terça-feira, 5 de maio de 2009

CINEMA

Cinema 3D: show virtual do U2

Filme produzido pela National Geographic transporta espectador a uma apresentação virtual da banda na turnê "Vertigo"

"U23D", o novo filme do grupo irlandês U2, utiliza tecnologia 3D digital para colocar o espectador em posição privilegiada em um "show virtual" da banda. O filme foi lançado sexta em salas de cinemas com tecnologia 3D pelo Brasil (em Fortaleza no cinema Via Sul – confira horários no www.divirta-ce.blogspot.com) e registra a turnê "Vertigo" (2005-2006), em apresentações realizadas em São Paulo (Brasil), Buenos Aires (Argentina), Santiago (Chile), Cidade do México (México) e Melbourne (Austrália). Na excursão, o grupo formado em 1976 por Bono Vox (voz e guitarra), The Edge (guitarra, violão elétrico e teclados), Adam Clayton (baixo) e Larry Mullen Jr. (bateria) divulgou o álbum "How to Dismantle an Atomic Bomb" (2004). No decorrrer dos 85 minutos de "U23D", o grupo apresenta um repertório de 14 números que inclui músicas recentes, como "Vertigo", "Sometimes You Can't Make it On Your Own" e "Love and Peace or Else", e clássicos, como "New Year's Day", "Sunday Bloody Sunday" e "With or Without You", entre outros. Catherine Owens e Mark Pellington foram os diretores de "U23D". A qualidade impecável do material serve como paliativo para os fãs da banda, que não tiveram a oportunidade de assistir à última passagem do U2 pelo Brasil em fevereiro de 2006. Apesar de não igualar a experiência de assistir um show da banda ao vivo, o filme cumpre bem a missão de quem deseja ver a banda em cima do palco no conforto das salas de exibição. Com os óculos que serão entregues nas sessões do filme, os espectadores vão ter a sensação de assistirem ao show do U2 próximos do palco. O filme faz jus à cinematografia do U2, uma banda que há muitos anos tem ligação particular com o cinema, seja na produção de trilhas sonoras, filmes e vídeos como "Live At the Red Rocks" (1983), "Rattle and Hum" (1988) e "U2: Elevation 2001 Live from Boston (2001)", entre outros.




Nem crise mundial acaba com consumismo em 'Becky Bloom'

Baseado na popular série britânica de livros de Sophie Kinsella, o filme tem como protagonista uma garota fútil


Os Delírios de Consumo de Becky Bloom, em cartaz em todo o país a partir de quinta-feira, é um filme para os tempos de crise, ideal para aqueles que sonham com saídas românticas para a recessão. Baseado na popular série britânica de livros de Sophie Kinsella, o filme tem como protagonista uma garota fútil e consumista cujo sonho é resolver miraculosamente seus problemas financeiros, que não são poucos.
Diferente dos livros, a ação não se passa em Londres, mas em Nova York, onde a personalidade consumista de Rebecca Bloomwood, mais conhecida como Becky Bloom (Isla Fisher, de Penetras Bons de Bico), parece mais à vontade. A personagem é uma compradora inveterada que não pensa duas vezes antes de sacar um de seus cartões de crédito e gastar. Jornalista desempregada, Becky sonha em trabalhar numa revista de moda, dirigida por Alette Naylor (Kristin Scott Thomas, de A Outra). Mas acaba conseguindo um trabalho numa publicação especializada em finanças - o que é um tanto paradoxal, afinal, ela mal consegue administrar seu dinheiro, sendo constantemente perseguida por cobradores.
No fundo, Os Delírios de Consumo de Becky Bloom é um filme sobre uma mulher que começa a se entender melhor apenas quando decide que é hora de lidar com seu maior problema, seu consumismo desenfreado. Para controlar a situação, Becky procura um grupo de ajuda de Consumistas Anônimos, no qual pessoas se reúnem para ajudarem umas às outras a livrar-se da tentação que grita em cada vitrine. Por mais engraçada que seja a premissa do filme, o tratamento superficial da personagem - na verdade, do sexo feminino em geral, pois nenhuma mulher do filme é muito normal - busca ridicularizar apenas, poucas vezes procurando um lado humano na personagem. Pode parecer divertido imaginar duas mulheres brigando por um par de botas - mas, na tela, o resultado é um pouco constrangedor.
Todos os clichês que apontam nas primeiras cenas materializam-se mais tarde, como é o caso do editor romântico e rico (Hugh Dancy, de Ao Entardecer), que inevitavelmente cairá pelo charme de Becky, ou a jornalista malvada da publicação de moda (Leslie Bibb, de Homem de Ferro) que irá puxar o tapete da heroína para defender seus próprios interesses.
Justiça seja feita - impossível imaginar o longa sem Isla Fisher. Até agora coadjuvante em filmes como Três Vezes Amor e Penetras Bons de Bico, aqui ela tem a chance de mostrar um pouco mais. A atriz firma-se como uma comediante promissora - a personagem provavelmente seria insuportável se interpretada por alguém menos talentosa. Mas merecia um filme melhor - coisa que o diretor P. J. Hogan (O Casamento de Meu Melhor Amigo) já provou que é capaz de fazer com O Casamento de Muriel e Peter Pan.





