Skank lança 'Velocia', primeiro CD de inéditas em seis anos
Com "Velocia", que chega às lojas nesta semana, o Skank quebra um jejum de seis anos sem lançar um disco de músicas inéditas, desde "Estandarte" (2008). "Nesse meio tempo, a banda ganhou autoconfiança e se permitiu lançar o álbum só quando achou conveniente e se deu também o direito de não preparar nada antes de ir para o estúdio", diz o vocalista Samuel Rosa.
Assim, sem planejar, Samuel, Haroldo Ferretti (bateria), Henrique Portugal (teclados) e Lelo Zaneti (baixo), aos 23 anos de banda, acabaram por fazer um disco que passa por diferentes momentos musicais de sua carreira. Essas fases incluem desde as influências jamaicanas dos primeiros anos —especialmente em "Ela me Deixou", o primeiro single— até as baladas folk experimentadas nos anos 2000.
Na temática, voltaram-se ao romantismo, à crítica política e ao futebol —os dois últimos assuntos motivados por episódios recentes. A faixa que abre o CD, "Alexia", narra um golaço feito pela jogadora espanhola Alexia Putellas, do time feminino do Barcelona, em partida contra o Zaragoza em junho passado, um mês antes de a banda começar as gravações.
Na canção, a jovem de 20 anos é comparada em talento a Elvis Presley, Jimi Hendrix e Lionel Messi. "Foi uma jogada digna de Maradona e Pelé, mas 'Alexia' não veio para substituir 'É uma Partida de Futebol' (música de 1996), que é definitiva", destaca Zaneti.
Já o tom político aparece em "Multidão", que elogia os protestos de junho passado. A faixa é uma parceria com BNegão e Nando Reis, que também assina com Samuel mais cinco canções do disco. "O Nando sempre nos deu 100% de aproveitamento nas composições. Se o índice continuar o mesmo, vamos ter seis hits", ri o vocalista.
Samuel também compôs faixas com Emicida, Lucas Silveira (da banda Fresno), Chico Amaral (parceiro em "Vou Deixar", entre outros sucessos) e a cantora e compositora Lia Paris, promessa da cena de São Paulo. Apesar do tom político de "Multidão", Samuel, 47, se diz "por ora" com medo de manifestar apoio a algum candidato deste ano.
No ano passado, no Rock in Rio, o cantor dissera: "Maconha é proibido, mas mensalão pode fazer de novo, né?". A declaração motivou o compartilhamento nas redes de um vídeo de 2010 em que Samuel elogiava Aécio Neves, agora pré-candidato do PSDB à Presidência. "Essa perseguição é uma forma de sabotagem à expressão política. Se for ver lá atrás, eu também apoiei o Lula. O Skank tocou na campanha do Lula e, depois, tive que responder na rua sobre a questão do mensalão", diz. "Agora prefiro não dizer nada, porque não me defini e tenho medo de ser cobrado lá na frente por questões que fogem ao meu alcance."
'Marlene foi a mais versátil artista brasileira', diz Cravo Albim
Dezenas de fãs compareceram neste sábado (14) ao Teatro João Caetano, no centro do Rio, para dar o adeus à cantora Marlene. O corpo dela FOI velado no local. Conhecida nas décadas de 1940 e 1950 como a rainha do rádio e pela eterna rivalidade, dela e de seus fãs, com outra estrela da Rádio Nacional, Emilinha Borba (1923-2005), a cantora morreu na sexta-feira, aos 91 anos.
Presidente do Instituto Cravo Albim, que resgata a memória da cultura popular brasileira através de sua música e seus artistas, Ricardo Cravo Albim disse que Marlene foi a mais versátil artista do país. "Cantora de discos e palcos, além de teleteatro, atriz e radioatriz, ela marcou uma geração e ainda foi apresentadora e âncora de programas em radio", frisou.
Cravo Albim contou que uma exposição organizada no instituto em homenagem aos 90 anos dela atraiu mais de 5.000 estudantes. "Eram jovens que não a conheciam, mas passaram a conhecer e admirá-lá, principalmente por sua versatilidade", destacou. Ele lembrou também que entre tantos e tão diversificados trabalhos dela, existem seis espetáculos que emplacaram no país, com destaque para "Na Boca do Povo", "É Com Esse Que Eu Vou", e "Praça 11 dos Bambas", este último com repertório dos anos 20.
