, de Goiás; André Hauck e Cyntia Werner, de Minas Gerais; Aslan Cabral de Pernambuco; Danielle Travassos, da Paraíba; e Francisco José Franco dos Santos, do Paraná.
A edição conta também com um seminário realizado por artistas, pensadores e pesquisadores afim de pensar políticas culturais diante das conjunturas específicas que vem surgindo nas cidades. Pensar essas políticas de forma ampla a partir do território que se habita e por meio desse território e propor formas diferenciadas para o processo estético e conceitual no contemporâneo. A abertura do seminário acontece no dia 23 de Abril, no Espaço Cultural dos Correios de Fortaleza, com a exposição “Gente em el Medio” de Maribel Longueiro. A exposição “Gente em el medio” da artista visual espanhola Maribel Longueiro traz retratos de pessoas que se confundem com a paisagem, sobrepondo imagens através de recortes e manipulação fotográfica. São homens, mulheres e crianças, de várias nacionalidades, de várias partes do continente, integrados em uma mesma cidade, mesma matéria, corpo, imagens como “crebas”: as coisas que o mar ressignifica de seu próprio lixo, e, principalmente, do lixo que recebe.
Programação
Dia 17
Coquetel de abertura da Mostra Contemporânea e da Exposição em homenagem a Heloísa Juaçaba, às 19h, na Galeria Antônio Bandeira (Centro de Referência do Professor - Rua Conde D‘eu, 560, Centro). Evento aberto ao público.
Lugar, intervenção de Lucas Costa, a partir de 9h, o dia todo no Centro de Referência do Professor ( Rua Conde D’eu, 560, Centro).
Shnnnnn!!! e outros sons, intervenção de Robézio Marqs a partir de 11h nas ruas do Centro da Cidade
Dia 18
Caminho (lambe), intervenção de Vanessa Almeida a partir de 9h no Centro de Referência do Professor (Rua Conde D’eu, 560, Centro)
Plasma, performance de Aslan Cabral a partir das 10 horas no Passeio Público (Rua Dr. João Moreira, s/n, Centro).
Invasão, intervenção de Chico Santos a partir de 14h no Passeio Público (Rua Dr. João Moreira, s/n, Centro) e a partir de 16h na Praia de Iracema
Seminário A Cidade e suas Desconexões Antrópicas - Todos os seminários acontecem de 18h ás 21h, na Vila das Artes (Rua 24 de Maio, 1221, Centro)
Dia 23
Abertura do Seminário com vernissage da exposição “Gente en el Medio” de Maribel Longueiro no Espaço Cultural dos Correios de Fortaleza (Rua Senador Alencar, 38, Centro).
Dia 27
Beatriz Lemos, Félix Bentz e Maribel Longueiro no Dança no Andar de Cima conversam sobre o que acontece no mundo da arte e também dedicam uma etapa para conhecer os trabalhos dos artistas da cidade. De 19h ás 21h, No Dança no Andar de Cima (Rua Desembargador Leite Albuquerque, 1523A, Aldeota).
Dia 28
Maribel Longueiro e Claudia Sampaio falam sobre suas obras e abrem espaço para ver obras de outros artistas. Dia 28 de abril, de 14h às 18h, No Atelier CasaIntervenção (Rua Oliveira Viana, 158, Vicente pizon )
Serviço
63º Salão de Abril
Mostra Contemporânea e seminário “A Cidade e suas Desconexões Antrópicas” na Galeria Antônio Bandeira, Vila das Artes, Passeio Público, Atelier CasaIntervenção, Praia de Iracema e Centro da Cidade de 17 de abril a 30 de junho. Mais informações sobre o Salão de Abril: http://www.salaodeabrilfortaleza.com.br/
Horário das exposições na Galeria Antônio Bandeira: Segunda a Sexta (8 horas às 21 horas) e Segunda a Sábado (8 horas às 12 horas)
Exposição "Diferentes Olhares sobre o Ceará" na Galeria de Arte Zenon Barreto
Espaço recém inaugurado fica na nova sede da Secretaria de Cultura do Ceará – Secult, no Prédio do Cine São Luiz, na Praça do Ferreira
A Galeria de Arte Zenon Barreto, instalada na nova sede da Secretaria de Cultura do Ceará – Secult, no Prédio do Cine São Luiz, recebe a exposição de artes visuais – Diferentes Olhares sobre o Ceará. A mostra segue até o dia 13 de Maio, das 8 às 17h e apresenta diferentes olhares sobre o modo de viver do povo cearense, além das lindas paisagens do Estado. A curadoria ficou por conta do artista plástico Carlos Macedo, que traz diversas técnicas como escultura, pintura e marchetaria.