Continuação de “O Código da Vinci”

Vaticano pede que fiéis não vejam "Anjos e Demônios", estréia da semana com Tom Hanks


O diretor Ron Howard, 55, aprende com seus erros. Após fazer "O Código Da Vinci", adaptação do livro de Dan Brown, e ser um fracasso de crítica, ele adapta "Anjos e Demônios" --que estreia no Brasil no dia 15--, do mesmo autor, com mais ação, ritmo muito mais acelerado e, surpreendentemente, nenhum sexo. Veja trailer.
Howard e os roteiristas David Koepp e Akiva Goldsman cortaram, fundiram personagens e reescreveram uma boa parte do final. "Faz parte de uma adaptação ter de escolher. Fazendo uma autocrítica, diria que fui muito devotado ao original em "Código Da Vinci". Neste filme resolvi mudar mais. E, depois de tantos comentários, achamos que Robert Langdon podia ganhar um corte de cabelo", diz o diretor, em evento de lançamento europeu. "Isso foi meu maior desafio", brinca Tom Hanks, 52.
Ele está novamente no papel do simbologista de Harvard Robert Langdon, que é chamado para desvendar os mistérios em torno de uma série de assassinatos. Um extremista sequestra e mata de hora em hora quatro cardeais cotados para a vaga aberta com a morte do papa. À meia-noite, uma bomba vai explodir dentro do Vaticano durante esse conclave. Brown aprovou as mudanças: "Foi interessante testemunhar o processo de transformar um texto denso num thriller inteligente e de rápida diversão, mas nada foi feito pensando em agradar aos católicos". O filme mantém acesa a polêmica com a Igreja Católica, sempre presente no que concerne ao autor americano.
No dia seguinte à sessão na capital italiana, o bispo Antonio Rosario Mennonna, de 102 anos, entrou com uma denúncia na Procuradoria de Roma e de Potenza, chamando o filme de "difamatório e ofensivo aos valores da igreja e ao prestígio da Santa Sé" e conclamando os fiéis católicos a não irem vê-lo. O líder da Liga Católica nos EUA, William Donohue, disse que Hollywood "inventou uma história para difamar a igreja" e classificou o filme de "anticatólico". Ron Howard agradeceu e disse que esse tipo de polêmica ajuda no marketing. Durante as filmagens, o longa teve negado acesso a várias partes do Vaticano, que foram recriadas em estúdio em Los Angeles. "Não esperava cooperação", diz o diretor. "Nunca estive no cartão de Natal da igreja, mas esse ataque acontece sem ninguém ter visto o filme".
O diretor convidou representantes da igreja para assistir, "mas todos declinaram". O astro de US$ 20 milhões Tom Hanks fez uma espécie de "anticampanha". "Se você acha que o filme vai atacar sua fé, simplesmente não vá ao cinema. Nós imploramos, por favor, não vá", disse em tom jocoso. Uma festa que estava programada para acontecer em Roma foi cancelada por interferência extraoficial do Vaticano. "Foi deixado claro por alguns canais que a igreja não aprovava aquilo", disse o diretor. Vivida pela israelense Ayelet Zurer, a mocinha foi transformada em uma mulher mais realista. A atriz diz que no livro Vittoria Vetra parecia uma "super-heroína": "Afinal, ela é muito inteligente, contesta Einstein e ainda é sexy". Na versão cinematográfica, ela é "uma mulher que você consegue encontrar na rua". Talvez por isso ela não tenha encantado Langdon, com o qual não tem nenhuma cena romântica. Hanks relativiza: "Nas 24 horas em que se passa o filme eles não conseguiriam achar tempo para um beijo. Pensamos em mudar a locação de uma das mortes para um hotel onde eles pudessem transar, ou um carro grande, como um Alfa Romeo, mas não ficou bom no roteiro", ri ele.



