domingo, 4 de maio de 2008

NOVELAS


"Beleza Pura": Vítimas do acidente de helicóptero vão voltar

Christiane Torloni, a Sônia de Beleza Pura, mãe de Joana


Ao que tudo indica, os personagens de "Beleza Pura" que desapareceram no acidente de helicóptero vão voltar. O primeiro vestígio de que eles sobreviveram será dado em breve, quando Joana (Regiane Alves) assistir a uma reportagem na TV sobre os índios da Amazônia e reconhecer um colar de ouro que pertencia a sua mãe no pescoço do nativo. Na história, o indígena justifica a posse da jóia ao explicar que encontrou em um homem morto na mata. Mais para a frente, a perícia identificará vestígios da pele humana sob a unha do morto, o que indica que ele lutou com alguém para pegar o colar. "Não se sabe exatamente o que é esse acidente de helicóptero. A Andréa Maltarolli não conta, nem o Sílvio de Abreu. Não se sabe se é uma armação desses personagens que estão envolvidos em outras tramas paralelas na novela, ou se eles estão realmente mortos", despista Christiane Torloni.





Três finais para o casal Maria Paula e Ferraço em 'Duas caras'


Autor de "Duas caras", Aguinaldo Silva admite que ainda não escolheu um final para seus protagonistas. O destino do casal Maria Paula (Marjorie Estiano) e Marconi Ferraço (Dalton Vigh) divide opiniões e tem tirado o sono do autor. Para manter o suspense até o fim (e ter mais tempo para tomar uma decisão), Aguinaldo vai escrever três desfechos. Além de sua opção preferida, ele escreveu mais dois desfechos. Em um deles, Ferraço sai da cadeia, onde ficará por dois anos, e encontra Maria Paula e Renato (Gabriel Sequeira) esperando, felizes, por ele do lado de fora. "Seria o happy end total, que o público está pedindo. A redenção do Ferraço e o casamento dos dois".

O outro, define o autor, seria uma mistura entre os dois primeiros. Maria Paula teria a sua vingança, mas ficaria com Ferraço. Ao sair da cadeia (sim, o vilão vai ser preso de qualquer maneira), ele descobre que foi roubado por Maria Paula. Pobre, ele recorre a Barreto (Stênio Garcia), que nada pode fazer. Dias depois, Ferraço recebe uma ligação de Maria Paula. Vingada, ela pergunta como é a sensação de perder tudo e ser pobre outra vez. E avisa que, apesar de tudo, ele tem uma passagem em seu nome, que deve buscar numa companhia aérea, para encontrar com ela e o filho,numa praia paradisíaca no Caribe.

Gostou das opções? Qual delas escolheria, se fosse o autor? Comente!




Participação

Aguinaldo Silva prepara mais uma surpresa para o final de "Duas Caras". O autor adiantou em seu blog que uma grande atriz fará uma participação especialíssima no final da novela como Alice, a mãe de Ferraço, vivido por Dalton Vigh. O autor, que viajou para Portugal e está escrevendo a trama de lá, contou que antes de embarcar teve uma reunião com o diretor da novela, Wolf Maya, e que ele sugeriu chamar uma grande atriz para este papel. Aguinaldo ainda faz mistério sobre o nome da escolhida, mas adiantou no site que não é Fernanda Montenegro.

Candidata

Depois de Evilásio (Lázaro Ramos) e Juvenal Antena (Antônio Fagundes), Aguinaldo Silva decidiu inserir uma nova candidata a cargos públicos em "Duas Caras". O autor da trama já contou a Marília Pêra que sua personagem, Gioconda, se tornará candidata a presidência d república no final da novela.


A vilã Silvia acaba como Bia Falcão, em "Duas Caras"

Em seu blog, Aguinaldo Silva diz que Silvia (Alinne Moraes) morre atropelada no final de "Duas Caras", mas ele deixa a pergunta no ar: "Será que ela morreu mesmo?". Em "Belíssima", Silvio de Abreu fez o mesmo com Fernanda Montenegro, cuja personagem, Bia Falcão, foi dada como morta, mas ressurgiu no final. Aguinaldo fala também, no blog, que Silvia vestirá camisa de força, depois de tentar matar Maria Paula (Marjorie Estiano) a tiros. Branca (Susana Vieira) interna a filha numa clínica. Ela foge, tenta matar o filho de Maria Paula, mas é pega e morre atropelada ao escapar da polícia. Aí vem a manjada pergunta: "Será que ela morreu"? "Duas Caras" acaba dia 30.