Marlene estava internada no hospital Casa de Portugal, no Rio Comprido (zona norte da cidade), desde domingo (8). De acordo com familiares, ela teria sofrido uma hemorragia nasal nesse dia. O quadro evoluiu para pneumonia e ela morreu de falência múltipla dos órgãos.
Ao longo de quase sete décadas de carreira, Marlene gravou perto de 4.000 músicas. Estreou aos 13 anos, na rádio Bandeirantes de São Paulo e tornou-se profissional em 1940, na rádio Tupi. Marlene foi uma artista excepcional, que estendeu seu talento para o teatro onde teve atuações marcantes.Quando Fauzi Arap e eu fizemos o 'É a Maior', tínhamos no repertório compositores iguais a Milton Nascimento, Chico Buarque, Caetano Veloso, Consultando a internet, você vai flagrá-la num de seu grandes momentos: ela interpretando o 'Galope' de Gonzaguinha. É de arrepiar", disse o produtor musical e compositor Hermínio Bello de Carvalho.
Descendente de italianos, ela nasceu Victória Bonaiutti de Martino, em São Paulo, no dia 22 de dezembro de 1922, sendo a mais nova de três filhas. Sua mãe era devota da Igreja Batista e, por isso, matriculou-a no Colégio Batista Brasileiro, pagando apenas uma taxa. As mensalidades foram descontadas, em troca de que Victória prestasse serviços ao colégio, no qual estou dos 9 aos 15 anos. Começou a se apresentar na rádio Bandeirantes e acabou deixando de lado a meta de se tornar contadora, sem que a família religiosa descobrisse. Acabou sendo descoberta, porém, pelo número de faltas em aula, já que passava muitos dias no rádio. Mesmo castigada pela mãe, estava determinada a seguir na carreira. Por isso, em 1943, partiu para o Rio, onde conseguiu se tornar cantora do Cassino Icaraí, em Niterói. Dois meses depois, foi descoberta por Carlos Machado, que a chamou para se apresentar com sua orquestra no Cassino da Urca.
Com a proibição dos cassinos em 1946 por parte do presidente Eurico Gaspar Dutra, seguiu com a orquestra para a boate Casablanca. O ano marcou também o lançamento de suas primeiras gravações, como os sambas "Suingue no Morro" e "Ginga, Ginga, Moreno". Seu primeiro sucesso, porém, se deu no Carnaval de 1947, com "Coitadinho do Papai".
Com a música, ela estreou na rádio Nacional e fez grande sucesso em 1948. No mesmo ano, passou a ser a estrela do hotel Copacabana Palace e ganhou o slogan que acompanhava seu nome: "Marlene, ela que canta e dança diferente". Atuou no cinema, nos filmes "Um Beijo Roubado" (1950), "Tudo Azul" (1952) e "A Volta do Filho Pródigo" (1978), entre outros.
Na TV, fez participações em novelas e minisséries, como "Viver a Vida" (1984) e "Chiquinha Gonzaga" (1999). Foi casada com o ator e comediante Luís Delfino, morto em 2005.
DISPUTA COM EMILINHA BORBA - Em 1948, o maior nome da rádio nacional era Emilinha Borba, embora as irmãs Linda e Dircinha Batista fossem também bastante populares. Juntas, ganharam por anos consecutivos o concurso "Rainha do Rádio", organizado pela Associação Brasileira de Rádio. Para votar, era preciso comprar a "Revista do Rádio". Em 1949, Marlene ganhou o concurso, quando a vitória de Emilinha Borba já era dada como certa. Para isso, ela obteve o apoio da empresa de bebidas Companhia Antarctica Paulista, que estava lançando o guaraná Caçula e quis associar a imagem de Marlene ao produto.A empresa deu a Marlene um cheque em branco, para que comprasse quantos votos fossem necessários para a vitória. A cantora acabou sendo campeã com mais de 500 mil votos, com Ademilde Fonseca em segundo e a favorita Emilinha em terceiro. Foi aí que teve início a rivalidade entre as duas, que também ajudou a impulsionar ainda mais suas carreiras.
Rivais, não chegavam a ser amigas, mas também não se odiavam. Gravaram juntas, entre outras, as marchinhas "Casca de Arroz" e "A Bandinha do Irajá", sucessos no Carnaval de 1950. O título de "Rainha do Rádio" rendeu a Marlene ainda um programa só para ela na rádio Nacional. Ela chegou a participar também de outros programas, como o de Manuel Barcelos, o de César de Alencar, o de José Messias e o de Paulo Gracindo. Quando ela se fixou como exclusiva do programa de Manuel Barcelos, porém, Emilinha conseguiu o mesmo na atração de César de Alencar.
