VERÃO, ÉPOCA DE HERPES
No verão todos se preocupam com a beleza. Lembram-se dos cuidados com a pele e com os cabelos, mas muitas vezes esquecem-se da saúde bucal. Na estação mais quente do ano é necessário também atenção redobrada com os lábios, já que a exposição aos raios solares, em excesso, abaixa o sistema imunológico, propiciando o aparecimento do surto viral do Herpes.
O Herpes labial, também chamado de herpes simples 1 (causado pelo vírus Herpesvírus humanos), normalmente é contraído durante a infância, mas não se manifesta necessariamente nessa fase. “O Herpes aparece dependendo da resistência orgânica de cada um. Porém existem pessoas que têm o vírus no corpo, mas não manifestam a doença em nenhuma fase da vida, pois a imunidade não permite o desenvolvimento da doença”, explica Dr. Sidnei Goldmann, dentista especialista em implantodontia e clareamento.
O Herpes é uma doença que não tem cura, depois de contraído ele permanece no organismo e volta a ativar-se em períodos de debilidade, como stress, trauma ou infecções. Além da exposição excessiva ao sol, a herpes também pode aparecer com as baixas temperaturas, fadiga física ou mental, febre e nas mulheres durante o período menstrual.
A doença se manifesta primeiramente como bolhas, que depois de estouradas se transformam em feridas, que causam muito incomodo, irritação, comichão e ardor, durante o período de 10 à 15 dias. “Logo que os sintomas aparecem, o paciente deve procurar seu dentista para o tratamento do vírus. Se não tratado, o vírus pode se espalhar para outras partes do corpo, como olhos e gengivas”, explica Goldmann.
Durante esta estação, em que todos querem ficar com a cor do verão, alguns cuidados devem ser tomados para evitar a “erupção” da doença. “Usar protetor labial com proteção solar, beber muito liquido para hidratar, tomar vitamina C para reforçar o sistema imunológico, ter uma alimentação balanceada, fazer exercícios e ter boas noites de sono, colaboram para deixar a doença inativa”, diz o especialista.
Além disso, para os que não tiveram contato com a doença, a melhor forma de prevenir é evitar beber em copos usados, usar batom de outra pessoa e beijar alguém com a boca ferida. “O vírus do Herpes é altamente contagioso e não tem cura, neste caso o melhor remédio é a prevenção”, finaliza Goldmann.
COMPORTAMENTO
Dez alertas sobre responsabilidade sexual no carnaval
O Instituto Kaplan promove a pesquisa e a capacitação de profissionais para atuarem como agentes de educação sexual. Em mais de 15 anos de atividades, o Instituto Kaplan ampliou a educação para responsabilidade sexual, isso inclui a informação como ferramenta essencial.
Para o carnaval, o Kaplan propõe dez reflexões antes de abusar do sexo na folia e sofrer conseqüências indesejadas depois:
- Nunca delegue o cuidado com o seu corpo. O corpo só tem um dono, e este é você. Quando você delega, o outro pode não priorizar os seus interesses.
- Só se previne quem tem convicção dessa necessidade. Busque informações sobre razões para se prevenir, sexualidade, prevenção, DST/Aids e métodos contraceptivos.
- Não faça qualquer negócio sexual no carnaval. A auto-estima da mulher está condicionada a sua capacidade de despertar o interesse nos homens, principalmente, em festas como o carnaval. Se achar que está invisível para os homens, mesmo assim, não faça nenhum acordo que possa lhe colocar em risco.
- Antes de cair na folia escreva uma lista com os nomes das pessoas que você considera importante e que lhe ama. Isto ajudará você a não esquecer que é amada.
- Sei que é difícil, mas se for transar não beba. A bebida atrapalha o prazer e faz você esquecer seus limites.
- Nunca negocie o uso da camisinha na hora da transa. O tesão embriaga e lhe deixa entregue a sorte, ou azar!