A Galeria Zenon Barreto, instalada na sexto andar do Prédio São Luiz, no centro de Fortaleza, traz na exposição - Diferentes Olhares sobre o Ceará – um diferente conceito da produção artística no Ceará, com uma diversidade de técnicas e peculiaridades. ” A exposição retrata, sobretudo, a visão destes pintores sobre a paisagem autentica do Ceará”, comenta Carlos Macedo.
A nova galeria de artes é um projeto que foi idealizado pelo secretário de cultura, Francisco Pinheiro, em parceria com Carlos Macêdo, coordenador de Artes Visuais da Secult. “Esperamos abrigar neste novo espaço, a pluralidade do Ceará, valorizando a própria identidade cultural e regional”, revela o secretário. Ainda segundo ele “dar visibilidade à arte e cultura nordestina, em espaços públicos, significa legitimar a produção artística cultural do Estado”, completa.
Mostra em homenagem a Chico Anysio no Shopping Benfica
“Nosso Chico Anysio” traz ao público um vasto acervo com livros escritos por ele, quadros de sua autoria, fotografias de seus personagens e desenhos confeccionados pelos desenhistas acadêmicos do Curso de Desenho e Pintura da UNIFOR sob a orientação do Prof. Edu Oliveira, utilizando a técnica carvão e pastel seco
No último dia 23 de Março, o Brasil perdeu seu maior humorista de todos os tempos. O grande Chico Anysio se foi ao longo dos seus 80 anos e deixou um verdadeiro legado no quesito arte de vida. Afinal, ele deixou de herança uma prole fictícia gigantesca, com mais de 200 personagens criados em sua carreira de humorista.
Mas muito além de um humorista consagrado, o cearense de Maranguape foi ator, dublador, escritor, compositor e pintor com grande notoriedade. Para prestar uma homenagem ao Grande Chico Anysio, o Shopping Benfica promove uma exposição dedicada ao artista.
Na mostra titulada “Nosso Chico Anysio” traz ao público um vasto acervo com livros escritos por ele, quadros de sua autoria, fotografias de seus personagens e desenhos confeccionados pelos desenhistas acadêmicos do Curso de Desenho e Pintura da UNIFOR sob a orientação do Prof. Edu Oliveira, utilizando a técnica carvão e pastel seco.
Os desenhistas são: Aurélia Alencar, Cezarina Duvalee, Eliete Barreto, Rafael Lima, Michele Souza, Silânia Cavalcante, J.Silva, Graça Loreiro, Sônia Cavalcante, Paula Oliveira, Marcelo Silva, Mana Cellani, Ligia Mesquita.
A exposição fica aberta ao público de 12 a 22 de Abril das 10 às 22h no 1º piso do Shopping Benfica.
SERVIÇO:
SHOPPING BENFICA
End: Avenida Carapinima, 2200. Benfica.
Site: www.shoppingbenfica.com.brTel: 3243.1000
Xilogravuras de João Pedro do Juazeiro
A exposição "A Xilogravura Sincrética de João Pedro Carvalho Neto" fica na Galeria BenficArte até 27 de Abril
A natureza, a força do trabalho e representações de ícones da religiosidade popular como Iemanjá, Ogum e Oxossi são alguns dos temas que compõem a mostra - A Xilogravura Sincrética de João Pedro Carvalho Neto - ou simplesmente - João Pedro do Juazeiro. A exposição que fica em cartaz até o dia 27 de Abril é marcada pelos traços precisos e tons fortes. Características singulares e tão típicas do artista cearense que alcançou reconhecimento internacional por seu trabalho com o colorido na arte da xilogravura.
Segundo Gilmar de Carvalho, um dos maiores especialistas em cultura popular, o uso da cor nos trabalhos de João Pedro do Juazeiro resultou em um eficiente salto de qualidade. Para ele, João Pedro é ao mesmo tempo renovador e seguidor da tradição dos artistas do cordel e da xilogravura originária dos polos produtores de João Pessoa, Recife e Juazeiro do Norte.
