Guia de lugares exóticos
Apresentador do “Fantástico” Zeca Camargo lança “Isso aqui é seu”
“É estranho chegar a um lugar onde toda a informação que dele se tem veio de noticiários de guerra. O Kosovo é muito mais do que isso”, afirma José Carlos Brito de Ávila Camargo, 46 anos, natural de Uberaba – o Zeca Camargo. A afirmação é parte do livro “Isso aqui é seu!”, da Editora Globo, em que o apresentador do Fantástico escreve sobre vários lugares turísticos – ou potencialmente turísticos – sem cair na esparrela de amontoar um tanto de páginas com informações técnicas no melhor estilo dos guias convencionais.
Na verdade, trata-se de uma obra de 336 páginas, com ótimas fotografias (0incluam-se aí dezenas de fotos do próprio), ótima diagramação e impressão. E textos curtos, que privilegiam uma análise mais pessoal do contexto vivido do que uma simples narrativa burocrática. Não é uma aula de história, mas consegue ser bem didático. Além disso, entra firme em personagens que são simples desconhecidos ou “famosos” anônimos.
Camargo diz que o “Isso aqui é seu!” é um guia intuitivo, que tem o papel de mostrar a diversidade humana. “Como o foco são os patrimônios da humanidade, e eles são mais de 700, nos reunimos com o pessoal da Unesco e escolhemos os 10 que estão no livro”, explicou.
O autor explica que o material foi coletado em setembro e outubro do ano passado. “Foram seis semanas para dar essa nova volta ao mundo. Trabalhamos com uma equipe enxuta: eu, Ian, cinegrafista, e Lúcio, o produtor. Nós três já viajamos muito juntos, o que é legal para o trabalho. E também para suportar as roubadas pelas quais passamos, como também está descrito no livro”, conta Camargo.
A condução do livro se dá em “10 paradas”, que são: Timbuktu (Mali, no Saara), Tanzânia, Kosovo, Baku (Azerbaijão), Luang Prabang (Laos), Borobodur (Indonésia), Vale do Orkon (Mongólia), Sgang Gwaii (Canadá), Chan Chan (Peru) e Sewell (Chile). Perguntado se indicaria esses lugares para um turista comum, Zeca Camargo faz uma pausa… e responde: “A maioria sim, mas lugares como Kosovo ou o Mali ainda são, de certa forma, inseguros”.
O entorpecente mundo das raves
Tomás Chiaverini desvenda o universo das festas de musica eletrônica em “Festa Infinita”
Longas festas, em lugares afastados, com muita música eletrônica e drogas sintéticas. Para muitos, essa pode ser a definição das festas raves, tão comuns hoje em dia, mas o jornalista Tomás Chiaverini mostra que o universo raver vai muito além, em Festa Infinita – O entorpecente mundo das raves. Enquanto acompanha a história de pessoas que frequentam as raves, Tomás mostra como são essas festas. O uso de ecstasy, LSD e outras drogas, o transe através da música, a filosofia P.L.U.R. (Peace, Love, Union, Respect ), nada escapa ao olhar atento desse jornalista.
DJ famosos, organizadores de festas, bomba trancers, neo-hippies, pessoas que se penduram por piercings, e também jovens comuns, que estudam ou trabalham a semana toda para passar o final de semana pulando ao som do psytrance, todos são personagens desta história onde as mais diversas tribos se reúnem com o mesmo objetivo: deixar-se hipnotizar pelo tummm, tumm, tumm que vem de gigantescas caixas de som.
Tomás Chiaverini nunca havia ido a uma festa dessas, mas para poder descrever com clareza o que acontece nesse ambiente barulhento e colorido ele não apenas fequentou raves, como viajou, passou mais de 30 horas dentro de um ônibus, com cerca de 40 ravers para ir ao festival Trancendence, ficou 20 dias acompanhando a montagem do Universo Paralello – um dos maiores festivais do país - e até mesmo experimentou um ecstasy para compreender o efeito da droga associado a música eletrônica, tão apreciado por inúmeros jovens.
Depois de cerca de 1 ano de muita pesquisa este livro-reportagem chega às livrarias repleto de informações e fotos que demonstram como a realidade dessas festas vai muito além do consumo de drogas descrito nas matérias de jornais.