- Conheçam a camisinha feminina. Ela é uma opção, e já existem modelos mais simples que facilitou a sua colocação.
- Na falta da camisinha, você não precisa abrir mão do prazer sexual. O casal pode realizar práticas sexuais que não sejam de risco, como a masturbação simultânea entre os parceiros.
- Existem camisinhas de vários tipos e qualidades. Portanto, sempre haverá uma que se adeque a você.
- Sexo é uma brincadeira de verdade. Quando a gente se machuca, a cicatriz fica para sempre.
Liberdade sexual no carnaval
Maria Helena Vilela
"A liberdade sexual diz respeito à possibilidade dos indivíduos em expressar seu potencial sexual. No entanto, aqui se excluem todas as formas de coerção, exploração e abuso em qualquer época ou situação da vida".
Liberdade é o direito de uma pessoa agir segundo sua vontade. Mas, para falar de liberdade também é necessário levar em conta a responsabilidade, já que nossa vida está diretamente condicionada aos impactos que nossas atitudes provocam tanto pessoalmente, quanto no meio social do qual fazemos parte. Portanto, ser livre não significa apenas ter um desejo e realizá-lo, é necessário ter a capacidade de raciocinar e de valorizar de forma inteligente o mundo que nos rodeia para compreender as alternativas de escolha. Assim, liberdade pressupõe conhecimento e poder de tomada de decisão - autonomia. Dois elementos relativamente novos, quando o tema é sexualidade.
Quando chega o carnaval, as pessoas se liberam, faz parte da festa, mas é preciso estar atento à prevenção de doenças e da gravidez não planejada. E isto é uma missão individual! Da mesma forma, que temos o direit de manifestar o desejo sexual, escolher parceiros e decidir, sozinho, se deseja ou não fazer sexo; temos a responsabilidade com a prevenção.
No carnaval, se ninguém é de ninguém, na prevenção só quem sabe de você, é você mesmo... Portanto, não espere que o outro pense na camisinha... tenha você, ela sempre a mão, quando entrar em ação! Bom carnaval!
· Maria Helena Vilela é diretora do Instituto Kaplan - www.kaplan.org.br
Álcool e Carnaval
CISA aponta que o consumo abusivo de bebidas alcoólicas neste período de festa expõe, principalmente jovens, a diversas situações de risco
A cultura do consumo abusivo de bebidas alcoólicas no Carnaval transforma o período que deveria ser de festas, folia e alegria em uma época de grande preocupação para autoridades da área de saúde pública. O CISA – Centro de Informações sobre Saúde e Álcool, organização não governamental e uma das principais fontes de informação sobre o tema no País, alerta para os problemas ocasionados pelo uso excessivo de álcool, como adoção de comportamento sexual de risco, acidentes de trânsito e casos de violência, que atingem, principalmente, os jovens.
Pesquisa divulgada pelo CISA indica que o consumo de bebidas alcoólicas aumenta a probabilidade de ocorrência de sexo sem preservativo com parceiros casuais, sendo que as mulheres parecem ser o grupo de maior risco. O estudo foi realizado com 116 universitários sexualmente ativos da Universidade de Connecticut, EUA, e mostrou que 58% das relações sexuais relatadas aconteceram sem o uso do preservativo, das quais 24% envolveram o uso de álcool. Dentre as consequências deste tipo de comportamento está o aumento do risco de uma pessoa ser contaminada por Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) ou ter uma gravidez indesejada.
A preocupação com a população jovem cresce ainda mais em virtude de uma realidade comum no Carnaval: a cultura de se beber em excesso nesta época, a experimentação do álcool pela primeira vez e a falta de fiscalização da proibição da venda de bebidas alcoólicas para menores de 18 anos. A ingestão de pequenas quantidades de álcool provoca desinibição e alterações do comportamento, mas se o indivíduo aumentar a quantidade de doses e acabar exagerando, isso pode ocasionar mudanças fisiológicas e comportamentais severas, o que pode culminar em casos de violência interpessoal e até mesmo coma alcoólico.