Baseado em “versão” real

“Um ato de liberdade”, com Daniel Craig, estréia no mesmo dia de “Star Trek”


A polêmica sentença “Baseado em fatos reais” ataca de novo. Na verdade, o que ataca novamente é a compreensão errada dela. Baseado em fatos reais não significa reprodução dos fatos reais. “Um Ato de Liberdade” conta a história de um grupo de judeus, liderados por Tuvia Bielski, que conseguiram sobreviver na floresta durante a ocupação nazista da Polônia. Na verdade, depois do grupo conseguir se salvar, operaram também como aliados do exército soviético na repressão ao povo polonês que aconteceu até 1946. O que acontece em “Um Ato de Liberdade” é uma glorificação de Tuvia Bielski ao ponto de ser considerado um segundo Moisés. Cinema não é livro de história, mas é preciso ter certo cuidado ao se adaptar apenas parte de um todo. Mas, como cinema, falando de linguagem audiovisual e afins, “Um Ato de Liberdade” erra pouco. Com um trabalho excelente de Daniel Craig (apesar de ter sempre a mesma expressão em todos os filmes que faz) e um trabalho competente em se tornar dinâmico em um cenário monótono, “Um Ato de Liberdade” só peca por querer reescrever a História.
O grupo começa apenas com Tuvia (Craig) e seus irmãos Zus, Asael e Aron. Eles conseguiram escapar do massacre promovido pela polícia local a mando dos alemães nazistas, e se infiltraram em uma floresta em busca de segurança. Lá, acabam encontrando outros judeus fugidos, e o grupo vai crescendo. Ao mesmo tempo, Tuvia vai se tornando o líder daquelas pessoas e, logo, torna-se uma figura quase mística. Enquanto isso, eles pegam em armas para conseguir comida e vários conflitos internos acontecem, e a saúde de Tuvia vai se deteriorando. O grupo se alia a uma brigada do exército soviético, já que tem um inimigo em comum, as brigas de interesses aumentam mais ainda quando Zus e Tuvia divergem sobre a condução dos judeus e se separam.
O cinema está cheio de filmes sobre o Holocausto e suas conseqüências, mas pelo menos “Um Ato de Liberdade” lança luz sobre um grupo de sobreviventes que até hoje não foi retratado. Pena que tenha sido mostrado apenas o lado mais fácil de gerar identificação com o público, ao invés de fazer o serviço completo e resgatar a história toda.
Outra grande estréia nos cinemas nessa sexta é a nova geração de atores que irá tentar levantar a saga de “Jornada nas Estrelas”.



De volta às origens

O 11º filme da saga "Star Trek" retoma a juventude de Kirk e Spock.