Frustração nas tentativas de Matar Hitler
“Quero matar Hitler” de Roger Moorhouse, mostra como diversas vezes o assassinato do Führer esteve muito próximo de se tornar realidade
Quantas vidas teriam sido salvas se Hitler tivesse morrido em 1938? Que curso a história teria tomado se um de seus inimigos tivesse conseguido eliminá-lo? Quero Matar Hitler, de Roger Moorhouse, mostra como diversas vezes o assassinato do Führer esteve muito próximo de se tornar realidade. O destino de milhões de pessoas poderia ter sido diferente. Bastava a multidão ter se agitado um pouco menos durante um desfile para que Maurice Bavaud conseguisse mirar e atirar no líder da Alemanha nazista. Ou quem sabe se o discurso de Hitler tivesse durado um pouco mais no Bürgerbräukeller, em Munique, ele jamais sobreviveria à explosão que destruiu o local.
Sorte, eficiência de sua equipe de segurança ou mesmo o acaso, qualquer que tenha sido o motivo, o que se sabe é que Hitler sobreviveu a inúmeras conspirações e o resultado foi uma destruição sem precedentes. O historiador Roger Moorhouse nos apresenta as pessoas que tentaram, de alguma forma, por fim a vida do representante máximo do nazismo. Alguns fizeram planos que não saíram do papel, outros chegaram bem próximos de seu objetivo, como o Coronel Claus von Stauffenberg, da famosa Operação Valquíria.
As formas imaginadas para matar o Führer foram as mais variadas, conspiradores desejaram lhe dar um tiro à queima roupa, outros planejaram descarrilar seu trem, muitos acreditaram que a melhor maneira de assassiná-lo era colocando bombas em pastas, prédios ou até mesmo explodindo junto com ele, afinal se o plano de Rudolf-Christoph von Gersdorff tivesse funcionado, a vida de Hitler teria se acabado nas mãos do primeiro homem-bomba da história.
Em Quero Matar Hitler é possível compreender como funcionava o governo e a segurança deste tirano, assim como a resistência a seu poder, seja na Alemanha, nos países invadidos, ou mesmo entre seus seguidores. Baseado em memórias e arquivos originais da Polônia, Alemanha, Rússia e Inglaterra, o resultado das pesquisas de Roger Moorhouse é uma perspectiva única sobre a história do Terceiro Reich. Roger Moorhouse é formado em história pela Universidade de Londres e faz doutorado em história moderna da Alemanha na Universidade de Strathclyde. Colaborador regular da BBC History Magazine, é casado, pai de dois filhos e mora em Buckinghamshire, Inglaterra.
Previsões americanas até 2025
“O Novo Relatório da CIA” chega ao Brasil pela Geração Editorial com introdução de Heródoto Barbeiro
Palavras do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama: “Nós sabemos que os desafios que o amanhã vai nos trazer são enormes: duas guerras, um planeta em perigo, a pior crise econômica em quase um século. O caminho vai ser longo e não atingiremos nossos objetivos em um ano, nem mesmo em um mandato”. O relatório periódico da CIA com previsões sobre como será o mundo em futuro próximo é leitura fundamental para todos, principalmente executivos, banqueiros, economistas, políticos e estrategistas militares. Esta versão do relatório da CIA, a Central de Inteligência do governo americano – e que acaba de sair nos Estados Unidos – atualiza as previsões para até 2025. O cenário, agora, é bem pior. “O novo relatório da CIA – Como será o amanhã” (Ediouro), lançado agora pela Geração Editorial, nunca foi tão atual.
O relatório anterior, apresentado no Brasil pelo jornalista e historiador Heródoto Barbeiro, gerente de jornalismo da rádio CBN e apresentador do jornal da TV Cultura e do programa Roda Viva, teve ampla cobertura na mídia e gerou debates nas universidades e no meio empresarial. Neste livro, o jornalista analisa que, em 2025 o modelo econômico ocidental pode ser substituído pelo modelo chinês em várias regiões do mundo, o que vai determinar o aumento do capitalismo de estado e não a abertura total que a União Européia e Estados Unidos almejam”. De acordo com as informações divulgadas pelo relatório, o Brasil irá provavelmente exercer maior liderança, a princípio entre seus pares na América no Sul. No entanto, a não ser pelo seu papel cada vez maior como produtor de energia e sua posição nos debates comerciais, o País irá demonstrar habilidade limitada de se projetar para além do continente como um dos principais jogadores mundiais. O relatório salienta que um dos maiores desafios do Brasil está em combater a violência e a criminalidade.