A estes fatores somam-se, ainda, outras variantes, como a associação da bebida alcoólica com outras drogas ou o fato das pessoas dormirem menos nestas ocasiões de Carnaval, podendo agravar os problemas ocasionados pelo uso nocivo do álcool.
Outro perigo eminente nesta época é a combinação imprudente de beber e dirigir. A ingestão de bebidas alcoólicas, mesmo que em pequenas quantidades, está associada com dirigir em velocidade excessiva e ocorrência de acidentes fatais de trânsito. Para o Carnaval deste ano, a novidade será a Lei Seca que, se seguir a tendência observada nas últimas festividades, deverá provocar uma redução nas taxas de violência, de homicídios e de acidentes de trânsito associadas ao consumo abusivo de álcool.
Portanto, para aproveitar a folia e retornar das festas com segurança, a principal recomendação do CISA é controlar os abusos durante o Carnaval.
MITOS E VERDADES
DESODORANTE E ANTITRANSPIRANTE
Por Rita de Cássia, farmacêutica e gerente de Qualidade e Meio Ambiente da Leite de Rosas
Ao depararmos com a grande quantidade de produtos desodorantes vem a dúvida: serão todos iguais? Certamente não! Antitranspirante é igual a antiperspirante, e estes são diferentes de desodorantes.
Difícil desassociar o suor do mau cheiro. No entanto, a transpiração é um processo natural e fundamental para o corpo, além de não ter odor desagradável. Transpirar é essencial para manter a temperatura interna do corpo, de 36ºC em média. Quando essa temperatura sobe, seja por calor, atividade física, ou por sensações como o medo, o corpo necessita eliminar o excesso de calor. O suor é a perda de fluido líquido, liberado pelas glândulas sudoríparas da pele.
A tentativa de desenvolver produtos que eliminassem o mau cheiro vem desde os primórdios da humanidade. Estima-se que o primeiro experimento tenha acontecido em 5000 a.C., quando os egípcios usavam óleos aromatizados para as axilas. Com o passar do tempo, surgiram os desodorantes, que atuam não só contra o odor desagradável, mas como agentes controladores da transpiração. Atualmente, existem inúmeros formatos, aromas e princípios ativos.
O Brasil é o segundo maior consumidor de desodorantes do mundo, com 13,2% do mercado, segundo dados do instituto de pesquisa Euromonitor (2006).
Conhecer as diferenças e semelhanças existentes entre as fórmulas dos desodorantes disponíveis no mercado garante a escolha de um produto mais adequado às necessidades e perfil de cada um.
Segredos da transpiração
Ao contrário do que muita gente imagina, o suor eliminado pelo nosso organismo é inodoro. O mau cheiro da transpiração é provocado pelas bactérias que vivem sobre a nossa pele e que se alimentam das substâncias formadas na degradação do suor. Para obter a sua "refeição", as bactérias decompõem a proteína, provocando o odor que tanto incomoda.
As regiões de maior concentração de bactérias são justamente as axilas, os pés e aquelas próximas aos órgãos sexuais, justamente por serem mais abafadas e úmidas - ambiente ideal para a proliferação de bactérias.
Uma vez que o odor é provocado por bactérias que digerem o suor, existem duas maneiras importantes de reduzir o mau cheiro: diminuir a quantidade de bactérias ou diminuir a quantidade de suor.
Eis as dúvidas mais comuns sobre desodorante, odor e transpiração.
Os alimentos influenciam no aumento do odor ou da transpiração?
Verdade. Alimentos como cebola, alho, alguns tipos de peixe, frutas ácidas e alimentos gordurosos podem influenciar no aumento do odor, assim como certos tipos de tecidos de roupas (muito grossos e sintéticos, por exemplo). O tipo e a quantidade de pelos das axilas também interferem no cheiro da pessoa.
