segunda-feira, 2 de julho de 2012

SAÚDE


Campanha realiza testes gratuitos para detecção da hepatite C em Fortaleza

Em alusão ao Dia Mundial de Combate à doença, terminais de Transportes oferecem  testes para pessoas entre 30 e 59 anos 

Números alarmantes demonstram o cenário de infecção pelo vírus da hepatite C no mundo: cerca de 90% dos infectados só a descobrem quando o problema já está muito avançado. No Brasil, a situação não é diferente, pois estimativas mostram que há aproximadamente três milhões de pessoas infectadas e a doença representa a principal causa de transplantes de fígado no país. Mundialmente, mais de 500 milhões de pessoas estão infectadas com os vírus das hepatites B ou C – um índice dez vezes maior do que o número de portadores do HIV/Aids.

Com o objetivo de frear esse processo silencioso, e em alusão ao Dia Mundial de Combate às Hepatites Virais, em 28 de julho, será realizada a campanha “Hepatite C. Quebre o silêncio”. O principal objetivo é rastrear a infecção pelo vírus da hepatite C por meio de testes rápidos, promovendo o diagnóstico precoce, fator crucial para o sucesso da terapia, já que o vírus pode permanecer por mais de 20 anos no organismo sem manifestar-se.

Criada pela Roche, a campanha com testes rápidos acontecerá, simultaneamente, em São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Recife (PE), Belém (PA) e Fortaleza (CE), para lembrar o impacto das hepatites na saúde brasileira. As ações integram o projeto Caravana da Hepatite C, que realiza continuamente diversas campanhas pelo Brasil incentivando o diagnóstico precoce.

Em Fortaleza, a campanha acontece no Terminal de Transportes Urbanos do Antônio Bezerra (Rua Demétrio Menezes, 3750 - Padre Andrade), entre 23 e 27 de julho, e no Terminal de Transportes Urbanos de Messejana (Av. Jorn. Thomaz Coelho, 245) entre 30 de julho e 3 de agosto. Serão oferecidos testes para pessoas entre 30 e 59 anos e que apresentem fatores de risco para a doença (que fizeram cirurgias de grande porte, transfusão de sangue antes de 1992, profissionais de saúde e usuários de drogas). Todas as pessoas com teste positivo receberão orientações e serão encaminhados para acompanhamento com médicos especialistas. A campanha está ligada ao já consolidado programa Procura-C, iniciativa da Roche voltada à detecção do vírus da hepatite C.

Serviço: 
Campanha “Hepatite C. Quebre o Silêncio”
Locais e datas: Terminal de Transportes Urbanos de Messejana (23 a 27/07)
Terminal de Transportes Urbanos do Antônio Bezerra (30/07 a 03/08)
Horário: das 9 às 19h









Beack Park promove aula gratuita de SwáSthya

O Beach Park promove neste domingo (29/07), a partir das 10h, aula especial gratuita de SwáSthya, método internacional de qualidade de vida, para começar as férias com o pé direito. Técnicas de alta performance voltadas ao público jovem e adulto. A aula ocorrerá no coqueiral do Complexo, um recanto natural entre o mar e o museu da Jangada, e para participar basta levar colchonete, esteira ou canga.

A aula será ministrada pelo educador Rômulo Justa, da Unidade Dom Luís de SwáSthya em Fortaleza. A técnica está presente em mais de quinze países e tem como proposta uma cultura de qualidade de vida na prática.

SERVIÇO
Data: 29 de julho (domingo)
Local: Rua Porto das Dunas, 2734, Aquiraz – no coqueiral do Complexo, em frente ao Museu da Jangada
Horário: às 10 horas (duração de 55 minutos)
Entrada: gratuita

Mais Informações: 4012-3000





Prática de corrida requer cuidados para evitar lesões nos joelhos

Equilíbrio muscular, programa de treinamento com acompanhamento profissional e um bom tênis são fundamentais para o esporte

Seja na academia ou nas ruas, a prática de corrida tem ganhado cada vez mais adeptos. Isso porque o esporte oferece benefícios para a beleza e saúde do corpo, sem que seja preciso um grande investimento em equipamentos. De acordo com estudiosos, uma hora de corrida, a 11 quilômetros por hora, por exemplo, é capaz de queimar cerca de 700 calorias. Porém, o esporte requer cuidados para evitar lesões, principalmente nos joelhos.

“O impacto de cada passada numa corrida impõe aos joelhos uma sobrecarga que chega a cinco vezes o peso do corpo do praticante. Com o tempo, se não houver o preparo adequado da musculatura dos membros inferiores, o joelho passa a sofrer um processo de desgaste, levando a lesões meniscais e cartilaginosas”, revela o Dr. Paulo Henrique Araujo (CRM-DF 13519), cirurgião ortopedista.

Esteira, rua ou pista de atletismo?