Uma tradição que deu nomes como Mestre Noza, Walderêdo Gonçalves, Antônio Batista, Stênio Diniz, Abraão Batista e nos dá, contemporaneamente, José Lourenço, Francorli, Nilo, dentre outros nomes expressivos e presentes nas mostras e eventos ligados às artes em todo o Brasil. “João Pedro começou a escrever folhetos e a cortar pedaços de umbarana para ilustrar seus cordéis. Aos poucos, foi se soltando e ganhando maturidade. Hoje, é um gravador que reúne um repertório de vivências, uma visão de mundo, um código sertanejo e traduz tudo para um mundo marcado pelas tecnologias de ponta e pelas novas mídias”, revela Gilmar.
Na mostra o público poderá conferir de perto um pouco desse trabalho de João Pedro do Juazeiro. A exposição que está em cartaz na Galeria BenficArte tem visitação gratuita.
Nascido em Ipaumirim, interior do Ceará em 1964, João Pedro do Juazeiro começou, nos anos 90 escrevendo literatura de cordel e, em seguida, passou a cortar as capas dos folhetos que publicava. Com o aperfeiçoamento de sua técnica, produziu xilogravuras de maiores formatos e álbuns temáticos. João tem em seu currículo uma série de exposições coletivas e individuais, muitas oficinas nas quais inicia crianças e jovens nos mistérios do corte da madeira.
A xilogravura, técnica milenar chinesa, chegou ao Nordeste do Brasil, no século XIX e logo ilustrou jornais e capas de cordéis. Escava-se a madeira, com os utensílios que se tem ou que se improvisam, e obtém-se a matriz para a reprodução da imagem. Juazeiro do Norte, no Ceará, é um dos principais centros dessa atividade, que migrou do cordel, para os álbuns, e chegou ao mercado de arte. Por meio das pranchas da umburana, a natureza se torna cultura.
SERVIÇO:
SHOPPING BENFICA
End: Avenida Carapinima, 2200. Benfica.
Site: www.shoppingbenfica.com.br
Tel: 3243.1000
A mostra fica aberta ao público de 19 a 22 de abril
“Culturamente Indígena” – Esse é o nome e o tema da nova exposição que o Shopping Benfica traz ao público. A mostra, comemorativa ao Dia do Índio (19) fica em cartaz no Mall de 19 a 22 de abril das 10 às 22h e tem visitação é gratuita. O acervo conta com várias peças artesanais típicas da cultura indígena. São objetos em palha e fibra de carnaúba, sementes, lianas, penas, entre outros. A mostra que faz parte da Exposição Itinerante do Programa de Difusão da Cultural Indígena e Patrimônio Histórico do Instituto FIEC – Federação das Indústrias do Ceará - tem o objetivo de promover, disseminar e conscientizar a população sobre a importância da manutenção viva dessa cultura.
Além da exposição, no domingo (22) a partir das 17h, o público poderá conferir uma apresentação de dança dos Índios Tapebas. A colônia que vive no município de Caucaia é um dos símbolos de resistência e luta pela preservação da cultura indígena. Para a Superintendente do Shopping, Marcilene Pinheiro, a mostra é uma excelente forma de comemorar o Dia do Índio. “Com essa exposição damos visibilidade aos índios e a sua cultura tão rica e importante para o nosso país. ‘Culturalmente Indígena’ propõe uma reflexão sobre a importância da preservação dos povos indígenas, da manutenção de suas terras e respeito às suas manifestações culturais”, afirma.
SERVIÇO:
SHOPPING BENFICA
End: Avenida Carapinima, 2200. Benfica.
Site: www.shoppingbenfica.com.br
Tel: 3243.1000
63º Salão de Abril já começou
“A cidade e suas Desconexões antrópicas” é o tema da edição 2012 do evento mais tradicional das artes plásticas de Fortaleza - confira a programação
Com o tema “A cidade e suas desconexões antrópicas”, a Prefeitura Municipal de Fortaleza, através da Secretaria de Cultura de Fortaleza (Secultfor), realiza a partir do dia 17 de abril o 63º Salão de Abril. O evento, que é gratuito, fica aberto até o dia 30 de junho. Além da exposição, o Salão é composto pela Mostra Contemporânea de Artes Visuais, o Seminário “A Cidade e suas Desconexões Antrópicas”, o projeto Atelier Aberto, a exposição “Gente en El Médio”, da espanhola Maribel Longueiro, e a exposição em homenagem à artista plástica Heloísa Juaçaba. A programação espalha-se pela cidade, tomando-a como território do possível: Galeria Antônio Bandeira, Passeio Público, calçadão da Praia de Iracema, Dança no Andar de Cima, Atelier CasaIntervenção, Espaço Cultural dos Correios e as ruas do Centro da Cidade.