É verdade que período pré-menstrual, menopausa e gravidez provocam maior sudorese?
Verdade. Sempre que ocorrem alterações hormonais e/ou endócrinas, como na menopausa ou puberdade, podemos ter como resposta um aumento da sudorese, que também pode ficar mais intensa diante de uma maior exposição emocional, ansiedade, por exemplo. Obesidade, ingestão de alimentos condimentados e algumas doenças também são fatores que proporcionam maior sudorese.
Desodorante e antitranspirante são a mesma coisa?
Mito. São produtos com ação e finalidade diferentes. O mercado cosmético costuma utilizar o nome desodorante tanto para os desodorantes comuns como para os antitranspirantes (ou antiperspirantes), porém esses produtos são bem diferentes. Por isso, a Leite de Rosas faz questão de discriminar em suas embalagens a verdadeira fórmula do desodorante, além de procurar informar aos consumidores sobre as diferenças e benefícios de cada produto.
O desodorante protege apenas contra o odor?
Verdade. Os desodorantes protegem contra os odores da transpiração. Apresentam em sua composição substâncias bactericidas e anti-sépticas, que agem impedindo ou inibindo o desenvolvimento de bactérias. São indicados para pessoas que buscam a proteção do desodorante, mas que possuem uma transpiração menos intensa e pouco odor. O desodorante não diminui a intensidade da sudorese.
O antitranspirante age também contra o odor? E é indicado para pessoas com transpiração mais intensa?
Verdade. Os antitranspirantes são formulados com ativos especiais que atuam nas glândulas sudoríparas (responsáveis pela secreção do suor) e reduzem a liberação do suor, possibilitando que a área das axilas permaneça seca. A maioria dos antitranspirantes também funciona como desodorante, removendo o odor das axilas. São indicados para pessoas que têm uma sudorese maior e buscam uma proteção mais intensa.
Se o suor não tem cheiro quem é o responsável pelos odores indesejáveis?
O mau cheiro é provocado pelas bactérias que vivem na pele. Quando uma parte pouco arejada está suada, elas se proliferam e degradam o suor o que causam o odor desagradável. Como as axilas são locais com maior sudorese, além de serem mornas e úmidas, tornam-se um ambiente ideal para propagar esse microorganismo.
O desodorante e/ou antitranspirante só podem ser utilizados uma vez ao dia, pois afetam a saúde?
Mito. Tanto os desodorantes quanto os antitranspirantes podem ser utilizados mais de uma vez ao dia. Sua ação só é eficaz, no entanto, quando a área das axilas é previamente lavada com água e sabonete e depois seca com uma toalha. Agindo desta forma o usuário obterá proteção por muito mais tempo.
As mulheres que tem o hábito de depilar a área das axilas não devem usar desodorante ou antitranspirante.
Mito. Para as mulheres, o hábito de depilar a área das axilas impõe cuidados ainda maiores que vão além do fato do produto ser um desodorante ou um antitranspirante. É recomendável evitar fórmulas mais agressivas que contenham álcool etílico, por exemplo, que podem causar irritação ou desconforto na maioria das mulheres quando o desodorante é aplicado após a depilação. Por isso, produtos que mantêm o pH fisiológico são os mais recomendados por dermatologistas, pois são formulados com o mesmo pH da pele, respeitando a sua suavidade.
Atenção: Se a pessoa tem um histórico de alergia é sempre bom usar com cuidado e atenção, não apenas os desodorantes e antitranspirantes, mas qualquer produto químico. Em caso de irritação, deve-se suspender o uso do produto, ainda que seja por um período. Uma pele ferida ou irritada fica mais exposta a uma reação alérgica, por isso devemos sempre lembrar que um produto químico, por mais neutro que seja, é uma substância diferente para o organismo. Portanto, se a depilação deixou a pele irritada ou ferida, deve-se evitar o uso de qualquer produto químico. Muitas vezes a irritação não se deve ao uso de desodorante ou antitranspirante após a depilação, mas sim ao fato da pessoa ser alérgica a algum dos componentes da fórmula.
