50 anos de arte
Estrigas lança livro e exposição no Museu do Ceará
Noventa anos, cinqüenta anos dedicados as artes plásticas cearenses. Nilo Firmeza, o Estrigas, é o primeiro autor da nova série Nossa Cultura, coleção Luz do Ceará, feita em parceria da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará e Editora UFC. Na noite dedicada ao artista plástico cearense ocorreu o lançamento do livro batizado de “Artecritica”, que será apresentado pelo Secretário da Cultura, Auto Filho, e a abertura da exposição “Cabeças feitas”, no dia 17 de fevereiro, às 18h, no Museu do Ceará (Rua São Paulo, 51, Centro).
“Artecrítica” referencia o nome de uma coluna jornalística, assinada na década de 1980 pelo artista plástico Nilo Firmeza e reúne os textos publicados desde 1958 em vários jornais cearenses. O livro é, sobretudo, a reprodução do espírito militante com o qual Estrigas produz, atua, analisa e documenta o mundo das artes plásticas, especialmente no Ceará, há mais de cinqüenta anos, por meio das suas telas, dos seus escritos ou das obras, depoimentos e documentos sobre arte que ele coligiu e preservou no Minimuseu Firmeza. Sempre preocupado com o desenvolvimento de excelência da produção artística cearenses, Estrigas é direto nas observações que realiza, sem rodeios ou eufemismos.
Na publicação, o artista pronuncia-se acerca de tudo que viu e viveu: artistas, galerias, a SCAP, o Salão de Abril, mostras coletivas e individuais, museus, o investimento público oficial nas artes etc. Ao promover esse contato do público com o universo da “Artecrítica” de Estrigas, a Secretaria de Cultura do Estado e a Editora da Universidade Federal do Ceará abrem-se ao diálogo de um testemunho inquietante, próprio dos que anseiam por mudanças.
O artista plástico também expõe ao público um pouco de sua vida, suas histórias, amigos e parceiros. Traz em traço e cores, vinte e dois (22) quadros de sua autoria, produzidos ao longo das últimas décadas, onde retrata perfis de amigos e parentes. Batizada de “Cabeças feitas”, a mostra tem vernissage juntamente com o lançamento do livro.
A aproximação do artista com o Museu do Ceará foi retomada em 2008 onde o público pode conferir o projeto “Conversa sobre arte com Estrigas”, uma série de conversas informais e continuadas com o público, formado por artistas, pesquisadores, estudantes e público de artes plásticas. Em torno da figura incomparável que é Estrigas, o público deleitava-se com suas histórias, com os acontecimentos marcantes e discutia arte, questões filosóficas e políticas.
Serviço: Abertura da exposição “Cabeças Feitas” e lançamento do livro “Artecrítica”, de Estrigas (Edições Secult/UFC, 1000 exemplares), no dia 17 de fevereiro de 2009, às 18h, no Museu do Ceará (Rua São Paulo, 51, Centro).
Biografia do autor - Nilo de Brito Firmeza nasceu em 1919, em Fortaleza. Mais conhecido como Estrigas (apelido que ganhou quando ainda estudante no Liceu do Ceará) é um dos principais protagonistas na história das artes plásticas no Ceará no século XX. Formado em Odontologia (1947), fez carreira como artista plástico a partir de 1950, como um dos principais articuladores da SCAP – Sociedade Cearense de Artes Plásticas, que congregou, entre outros, Mário Baratta e Raimundo Cela. Participando, desde então, ativamente do movimento artístico local e nacional, sagrou-se vencedor de diversos salões de arte, possuindo dezenas de exposições individuais e coletivas, além de ter obras no acervo de inúmeros museus de arte e coleções particulares espalhados por todo Brasil.
Fundou em 1969, juntamente com sua esposa, a artista plástica e Mestres da Cultura do Ceará, Nice Firmeza, o Minimuseu Firmeza, no sítio em que reside, no bairro do Mondubim. O acervo conta a história das artes no Ceará através de vários documentos, como pinturas, reproduções, esculturas, catálogos, livros, recortes de jornais, entre outros, numa história que se confunde com sua própria vida. Ao longo desta trajetória, também se dedicou à literatura, publicando, entre outros livros: “Aspectos Pré-Históricos no Ceará” (1969), “A fase renovadora da Arte Cearense” (1983), “Contribuições ao Reconhecimento de Raimundo Cela” (1988), “Barrica: o Alquimista da Arte (1993)”, entre outros.
Estrigas lança livro e exposição no Museu do Ceará
Noventa anos, cinqüenta anos dedicados as artes plásticas cearenses. Nilo Firmeza, o Estrigas, é o primeiro autor da nova série Nossa Cultura, coleção Luz do Ceará, feita em parceria da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará e Editora UFC. Na noite dedicada ao artista plástico cearense ocorreu o lançamento do livro batizado de “Artecritica”, que será apresentado pelo Secretário da Cultura, Auto Filho, e a abertura da exposição “Cabeças feitas”, no dia 17 de fevereiro, às 18h, no Museu do Ceará (Rua São Paulo, 51, Centro).