Durante as próximas décadas, projeta-se que o número de pessoas consideradas como “classe média global” aumente de 440 milhões para 1,2 bilhões, ou cerca de 7,6% da população mundial para 16,1%, de acordo com o Banco Mundial. O consumo no mundo de bens e serviços deve avançar com este aumento na renda das famílias. Apesar dos dados serem otimistas, este aumento da classe média ajuda a formar um ciclo danoso: matéria-prima; consumo; lixo; poluição; degradação.
Os estudos sobre as mudanças climáticas neste documento têm a informação de alerta sobre os efeitos já consolidados: escassez de água e perda de produção agrícola. As diferenças regionais na produção agrícola devem se tornar mais pronunciada com declínios desproporcionalmente concentrados nos países em desenvolvimento, particularmente aquelas da região ao sul do Saara, na África. O possível surgimento de uma pandemia global deixará muitos países em estado de alerta. O relatório adverte que: se uma nova peste surgir, tensões e conflitos internos e externos poderão ocorrer de maneira descontrolada. Estudos indicam que basta apenas uma pequena mutação para que a gripe aviária seja disseminada nas populações humanas como foi, por exemplo, a gripe espanhola, mas com conseqüências muito mais devastadoras. *** 3 ESTRELAS / Bom
DIVIRTA-CE recomenda: Bíblia do Marketing
Philip Kotler é sinônimo de marketing. Seus livros venderam mais de 3 milhões de exemplares, foram traduzidos para 20 idiomas e são lidos como o Evangelho do Marketing em 58 países. Em nova tradução brasileira, “Marketing para o Século XXI” traz todo o conhecimento de Kotler para os administradores do novo milênio. Por intermédio dos profundos ensinamentos de Kotler, você vai atualizar rapidamente seus conhecimentos sobre os novos desafios e oportunidades apresentados pela globalização e pelo aumento da competição. Neste livro de prosa agradável, você vai descobrir as últimas novidades sobre todos os novos campos do marketing, desde a conquista da fidelidade dos clientes até a construção do patrimônio de marca, passando pela influência da internet e do computador pessoal nos hábitos de compra. Dirigindo o planejamento de marketing para o atendimento de necessidades, e não para a venda de produtos, Kotler estabelece uma base mais científica para a tomada de decisões na área. Além disso, Marketing para o Século XXI traz as 14 questões mais frequentes dos administradores ao longo de todos os seus anos como palestrante. **** 4 Estrelas / Ótimo
O mandamento da crueldade
Investigação sobre o caso Richthofen, de Ilana Casoy, é relançado pela Ediouro
Foram quatro anos de pesquisas e mais de 100 depoimentos colhidos por Ilana. Ela acompanhou o trabalho dos legistas, detalhando o depoimento dos envolvidos, descrevendo o exame da perícia na procura de evidências e participando da reconstituição do crime. Esta edição de O Quinto Mandamento – Caso de Polícia – O assassinato do casal Richthofen, que será lançado pela Ediouro, ganha prefácio escrito pelo advogado criminalista Alberto Zacharias Toron, que atuou representando a assistência de acusação no julgamento de Suzane Richthofen. Munida de uma autorização judicial, Ilana Casoy foi a única civil a participar da reconstituição do crime. Conversou com aproximadamente 100 envolvidos na investigação entre advogados, policiais, juizes, promotores. Por intermédio dos peritos, tirou dúvidas com os próprios assassinos. Em um só fôlego, claro e objetivo como uma reportagem e com foco na perspectiva policial, a especialista nos mostra - como em séries policiais e filmes de suspense - a conturbada semana durante a qual as vítimas se transformam em acusados.
A autora descreve também o comportamento dos criminosos, do momento da confissão até a prisão. A narrativa é explosiva e desconcertante ao tocar em algo que está impresso na memória coletiva da humanidade: Honrar pai e mãe, um mandamento bíblico. O que levou, então, uma aplicada estudante de Direito, bonita e rica, a planejar o assassinato de seus pais e participar de cada etapa da elaboração do crime, prosseguindo sem hesitação até a aterrorizante noite fatal? O que fez o namorado dela, um rapaz também aparentemente normal, encabeçar o plano com a ajuda do irmão? A primeira edição de O Quinto Mandamento foi lançada na época do julgamento dos três acusados, em 2006.