A rivalidade entre as duas estrelas tornou-se real e persiste até hoje entre os fãs. Emilinha, um ano mais nova que Marlene, morreu em 2005.
ÚLTIMOS DIAS DE INSCRIÇÕES PARA A O XI FESTIVAL DE INVERNO DA SERRA DA MERUOCA
Um recorte da produção musical brasileira pode ser conferido nas edições do Festival de Inverno da Serra da Meruoca, na aprazível Meruoca, localizada na região Norte do Estado do Ceará. O festival é referência no calendário de eventos do gênero.
Um dos festivais competitivos de música mais importante do Brasil, Festival de Inverno da Serra da Meruoca, segue com inscrições para sua 11ª edição nos dias 16, 18 e encerra nesta sexta-feira, 20 de junho, das 9h às 17h na sede da Associação Cultural Solidariedade e Arte – SOLAR, localizada na Avenida da Universidade, 2333, Benfica, Fortaleza-CE. Mais informações: 085-3226 1189. As 15 canções classificadas serão conhecidas no dia 23 de junho.
Único festival musical inspirado nos clássicos festivais de MPB da década de 1960, com gênero competitivo e em atividade contínua no estado do Ceará e com maior número de edições, o Festival de Inverno da Serra da Meruoca chega a sua 11ª edição e acontecerá nos dias 27 e 28 de junho.
Serão selecionados 15 classificados para uma eliminatória, que acontecerá dia 27, sendo que os 8 melhores passarão para a final no dia 28, que se somarão à 2 canções de autores da Meruoca revelados no "V Festival de Talentos da Meruoca", evento que acontecerá nos dias anteriores ao festival como forma de mobilizar a comunidade desta cidade serrana.
Com méritos por prosseguir com seus princípios de abrir espaço e revelar novos compositores e intérpretes, o 11º Festival da Meruoca esse ano tem uma edição diferenciado, pois em função do calendário da Copa e das eleições acontece fora de sua data tradicional, o feriado de "Corpus Christ".
Outra novidade deste ano, é que os artistas classificados se apresentarão com suas formações musicais próprias, em solo, duo ou com acompanhamentos de suas bandas.
O festival premiará as seguintes categorias : 1º lugar, R$ 7.000,00 (Sete mil reais) e troféu; 2º lugar, R$ 5.000,00 (Cinco mil reais) e troféu; 3º lugar, R$ 3.000,00 (Três mil reais) e troféu;Melhor arranjo R$ 1.500,00 (Hum mil e quinhentos reais) e troféu; Melhor intérprete: R$ 1.000,00 (Hum mil reais) e troféu.
Serviço
Inscrições para o XI Festival de Inverno da Serra da Meruoca
De 04 a 20 de junho
Associação Cultural Solidariedade e Arte – SOLAR
Avenida da Universidade, 2333, Benfica, Fortaleza-CE
Horários: 09h às 16:30h.
Mais informações: 085-3226 1189.
www.nelsons.com.br
associacaosolar@gmail.com
Maior mostra de sambas do Brasil, Exposamba abre inscrições nesta segunda-feira, dia 16
Serão escolhidas as melhores novas composições do ritmo, com 800 vagas, sempre gratuitas, para sambistas de todo o Brasil; prêmios totalizam cerca de R$ 200 mil
Compositores de todo o Brasil têm a chance de se inscrever, a partir desta segunda-feira, 16 de junho, na maior mostra de sambas do país, a Exposamba. Organizada pela Fábrica do Samba para homenagear os grandes nomes do mais brasileiro dos ritmos, a iniciativa, totalmente gratuita, irá escolher as melhores novas composições dos quatro cantos nacionais. São 800 vagas, pelo site www.fabricadosamba.com.
Cada compositor poderá inscrever até duas músicas próprias, além de indicar, caso existam, os coautores. A fase inicial, de pré-seleção, será realizada via internet, diferentemente das edições anteriores.
“Decidimos possibilitar ao candidato a chance de concorrer sem a necessidade de se deslocar para outra cidade ou outro Estado, até São Paulo. Isso evita que tenham custos de transporte, alimentação e hospedagem, antes de saber se foram ou não pré-selecionados. Os que passarem à segunda fase, aí sim, terão de mostrar a composição em apresentação ao vivo, no Sesc São Paulo”, afirma o diretor-presidente da Fábrica do Samba e idealizador do Exposamba, José Maria Monteiro.
