POESIA

Urbanóides Poemas na Bienal do Livro

É possível enxergar poesia no concreto? Nas ruas ensandecidas pelo trânsito caótico, que têm cheiro de gasolina e óleo diesel? A cidade é uma soma de contrastes, de pulsos e impulsões, encontros e desencontros.

É neste universo que habita a temática do grupo Urbanóides Poemas, que significa e representa uma viagem poética pelas arquiteturas multifacetadamente dramáticas de uma cidade grande, diversa, diferente, marginal, com sua geografia motorizada e pessoas caracterizadas em um espaço urbano ao mesmo tempo amoroso e caótico.
E foi nesta ideia central, que desde julho do ano passado acontece o encontro artístico-literário de dos poetas e músicos Cleizon Mattza, músico e filósofo; Reginaldo Almeida, poeta e presidente da Associação Cultural Cearense do Rock em Maracanaú; Joanice Sampaio, jornalista; Márcio Araújo, escritor e professor; Carlinhos Perdigão, músico e professor; Regina Primo, professora e ambientalista, utilizando diversas linguagens artísticas - vídeo, música, literatura, performances - para transmitirem suas impressões urbanas.
O grupo se aprensenta no próximo dia 17 de abril, na IX Bienal do Livro do Ceará, no espaço "Não Me Deixes" - Centenário de Rachel de Queiroz (Hall do Auditório Central), das 17h às 18h.