A obra é relançada agora porque nunca perdeu sua atualidade, pois pode ajudar na resolução de outros crimes, servindo como ferramenta para investigadores. Além disso, é prova contundente do efetivo trabalho da polícia diante dos poucos recursos disponíveis. ****
Jornada nas estrelas está de volta
Almanaque revela bastidores e curiosidades das séries e dos filmes que compõem a franquia de ficção científica mais cultuada da história
Kirk, Spock, McCoy e a nave estelar Enterprise estão prestes a voltar às telas de cinema numa aventura de tirar o fôlego, produzida e dirigida por J.J. Abrams, o mesmo criador da série Lost. Será o mais novo capítulo de uma saga que começou a ser construída há mais de quatro décadas e agora é esmiuçada pela primeira vez por um livro escrito no Brasil. Em Almanaque Jornada nas Estrelas, o jornalista Salvador Nogueira e a tradutora Susana Alexandria revelam fatos e curiosidades deste programa de televisão que transcendeu o gênero e deu origem a uma franquia que hoje já soma mais de 700 episódios televisivos, uma série de desenhos animados e 11 filmes, além de inúmeros livros, brinquedos, miniaturas e outros produtos licenciados.
Recheado de fotografias, muitas delas nunca antes publicadas no Brasil, e até a reprodução de documentos de época, os autores mergulham na origem do mito, tentando explicar por que Jornada nas Estrelas é até hoje um fenômeno cultural da indústria do entretenimento e encanta tantas gerações de fãs.
Produzido com linguagem leve e diagramação moderna e despojada, o livro traz informações sobre todas as gerações da franquia (Série Clássica, A Nova Geração, Deep Space Nine, Voyager e Enterprise) e ainda conta com um capítulo bônus, que revela curiosidades sobre o novo filme de cinema, com estreia prevista para 8 de maio de 2009, nos EUA.
Ao longo de suas páginas, a obra revela como foram escalados os protagonistas da série original, e como o criador da série, Gene Roddenberry, junto com alguns dos mais prestigiados escritores de ficção científica da época, conseguiu produzir um programa de televisão cuja sofisticação até então jamais havia sido vista na história da telinha. Os autores também exploram assuntos pouco evidenciados em outros livros, como as ricas referências literárias presentes nos roteiros da série original e a influência que a internet teve nos rumos da franquia. De quebra, o livro conta também com as divertidas tiras de quadrinhos Sev Trek, produzidas pelo cartunista australiano John Cook e pela primeira vez reproduzidas numa publicação brasileira. Com esta combinação de elementos, Almanaque Jornada nas Estrelas é um livro que promete entreter tanto os fãs mais dedicados da franquia como aqueles que apenas acabaram de conhecê-la, por meio da mais nova superprodução de J.J. Abrams. ****
Ricardo Castilho lança “Justiça Social e Distributiva”
Engajado nos estudos do Direito Social e presidente do III Congresso Internacional de Direitos Humanos, Castilho, diretor da EPD e advogado especialista em Direito Público, lança livro discorrendo sobre os desafios de se concretizar a Justiça Social e Distributiva.
O lançamento da obra “Justiça Social e Distributiva – desafios para concretizar direitos sociais”, do professor Doutor Ricardo Castilho, diretor e coordenador da Escola Paulista de Direito e advogado parecerista do Castilho & Advogados Associados, aconteceu dia 6 de maio em São Paulo. Humanista e engajado em projetos sociais, tendo presidido o II Congresso Internacional de Direitos Humanos (em setembro de 2008) e integrando o Comitê Organizador da terceira edição do evento (programada para setembro deste ano em Salvador, Bahia), Castilho direciona o livro a acadêmicos e estudiosos que pretendam ampliar o repertório de base filosófica para a análise de temáticas do Direito. O professor discute na obra ideias de origem iluminista que justificam a declaração e a efetivação dos direitos sociais.
Ele analisa a evolução dos conceitos de teorias da Justiça de Aristóteles e Tomás de Aquino até a Doutrina Social Católica do início do século XX para elucidar a estrutura da Justiça Social e Distributiva nas sociedades democráticas contemporâneas, os princípios da igualdade e da diferença e, o que Ricardo Castilho define como o principal desafio, que é a educação de qualidade.
No lançamento de “Justiça Social e Distributiva – desafios para concretizar direitos sociais” haverá sessão de autógrafos acompanhada por Coquetel oferecido pela editora Saraiva.
Serviço:
Lançamento: “Justiça Social e Distributiva – desafios para concretizar direitos sociais”
Autor: Ricardo Castilho
Editora: Saraiva
Páginas: 123
Sobre o autor:
*Ricardo Castilho, advogado, professor, coordenador científico e diretor da Escola Paulista de Direito (EPD), palestrante e conferencista no Brasil e exterior. Mestre em Direitos Difusos e Coletivos. Doutor em Direito, é autor de vários livros jurídicos. Especialista na área preventiva do Direito Público onde atua também como Parecerista.