Com Anton Yelchin, Chris Pine, Simon Pegg, Karl Urban, John Cho e Zoe Saldana


A Guerra Fria terminou. A era Bush também. Mas a
"Jornada nas Estrelas" continua no espaço. O 11º filme da saga "Star Trek" chega aos cinemas brasileiros no dia 8 de maio, retomando os personagens originais da série televisiva -o célebre capitão Kirk e seu companheiro Spock- com elenco renovado por alguns novos rostinhos de Hollywood: Chris Pine e Zachary Quinto (o Sylar de "Heroes").
Como se manter fiel à saga, respeitar os fanáticos incondicionais (trekkers ou trekkies) e ainda criar algo com cheiro de novo e que agradasse especialmente à nova geração? Tentando resolver essa equação, os produtores, o diretor J.J. Abrams (um dos criadores de "Lost") e a equipe técnica revisitaram à exaustão a série: cenários, figurinos, efeitos sonoros, detalhes. A ideia central: recriar, mas sem desfigurar.
"Não é um trabalho simples. Pessoas da minha geração têm um julgamento sobre "Star Trek", seja ele bom ou ruim. Acho que os jovens estão mais abertos para algo novo", disse Abrams durante uma rodada de entrevistas em Paris.
"A ideia foi pegar o que Gene Roddenberry [autor da série original] criou e fazer um desenvolvimento para a atualidade. Se mantivéssemos, por exemplo, o look da nave idêntico a como era nos anos 60 ficaria ridículo."
O enredo do novo filme gira em torno das origens dos personagens clássicos: a infância e adolescência de Kirk e Spock, o modo como se conheceram e sua primeira missão espacial juntos. Enquanto o primeiro é um adolescente impulsivo à James Dean, o segundo -filho de pai Vulcano e mãe humana- é um jovem dividido entre suas duas heranças: a lógica pura e a instabilidade das emoções.
De personalidades opostas, eles são obrigados a trabalhar juntos para vencer o capitão Nero (Eric Bana), um vilão novo no universo Trek. Paralelamente, Spock desenvolve um romance com Uhura (Zoe Saldana), em meio a teletransportes e explosões espaciais.
Nem o diretor nem os atores eram originalmente fãs de "Star Trek". Zachary Quinto achava que "a série original não era suficientemente dinâmica". Zoe Saldana também. "Eu não via "Star Trek". Mas ouvia a música vindo da sala. Minha avó e minha mãe assistiam...", disse a atriz.
"Em "O Terminal" eu interpretava uma trekkie e não tinha ideia do que fosse. Perguntei "o que é um trekkie?", e todos riram da minha cara, dizendo que eu era muito jovem", disse. Se o filme for bem recebido, dois novos "Star Trek" devem ser produzidos na sequência. Os dois atores principais assinaram um contrato engajando-se numa possível continuação com J.J. Abrams. Mas o diretor espera antes de fazer planos. "É como quando acabo de almoçar e minha mãe me pergunta: "Querido, o que você vai querer jantar?'" Mas se as pessoas gostarem do filme e quiserem mais, os mesmos roteiristas vão escreve-lo, já está decidido. Mas ainda não temos o argumento nem as ideias."




Wolverine volta mais forte, porém menos violento

O anti-herói contraventor não gostou de ver as suas próprias regras transgredidas. O Wolverine de Hugh Jackman volta aos cinemas, depois da trilogia "X-Men", contrariado com quem deixou o seu filme vazar na rede e com os fãs que o baixaram. E correndo o risco de não ganhar continuação.

"X-Men Origens: Wolverine" foi produzido para ser o blockbuster do ano, para liderar a bilheteria em sua estreia e continuar rendendo até o verão americano, em julho. A preocupação da produtora, a Fox, é que o baixo rendimento impeça tal feito e ainda suspenda a sequência já planejada, que se passaria no Japão, contando uma das mais célebres histórias do personagem.



Enquanto não se pode medir o sucesso, a Fox se concentra em buscar o culpado pelo vazamento, "que deverá ficar uns dez anos na cadeia", segundo Lauren Donner, 59, produtora. Ela diz estar "muito perto" de encontrar o responsável.

"Já superei isso. Na hora, partiu meu coração, fiquei muito chateado, mas agora eu penso: sou fã de cinema, se as pessoas querem ver um filme, elas vão comparecer", diz Hugh Jackman, 40, também produtor do longa, tentando esconder a irritação com o tema.



O ator, que intensificou a malhação e a dieta de proteínas um ano antes do início das filmagens, em fevereiro de 2008, nunca esteve tão forte. Mas, em Los Angeles, chega aos estúdios da Fox tremendo de frio, para entrevistas ao ar livre, implorando por um casaco. "Não tenho nada de Wolverine."

Mas, nessa versão do personagem para as telas, Wolverine já não é mais o mesmo. Bem menos violento do que nos quadrinhos, ele teve a sua personalidade animalesca atenuada, para que o filme pudesse ser visto por adolescentes. Nos EUA, conseguiu ser liberado para maiores de 13 anos; no Brasil, porém, 16 anos é a idade mínima recomendada.

Você precisa reconhecer que o filme é visto também por adolescentes, seria impensável excluir essa grande parte da base de fãs do personagem. Seria errado", afirma o protagonista.