O Salão de Abril vive um momento de reconstrução conceitual e estrutural. Após quatro edições nacionais e uma pesquisa da trajetória do evento, além das discussões teóricas sobre o fazer artístico e as atividades de formações voltadas para escolas públicas, o evento alcança a maturidade propondo outras tensões e discussões no âmbito do fazer artístico, através de uma reflexão sobre as desconexões antrópicas da cidade. O 63º Salão de Abril propõe uma reflexão do esqueleto social da contemporaneidade, buscando sempre a condição primordial para a construção de pensamento sobre a cultura: a transversalidade. É somente por meio do olhar multifacetado entre artista, obra e espectador que o fazer artístico ganha força e se torna potência de transformação e ação política.
Para tanto, essa edição é guiada pela necessidade de discutir a sociedade e as ações do homem no meio ambiente através do seu fazer político, ético, econômico e cultural. São os aspectos sociais e políticos da formação das cidades, estados, países, mundo e as relações que os sujeitos estabelecem com seus territórios que norteiam a discussão do 63º Salão de Abril. Contudo, o tema não limita ou direciona a participação dos artistas na Mostra Contemporânea, apenas norteia as discussões e reflexões para o seminário.
A homenageada do Salão de Abril de 2012 é a artista plástica Heloísa Juaçaba. Três ações fazem parte da homenagem: uma exposição das obras da artista na Galeria Antônio Bandeira no período concomitante a mostra contemporânea, com coquetel de abertura no dia 17 de abril, às 19h, restauração do acervo da Pinacoteca do Município de Fortaleza, cujo projeto teve Heloísa como pioneira. Também será lançado em junho, no final da exposição e da Mostra Contemporânea, um livro sobre Heloísa abordando sua trajetória como artista, gestora pública e mecenas na cidade de Fortaleza.
Para a Mostra Contemporânea, foram contemplados 30 artistas, recebendo o prêmio de participação de R$ 2.500,00 (Dois mil e quinhentos reais), bem como a liberdade de escolher o espaço para a realização de sua proposta, tendo a cidade como território do possível. Foram selecionados artistas de oito estados brasileiros: Alessandra Duarte, Daré (Gustavo Marcelo Rodrigues Daré), Dalila Martins, Diego Castro Pedroso, Felipe Bertarelli, Henrique de França, Ivan Grilo, Lucas Ribeiro, Alexandre Paiva, Marcus Vinicius, Nilson Sato, Marilia Furman, Paulo Almeida e Rodrigo Sassi, do estado de São Paulo; Vanessa de Almeida Rosa, Thales Pereira, Sofia Gerheim Caesar, Raul Couto Leal, do Rio de Janeiro; Celso de Oliveira Silva, Júlio César Fernandes Lira, Karol Luan, Lucíola Feijó e Robezio Marqs do Ceará; Yara Mendonça, Paul Cezanne Souza e Dalton Oliveira de Paula, de Goiás; André Hauck e Cyntia Werner, de Minas Gerais; Aslan Cabral de Pernambuco; Danielle Travassos, da Paraíba; e Francisco José Franco dos Santos, do Paraná.
A edição conta também com um seminário realizado por artistas, pensadores e pesquisadores afim de pensar políticas culturais diante das conjunturas específicas que vem surgindo nas cidades. Pensar essas políticas de forma ampla a partir do território que se habita e por meio desse território e propor formas diferenciadas para o processo estético e conceitual no contemporâneo. A abertura do seminário acontece no dia 23 de Abril, no Espaço Cultural dos Correios de Fortaleza, com a exposição “Gente em el Medio” de Maribel Longueiro. A exposição “Gente em el medio” da artista visual espanhola Maribel Longueiro traz retratos de pessoas que se confundem com a paisagem, sobrepondo imagens através de recortes e manipulação fotográfica. São homens, mulheres e crianças, de várias nacionalidades, de várias partes do continente, integrados em uma mesma cidade, mesma matéria, corpo, imagens como “crebas”: as coisas que o mar ressignifica de seu próprio lixo, e, principalmente, do lixo que recebe.
Programação
Dia 17
Coquetel de abertura da Mostra Contemporânea e da Exposição em homenagem a Heloísa Juaçaba, às 19h, na Galeria Antônio Bandeira (Centro de Referência do Professor - Rua Conde D‘eu, 560, Centro). Evento aberto ao público.
Lugar, intervenção de Lucas Costa, a partir de 9h, o dia todo no Centro de Referência do Professor ( Rua Conde D’eu, 560, Centro).