Apresentador do “Fantástico” Zeca Camargo lança “Isso aqui é seu”
“É estranho chegar a um lugar onde toda a informação que dele se tem veio de noticiários de guerra. O Kosovo é muito mais do que isso”, afirma José Carlos Brito de Ávila Camargo, 46 anos, natural de Uberaba – o Zeca Camargo. A afirmação é parte do livro “Isso aqui é seu!”, da Editora Globo, em que o apresentador do Fantástico escreve sobre vários lugares turísticos – ou potencialmente turísticos – sem cair na esparrela de amontoar um tanto de páginas com informações técnicas no melhor estilo dos guias convencionais.
Na verdade, trata-se de uma obra de 336 páginas, com ótimas fotografias (0incluam-se aí dezenas de fotos do próprio), ótima diagramação e impressão. E textos curtos, que privilegiam uma análise mais pessoal do contexto vivido do que uma simples narrativa burocrática. Não é uma aula de história, mas consegue ser bem didático. Além disso, entra firme em personagens que são simples desconhecidos ou “famosos” anônimos.
Camargo diz que o “Isso aqui é seu!” é um guia intuitivo, que tem o papel de mostrar a diversidade humana. “Como o foco são os patrimônios da humanidade, e eles são mais de 700, nos reunimos com o pessoal da Unesco e escolhemos os 10 que estão no livro”, explicou.
O autor explica que o material foi coletado em setembro e outubro do ano passado. “Foram seis semanas para dar essa nova volta ao mundo. Trabalhamos com uma equipe enxuta: eu, Ian, cinegrafista, e Lúcio, o produtor. Nós três já viajamos muito juntos, o que é legal para o trabalho. E também para suportar as roubadas pelas quais passamos, como também está descrito no livro”, conta Camargo.
A condução do livro se dá em “10 paradas”, que são: Timbuktu (Mali, no Saara), Tanzânia, Kosovo, Baku (Azerbaijão), Luang Prabang (Laos), Borobodur (Indonésia), Vale do Orkon (Mongólia), Sgang Gwaii (Canadá), Chan Chan (Peru) e Sewell (Chile). Perguntado se indicaria esses lugares para um turista comum, Zeca Camargo faz uma pausa… e responde: “A maioria sim, mas lugares como Kosovo ou o Mali ainda são, de certa forma, inseguros”.
O entorpecente mundo das raves
Tomás Chiaverini desvenda o universo das festas de musica eletrônica em “Festa Infinita”
Longas festas, em lugares afastados, com muita música eletrônica e drogas sintéticas. Para muitos, essa pode ser a definição das festas raves, tão comuns hoje em dia, mas o jornalista Tomás Chiaverini mostra que o universo raver vai muito além, em Festa Infinita – O entorpecente mundo das raves. Enquanto acompanha a história de pessoas que frequentam as raves, Tomás mostra como são essas festas. O uso de ecstasy, LSD e outras drogas, o transe através da música, a filosofia P.L.U.R. (Peace, Love, Union, Respect ), nada escapa ao olhar atento desse jornalista.
DJ famosos, organizadores de festas, bomba trancers, neo-hippies, pessoas que se penduram por piercings, e também jovens comuns, que estudam ou trabalham a semana toda para passar o final de semana pulando ao som do psytrance, todos são personagens desta história onde as mais diversas tribos se reúnem com o mesmo objetivo: deixar-se hipnotizar pelo tummm, tumm, tumm que vem de gigantescas caixas de som.
Tomás Chiaverini nunca havia ido a uma festa dessas, mas para poder descrever com clareza o que acontece nesse ambiente barulhento e colorido ele não apenas fequentou raves, como viajou, passou mais de 30 horas dentro de um ônibus, com cerca de 40 ravers para ir ao festival Trancendence, ficou 20 dias acompanhando a montagem do Universo Paralello – um dos maiores festivais do país - e até mesmo experimentou um ecstasy para compreender o efeito da droga associado a música eletrônica, tão apreciado por inúmeros jovens.
Depois de cerca de 1 ano de muita pesquisa este livro-reportagem chega às livrarias repleto de informações e fotos que demonstram como a realidade dessas festas vai muito além do consumo de drogas descrito nas matérias de jornais.
