Gripe Suína, Religião e a Imunidade
Estudos científicos realizados nas últimas quatro décadas têm demonstrado o papel do ponto de vista público e pessoal da religiosidade e seus efeitos na saúde e na longevidade. Tais pesquisas têm evidenciado que a prática da fé e da religiosidade, aumenta, de certa forma, a imunidade geral dos pacientes. Alguns dos resultados citados foram pesquisados durante 16 anos em Israel, em comunidades com o mesmo perfil, porém vivendo espiritualmente de forma diversa: uma num kibutz secular não-religioso e outra num kibutz religioso.
Apesar de ambas as comunidades serem demograficamente iguais, contendo o mesmo nível de estrutura médica e social, o número de óbitos era o triplo no Kibutz secular, comparado-se em relação ao religioso. Pesquisas nesta área também foram realizada na Inglaterra. Através de estudos semelhantes foram constatado os efeitos da fé na superação dos problemas de saúde.
Verificou-se, por exemplo, num estudo sobre os efeitos das doenças meningocócicas em adolescentes, que a religiosidade, a fé e a espiritualidade, tinham o mesmo efeito preventivo que as vacinas para as doenças relacionadas a esta bactéria ( Tully J, Viner RM, Coen PG, Stuart JM, Zambon M, Peckham C, Booth C, Klein N, Kaczmarski E, Booy R. 2006. Risk and Protective Factors for Meningococcal Disease in Adolescents: Matched Cohort Study. BMJ 332: 445-450.)
Estamos vivendo atualmente, a ameaça de uma pandemia de gripe do tipo H1N1 desta . Apesar dos esforços do governo, do exército e de toda sociedade, os procedimentos de higiene preconizados devem continuar sendo amplamente difundidos pela imprensa. Contudo, por tratar-se de uma doença que tem no seu âmago, indevidas violações do ser humano contra natureza - no seu característico desrespeito especista, no triste confinamento antinatural de grandes quantidades de animais - temos que refletir e rever nosso estilo de vida e os nossos conceitos em relação aos hábitos alimentares que jamais deveriam ser baseados na violência.
O sofrimento dos animais e a incessante busca de lucro pelos grandes abatedouros escondem, com certeza, um baixo conteúdo espiritual-energético no contexto desta doença. Muito mais do que um vírus, encontramos uma forma de "virulência espiritual"; assim, a razão e a nossa espiritualidade nos levam a lançarmos mão de uma busca religiosa como uma forma complementar de proteção de seus efeitos nefastos.
Pouco importa a religião, a origem ou a forma de se conectar com Deus. Talvez, no silêncio da noite, numa reflexão sobre a procedência desta epidemia ou numa oração, encontraremos, enfim, uma forma de nos apaziguarmos com toda a natureza e nos harmonizarmos com um elo perdido. Descobriremos também que nos relacionarmos com Deus é respeitarmos os seres vivos por Ele criados que aqui vivem e compartilham conosco essa jornada terrena. Afinal, uma oração ou uma reflexão espiritual é também uma forma de perdão e de harmonia que sempre leva à cura os que têm fé.
Fernando Rizzolo é Advogado, Pós Graduado em Direito Processual, Professor do Curso de Pós- Graduação em Direito da Universidade Paulista (UNIP), Coordenador da Comissão de Direitos e Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil, Secção São Paulo, e membro efetivo da Comissão de Direito Humanos da OAB/SP, Articulista Colaborador da Agência Estado, e Editor do Blog do Rizzolo - www.blogdorizzolo.com.br
Estudos científicos realizados nas últimas quatro décadas têm demonstrado o papel do ponto de vista público e pessoal da religiosidade e seus efeitos na saúde e na longevidade. Tais pesquisas têm evidenciado que a prática da fé e da religiosidade, aumenta, de certa forma, a imunidade geral dos pacientes. Alguns dos resultados citados foram pesquisados durante 16 anos em Israel, em comunidades com o mesmo perfil, porém vivendo espiritualmente de forma diversa: uma num kibutz secular não-religioso e outra num kibutz religioso.
Apesar de ambas as comunidades serem demograficamente iguais, contendo o mesmo nível de estrutura médica e social, o número de óbitos era o triplo no Kibutz secular, comparado-se em relação ao religioso. Pesquisas nesta área também foram realizada na Inglaterra. Através de estudos semelhantes foram constatado os efeitos da fé na superação dos problemas de saúde.
Verificou-se, por exemplo, num estudo sobre os efeitos das doenças meningocócicas em adolescentes, que a religiosidade, a fé e a espiritualidade, tinham o mesmo efeito preventivo que as vacinas para as doenças relacionadas a esta bactéria ( Tully J, Viner RM, Coen PG, Stuart JM, Zambon M, Peckham C, Booth C, Klein N, Kaczmarski E, Booy R. 2006. Risk and Protective Factors for Meningococcal Disease in Adolescents: Matched Cohort Study. BMJ 332: 445-450.)
Estamos vivendo atualmente, a ameaça de uma pandemia de gripe do tipo H1N1 desta . Apesar dos esforços do governo, do exército e de toda sociedade, os procedimentos de higiene preconizados devem continuar sendo amplamente difundidos pela imprensa. Contudo, por tratar-se de uma doença que tem no seu âmago, indevidas violações do ser humano contra natureza - no seu característico desrespeito especista, no triste confinamento antinatural de grandes quantidades de animais - temos que refletir e rever nosso estilo de vida e os nossos conceitos em relação aos hábitos alimentares que jamais deveriam ser baseados na violência.
O sofrimento dos animais e a incessante busca de lucro pelos grandes abatedouros escondem, com certeza, um baixo conteúdo espiritual-energético no contexto desta doença. Muito mais do que um vírus, encontramos uma forma de "virulência espiritual"; assim, a razão e a nossa espiritualidade nos levam a lançarmos mão de uma busca religiosa como uma forma complementar de proteção de seus efeitos nefastos.
Pouco importa a religião, a origem ou a forma de se conectar com Deus. Talvez, no silêncio da noite, numa reflexão sobre a procedência desta epidemia ou numa oração, encontraremos, enfim, uma forma de nos apaziguarmos com toda a natureza e nos harmonizarmos com um elo perdido. Descobriremos também que nos relacionarmos com Deus é respeitarmos os seres vivos por Ele criados que aqui vivem e compartilham conosco essa jornada terrena. Afinal, uma oração ou uma reflexão espiritual é também uma forma de perdão e de harmonia que sempre leva à cura os que têm fé.
Fernando Rizzolo é Advogado, Pós Graduado em Direito Processual, Professor do Curso de Pós- Graduação em Direito da Universidade Paulista (UNIP), Coordenador da Comissão de Direitos e Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil, Secção São Paulo, e membro efetivo da Comissão de Direito Humanos da OAB/SP, Articulista Colaborador da Agência Estado, e Editor do Blog do Rizzolo - www.blogdorizzolo.com.br
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