Shnnnnn!!! e outros sons, intervenção de Robézio Marqs a partir de 11h nas ruas do Centro da Cidade
Dia 18
Caminho (lambe), intervenção de Vanessa Almeida a partir de 9h no Centro de Referência do Professor (Rua Conde D’eu, 560, Centro)
Plasma, performance de Aslan Cabral a partir das 10 horas no Passeio Público (Rua Dr. João Moreira, s/n, Centro).
Invasão, intervenção de Chico Santos a partir de 14h no Passeio Público (Rua Dr. João Moreira, s/n, Centro) e a partir de 16h na Praia de Iracema
Seminário A Cidade e suas Desconexões Antrópicas - Todos os seminários acontecem de 18h ás 21h, na Vila das Artes (Rua 24 de Maio, 1221, Centro)
Dia 23
Abertura do Seminário com vernissage da exposição “Gente en el Medio” de Maribel Longueiro no Espaço Cultural dos Correios de Fortaleza (Rua Senador Alencar, 38, Centro).
Dia 27
Beatriz Lemos, Félix Bentz e Maribel Longueiro no Dança no Andar de Cima conversam sobre o que acontece no mundo da arte e também dedicam uma etapa para conhecer os trabalhos dos artistas da cidade. De 19h ás 21h, No Dança no Andar de Cima (Rua Desembargador Leite Albuquerque, 1523A, Aldeota).
Dia 28
Maribel Longueiro e Claudia Sampaio falam sobre suas obras e abrem espaço para ver obras de outros artistas. Dia 28 de abril, de 14h às 18h, No Atelier CasaIntervenção (Rua Oliveira Viana, 158, Vicente pizon )
Serviço
63º Salão de Abril
Mostra Contemporânea e seminário “A Cidade e suas Desconexões Antrópicas” na Galeria Antônio Bandeira, Vila das Artes, Passeio Público, Atelier CasaIntervenção, Praia de Iracema e Centro da Cidade de 17 de abril a 30 de junho. Mais informações sobre o Salão de Abril: http://www.salaodeabrilfortaleza.com.br/
Horário das exposições na Galeria Antônio Bandeira: Segunda a Sexta (8 horas às 21 horas) e Segunda a Sábado (8 horas às 12 horas)
Exposição "Diferentes Olhares sobre o Ceará" na Galeria de Arte Zenon Barreto
Espaço recém inaugurado fica na nova sede da Secretaria de Cultura do Ceará – Secult, no Prédio do Cine São Luiz, na Praça do Ferreira
A Galeria de Arte Zenon Barreto, instalada na nova sede da Secretaria de Cultura do Ceará – Secult, no Prédio do Cine São Luiz, recebe a exposição de artes visuais – Diferentes Olhares sobre o Ceará. A mostra segue até o dia 13 de Maio, das 8 às 17h e apresenta diferentes olhares sobre o modo de viver do povo cearense, além das lindas paisagens do Estado. A curadoria ficou por conta do artista plástico Carlos Macedo, que traz diversas técnicas como escultura, pintura e marchetaria.
A Galeria Zenon Barreto, instalada na sexto andar do Prédio São Luiz, no centro de Fortaleza, traz na exposição - Diferentes Olhares sobre o Ceará – um diferente conceito da produção artística no Ceará, com uma diversidade de técnicas e peculiaridades. ” A exposição retrata, sobretudo, a visão destes pintores sobre a paisagem autentica do Ceará”, comenta Carlos Macedo.
A nova galeria de artes é um projeto que foi idealizado pelo secretário de cultura, Francisco Pinheiro, em parceria com Carlos Macêdo, coordenador de Artes Visuais da Secult. “Esperamos abrigar neste novo espaço, a pluralidade do Ceará, valorizando a própria identidade cultural e regional”, revela o secretário. Ainda segundo ele “dar visibilidade à arte e cultura nordestina, em espaços públicos, significa legitimar a produção artística cultural do Estado”, completa.
Mostra em homenagem a Chico Anysio no Shopping Benfica
“Nosso Chico Anysio” traz ao público um vasto acervo com livros escritos por ele, quadros de sua autoria, fotografias de seus personagens e desenhos confeccionados pelos desenhistas acadêmicos do Curso de Desenho e Pintura da UNIFOR sob a orientação do Prof. Edu Oliveira, utilizando a técnica carvão e pastel seco
No último dia 23 de Março, o Brasil perdeu seu maior humorista de todos os tempos. O grande Chico Anysio se foi ao longo dos seus 80 anos e deixou um verdadeiro legado no quesito arte de vida. Afinal, ele deixou de herança uma prole fictícia gigantesca, com mais de 200 personagens criados em sua carreira de humorista.