Frustração nas tentativas de Matar Hitler
“Quero matar Hitler” de Roger Moorhouse, mostra como diversas vezes o assassinato do Führer esteve muito próximo de se tornar realidade
Quantas vidas teriam sido salvas se Hitler tivesse morrido em 1938? Que curso a história teria tomado se um de seus inimigos tivesse conseguido eliminá-lo? Quero Matar Hitler, de Roger Moorhouse, mostra como diversas vezes o assassinato do Führer esteve muito próximo de se tornar realidade. O destino de milhões de pessoas poderia ter sido diferente. Bastava a multidão ter se agitado um pouco menos durante um desfile para que Maurice Bavaud conseguisse mirar e atirar no líder da Alemanha nazista. Ou quem sabe se o discurso de Hitler tivesse durado um pouco mais no Bürgerbräukeller, em Munique, ele jamais sobreviveria à explosão que destruiu o local.
Sorte, eficiência de sua equipe de segurança ou mesmo o acaso, qualquer que tenha sido o motivo, o que se sabe é que Hitler sobreviveu a inúmeras conspirações e o resultado foi uma destruição sem precedentes. O historiador Roger Moorhouse nos apresenta as pessoas que tentaram, de alguma forma, por fim a vida do representante máximo do nazismo. Alguns fizeram planos que não saíram do papel, outros chegaram bem próximos de seu objetivo, como o Coronel Claus von Stauffenberg, da famosa Operação Valquíria.
As formas imaginadas para matar o Führer foram as mais variadas, conspiradores desejaram lhe dar um tiro à queima roupa, outros planejaram descarrilar seu trem, muitos acreditaram que a melhor maneira de assassiná-lo era colocando bombas em pastas, prédios ou até mesmo explodindo junto com ele, afinal se o plano de Rudolf-Christoph von Gersdorff tivesse funcionado, a vida de Hitler teria se acabado nas mãos do primeiro homem-bomba da história.
Em Quero Matar Hitler é possível compreender como funcionava o governo e a segurança deste tirano, assim como a resistência a seu poder, seja na Alemanha, nos países invadidos, ou mesmo entre seus seguidores. Baseado em memórias e arquivos originais da Polônia, Alemanha, Rússia e Inglaterra, o resultado das pesquisas de Roger Moorhouse é uma perspectiva única sobre a história do Terceiro Reich. Roger Moorhouse é formado em história pela Universidade de Londres e faz doutorado em história moderna da Alemanha na Universidade de Strathclyde. Colaborador regular da BBC History Magazine, é casado, pai de dois filhos e mora em Buckinghamshire, Inglaterra.
Previsões americanas até 2025
“O Novo Relatório da CIA” chega ao Brasil pela Geração Editorial com introdução de Heródoto Barbeiro
Palavras do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama: “Nós sabemos que os desafios que o amanhã vai nos trazer são enormes: duas guerras, um planeta em perigo, a pior crise econômica em quase um século. O caminho vai ser longo e não atingiremos nossos objetivos em um ano, nem mesmo em um mandato”. O relatório periódico da CIA com previsões sobre como será o mundo em futuro próximo é leitura fundamental para todos, principalmente executivos, banqueiros, economistas, políticos e estrategistas militares. Esta versão do relatório da CIA, a Central de Inteligência do governo americano – e que acaba de sair nos Estados Unidos – atualiza as previsões para até 2025. O cenário, agora, é bem pior. “O novo relatório da CIA – Como será o amanhã” (Ediouro), lançado agora pela Geração Editorial, nunca foi tão atual.
O relatório anterior, apresentado no Brasil pelo jornalista e historiador Heródoto Barbeiro, gerente de jornalismo da rádio CBN e apresentador do jornal da TV Cultura e do programa Roda Viva, teve ampla cobertura na mídia e gerou debates nas universidades e no meio empresarial. Neste livro, o jornalista analisa que, em 2025 o modelo econômico ocidental pode ser substituído pelo modelo chinês em várias regiões do mundo, o que vai determinar o aumento do capitalismo de estado e não a abertura total que a União Européia e Estados Unidos almejam”. De acordo com as informações divulgadas pelo relatório, o Brasil irá provavelmente exercer maior liderança, a princípio entre seus pares na América no Sul. No entanto, a não ser pelo seu papel cada vez maior como produtor de energia e sua posição nos debates comerciais, o País irá demonstrar habilidade limitada de se projetar para além do continente como um dos principais jogadores mundiais. O relatório salienta que um dos maiores desafios do Brasil está em combater a violência e a criminalidade.
Durante as próximas décadas, projeta-se que o número de pessoas consideradas como “classe média global” aumente de 440 milhões para 1,2 bilhões, ou cerca de 7,6% da população mundial para 16,1%, de acordo com o Banco Mundial. O consumo no mundo de bens e serviços deve avançar com este aumento na renda das famílias. Apesar dos dados serem otimistas, este aumento da classe média ajuda a formar um ciclo danoso: matéria-prima; consumo; lixo; poluição; degradação.