"Mas entendo a tentação de fazer uma versão mais adulta de Wolverine. Nos quadrinhos, ele mata pessoas só porque tem um surto. Ele passa por um acampamento e corta a cabeça de duas pessoas inocentes --mas isso seria inapropriado."


Inapropriado para menores, talvez, mas também mais fiel aos quadrinhos e, possivelmente, mais satisfatório para os fãs.


X-MEN ORIGENS: WOLVERINE
Produção: Austrália/EUA/Canadá, 2009
Direção: Gavin Hood
Com: Hugh Jackman, Liev Schreiber, Ryan Reynolds




Comédia romântica com René Zellweger

'Recém-Chegada' leva o amor ao mundo corporativo


A comédia romântica Recém-Chegada, uma das estreias do cinema neste fim de semana, envolve mais o mundo contemporâneo das grandes corporações do que as agruras amorosas da personagem central, Lucy Hill, vivida por René Zellweger. Ainda vai demorar um pouco para a atriz desvencilhar sua imagem da de sua personagem mais famosa, a solteirona Bridget Jones. E, aqui, não há como não buscar semelhanças, apesar de Lucy ser mais bem-sucedida financeira e profissionalmente do que a gorducha inglesa, embora, no terreno amoroso, também sofrer por não ter namorado.
Lucy é uma típica jovem executiva viciada em trabalho que deixou de lado a vida pessoal para priorizar a carreira. O mundo das corporações é apresentado como bem cruel no começo do filme, mas a visão da protagonista irá mudar até o final. O processo começa quando ela é incumbida de reestruturar uma fábrica instalada no meio do nada, em Minnesota. Por ser nova no pedaço, é muito bem recebida pelos moradores locais, a maioria formada por funcionários da fábrica, cujos empregos estão com os dias contados - mas eles não sabem desse detalhe. A vida da gélida Lucy irá mudar depois de receber muito carinho e muita tapioca, uma especialidade apreciada na comunidade.
Entre os habitantes estão a secretária Blanche (Siobhan Fallon, de Violência Gratuita), que faz de tudo para agradar a nova chefe, e Ted (Harry Connick Jr, de PS: Eu Te Amo), o líder sindical da cidade. Esses dois, aliás, serão os maiores responsáveis pelas mudanças na vida de Lucy. Blanche, com sua insistência em ser simpática e oferecer pudim de tapioca, quebra o gelo do coração da nova chefe. Já Ted, embora bata de frente com a executiva logo no primeiro encontro, aos poucos perceberá que o amor vale a pena. Apesar do roteiro de Ken Rance e C. Jay Cox (Doce Lar) optar pelos caminhos mais óbvios e a direção do dinamarquês Jonas Elmer não ser tão inspirada assim, a interação entre a personagem de René e as dos moradores locais garante algum interesse nessa comédia romântica.