A diferença da prática de corrida em esteira, rua ou pista de atletismo está tanto no tipo de piso onde o esporte se desenvolve, como nos riscos de cada um deles. “O asfalto é uma superfície mais dura e gera um maior impacto aos joelhos, enquanto que a esteira e a pista de atletismo têm melhor absorção do impacto. Outra diferença diz respeito a possíveis irregularidades do piso que podem levar a entorses. Na rua e numa pista mal conservada de atletismo, os riscos são maiores”, alerta o ortopedista.

Além de um piso mais duro, a prática de corrida nas ruas também conta com um percurso diferenciado, com subidas e descidas que interferem na biomecânica do corpo. “Quando a corrida é praticada em aclive ou declive, os grupos musculares mais envolvidos mudam e as forças que agem nos joelhos também. Nas subidas, o trabalho muscular é maior e, com isso, existe uma diminuição no ritmo e um menor impacto sobre os joelhos. Nas descidas, há a tendência de aumentar o ritmo e, com isso, o impacto pode ser maior e a musculatura do quadríceps passa a ser utilizada para frear a velocidade da descida. Esse mecanismo provoca uma sobrecarga no tendão patelar, no tendão quadriciptal e cartilagem da articulação patelofemoral, podendo desencadear lesões nestas estruturas”, esclarece.

Lesões mais comuns

Segundo o Dr. Paulo Henrique Araujo, as lesões mais frequentes são condropatia patelar (condromalácia), a síndrome do trato iliotibial (joelho de corredor) e as canelites (que podem evoluir para fraturas na tíbia por estresse). “A condromalácia é um problema que acomete a cartilagem da patela, que perde sua consistência normal. Se não for tratado, ele pode progredir para fissuras e perdas cartilaginosas mais extensas. Essa é uma lesão muito comum entre os corredores”, explica.

As lesões nos joelhos podem acometer tantos corredores de longas como de curtas distâncias. “Em todas as modalidades, as estruturas dos joelhos são fortemente afetadas. Os corredores de curta distância se utilizam da explosão muscular para atingir grandes velocidades e, por isso se expõem a impactos maiores, porém com curta duração, enquanto que os corredores de longa distância têm impactos menores por mais tempo”, comenta especialista.

Tratamento conservador


“O tratamento varia de acordo com a patologia, mas, de forma geral, é feito por meio do reequilíbrio muscular, sessões de fisioterapia, um bom programa de treinamento e um bom tênis. As condromalácias respondem bem ao tratamento e o paciente volta a praticar as corridas depois de dois a três meses, em média”, revela o ortopedista.

O tratamento cirúrgico é menos frequente, mas possível em casos específicos. “A técnica empregada no tratamento cirúrgico dependerá do grau da lesão apresentada e, principalmente, das causas que levaram ao seu aparecimento”, explica. Apenas um médico especializado poderá avaliar a lesão e indicar o tratamento mais indicado.


 




O câncer de próstata é o tumor maligno mais frequente na atualidade

No Brasil, apesar da estabilização da incidência, houve significativo aumento da mortalidade

Um importante estudo “International Variation in Prostate Cancer  Incendence  and Morality Rates” (*), publicado na última edição da revista da Associação Europeia de Urologia, ressalta que houve aumento dos casos de câncer de próstata em 32 dos 40 países analisados na pesquisa, que abrange todos os continentes. Das regiões avaliadas, as que apresentaram os mais altos índices da doença são América do Norte, Europa e Oceania. No entanto, os maiores aumentos nas taxas de incidência e de mortalidade pelo tumor estão ocorrendo nos países em desenvolvimento da América do Sul, Caribe e África. Este mesmo estudo apontou que ocorrem quase 1 milhão de novos casos da doença por ano no mundo e foram registradas 250 mil mortes pelo tumor no ano de 2008.

No Brasil, apesar dos dados não representarem a real incidência do câncer de próstata no país, houve aparente estabilização da incidência nos últimos anos, porém verificou-se um aumento significativo na mortalidade. O estudo reportou que, por enquanto, a média da taxa de novos casos dos países da América do Sul está em 50 por 100 mil habitantes. “O Brasil apresenta taxa de incidência de 83 por 100mil, bem acima da média da região. Apesar de aproximarmos dos níveis de países desenvolvidos quanto à detecção de novos casos, houve aumento significativo da mortalidade pelo câncer, possivelmente devido ao aumento da expectativa de vida da população”, alerta o urologista Dr. Daher Chade, (CRM-SP 105.209), Presidente do Departamento de Urologia da Associação Paulista de Medicina, urologista do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo e Pesquisador do Memorial Sloan-Kettering Cancer Center (EUA).

Além do câncer de próstata já ser o tumor maligno mais frequente na população masculina atualmente, há uma contínua tendência de aumento da incidência na maioria dos países. Apesar da população dos países desenvolvidos representarem menos de 20% da população mundial, quase 75% dos casos e 50% das mortes pelo tumor de próstata ocorreram nesta população. A qualidade dos dados fornecidos pelos países e o tratamento do câncer de próstata são muito variáveis entre os países, o que pode justificar a discrepância dos dados obtidos, além de possíveis influências dietéticas e ambientais, comprovadamente menos importantes. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a previsão esperada para 2012 é de mais de 60 mil novos casos no Brasil.

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