Os estudos sobre as mudanças climáticas neste documento têm a informação de alerta sobre os efeitos já consolidados: escassez de água e perda de produção agrícola. As diferenças regionais na produção agrícola devem se tornar mais pronunciada com declínios desproporcionalmente concentrados nos países em desenvolvimento, particularmente aquelas da região ao sul do Saara, na África. O possível surgimento de uma pandemia global deixará muitos países em estado de alerta. O relatório adverte que: se uma nova peste surgir, tensões e conflitos internos e externos poderão ocorrer de maneira descontrolada. Estudos indicam que basta apenas uma pequena mutação para que a gripe aviária seja disseminada nas populações humanas como foi, por exemplo, a gripe espanhola, mas com conseqüências muito mais devastadoras. *** 3 ESTRELAS / Bom
DIVIRTA-CE recomenda: Bíblia do Marketing
Philip Kotler é sinônimo de marketing. Seus livros venderam mais de 3 milhões de exemplares, foram traduzidos para 20 idiomas e são lidos como o Evangelho do Marketing em 58 países. Em nova tradução brasileira, “Marketing para o Século XXI” traz todo o conhecimento de Kotler para os administradores do novo milênio. Por intermédio dos profundos ensinamentos de Kotler, você vai atualizar rapidamente seus conhecimentos sobre os novos desafios e oportunidades apresentados pela globalização e pelo aumento da competição. Neste livro de prosa agradável, você vai descobrir as últimas novidades sobre todos os novos campos do marketing, desde a conquista da fidelidade dos clientes até a construção do patrimônio de marca, passando pela influência da internet e do computador pessoal nos hábitos de compra. Dirigindo o planejamento de marketing para o atendimento de necessidades, e não para a venda de produtos, Kotler estabelece uma base mais científica para a tomada de decisões na área. Além disso, Marketing para o Século XXI traz as 14 questões mais frequentes dos administradores ao longo de todos os seus anos como palestrante. **** 4 Estrelas / Ótimo
O mandamento da crueldade
Investigação sobre o caso Richthofen, de Ilana Casoy, é relançado pela Ediouro
Foram quatro anos de pesquisas e mais de 100 depoimentos colhidos por Ilana. Ela acompanhou o trabalho dos legistas, detalhando o depoimento dos envolvidos, descrevendo o exame da perícia na procura de evidências e participando da reconstituição do crime. Esta edição de O Quinto Mandamento – Caso de Polícia – O assassinato do casal Richthofen, que será lançado pela Ediouro, ganha prefácio escrito pelo advogado criminalista Alberto Zacharias Toron, que atuou representando a assistência de acusação no julgamento de Suzane Richthofen. Munida de uma autorização judicial, Ilana Casoy foi a única civil a participar da reconstituição do crime. Conversou com aproximadamente 100 envolvidos na investigação entre advogados, policiais, juizes, promotores. Por intermédio dos peritos, tirou dúvidas com os próprios assassinos. Em um só fôlego, claro e objetivo como uma reportagem e com foco na perspectiva policial, a especialista nos mostra - como em séries policiais e filmes de suspense - a conturbada semana durante a qual as vítimas se transformam em acusados.
A autora descreve também o comportamento dos criminosos, do momento da confissão até a prisão. A narrativa é explosiva e desconcertante ao tocar em algo que está impresso na memória coletiva da humanidade: Honrar pai e mãe, um mandamento bíblico. O que levou, então, uma aplicada estudante de Direito, bonita e rica, a planejar o assassinato de seus pais e participar de cada etapa da elaboração do crime, prosseguindo sem hesitação até a aterrorizante noite fatal? O que fez o namorado dela, um rapaz também aparentemente normal, encabeçar o plano com a ajuda do irmão? A primeira edição de O Quinto Mandamento foi lançada na época do julgamento dos três acusados, em 2006.