As inscrições acontecem até 31 de julho. Vídeos com as composições devem ser enviados nos formatos definidos pelo regulamento, que pode ser consultado no portal da Fábrica do Samba. Os 800 vídeos inscritos serão julgados por voto popular, pela internet. Os 160 mais votados (20%) passarão para a fase seguinte, de Seleção, que acontecerá no Sesc, na capital paulista, e será presencial.
Dentre os 160, 40 serão escolhidos por júri técnico para as semifinais. Nas votações poderá haver coincidência de escolhas pelo júri e pelo voto popular. Na final concorrerão até 20 sambas, escolhidos por júri técnico (dez) e por votação popular (dez). Os vencedores da Exposamba receberão prêmios que totalizam cerca de R$ 200.
A Exposamba realizou sua primeira e segunda edições nos anos de 2012 e 2013. Com mais de 2.200 inscritos, quase R$500 mil em prêmios distribuídos e centenas de novos talentos revelados, chega à 3ª edição com uma agenda cheia de atrações.
Além da disputa entre os novos compositores, estão marcadas apresentações de música instrumental e encenações em homenagem a personalidades do samba que seriam centenárias em 2014. Estão confirmadas as presenças do maestro e gaitista Rildo Hora e a do ator, músico e cantor Eduardo Dusek.
A página da Exposamba 2014 fará parte de um novo portal da Fábrica do Samba, que tem como objetivo se tornar uma fonte de informação sobre este gênero musical. No portal, além da Exposamba, haverá notícias sobre o mundo do samba, escolas de samba, vídeos, biografias dos principais artistas ao longo das décadas e muitas outras novidades. Será lançado no dia 16, juntamente com a abertura das inscrições.
“Falta ao samba um portal que sirva de ponto de encontro dos amantes da boa música. Pretendemos criar uma fonte de conhecimento sobre o ritmo. Pela internet, sambistas poderão trocar experiências e divulgar seu material”, conclui José Maria Monteiro.
O novo álbum de Pharrell Williams, “G I R L”
Cantor pede desculpas por usar cocar de índio norte-americano
O músico Pharrell Williams pediu desculpas por posar para uma foto usando um cocar de índio norte-americano. A imagem foi feita para a capa de uma edição limitada da revista "Elle" britânica (a capa oficial traz a atriz Keira Knightley). Na foto, Pharrell troca seu icônico chapéu marrom por um cocar de penas, o que levantou críticas de pessoas que alegaram ser ofensivo utilizar o acessório, se você não é chefe de uma tribo nativa norte-americana. A página do Facebook da revista foi inundada por comentários negativos.
"Obrigada 'Elle'' por nos fazer voltar 50 anos, mostrando para as pessoas que não tem problema tirar sarro da minha cultura", escreveu uma usuária da rede. No Twitter, foi ainda criada a hashtag #nothappy (infeliz), fazendo referência ao hit "Happy" do cantor.
"Eu respeito e honro todo tipo de raça, ascendência e cultura. Peço desculpas genuínas", disse o cantor, via seu assessor de imprensa. A princípio, Pharrell alegou ter origens nativas norte-americanas e egípcias. No texto divulgado junto com a capa da revista, na terça (3), os editores da "Elle" dizem que a escolha pelo cocar foi deles. "Nós convencemos o vencedor do prêmio Elle Style, Pharrell, a trocar seu chapéu Vivienne Westwood por um adereço de cabeça feito de penas, típico de nativos norte-americanos, em sua melhor foto de todos os tempos", diz o comunicado.
Depois de ganhar fama mundial ao interpretar Get Lucky, no aclamado álbum Random Access Memories, do Daft Punk, Pharrell Williams acaba de liberar para audição seu segundo álbum de estúdio, G I R L.
Apesar de sua carinha de garoto de vinte e poucos anos, Pharrell já tem quarenta anos, e, além disso, já possui alguns prêmios Grammy na gaveta. Seu trabalho como produtor musical é um dos mais respeitados nos EUA.
G I R L traz como destaque a faixa Happy, da trilha sonora de Meu Malvado Favorito 2, que em novembro de 2013 ganhou um videoclipe interativo de 24 horas, com a participação de várias celebridades do mundo artístico.
“G I R L” traz uma música com a parceria da jovem e polemica Miley Cyrus na faixa “Come Get It Babe”. O astro Justin Timberlake esta na canção “Brand New”.