Mas muito além de um humorista consagrado, o cearense de Maranguape foi ator, dublador, escritor, compositor e pintor com grande notoriedade. Para prestar uma homenagem ao Grande Chico Anysio, o Shopping Benfica promove uma exposição dedicada ao artista.
Na mostra titulada “Nosso Chico Anysio” traz ao público um vasto acervo com livros escritos por ele, quadros de sua autoria, fotografias de seus personagens e desenhos confeccionados pelos desenhistas acadêmicos do Curso de Desenho e Pintura da UNIFOR sob a orientação do Prof. Edu Oliveira, utilizando a técnica carvão e pastel seco.
Os desenhistas são: Aurélia Alencar, Cezarina Duvalee, Eliete Barreto, Rafael Lima, Michele Souza, Silânia Cavalcante, J.Silva, Graça Loreiro, Sônia Cavalcante, Paula Oliveira, Marcelo Silva, Mana Cellani, Ligia Mesquita.
A exposição fica aberta ao público de 12 a 22 de Abril das 10 às 22h no 1º piso do Shopping Benfica.
SERVIÇO:
SHOPPING BENFICA
End: Avenida Carapinima, 2200. Benfica.
Site: www.shoppingbenfica.com.brTel: 3243.1000
Xilogravuras de João Pedro do Juazeiro
A exposição "A Xilogravura Sincrética de João Pedro Carvalho Neto" fica na Galeria BenficArte até 27 de Abril
A natureza, a força do trabalho e representações de ícones da religiosidade popular como Iemanjá, Ogum e Oxossi são alguns dos temas que compõem a mostra - A Xilogravura Sincrética de João Pedro Carvalho Neto - ou simplesmente - João Pedro do Juazeiro. A exposição que fica em cartaz até o dia 27 de Abril é marcada pelos traços precisos e tons fortes. Características singulares e tão típicas do artista cearense que alcançou reconhecimento internacional por seu trabalho com o colorido na arte da xilogravura.
Segundo Gilmar de Carvalho, um dos maiores especialistas em cultura popular, o uso da cor nos trabalhos de João Pedro do Juazeiro resultou em um eficiente salto de qualidade. Para ele, João Pedro é ao mesmo tempo renovador e seguidor da tradição dos artistas do cordel e da xilogravura originária dos polos produtores de João Pessoa, Recife e Juazeiro do Norte.
Uma tradição que deu nomes como Mestre Noza, Walderêdo Gonçalves, Antônio Batista, Stênio Diniz, Abraão Batista e nos dá, contemporaneamente, José Lourenço, Francorli, Nilo, dentre outros nomes expressivos e presentes nas mostras e eventos ligados às artes em todo o Brasil. “João Pedro começou a escrever folhetos e a cortar pedaços de umbarana para ilustrar seus cordéis. Aos poucos, foi se soltando e ganhando maturidade. Hoje, é um gravador que reúne um repertório de vivências, uma visão de mundo, um código sertanejo e traduz tudo para um mundo marcado pelas tecnologias de ponta e pelas novas mídias”, revela Gilmar.
Na mostra o público poderá conferir de perto um pouco desse trabalho de João Pedro do Juazeiro. A exposição que está em cartaz na Galeria BenficArte tem visitação gratuita.
Nascido em Ipaumirim, interior do Ceará em 1964, João Pedro do Juazeiro começou, nos anos 90 escrevendo literatura de cordel e, em seguida, passou a cortar as capas dos folhetos que publicava. Com o aperfeiçoamento de sua técnica, produziu xilogravuras de maiores formatos e álbuns temáticos. João tem em seu currículo uma série de exposições coletivas e individuais, muitas oficinas nas quais inicia crianças e jovens nos mistérios do corte da madeira.
A xilogravura, técnica milenar chinesa, chegou ao Nordeste do Brasil, no século XIX e logo ilustrou jornais e capas de cordéis. Escava-se a madeira, com os utensílios que se tem ou que se improvisam, e obtém-se a matriz para a reprodução da imagem. Juazeiro do Norte, no Ceará, é um dos principais centros dessa atividade, que migrou do cordel, para os álbuns, e chegou ao mercado de arte. Por meio das pranchas da umburana, a natureza se torna cultura.
SERVIÇO:
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