A obra é relançada agora porque nunca perdeu sua atualidade, pois pode ajudar na resolução de outros crimes, servindo como ferramenta para investigadores. Além disso, é prova contundente do efetivo trabalho da polícia diante dos poucos recursos disponíveis. ****
Jornada nas estrelas está de volta
Almanaque revela bastidores e curiosidades das séries e dos filmes que compõem a franquia de ficção científica mais cultuada da história
Kirk, Spock, McCoy e a nave estelar Enterprise estão prestes a voltar às telas de cinema numa aventura de tirar o fôlego, produzida e dirigida por J.J. Abrams, o mesmo criador da série Lost. Será o mais novo capítulo de uma saga que começou a ser construída há mais de quatro décadas e agora é esmiuçada pela primeira vez por um livro escrito no Brasil. Em Almanaque Jornada nas Estrelas, o jornalista Salvador Nogueira e a tradutora Susana Alexandria revelam fatos e curiosidades deste programa de televisão que transcendeu o gênero e deu origem a uma franquia que hoje já soma mais de 700 episódios televisivos, uma série de desenhos animados e 11 filmes, além de inúmeros livros, brinquedos, miniaturas e outros produtos licenciados.
Recheado de fotografias, muitas delas nunca antes publicadas no Brasil, e até a reprodução de documentos de época, os autores mergulham na origem do mito, tentando explicar por que Jornada nas Estrelas é até hoje um fenômeno cultural da indústria do entretenimento e encanta tantas gerações de fãs.
Produzido com linguagem leve e diagramação moderna e despojada, o livro traz informações sobre todas as gerações da franquia (Série Clássica, A Nova Geração, Deep Space Nine, Voyager e Enterprise) e ainda conta com um capítulo bônus, que revela curiosidades sobre o novo filme de cinema, com estreia prevista para 8 de maio de 2009, nos EUA.
Ao longo de suas páginas, a obra revela como foram escalados os protagonistas da série original, e como o criador da série, Gene Roddenberry, junto com alguns dos mais prestigiados escritores de ficção científica da época, conseguiu produzir um programa de televisão cuja sofisticação até então jamais havia sido vista na história da telinha. Os autores também exploram assuntos pouco evidenciados em outros livros, como as ricas referências literárias presentes nos roteiros da série original e a influência que a internet teve nos rumos da franquia. De quebra, o livro conta também com as divertidas tiras de quadrinhos Sev Trek, produzidas pelo cartunista australiano John Cook e pela primeira vez reproduzidas numa publicação brasileira. Com esta combinação de elementos, Almanaque Jornada nas Estrelas é um livro que promete entreter tanto os fãs mais dedicados da franquia como aqueles que apenas acabaram de conhecê-la, por meio da mais nova superprodução de J.J. Abrams. ****
Ricardo Castilho lança “Justiça Social e Distributiva”
Engajado nos estudos do Direito Social e presidente do III Congresso Internacional de Direitos Humanos, Castilho, diretor da EPD e advogado especialista em Direito Público, lança livro discorrendo sobre os desafios de se concretizar a Justiça Social e Distributiva.
O lançamento da obra “Justiça Social e Distributiva – desafios para concretizar direitos sociais”, do professor Doutor Ricardo Castilho, diretor e coordenador da Escola Paulista de Direito e advogado parecerista do Castilho & Advogados Associados, aconteceu dia 6 de maio em São Paulo. Humanista e engajado em projetos sociais, tendo presidido o II Congresso Internacional de Direitos Humanos (em setembro de 2008) e integrando o Comitê Organizador da terceira edição do evento (programada para setembro deste ano em Salvador, Bahia), Castilho direciona o livro a acadêmicos e estudiosos que pretendam ampliar o repertório de base filosófica para a análise de temáticas do Direito. O professor discute na obra ideias de origem iluminista que justificam a declaração e a efetivação dos direitos sociais.
Ele analisa a evolução dos conceitos de teorias da Justiça de Aristóteles e Tomás de Aquino até a Doutrina Social Católica do início do século XX para elucidar a estrutura da Justiça Social e Distributiva nas sociedades democráticas contemporâneas, os princípios da igualdade e da diferença e, o que Ricardo Castilho define como o principal desafio, que é a educação de qualidade.
No lançamento de “Justiça Social e Distributiva – desafios para concretizar direitos sociais” haverá sessão de autógrafos acompanhada por Coquetel oferecido pela editora Saraiva.
Serviço:
Lançamento: “Justiça Social e Distributiva – desafios para concretizar direitos sociais”
Autor: Ricardo Castilho
Editora: Saraiva
Páginas: 123
Sobre o autor:
*Ricardo Castilho, advogado, professor, coordenador científico e diretor da Escola Paulista de Direito (EPD), palestrante e conferencista no Brasil e exterior. Mestre em Direitos Difusos e Coletivos. Doutor em Direito, é autor de vários livros jurídicos. Especialista na área preventiva do Direito Público onde atua também como Parecerista.
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