quinta-feira, 5 de junho de 2014

TELEVISÃO

Miguel Falabella festeja volta de Marília Pêra às gravações da série "Pé na Cova"
 

Atriz voltou a gravar, após afastamento por desgaste nos ossos do quadril
 

Marília Pêra está de volta às gravações de "Pé na Cova". A atriz, que retomou as atividades nesta quarta-feira (11), reencontrou os colegas de elenco e equipe de produção.
Miguel Falabella, autor do seriado e também ator do elenco, festejou o retorno da amiga. "Ela voltou!!!! Que alegria! Que orgulho! Que privilégio o meu!", disse ele em seu Instagram, ao postar uma foto abraçado à Marília durante as gravações.
A atriz estava afastada de "Pé na Cova" desde o final de 2013, pois precisou ficar três meses de repouso em razão de um desgaste dos ossos do quadril. "Marília está com um problema no quadril, não sei de muita coisa, não consegui falar com ela, possivelmente ela colocará uma prótese", contou Falabella durante encontro com a imprensa em março deste ano.
Segundo o site oficial da atração, a volta de Marília, na pele de Darlene, está previsa para acontecer no início de julho: "Com o típico copo de gim nas mãos, a loira abre um sorriso para Ruço (Miguel Falabella) e anuncia: 'Voltei!'". Após o afastamento, o quadro de saúde se agravou e Marília precisou ficar de fora da segunda temporada de "Pé na Cova".
"Fui bailarina a vida inteira e no 'Alô, Dolly' [musical] fazia um esforço sobre-humano, havia dias que eram duas sessões subindo e descendo escadas. Foi o ápice do estresse. Comecei a sentir dor num quadril, depois no outro. Houve um desgaste da ossatura, sou uma velha bailarina, uma hora o esqueleto não aguenta", disse Marília em tom bem humorado durante conversa com o UOL ainda quando começava a retomar suas atividades do cotidiano.

"Achei que não ia voltar a andar"

Após a fase crítica, ela passou a se locomover sem muletas. "No início não fazia nada, deprimi. Achei que não ia voltar a andar, meus filhos, meu marido, minha irmã, todos me olhavam e choravam, foi triste", contou a atriz. "Foram três meses, mas para mim foi como se tivesse sido 10 anos", falou Marília na ocasião.
A atriz não precisou se submeter a nenhuma cirurgia, mas disse que os medicamentos usados a debilitaram. Ela chegou a pesar 40 quilos, cinco já foram recuperados. "Estou comendo de duas em duas horas, o perigo de perder muito peso era também mexer na ossatura".
"Nos momento em que fiquei doente todas as pessoas se manifestaram, recebi flores, telegramas, foi uma coisa maravilhosa, não dava conta da quantidade de gente solidária. Foi muito bonito, me senti acarinhada", agradeceu.
 








Observatório da Imprensa discute a influência da política no futebol


Juca Kfouri, Antero Greco e Alberto Helena Jr. debatem como a articulação política pode afetar o esporte


Gravado no Museu do Futebol, em São Paulo, o segundo programa da série especial do Observatório da Imprensa sobre a Copa do Mundo coloca em debate a interferência política no futebol. Sob o comando do apresentador Alberto Dines, o programa desta terça-feira (17) às 20h na TV Brasil recebe os craques do jornalismo e da crítica esportiva Juca Kfouri, Antero Greco e Alberto Helena Jr. para traçar um panorama das competições que foram influenciadas por algum viés político.
Como registra a história, grandes eventos esportivos já foram alvos da política. A Copa do Mundo de futebol, com milhares de torcedores em muitos países, já sofreu pressões em diversas ocasiões. Durante as ditaduras militares na América do Sul, por exemplo, jogadores e dirigentes foram coagidos pelos governantes no poder.
Em 1970, na preparação para a Copa, o técnico João Saldanha sofreu interferência do presidente Médici na escalação dos jogadores. Na Argentina, em 1978, o ditador Jorge Rafael Videla estava presente no estádio na final do polêmico mundial. O comentarista Juca Kfouri é enfático.“Não é a vitória ou a derrota na Copa do Mundo que determina a vida política de uma nação. O Médici era presidente quando o Brasil levantou a taça em 1970, mas não é lembrado como alguém que fez o bem para o país”, analisa.
Na Copa realizada este ano no Brasil, a FIFA, responsável pelo evento, foi levada a aceitar 12 sedes em vez de 10 como estimava. Atendendo os pedidos dos estados, o governo brasileiro decidiu fazer a competição em um número maior de cidades. O fato foi amplamente criticado pelos jornalistas principalmente porque em ano eleitoral o resultado em campo pode ser usado nas urnas também.
Alberto Helena Jr. crítica a dinâmica da organização do futebol mundial. “A natureza da cartolagem é um fac-símile da política brasileira”, condena. Kfouri também reprova a condução das entidades esportivas. “A estrutura do esporte é além de conservadora, reacionária e refratária a mudanças, tremendamente corrompida e corruptora, da Fifa ao COI”, argumenta.

Para analisar como a mídia cobre os fatos, o programa Observatório da Imprensa da TV Brasil pretende relembrar estes e outros exemplos que marcaram a trajetória das Copas do Mundo. O jornalista Antero Greco é incisivo. “A história é contada sob o ponto de vista do vencedor, mas as pessoas são capazes de declarar a escalação da seleção brasileira de 1982, mas tem dificuldade para lembrar a de 1994”, avalia.

Serviço

Observatório da Imprensa – terça-feira (17) às 20h, na TV Brasil.
Confira os próximos programas do Observatório da Imprensa sobre a Copa do Mundo no Brasil

Brasil nas Copas e evolução tecnológica na cobertura
Data: 24/06 (terça-feira), às 20h
Convidados: Teixeira Heizer, Roberto Assaf e Jorge Luís Rodrigues

Locutores e apresentadores
Data: 01/07 (terça-feira), às 20h
Convidados: Marcelo Barreto, Vanessa Riche e José Ilan


Futebol e literatura
Data: 08/07 (terça-feira), às 20h
Convidados: Marcelo Moutinho e Roberto Sander

 






Temendo protestos, Globo cancela caminhão de Fátima

O caminhão de Fátima Bernardes mal saiu e já teve de ser estacionado escondidinho na garagem da Globo. A emissora cancelou as edições itinerantes do “Encontro com Fátima Bernardes”, em que a musa da Copa de 2002 visitaria as principais cidades brasileiras, recebendo convidados, debatendo temas locais e acompanhando a seleção.
A rede chegou a lançar o caminhão que levaria o cenário e seria estacionado em pontos importantes das cidades por onde o “Encontro” passasse. A ideia era transmitir o programa de um local próximo ao estádios-sede dos jogos do Mundial.
A atração, então, caiu na estrada em abril, com parada em Belo Horizonte. A primeira e a última, por enquanto. Demandando um alto investimento, o projeto do caminhão de Fátima foi cancelado durante a Copa.
Segundo fontes do programa, trata-se de uma medida de segurança da Globo, temendo manifestações e protestos mais violentos que podem ocorrer no período. Procurada, a Globo diz que o programa passa por reformulações semanais e que a decisão de adiar o caminhão não tem a ver com segurança. A mudança foi baseada em planejamento e logística, que não será simples durante a Copa. O caminhão voltará a rodar após o Mundial.


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