Companhia de dança de Salvador estreia o espetáculo “Desejo Fatiado” no Dragão
Dias 17 e 18 de abril, o Dragão do Mar recebe o espetáculo “Desejo Fatiado”, da Companhia João Perene, de Salvador/BA. Os ingressos podem ser adquiridos no local ao preço de R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).
“Desejo Fatiado” exibe um olhar que é cru e rigoroso de todo aquele que se descobre encerrado na condição de espera. A premissa do espetáculo é a aposta do diretor baiano João Perene na busca incessante pela essência da dança contemporânea: o ser o humano como fonte inesgotável de inspiração. O espetáculo estreia no palco cearenses, dias 17 e 18 de abril, após ganhar o premio de circulação da Secretaria da Cultura da Bahia e ser agraciado com o Prêmio Klauss Viana da Funarte.
No enredo, o tema da espera e suas consequências. A intranquilidade dos momentos de decisão. Segundo dançam e contam, as pessoas esperam muito e por nada, e esse nada é o que de fato existe. Espera-se muito, mas não se sabe bem o quê, nem a quem, e nem para quê. Espera-se que algo aconteça, mas poucos fazem acontecer. Entre passos e compassos, os bailarinos encenam as angustias em cenário gélido e roupagem sóbria. A montagem trabalha com algumas dualidades, como repulsa e atração, equilíbrio e instabilidade, violência e delicadeza, através de uma dança que investiga a fragmentação dos corpos e a articulação e recombinação dos movimentos. Em cena, seis bailarinos mostram trajetórias individuais - que por vezes se cruzam - em esperas.
“Desejo Fatiado” tem em seu elenco importantes bailarinos da capital baiana, como Marcley Oliveira, Márcio Fidelis, Bárbara Santana, João Perene, Dejalmir Mello e a convidada Edith Meric. Com direção, coreografia e figurino de João Perene, o espetáculo conta ainda com a participação de Gerard Laffuste na iluminação e Márcio Mello na trilha sonora.
O Grupo:
Comemorando dez anos como coreógrafo, João Perene é o mentor do João Perene Núcleo de Investigação Coreográfica - um núcleo de pesquisa que desde 1999 trabalha com o ser o humano como fonte inesgotável de inspiração. Ao longo dos anos de trabalho ininterrupto, o Núcleo enfatiza a pesquisa do movimento como forma e origem para sua caligrafia. Desnuda seus interpretes aproximando-os de sua platéia com a meta de instigar, incomodar, provocar - um paradoxo de emoções, experiências únicas verbais e não verbais. Acreditando existir uma intertextualidade e logo, não existir fronteiras entre as linguagens artísticas, o Núcleo visa reunir Música, Teatro, Artes Plásticas, Vídeo etc., conectadas com a pesquisa “do novo” com o propósito de fortalecer o pensamento e a criação da dança contemporânea.
O Núcleo tem em seu repertório quatro espetáculos premiados: Farpas e Lâminas de Corpo Visível, Monólogo para Alguns Corpos, Soco no Vento e Desejo Fatiado, sendo uma das poucas companhias de dança contemporânea da Bahia a manter uma atividade constante de criação e apresentação. No ano de 2008, é convidado para uma residência com o Balé do Teatro Castro Alves, da qual nasceu o espetáculo O Azul de Klein, assinado por João Perene. Além de desenvolver trabalhos com a própria companhia, Perene participou de várias edições do Ateliê dos Coreógrafos Brasileiros, como criador e intérprete.
Dias 17 e 18 de abril, o Dragão do Mar recebe o espetáculo “Desejo Fatiado”, da Companhia João Perene, de Salvador/BA. Os ingressos podem ser adquiridos no local ao preço de R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).
“Desejo Fatiado” exibe um olhar que é cru e rigoroso de todo aquele que se descobre encerrado na condição de espera. A premissa do espetáculo é a aposta do diretor baiano João Perene na busca incessante pela essência da dança contemporânea: o ser o humano como fonte inesgotável de inspiração. O espetáculo estreia no palco cearenses, dias 17 e 18 de abril, após ganhar o premio de circulação da Secretaria da Cultura da Bahia e ser agraciado com o Prêmio Klauss Viana da Funarte.
No enredo, o tema da espera e suas consequências. A intranquilidade dos momentos de decisão. Segundo dançam e contam, as pessoas esperam muito e por nada, e esse nada é o que de fato existe. Espera-se muito, mas não se sabe bem o quê, nem a quem, e nem para quê. Espera-se que algo aconteça, mas poucos fazem acontecer. Entre passos e compassos, os bailarinos encenam as angustias em cenário gélido e roupagem sóbria. A montagem trabalha com algumas dualidades, como repulsa e atração, equilíbrio e instabilidade, violência e delicadeza, através de uma dança que investiga a fragmentação dos corpos e a articulação e recombinação dos movimentos. Em cena, seis bailarinos mostram trajetórias individuais - que por vezes se cruzam - em esperas.
“Desejo Fatiado” tem em seu elenco importantes bailarinos da capital baiana, como Marcley Oliveira, Márcio Fidelis, Bárbara Santana, João Perene, Dejalmir Mello e a convidada Edith Meric. Com direção, coreografia e figurino de João Perene, o espetáculo conta ainda com a participação de Gerard Laffuste na iluminação e Márcio Mello na trilha sonora.
O Grupo:
Comemorando dez anos como coreógrafo, João Perene é o mentor do João Perene Núcleo de Investigação Coreográfica - um núcleo de pesquisa que desde 1999 trabalha com o ser o humano como fonte inesgotável de inspiração. Ao longo dos anos de trabalho ininterrupto, o Núcleo enfatiza a pesquisa do movimento como forma e origem para sua caligrafia. Desnuda seus interpretes aproximando-os de sua platéia com a meta de instigar, incomodar, provocar - um paradoxo de emoções, experiências únicas verbais e não verbais. Acreditando existir uma intertextualidade e logo, não existir fronteiras entre as linguagens artísticas, o Núcleo visa reunir Música, Teatro, Artes Plásticas, Vídeo etc., conectadas com a pesquisa “do novo” com o propósito de fortalecer o pensamento e a criação da dança contemporânea.
O Núcleo tem em seu repertório quatro espetáculos premiados: Farpas e Lâminas de Corpo Visível, Monólogo para Alguns Corpos, Soco no Vento e Desejo Fatiado, sendo uma das poucas companhias de dança contemporânea da Bahia a manter uma atividade constante de criação e apresentação. No ano de 2008, é convidado para uma residência com o Balé do Teatro Castro Alves, da qual nasceu o espetáculo O Azul de Klein, assinado por João Perene. Além de desenvolver trabalhos com a própria companhia, Perene participou de várias edições do Ateliê dos Coreógrafos Brasileiros, como criador e intérprete.
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