Antitranspirante causa câncer?
Mito. Os antitranspirantes apenas reduzem o mecanismo natural da transpiração sem afetar a saúde.
Até o momento, não há dados científicos que ofereçam embasamento técnico para esta afirmação.
Segundo o Food and Drug Administration (FDA), órgão que regulamenta, entre outros, o setor de produtos cosméticos, não foram relatados, até a presente data, dados que evidenciem qualquer suporte à teoria de que os ativos presentes em formulações de antitranspirantes ou desodorantes possam causar câncer. Por isso, conforme o FDA não há embasamento científico para afirmar que tais produtos causem problemas à saúde.
Da mesma forma, o Instituto Nacional de Câncer dos Estados Unidos informa que até o momento, não há pesquisas que possam evidenciar tal correlação.
Estas informações científicas são veiculadas através da literatura científica, bem como através de órgãos governamentais de alta credibilidade.
CARNAVAL ANTI-AGING
Segundo a Dra. Nara Mattia ginecologista, pesquisadora da nova especialidade da medicina: o anti-aging, é possível prevenir e possivelmente reverter alguns dos processos de envelhecimento, até mesmo no Carnaval. “Uma vez que Medicina Anti-aging propõe uma mudança de estilo de vida supervisionado por médicos que querem preservar a saúde de seus pacientes por uma vida inteira, porque não começar no Carnaval?”
Algumas medidas são essenciais, por exemplo: comer adequadamente, cuidar da hidratação e da ansiedade para não cometer todos os excessos concomitamente, uma vez que aumentam os radiciais livres, acelerando o processo de envelhecimento. Assim é imporante evitar dormir pouco, fumar muito, ingerir grande quantidade de bebida alcoolica, exagerar na exposição solar e na atividade física para quem está fora de forma e só fazer sexo de maneira consciente e segura.
Para Dra Nara Mattia as bases para uma alimentação adequada incluem proporções equilibradas de proteínas, carboidratos e fibras, lipídeos (gorduras), vitaminas, minerais, e água.“É importante lembrar que as diversas fases da vida merecem cuidados especiais, só assim pode-se obter saúde, beleza, prazer e longevidade”.
Uma orientação preciosa está em evitar os fast foods que geralmente são mais gordurosos e calóricos. Para tanto a equipe multidisciplinar da Clínica Dra Nara Mattia recomenda uma dieta balanceada para garantir a energia dos foliões.
Cardápio Para Carnaval
1. Peixe e Frango (Proteína Magra)
Possuem baixas calorias, mantenedores da massa magra e de um sistema imunológico saudável.
As proteínas são fundamentais em ocasiões agitadas como o Carnaval que exige muito samba no pé. Assados, cozidos ou grelhados são indicados.
Outras opções são: peito de frango ou de peru, salmão, atum, sardinha, truta, cação, linguado, pescada branca e omelete que deve ser feito com 1 gema e 2 claras.
2. Vegetais crus ou cozidos no vapor
Eles são ricos em fibras, importantes para a reposição de minerais, que são eliminados pelo suor e pelo consumo de bebida alcoólica. A reposição de minerais é importante, pois hidrata e mantém o pique na hora da folia.
Algumas indicações: abobrinha, aipo, alface romana, rúcula, agrião, alho, pimentão, broto de feijão, aspargos, brócolis, cebola, cogumelos, tomate, couve de bruxelas, abóbora, couve-flor, berinjela, escarola, couve, gengibre (raiz) e pepino.
3. Frutas pouco calóricas
Prefira as de baixo índice glicêmico, ou seja, as que alcançam a corrente sangüínea de forma lenta e contínua. Desta forma, fica mais fácil gerar energia durante um prolongado período de tempo.