Com "Velocia", que chega às lojas nesta semana, o Skank quebra um jejum de seis anos sem lançar um disco de músicas inéditas, desde "Estandarte" (2008). "Nesse meio tempo, a banda ganhou autoconfiança e se permitiu lançar o álbum só quando achou conveniente e se deu também o direito de não preparar nada antes de ir para o estúdio", diz o vocalista Samuel Rosa.
Assim, sem planejar, Samuel, Haroldo Ferretti (bateria), Henrique Portugal (teclados) e Lelo Zaneti (baixo), aos 23 anos de banda, acabaram por fazer um disco que passa por diferentes momentos musicais de sua carreira. Essas fases incluem desde as influências jamaicanas dos primeiros anos —especialmente em "Ela me Deixou", o primeiro single— até as baladas folk experimentadas nos anos 2000.
Na temática, voltaram-se ao romantismo, à crítica política e ao futebol —os dois últimos assuntos motivados por episódios recentes. A faixa que abre o CD, "Alexia", narra um golaço feito pela jogadora espanhola Alexia Putellas, do time feminino do Barcelona, em partida contra o Zaragoza em junho passado, um mês antes de a banda começar as gravações.
Na canção, a jovem de 20 anos é comparada em talento a Elvis Presley, Jimi Hendrix e Lionel Messi. "Foi uma jogada digna de Maradona e Pelé, mas 'Alexia' não veio para substituir 'É uma Partida de Futebol' (música de 1996), que é definitiva", destaca Zaneti.
Já o tom político aparece em "Multidão", que elogia os protestos de junho passado. A faixa é uma parceria com BNegão e Nando Reis, que também assina com Samuel mais cinco canções do disco. "O Nando sempre nos deu 100% de aproveitamento nas composições. Se o índice continuar o mesmo, vamos ter seis hits", ri o vocalista.
Samuel também compôs faixas com Emicida, Lucas Silveira (da banda Fresno), Chico Amaral (parceiro em "Vou Deixar", entre outros sucessos) e a cantora e compositora Lia Paris, promessa da cena de São Paulo. Apesar do tom político de "Multidão", Samuel, 47, se diz "por ora" com medo de manifestar apoio a algum candidato deste ano.
No ano passado, no Rock in Rio, o cantor dissera: "Maconha é proibido, mas mensalão pode fazer de novo, né?". A declaração motivou o compartilhamento nas redes de um vídeo de 2010 em que Samuel elogiava Aécio Neves, agora pré-candidato do PSDB à Presidência. "Essa perseguição é uma forma de sabotagem à expressão política. Se for ver lá atrás, eu também apoiei o Lula. O Skank tocou na campanha do Lula e, depois, tive que responder na rua sobre a questão do mensalão", diz. "Agora prefiro não dizer nada, porque não me defini e tenho medo de ser cobrado lá na frente por questões que fogem ao meu alcance."
'Marlene foi a mais versátil artista brasileira', diz Cravo Albim
Dezenas de fãs compareceram neste sábado (14) ao Teatro João Caetano, no centro do Rio, para dar o adeus à cantora Marlene. O corpo dela FOI velado no local. Conhecida nas décadas de 1940 e 1950 como a rainha do rádio e pela eterna rivalidade, dela e de seus fãs, com outra estrela da Rádio Nacional, Emilinha Borba (1923-2005), a cantora morreu na sexta-feira, aos 91 anos.
Presidente do Instituto Cravo Albim, que resgata a memória da cultura popular brasileira através de sua música e seus artistas, Ricardo Cravo Albim disse que Marlene foi a mais versátil artista do país. "Cantora de discos e palcos, além de teleteatro, atriz e radioatriz, ela marcou uma geração e ainda foi apresentadora e âncora de programas em radio", frisou.
Cravo Albim contou que uma exposição organizada no instituto em homenagem aos 90 anos dela atraiu mais de 5.000 estudantes. "Eram jovens que não a conheciam, mas passaram a conhecer e admirá-lá, principalmente por sua versatilidade", destacou. Ele lembrou também que entre tantos e tão diversificados trabalhos dela, existem seis espetáculos que emplacaram no país, com destaque para "Na Boca do Povo", "É Com Esse Que Eu Vou", e "Praça 11 dos Bambas", este último com repertório dos anos 20.
