MÚSICA

Comunidade Samba da Vela e os bons talentos do gênero
 
Projeto que agora é lançado em CD revela novos compositores de samba

A Comunidade  Samba  da  Vela  traz  ao  público  o  seu  mais  recente  CD  intitulado  - "Comunidade Samba da Vela - Revelando novos compositores de samba", que conta com o patrocínio exclusivo da Petrobras e apoio do Ministério da Cultura, através de Lei Federal da Incentivo a Cultura. O disco tem a direção geral de Magnu Sousá, direção executiva de Margareth Valentim e direção musical de Maurilio de Oliveira.
A principal ideia do projeto é "democratizar o acesso a arte" retirando o autor e a canção de seu estado inédito, lapidando-os e transformando-os em verdadeiras obras de arte, cujo arranjo é a embalagem, ou seja, o  passaporte para um ambiente mais artístico e profissional, buscando também, revelar seus compositores, os quais, tão raramente tem a oportunidade de divulgar suas obras.
O CD conta com 16 faixas, divididas em trinta novos compositores, tais como "Braserô" de (Nino Miau); "Luz da alma" de (Mano Heitor e Magnu Sousá), que vem com a ilustre participação do mestre Martinho da Vila, também homenageado na mesma faixa em  "Descendo o Boulevart". Já o samba "O Tombo da corrente" de (Nelson  Papa)  tem a participação especial de Netinho de Paula. Outros destaques são "Sambas  da  Comunidade"  e   "Seleção  de  Pagodes  da  Vela",  que  contemplam  19  diferentes compositores.
Com arranjos arrojados, o CD abre com a faixa pout-pourry "Acendeu a vela / Majestade do Samba / A Comunidade Chegou", do fundador-presidente Paquera. Tem também o lindo samba e a belíssima interpretação de Magnu Sousá na romântica "Ilusão" em parceria com Maurilio de Oliveira, que por sua vez interpreta a faixa pout-pourry "O dono do samba / Somos todos irmãos".
Dos sambas compostos pela dupla de fundadores do Samba da Vela - (Magnu Sousá e Maurilio de Oliveira):  "Caminho de luar" e "Semba dia Muila", cujo primeiro é uma verdadeira demonstração de amor ao bairro de  Santo Amaro, e o segundo em parceria com o compositor Mauricio Luandê, que apresenta o Samba da Vela em dialeto angolano através da mistura Congo-Angola e Português. Não podendo faltar a tradicionalíssima "A Comunidade Chora" da mesma dupla em parceria com Edvaldo Galdino gravada no ano 2000 pela intérprete Beth Carvalho, madrinha do projeto. Já no samba "Tudo lotado" Chapinha, também fundador do Samba da  Vela, traz seu jeito nordestino e irreverente de retratar o cotidiano com bom humor e alegria.
Neste projeto também são contemplados os autores idosos, que nunca tiveram seus sambas gravados, tais quais: Tia Dita (77), Vó Suzana (72), Seu Afonso (82), Seu Juca (70), Gilberto Xique (68), Toinho (60).
O projeto Samba da Vela, é realizado todas as segundas-feiras, há 12 anos, na Casa de Cultura de Santo  Amaro, em São Paulo, sendo o movimento de samba mais importante do Brasil na atualidade, fundado  por  Magnu  Sousá,  Chapinha,  Paquera  e  Maurilio  de  Oliveira,  promovendo  a  reflexão, transformação e renovação da identidade cultural brasileira, despertando o sentimento de coletividade e valorizando a auto-estima através da música. *** 3 ESTRELAS / Bom





Nasi destila seu delicioso veneno em “Perigoso”

Após lançar a autobiografia “A Ira de Nasi”, músico lança CD de blues
Nasi chegou aos 50 anos e  faz um balanço do meio século de vida, bem vivida: primeiro foi “A ira de Nasi”, biografia em que ele abre o jogo e “dá nome aos bois”, contando tudo sobre a briga com sua banda Ira!.

Mas com o lançamento agora de “Perigoso”, terceiro disco solo (Coqueiro Verde), o músico se liberta de cobras e lagartos e mostra seu verdadeiro talento.  O repertório é equilibrado entre composições alheias e autorais (algumas com parceiros). As letras são reveladoras, confessionais. Em Não vejo mais nada de você (com Johnny Boy), ele destila nostalgia, procura uma São Paulo,  um amor, que não mais existem: “Procurei o Riviera/ onde numa primavera te beijei…/não reconheço a cidade/não vejo mais nada de você”.

Mais adiante deplora as drogas, das quais fez consumo amplo e irrestrito, conforme conta na autobiografia: “Eu agradeço o maldito pó que me pisou/pois vi que tenho duas pernas pra me firmar”, em Perigoso.

Volta a gravar o subestimado compositor Renato Barros (dos Bluecaps), com Não há dinheiro que pague (feita para Roberto Carlos, em O inimitável, de 1968) e o pouco lembrado Taiguara, de Dois animais na selva suja da rua. (do álbum Carlos, Erasmo, de 1971)De outro ídolo da Jovem Guarda, Demétrius, canta Como é que eu vou poder viver tão triste (lançada por Paulo Sérgio em 1972).