Cinema 3D no Ceará

Complexo de Cinema do Via Sul já está aberto

Desde o dia 30 de abril, a primeira sala de tecnologia 3D do Ceará está aberta ao público no Complexo de Cinemas Via Sul Shopping. No dia 29 de abril, o espaço, que é inédito no Ceará, foi apresentado à imprensa durante coquetel de inauguração. O complexo possui, no total, seis salas em formato stadium – localizadas no 4º. Piso do Shopping, com capacidade para 1388 poltronas numeradas e bandeira da Centerplex Cinemas.
Segundo Sérgio Gomes, um dos empreendedores do shopping e presidente da North Empreendimentos, o Via Sul, foi concebido como centro integrado de compras e, principalmente, de lazer e entretenimento. “Lançar o primeiro cinema 3D do Estado marca nossa história e traz, para nossos espectadores, a possibilidade de assistir aos longas-metragens com a qualidade de projeção seis vezes maior que as convencionais. Fortaleza se consolida, de vez, no mercado cinematográfico do Brasil”, observa Sérgio Gomes. O empresário Luís Cidrão, também empreendedor do Via Sul, comenta que o Complexo de Cinemas “agrega valor ao empreendimento, na medida que funcionará como um atrativo a mais para o Shopping”. A partir do dia 30 de abril, os primeiros filmes a serem exibidos na sala 3D serão “Monstros Vs. Alienígenas” e “Dia dos Namorados Macabro”. A sala tem 306 lugares numerados.
Durante uma projeção 3D (ou Dolby 3D Digital Cinema® tecnologia aplicada na sala especial 3D do Via Sul Shopping), as imagens do longa-metragem “saltam” da tela. Para isso acontecer durante a produção do filme, as imagens são captadas por duas câmeras, colocadas lado a lado, na perspectiva, como se fossem as retinas direita e esquerda do olho humano. Editadas e reunidas no filme, o projetor exibe as imagens de modo alternado, sincronizando numa frequência de 144 quadros por segundo – quando o normal é de 24 quadros. A alternância “supersônica” transmite a sensação de profundidade, com uma precisão difícil de alcançar em película comum. As imagens são, então, projetadas em uma tela especial.
“A tecnologia Dolby 3D elimina as limitações anteriores do cinema tradicional, garantindo uma experiência visual de qualidade desconhecida até agora”, diz Márcio Eli, diretor da Centerplex Cinemas. Ao entrar na sala, o espectador recebe um par de óculos Dobly 3D Digital Cinema ® de alto rendimento, sem conexões ou baterias. Devido à nova tecnologia, o público recebe as imagens digitais ao mesmo tempo: uma através do olho esquerdo e outra através do olho direito. Segundo Márcio Eli, “as duas imagens são projetadas de forma ligeiramente separada e é o cérebro que, graças aos óculos, as une, criando a terceira dimensão”, explica.
De acordo com o Complexo de Cinemas Via Sul, há diversos filmes em 3D previstos para estrear até o final de 2009, incluindo “Tintim”, “Avatar” e “A Era do Gelo 3”. Além dos inéditos, também ganharão versão 3D blockbusters como “O Senhor dos Anéis” e “Titanic”. Com 2.300 m2 de área total, todas as salas são equipadas com o sistema de som Dolby Digital CP 650 bi-amplificadas – considerado como o que existe de melhor no mercado mundial. Além do som, as salas contam ainda com 2 projetores Chrystie, onde a lâmpada de projeção é de 4.000 w, além de 4 projetores Vitória 8, que utilizam lâmpada de projeção de 3.000 w – “o que causa um impacto muito maior na qualidade da imagem na tela”, afirma Roberta Facó, gerente de Marketing do Via Sul Shopping.
Uma outra novidade é que todas as poltronas nas salas são numeradas. O público poderá comprar seu ingresso na bilheteria do Complexo; nos totens de atendimento, espalhados pelo shopping; e, futuramente, pela internet. Todas as opções têm a facilidade de escolha do assento.
A Centerplex foi fundada em 1981, pelo atual presidente da empresa e do Sindicato das Empresas Exibidoras Cinematográficas do Estado de São Paulo (SEECESP), Eli Jorge Lins de Lima. É uma das 15 maiores exibidoras cinematográficas do Brasil, com 30 salas – já incluindo as seis do Complexo de Cinemas Via Sul – distribuídas em 10 cidades, nos estados do Ceará, São Paulo e Minas Gerais.
A Agência Nacional de Cinema (Ancine) informa que o Brasil tem hoje 35 salas equipadas com projetores 3D. Até o lançamento mundial do filme "A Era do Gelo 3" em 3D, previsto para 1º de julho de 2009, esse número deve chegar a 100 salas.



'Anjos da Noite-A Rebelião' mantém suspense da franquia

Iniciada em 2003, a franquia criada pelo diretor e roteirista Len Wiseman ganha uma nova seqüência com a estréia de Anjos da Noite - A Rebelião. Neste episódio, em vez de retratar as aventuras da vigorosa vampira Selene (Kate Beckinsale, de O Aviador), o filme volta alguns séculos para contar o começo da milenar batalha entre vampiros e lobisomens.

Nesta produção, Wiseman mostra o nascimento do personagem Lucien (Michael Sheen, de Frost/Nixon), o líder dos lobisomens. Único de sua raça, com a capacidade de se transformar quando quer, ele passa a ser escravo da classe dos vampiros, comandados por Viktor (Bill Nighy, de Simplesmente Amor).

Resignado com sua própria sorte, Lucien protege o clã, mesmo que para isso tenha que matar seres de sua própria raça. Tudo isso até se apaixonar pela filha de Viktor, Sonja (Rhona Mitra, de O Atirador), o que provoca uma guerra entre as espécies.