Marlene estava internada no hospital Casa de Portugal, no Rio Comprido (zona norte da cidade), desde domingo (8). De acordo com familiares, ela teria sofrido uma hemorragia nasal nesse dia. O quadro evoluiu para pneumonia e ela morreu de falência múltipla dos órgãos.
Ao longo de quase sete décadas de carreira, Marlene gravou perto de 4.000 músicas. Estreou aos 13 anos, na rádio Bandeirantes de São Paulo e tornou-se profissional em 1940, na rádio Tupi. Marlene foi uma artista excepcional, que estendeu seu talento para o teatro onde teve atuações marcantes.Quando Fauzi Arap e eu fizemos o 'É a Maior', tínhamos no repertório compositores iguais a Milton Nascimento, Chico Buarque, Caetano Veloso, Consultando a internet, você vai flagrá-la num de seu grandes momentos: ela interpretando o 'Galope' de Gonzaguinha. É de arrepiar", disse o produtor musical e compositor Hermínio Bello de Carvalho.
Descendente de italianos, ela nasceu Victória Bonaiutti de Martino, em São Paulo, no dia 22 de dezembro de 1922, sendo a mais nova de três filhas. Sua mãe era devota da Igreja Batista e, por isso, matriculou-a no Colégio Batista Brasileiro, pagando apenas uma taxa. As mensalidades foram descontadas, em troca de que Victória prestasse serviços ao colégio, no qual estou dos 9 aos 15 anos. Começou a se apresentar na rádio Bandeirantes e acabou deixando de lado a meta de se tornar contadora, sem que a família religiosa descobrisse. Acabou sendo descoberta, porém, pelo número de faltas em aula, já que passava muitos dias no rádio. Mesmo castigada pela mãe, estava determinada a seguir na carreira. Por isso, em 1943, partiu para o Rio, onde conseguiu se tornar cantora do Cassino Icaraí, em Niterói. Dois meses depois, foi descoberta por Carlos Machado, que a chamou para se apresentar com sua orquestra no Cassino da Urca.
Com a proibição dos cassinos em 1946 por parte do presidente Eurico Gaspar Dutra, seguiu com a orquestra para a boate Casablanca. O ano marcou também o lançamento de suas primeiras gravações, como os sambas "Suingue no Morro" e "Ginga, Ginga, Moreno". Seu primeiro sucesso, porém, se deu no Carnaval de 1947, com "Coitadinho do Papai".
Com a música, ela estreou na rádio Nacional e fez grande sucesso em 1948. No mesmo ano, passou a ser a estrela do hotel Copacabana Palace e ganhou o slogan que acompanhava seu nome: "Marlene, ela que canta e dança diferente". Atuou no cinema, nos filmes "Um Beijo Roubado" (1950), "Tudo Azul" (1952) e "A Volta do Filho Pródigo" (1978), entre outros.
Na TV, fez participações em novelas e minisséries, como "Viver a Vida" (1984) e "Chiquinha Gonzaga" (1999). Foi casada com o ator e comediante Luís Delfino, morto em 2005.
DISPUTA COM EMILINHA BORBA - Em 1948, o maior nome da rádio nacional era Emilinha Borba, embora as irmãs Linda e Dircinha Batista fossem também bastante populares. Juntas, ganharam por anos consecutivos o concurso "Rainha do Rádio", organizado pela Associação Brasileira de Rádio. Para votar, era preciso comprar a "Revista do Rádio". Em 1949, Marlene ganhou o concurso, quando a vitória de Emilinha Borba já era dada como certa. Para isso, ela obteve o apoio da empresa de bebidas Companhia Antarctica Paulista, que estava lançando o guaraná Caçula e quis associar a imagem de Marlene ao produto.A empresa deu a Marlene um cheque em branco, para que comprasse quantos votos fossem necessários para a vitória. A cantora acabou sendo campeã com mais de 500 mil votos, com Ademilde Fonseca em segundo e a favorita Emilinha em terceiro. Foi aí que teve início a rivalidade entre as duas, que também ajudou a impulsionar ainda mais suas carreiras.
Rivais, não chegavam a ser amigas, mas também não se odiavam. Gravaram juntas, entre outras, as marchinhas "Casca de Arroz" e "A Bandinha do Irajá", sucessos no Carnaval de 1950. O título de "Rainha do Rádio" rendeu a Marlene ainda um programa só para ela na rádio Nacional. Ela chegou a participar também de outros programas, como o de Manuel Barcelos, o de César de Alencar, o de José Messias e o de Paulo Gracindo. Quando ela se fixou como exclusiva do programa de Manuel Barcelos, porém, Emilinha conseguiu o mesmo na atração de César de Alencar.