Nasi procurou regravar canções que são menos parte de suas memórias afetivas, e que se se encaixam mais no conceito disco, como é o caso de As minas do rei Salomão (Raul Seixas e Paulo Coelho): “O pior de tudo eu já passei/no passado eu me esqueci/no presente me perdi/se chamarem, diga que eu sai.

Gravado com uma banda cujo núcleo é formado por Johnny Boy (guitarras, teclados, vocais), André Youssef piano), Nivaldo Campopiano (guitarra) e Evaristo Pádua (bateria), “Perigoso” é um disco de blues com o melhor dos sentimentos... ou o pior.  *** 3 ESTRELAS / Bom

 





Mercado dos Pinhões recebe cerimônia de entrega do Troféu Ascemus 2012
 
Valmir Maia, Augusto Borges e Cláudio Pereira serão homenageados com a premiação.
 
Em alusão ao dia do Músico, a Associação Cearense de Músicos (Ascemus), com apoio da Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Cultura de Fortaleza (Secultfor), presta uma homenagem, nesta quinta-feira (22), a partir das 19h, a três personalidades da terra com a entrega do Troféu Ascemus 2012. Os agraciados são o jornalista, apresentador e músico Augusto Borges, o ex-secretário da Cultura do Estado e um dos principais movimentadores da cultura cearense Cláudio Pereira (in memoriam) e o cantor e ex-integrante do trio Guarani Valmir Maia. O evento, aberto ao público, ocorrerá no Mercado dos Pinhões e contará além da solenidade de premiação, com apresentação de músicos da Associação e coquetel.
Desde 2007 a Ascemus congrega profissionais da área de música e afins com o intuito de lutar pelos interesses da classe, além de estabelecer o diálogo entre instituições voltadas para arte e cultura. Realizado no primeiro ano da Assossiação, o Troféu Ascemus retorna ao calendário da Ascemus, desta vez, como um evento fixo e anual. A escolha das personalidades homenageadas foi realizada em assembleia junto aos membros da Ascemus e tem como critério de seleção do nomeado a contribuição cultural desenvolvida pelo mesmo.
:: Serviço
Dia do Músico - Troféu Ascemus
Mercado dos Pinhões
(Praça Visconde de Pelotas, entre as ruas Gonçalves Ledo e Nogueira Acioli. S/N)
Quinta-feira | 22/11 | às 19h 





Semana da Música VIVA homenageia Luiz Gonzaga
 

De 19 a 23 de novembro, às 19h, a VIVA Escola de Artes realiza a Semana da Música. A programação traz homenagens ao Rei do Baião.

Os alunos da VIVA Escola de Artes irão vivenciar uma intensa semana voltada para a música. Este é o ano do centenário de Luiz Gonzaga e, entre os dias 19 e 23 de novembro, na Semana da Música VIVA, acontecerão diversas apresentações e um bate-papo, todos em referência ao Rei do Baião. Na próxima segunda-feira, o encontro de seis corais vai abrir a programação do evento, que traz, ainda, o recital didático de canto e de musicalização infantil. Este último marca o encerramento do semestre das crianças.

No dia 21, vai acontecer o Bate-Papo VIVA com o tema “Tudo Isso Levo no Meu Matulão”. A facilitadora será a professora de canto Lia Veras. Ela vai falar sobre a trajetória de Luiz Gonzaga. O encerramento do evento será com apresentações de grupos da cena musical cearense.

A Semana da Música é um estímulo para os alunos de música da escola. Nela, eles têm a oportunidade de apresentar e desenvolver seus talentos.  O evento é aberto ao público.


Programação – sempre a partir de 19h:

Dia 19 - Abertura com Encontro de Corais;
20 - Recital didático de canto;
21 - Bate-papo VIVA com a professora de canto Lia veras – “Tudo Isso Levo no Meu Matulão”;
22 - Recital didático da musicalização infantil;
23 - Apresentação de grupos musicais cearenses.


Mais sobre a VIVA Escola de Artes:
A VIVA Escola de Artes oferece, desde 2003, o que há de melhor em estrutura, metodologia e equipe de profissionais para os interessados em estudar as diferentes linguagens da arte (música, artes visuais e dança). As aulas são ministradas por professores com formação acadêmica e utilizam metodologia própria que favorece o aprendizado.
O prédio da instituição possui espaços climatizados e adaptados para cada curso ministrado. Os alunos de música contam com auditório, um estúdio para ensaios e sala para coral. O curso de artes plásticas tem salas adaptadas para o público adulto e infantil. As aulas de dança acontecem em sala ampla, espelhada e com barra.
No mesmo prédio da Escola, também tem a Loja Musical Aldeota que, além da venda de instrumentos, oferece um espaço de luthieria para conserto e manutenção.  Sistema de segurança interno, estacionamento próprio e serviço de café completam o mix de serviços ancorados pela VIVA Escola de Artes.

 .:Serviço - Semana da Música VIVA
Data: 19 a 21 de novembro
Horário: A partir das 19h
Aberto ao público
Informações: (85) 31316560/ 31316562