Toda essa história já havia sido contada em flashbacks no primeiro episódio de Anjos da Noite (2003). Afinal, será devido a esse imbróglio que, séculos mais tarde, Selene enfrentará não apenas Lucien, como também seu protetor Viktor, cujo desfecho só será descoberto em Anjos a Noite - A Evolução (2006).

Como são filmes complementares, é inegável a necessidade de assistir às duas produções anteriores para compreender este Anjos da Noite - A Rebelião. Se o espectador não conhecer de antemão os personagens, o interesse no filme não se sustenta.

Inspirado em videogames e RPGs (Role Playing Games), Wiseman criou um universo de lendas, profecias e personagens tão intrincado que é preciso lembrar das referências espalhadas pela franquia. Esse é um trunfo e também a maldição da série.

Apesar de passar o bastão da direção do filme para o francês Patrick Tatopoulos, conhecido por seu trabalho em efeitos especiais em filmes como Eu Robô (2004) e Silent Hill (2006), Wiseman manteve sua participação na concepção da história. Isso conferiu à produção um direcionamento afinado com o que acontecerá séculos depois.

Embora seja o menor da trilogia, Anjos da Noite - A Rebelião manteve a competência técnica da franquia, com boas cenas de ação e efeitos especiais bem definidos. No entanto, como nos outros filmes, também peca na exacerbada ambição de criar a mitologia, sem unir essa vontade a um eficiente ritmo narrativo.



'Evocando Espíritos' aposta em uma casa assombrada


Casas mal-assombradas são algumas das principais fontes para roteiros de filmes de terror. O gênero está repleto de produções em que os personagens passam por um verdadeiro calvário ao enfrentar toda a sorte de aparições demoníacas, como em Terror em Amityville (de 1979) e Poltergeist (1982), para falar apenas dos mais famosos.

A inspiração repete-se em Evocando Espíritos, estreando em circuito nacional, que se baseia numa história supostamente verdadeira, ocorrida na cidade de Southington, em Connecticut (EUA), relatada pela família Snedeker. Tudo começa quando a família, que no filme se chama Campbell, vai morar numa casa que, anos antes, foi sede de uma funerária.

A despeito de crendices, e pelo baixo custo do aluguel (como todas as casas infestadas por fantasmas), a família decide ficar no local.

Logo ao chegar, o jovem Matt (Kyle Gallner) começa a sentir as estranhas presenças na casa. O adolescente está em meio a um tratamento experimental contra câncer, que pode colateralmente produzir alucinações.

Por isso, ele não conta a sua mãe Sara (Virginia Madsen, de Número 23) nada sobre o que vê.

Aos poucos, o espectador começa a perceber que os antigos donos da funerária faziam mais do que preparar os mortos para o enterro. As visões de Matt passam a ser os últimos dias do jovem Jonah (Erik J. Berg), que participava das mais assustadoras práticas de satanismo realizadas dentro da casa.

Com um bom elenco, Evocando Espíritos equilibra-se bem entre o drama familiar e o terror. O filme perde, porém, em seu desfecho exagerado e confuso.

Esperava-se mais do roteirista Adam Simon, diretor de The American Nightmare (2000), documentário que analisa como os filmes de terror das décadas de 1960 e 1970 se refletiram na sociedade americana.

Para quem quiser conhecer o verdadeiro relato sobre a família Snedeker, além de documentários de TV, pode procurar o livro In A Dark Place: The Story of a True Haunting (1992, sem tradução para o português), de Ray Garton. Em tempo: o próprio autor nunca acreditou na história.