“Artecrítica” referencia o nome de uma coluna jornalística, assinada na década de 1980 pelo artista plástico Nilo Firmeza e reúne os textos publicados desde 1958 em vários jornais cearenses. O livro é, sobretudo, a reprodução do espírito militante com o qual Estrigas produz, atua, analisa e documenta o mundo das artes plásticas, especialmente no Ceará, há mais de cinqüenta anos, por meio das suas telas, dos seus escritos ou das obras, depoimentos e documentos sobre arte que ele coligiu e preservou no Minimuseu Firmeza. Sempre preocupado com o desenvolvimento de excelência da produção artística cearenses, Estrigas é direto nas observações que realiza, sem rodeios ou eufemismos.
Na publicação, o artista pronuncia-se acerca de tudo que viu e viveu: artistas, galerias, a SCAP, o Salão de Abril, mostras coletivas e individuais, museus, o investimento público oficial nas artes etc. Ao promover esse contato do público com o universo da “Artecrítica” de Estrigas, a Secretaria de Cultura do Estado e a Editora da Universidade Federal do Ceará abrem-se ao diálogo de um testemunho inquietante, próprio dos que anseiam por mudanças.
O artista plástico também expõe ao público um pouco de sua vida, suas histórias, amigos e parceiros. Traz em traço e cores, vinte e dois (22) quadros de sua autoria, produzidos ao longo das últimas décadas, onde retrata perfis de amigos e parentes. Batizada de “Cabeças feitas”, a mostra tem vernissage juntamente com o lançamento do livro.
A aproximação do artista com o Museu do Ceará foi retomada em 2008 onde o público pode conferir o projeto “Conversa sobre arte com Estrigas”, uma série de conversas informais e continuadas com o público, formado por artistas, pesquisadores, estudantes e público de artes plásticas. Em torno da figura incomparável que é Estrigas, o público deleitava-se com suas histórias, com os acontecimentos marcantes e discutia arte, questões filosóficas e políticas.
Serviço: Abertura da exposição “Cabeças Feitas” e lançamento do livro “Artecrítica”, de Estrigas (Edições Secult/UFC, 1000 exemplares), no dia 17 de fevereiro de 2009, às 18h, no Museu do Ceará (Rua São Paulo, 51, Centro).
Biografia do autor - Nilo de Brito Firmeza nasceu em 1919, em Fortaleza. Mais conhecido como Estrigas (apelido que ganhou quando ainda estudante no Liceu do Ceará) é um dos principais protagonistas na história das artes plásticas no Ceará no século XX. Formado em Odontologia (1947), fez carreira como artista plástico a partir de 1950, como um dos principais articuladores da SCAP – Sociedade Cearense de Artes Plásticas, que congregou, entre outros, Mário Baratta e Raimundo Cela. Participando, desde então, ativamente do movimento artístico local e nacional, sagrou-se vencedor de diversos salões de arte, possuindo dezenas de exposições individuais e coletivas, além de ter obras no acervo de inúmeros museus de arte e coleções particulares espalhados por todo Brasil.
Fundou em 1969, juntamente com sua esposa, a artista plástica e Mestres da Cultura do Ceará, Nice Firmeza, o Minimuseu Firmeza, no sítio em que reside, no bairro do Mondubim. O acervo conta a história das artes no Ceará através de vários documentos, como pinturas, reproduções, esculturas, catálogos, livros, recortes de jornais, entre outros, numa história que se confunde com sua própria vida. Ao longo desta trajetória, também se dedicou à literatura, publicando, entre outros livros: “Aspectos Pré-Históricos no Ceará” (1969), “A fase renovadora da Arte Cearense” (1983), “Contribuições ao Reconhecimento de Raimundo Cela” (1988), “Barrica: o Alquimista da Arte (1993)”, entre outros.
Uma viagem com Leonilson
No Espaço Cultural Unifor, mais uma grande exposição apresenta o melhor da arte cearense
O Espaço Cultural Unifor Anexo recebe a partir do dia 10 de fevereiro a exposição Diário de Bordo – uma viagem com Leonilson. Promovida pela Fundação Edson Queiroz e a Universidade de Fortaleza, a mostra traz uma seleção de obras, brinquedos e objetos do artista plástico cearense Leonilson, um dos expoentes da arte brasileira contemporânea, organizadas especialmente para o público infanto-juvenil. A abertura da mostra acontece na terça-feira, 10 de fevereiro, às 20 horas.
Lúdica, a mostra reúne cerca de 40 trabalhos e quase 70 objetos colecionados pelo artista, além de recursos audiovisuais. É possível conhecer suas obras autobiográficas de cores fortes, frases poéticas, desenhos, pinturas, bordados, objetos e instalações. A exposição funciona como ponto de partida para crianças e jovens, artistas em formação e estudantes de artes, educação, literatura e moda construírem suas próprias reflexões sobre a arte contemporânea. Tudo numa proposta de interação lúdica com cores e formas.
Com curadoria de Ricardo Resende, Renata Sant'Anna e Valquíria Prates, Diário de Bordo: uma viagem com Leonilson é parte integrante do Programa Arte à Primeira Vista, do Projeto Leonilson, que tem como objetivo a formação de público para a arte contemporânea brasileira por meio da realização de exposições, publicações, workshops e cursos para crianças e professores.
Serviço
Exposição Diário de Bordo: uma viagem com Leonilson
Local: Espaço Cultural Unifor – Anexo
Endereço: Av. Washington Soares, 1321 – Bairro Edson Queiroz, Fortaleza/CE
Abertura: 10 de fevereiro, às 20h
Visitação: De 11 de fevereiro a 15 de março
Horário: Das 10h às 20h, de terça-feira a sexta e 10 às 18h, sábados e domingos
Entrada Franca
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