As frutas devem ser ingeridas cruas. Além de hidratar são excelentes fontes de carboidrato.
Algumas opções: ameixa, frutas cítricas, maçã com casca, melão amarelo e melão cantalupo, pêra com casca, pêssego.
4. Grãos Sempre Integrais
Eles são fontes de fibras, garantem uma sensação de saciedade e auxiliam o funcionamento intestinal.
Alguns exemplos: aveia, feijões, incluindo lentilha, soja.
5. Bebidas Permitidas
Água, água de coco, sucos de frutas naturais, chá verde gelado e chá erva cidreira (capim santo) devem ser consumidos sem adoçante e sem açúcar. O açúcar é considerado alimento pró-inflamatório, rouba energia e vai deixar o folião cansado no meio da folia.
6. Gorduras do bem - Use com moderação.
Azeite de oliva extravirgem, castanha do Pará, nozes e amêndoas (sem sal) são alimentos com atividades antioxidante e antiinflamatória, ajudam o organismo a ter resistência nos dias de muito gasto calórico prevenindo infecções.
7. Ervas e temperos antioxidantes
Eles devem ser usados preferencialmente frescos, mas pode-se optar pela versão desidratada.
Tipos de temperos: açafrão, manjericão, canela, cominho, erva-doce, pimenta vermelha, gengibre (fresco), hortelã, louro, orégano, páprica, tomilho, mostarda (dê preferência à versão sem açúcar).
Alimentos antioxidantes equilibram o organismo
de maneia geral.
Cuidado com Bebidas Alcoólicas e Refrigerantes
Eles desidratam, é importante sempre estar acompanhado por uma garrafinha de água. Cuidados as serem observados:
-Evitar beber diariamente a medida de 1 lata de refrigerante. Além de não possuír valor nutricional, interfere na ingestão de outros líquidos mais saudáveis;
-Dar preferência aos sucos vendidos quando registram “100% suco”. Os vendidos em supermercados que escrevem “fabricados com verdadeiro suco de frutas” podem conter menos de 10% do verdadeiro suco de fruta;
-Ingerir iogurtes magros e leite;
-Bebidas energizantes são calóricas e não devem estar acompanhadas de bebidas alcoólicas; uma vez que um copo de vinho tem cerca de 100 calorias, uma lata de cerveja tem 150 calorias e drinks tipo daiquiris tem 500 ou mais;
Sucos Diferenciados
Revigorante muscular:
Laranja com morango: suco 2 laranjas (de preferência a Lima)
5 morangos pequenos
1 copo de água
Bata no liquidificador o suco das 2 laranjas e coloque os morangos e a água. Adoce com mel se necessário.
Abacaxi, laranja e limão: 1 rodela de abacaxi presenvando o miolo
1 laranja (descascada preservando a parte branca) picada
1 copo e ½ de água
suco de 1 limão
Bata no liquidificador e adoce com 1 colher (chá) de mel.
Sucos para serem tomados pela manhã ou antes da atividade física
Para hidratar a pele e manter o bronzeado:
Frutas vermelhas: 3 framboesas
3 morangos
1 copo de água de coco
Bata no liquidificador e adoce com 1 colher (chá) de mel
Alaranjados: 1 pedaço pequeno de abóbora
½ cenoura
½ mamão papaia ou 1 fatia pequena de mamão formosa
1 copo e ½ de água
Bata no liquidificador e adoce com 1 colher (chá) de mel.
“O ideal é não deixar de comer nenhum tipo de alimento, beber bastante líquido e cuidar da pele, com protetor solar e hidratante. Para não prejudicar seu corpo, descanse bastante após os dias de folia, relaxe e tome um longo banho (de preferência morno para não prejudicar a elasticidade da pele) e dê uma folga para seus pés, pois eles merecem”, aconselha Dra. Nara Mattia.
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