A rivalidade entre as duas estrelas tornou-se real e persiste até hoje entre os fãs. Emilinha, um ano mais nova que Marlene, morreu em 2005.
ÚLTIMOS DIAS DE INSCRIÇÕES PARA A O XI FESTIVAL DE INVERNO DA SERRA DA MERUOCA
Um recorte da produção musical brasileira pode ser conferido nas edições do Festival de Inverno da Serra da Meruoca, na aprazível Meruoca, localizada na região Norte do Estado do Ceará. O festival é referência no calendário de eventos do gênero.
Um dos festivais competitivos de música mais importante do Brasil, Festival de Inverno da Serra da Meruoca, segue com inscrições para sua 11ª edição nos dias 16, 18 e encerra nesta sexta-feira, 20 de junho, das 9h às 17h na sede da Associação Cultural Solidariedade e Arte – SOLAR, localizada na Avenida da Universidade, 2333, Benfica, Fortaleza-CE. Mais informações: 085-3226 1189. As 15 canções classificadas serão conhecidas no dia 23 de junho.
Único festival musical inspirado nos clássicos festivais de MPB da década de 1960, com gênero competitivo e em atividade contínua no estado do Ceará e com maior número de edições, o Festival de Inverno da Serra da Meruoca chega a sua 11ª edição e acontecerá nos dias 27 e 28 de junho.
Serão selecionados 15 classificados para uma eliminatória, que acontecerá dia 27, sendo que os 8 melhores passarão para a final no dia 28, que se somarão à 2 canções de autores da Meruoca revelados no "V Festival de Talentos da Meruoca", evento que acontecerá nos dias anteriores ao festival como forma de mobilizar a comunidade desta cidade serrana.
Com méritos por prosseguir com seus princípios de abrir espaço e revelar novos compositores e intérpretes, o 11º Festival da Meruoca esse ano tem uma edição diferenciado, pois em função do calendário da Copa e das eleições acontece fora de sua data tradicional, o feriado de "Corpus Christ".
Outra novidade deste ano, é que os artistas classificados se apresentarão com suas formações musicais próprias, em solo, duo ou com acompanhamentos de suas bandas.
O festival premiará as seguintes categorias : 1º lugar, R$ 7.000,00 (Sete mil reais) e troféu; 2º lugar, R$ 5.000,00 (Cinco mil reais) e troféu; 3º lugar, R$ 3.000,00 (Três mil reais) e troféu;Melhor arranjo R$ 1.500,00 (Hum mil e quinhentos reais) e troféu; Melhor intérprete: R$ 1.000,00 (Hum mil reais) e troféu.
Serviço
Inscrições para o XI Festival de Inverno da Serra da Meruoca
De 04 a 20 de junho
Associação Cultural Solidariedade e Arte – SOLAR
Avenida da Universidade, 2333, Benfica, Fortaleza-CE
Horários: 09h às 16:30h.
Mais informações: 085-3226 1189.
www.nelsons.com.br
associacaosolar@gmail.com
Maior mostra de sambas do Brasil, Exposamba abre inscrições nesta segunda-feira, dia 16
Serão escolhidas as melhores novas composições do ritmo, com 800 vagas, sempre gratuitas, para sambistas de todo o Brasil; prêmios totalizam cerca de R$ 200 mil
Compositores de todo o Brasil têm a chance de se inscrever, a partir desta segunda-feira, 16 de junho, na maior mostra de sambas do país, a Exposamba. Organizada pela Fábrica do Samba para homenagear os grandes nomes do mais brasileiro dos ritmos, a iniciativa, totalmente gratuita, irá escolher as melhores novas composições dos quatro cantos nacionais. São 800 vagas, pelo site www.fabricadosamba.com.
Cada compositor poderá inscrever até duas músicas próprias, além de indicar, caso existam, os coautores. A fase inicial, de pré-seleção, será realizada via internet, diferentemente das edições anteriores.
“Decidimos possibilitar ao candidato a chance de concorrer sem a necessidade de se deslocar para outra cidade ou outro Estado, até São Paulo. Isso evita que tenham custos de transporte, alimentação e hospedagem, antes de saber se foram ou não pré-selecionados. Os que passarem à segunda fase, aí sim, terão de mostrar a composição em apresentação ao vivo, no Sesc São Paulo”, afirma o diretor-presidente da Fábrica do Samba e idealizador do Exposamba, José Maria Monteiro.