“O Casamento de Rachel” finalmente estréia em Fortaleza

Filme será exibido no circuito do Cinema de Arte

O Casamento de Rachel é o novo filme do cineasta americano Jonathan Demme, conhecido principalmente por seu trabalho em O Silêncio dos Inocentes e Filadélfia. Mesmo sendo lançado meses antes da cerimônia do Oscar 2009, Anne Hathaway foi considerada por diversos críticos como a favorita pela estatueta de melhor atriz. Para o público brasileiro, a obra reserva uma surpresa, com uma grande referência à cultura do país. O filme será exibido no cinema de Arte do UCI Ribeiro Iguatemi, sexta às 21h e de segunda a sexta, 19h30.
Na história, após nove meses numa clínica de reabilitação para viciados em drogas, a jovem Kym Buchman (Anne Hathaway) vai voltar para casa para acompanhar as festividades do casamento de sua irmã, Rachel. Animada com a possibilidade de rever seus parentes e amigos, a moça se sente bem por já estar livre de qualquer substância há bastante tempo. Tudo isso faz com que ela tenha confiança para voltar ao ambiente familiar sem se preocupar com problemas que deixou do passado.
A princípio, tudo vai bem, com seu pai e a madrasta indo buscá-la na clínica e com sua irmã excitada pela volta de Kym. Porém, quanto mais se aproxima O Casamento de Rachel, mais tenso fica o clima na casa, já cheia de convidados. A confiança que a jovem recuperada tem em si não é a mesma de sua família, que sempre se mostra receosa com qualquer tipo de comportamento da filha. Esse comportamento, comum a todos, faz com que ela se mostre cada vem mais insegura sobre sua abstinência.
Mesmo tendo o apoio de Kieran, o padrinho do noivo que também já foi viciado em drogas como ela, Kym percebe que todos, principalmente a irmã, Rachel, e a mãe, Abby (Debra Winger), não querem fazer nada para ajudá-la neste momento difícil. A convivência de toda a família nos momentos que antecedem a cerimônia faz com que assuntos do passado sejam jogados à tona. Neste momento, algumas feridas que ninguém conseguiu fechar voltam a ferir a família, que tem certeza de que a única culpada é Kym.



Ashton Kutcher filma no Caribe enquanto Demi Moore bate fotos do marido

Notícias sobre um dos casais mais bonitos de Hollywood… Ashton Kutcher está gravando com Katherine Heigl na ilha de St. Barts, no Caribe, as cenas do filme “Five Killers”. O filme mistura comédia romântica com aventura e Ashton, pelo visto, aparece o tempo inteiro sem camisa. As fotos ao lado foram tiradas do álbum de fotos da Demi Moore. A mulher está lá nas ilhas bajulando o marido, fazendo vídeos, fotos e colocando tudo no ar pra gente ver.




Mulheres são a única fraqueza de Wolverine

Ator Hugh Jackman participou de entrevista coletiva em Copacabana, onde falou de seu novo filme

O ator Hugh Jackman, que está no Brasil para promover o filme "X-Men Origens: Wolverine", afirmou durante uma entrevista coletiva no Rio de Janeiro que, em meio a todos seus poderes, a única fraqueza de Wolverine são as mulheres bonitas, aproveitando para elogiar as brasileiras. "Eu cresci na Austrália e lá tem muitas mulheres bonitas. Não vou dizer isso só porque estou aqui, mas acho que as mais bonitas do mundo são as brasileiras", disse. Jackman disse ainda torcer para que seu personagem grave no Brasil. "Mas aí ele não poderia ficar isolado em uma floresta, teria que conhecer várias mulheres e lugares brasileiros."
Questionado sobre a quantidade de mulheres que vão aos cinemas assistir aos filmes da saga "X-Men", Jackman disse que o público feminino é um bom problema para se ter. "Fico super empolgado em saber que as mulheres gostam de ver o filme. Minha mulher, por exemplo, acha o Wolverine super sexy. E também não tem como não achar", brincou.
Na entrevista, que começou com Jackman falando em português, dando bom dia e dizendo que estava muito feliz por estar no Brasil, o ator ainda brincou com dois dos jornalistas na plateia: um deles vestido com uma camiseta do personagem, e outro com uma tatuagem do Wolverine no braço. Ainda sobre o novo filme de Wolverine, Jackman comentou sobre o vazamento do longa na internet. "Fizemos ele para passar na tela grande e as pessoas vão preferir assistir assim. No computador não é a mesma coisa", defendeu.
Questionado sobre como foi conhecer o jogador Ronaldo, na tarde de ontem, Jackman disse que o encontro foi "fantástico". "Tenho certeza que meus amigos ficaram com inveja", disse. Durante a conversa com os jornalistas, o ator ainda aproveitou para falar de seu novo projeto, o musical "Carrossel". "Estou há dois ou três anos trabalhando nisso. É um musical sobre a vida e a morte, mal posso esperar para fazer", disse.

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