As inscrições acontecem até 31 de julho. Vídeos com as composições devem ser enviados nos formatos definidos pelo regulamento, que pode ser consultado no portal da Fábrica do Samba. Os 800 vídeos inscritos serão julgados por voto popular, pela internet. Os 160 mais votados (20%) passarão para a fase seguinte, de Seleção, que acontecerá no Sesc, na capital paulista, e será presencial.
Dentre os 160, 40 serão escolhidos por júri técnico para as semifinais. Nas votações poderá haver coincidência de escolhas pelo júri e pelo voto popular. Na final concorrerão até 20 sambas, escolhidos por júri técnico (dez) e por votação popular (dez). Os vencedores da Exposamba receberão prêmios que totalizam cerca de R$ 200.
A Exposamba realizou sua primeira e segunda edições nos anos de 2012 e 2013. Com mais de 2.200 inscritos, quase R$500 mil em prêmios distribuídos e centenas de novos talentos revelados, chega à 3ª edição com uma agenda cheia de atrações.
Além da disputa entre os novos compositores, estão marcadas apresentações de música instrumental e encenações em homenagem a personalidades do samba que seriam centenárias em 2014. Estão confirmadas as presenças do maestro e gaitista Rildo Hora e a do ator, músico e cantor Eduardo Dusek.
A página da Exposamba 2014 fará parte de um novo portal da Fábrica do Samba, que tem como objetivo se tornar uma fonte de informação sobre este gênero musical. No portal, além da Exposamba, haverá notícias sobre o mundo do samba, escolas de samba, vídeos, biografias dos principais artistas ao longo das décadas e muitas outras novidades. Será lançado no dia 16, juntamente com a abertura das inscrições.
“Falta ao samba um portal que sirva de ponto de encontro dos amantes da boa música. Pretendemos criar uma fonte de conhecimento sobre o ritmo. Pela internet, sambistas poderão trocar experiências e divulgar seu material”, conclui José Maria Monteiro.
O novo álbum de Pharrell Williams, “G I R L”
Cantor pede desculpas por usar cocar de índio norte-americano
O músico Pharrell Williams pediu desculpas por posar para uma foto usando um cocar de índio norte-americano. A imagem foi feita para a capa de uma edição limitada da revista "Elle" britânica (a capa oficial traz a atriz Keira Knightley). Na foto, Pharrell troca seu icônico chapéu marrom por um cocar de penas, o que levantou críticas de pessoas que alegaram ser ofensivo utilizar o acessório, se você não é chefe de uma tribo nativa norte-americana. A página do Facebook da revista foi inundada por comentários negativos.
"Obrigada 'Elle'' por nos fazer voltar 50 anos, mostrando para as pessoas que não tem problema tirar sarro da minha cultura", escreveu uma usuária da rede. No Twitter, foi ainda criada a hashtag #nothappy (infeliz), fazendo referência ao hit "Happy" do cantor.
"Eu respeito e honro todo tipo de raça, ascendência e cultura. Peço desculpas genuínas", disse o cantor, via seu assessor de imprensa. A princípio, Pharrell alegou ter origens nativas norte-americanas e egípcias. No texto divulgado junto com a capa da revista, na terça (3), os editores da "Elle" dizem que a escolha pelo cocar foi deles. "Nós convencemos o vencedor do prêmio Elle Style, Pharrell, a trocar seu chapéu Vivienne Westwood por um adereço de cabeça feito de penas, típico de nativos norte-americanos, em sua melhor foto de todos os tempos", diz o comunicado.
Depois de ganhar fama mundial ao interpretar Get Lucky, no aclamado álbum Random Access Memories, do Daft Punk, Pharrell Williams acaba de liberar para audição seu segundo álbum de estúdio, G I R L.
Apesar de sua carinha de garoto de vinte e poucos anos, Pharrell já tem quarenta anos, e, além disso, já possui alguns prêmios Grammy na gaveta. Seu trabalho como produtor musical é um dos mais respeitados nos EUA.
G I R L traz como destaque a faixa Happy, da trilha sonora de Meu Malvado Favorito 2, que em novembro de 2013 ganhou um videoclipe interativo de 24 horas, com a participação de várias celebridades do mundo artístico.
“G I R L” traz uma música com a parceria da jovem e polemica Miley Cyrus na faixa “Come Get It Babe”. O astro Justin Timberlake esta na canção “Brand New”.
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