Baseada em livro, novela "Ciranda de Pedra" exclui eutanásia e lésbica

Baseada no livro homônimo de Lygia Fagundes Telles, de 1954, "Ciranda de Pedra" já havia virado novela em 1981. A refilmagem que estréia amanhã é chamada de "adaptação livre" e foi "suavizada". A história, que na primeira versão se passava em 1948, agora acontece na São Paulo de 1958 e fala do triângulo amoroso entre Laura (Ana Paula Arósio), seu marido Natércio (Daniel Dantas) e o médico Daniel (Marcello Anthony).

Desta vez, Daniel não submete Laura à eutanásia nem se mata no fim. E Letícia, antes interpretada por Mônica Torres (que está na nova versão em outro papel) e agora por Paola Oliveira, não é lésbica. "O livro tem uma narrativa densa. Para o horário das 18h, é necessário suavizar. Independentemente da classificação indicativa [que estipula para qual faixa etária o programa é liberado], temos o bom senso de levar ao público uma obra leve e elegante", afirma Alcides Nogueira, que assina a adaptação.

Os principais atores do elenco foram à entrevista coletiva, no Rio, no último dia 14. Jornalistas rodeavam galãs como Anthony, Bruno Gagliasso e Caio Blat, fazendo perguntas, na maioria das vezes, pessoais. "O que faz girar a ciranda da vida?", questionaram a Gagliasso. Ele pensa, pensa: "O amor à vida, ao ser humano, ao animal. O amor a você mesmo".
Para Anthony, indagaram: "Você foi vilão nos últimos papéis e está voltando a ser mocinho. É bom ser bom?". E ele: "Tanto faz. Tendo um bom texto, uma boa direção... Mas, se pinta vilão, é uma festa. Porque o mocinho é só deixar ir, ser perfeito o tempo todo".



Novo autor de novelas das oito fura "panelinha" da Globo

Quando João Emanuel Carneiro nasceu, em 1972, quase toda a restrita panelinha de autores de novelas das oito da Globo já estava no batente. Em 2 de junho, entra no ar "A Favorita", sua terceira novela e a primeira no horário nobre. Roteirista premiado pelo filme "Central do Brasil" (1998), de Walter Salles, Carneiro teve de fazer o que parecia impossível para ganhar uma vaga às 21h na Globo: bater recordes no Ibope com as suas duas primeiras novelas, "Da Cor do Pecado" (2004) e "Cobras & Lagartos" (2006), exibidas às 19h.


"A Favorita" será protagonizada por Patrícia Pillar e Cláudia Raia. Uma das duas personagens matou o homem com o qual ambas estavam envolvidas. O autor diz que nem ele sabe ainda qual é a assassina. É sobre esse "jogo" e outros assuntos, de política ao caso Isabella.


O que pretende com "A Favorita"?

João Emanuel Carneiro - Pretendo discutir o julgamento que fazemos das pessoas. De uns tempos para cá, tenho tido cada vez mais dúvidas. Dúvidas quanto ao caráter de muita gente, se o meu gerente de banco tem boas intenções quando diz que tenho que investir no fundo tal, se muitas pessoas tentam se aproximar de mim por interesse depois que me tornei um autor de novela, e muitíssimas dúvidas quanto aos políticos que se dizem inocentes. O que mais nos transtorna no caso Isabella é ainda o fiapo de dúvida que resta. Será que o pai pode ser inocente? Quis acreditar quando afirmou que não matou a filha. Não posso admitir que um pai atire a filha pela janela.


Como resume a novela?

Carneiro - Essa novela é um brinquedo novo para mim. Tenho duas protagonistas, Flora [Patrícia Pillar] e Donatela [Cláudia Raia]. Uma das duas matou o marido de Donatela e amante de Flora, Marcelo, pai de Lara [Mariana Ximenes] com Flora. Uma das duas está mentindo. Eu mesmo não sei qual. Num dado momento, vou julgar as personagens e dar um veredicto. Minha decisão vai depender, é claro, da química da novela no ar com o público, da atuação das atrizes, de tudo. É um jogo muito estimulante. Uma história pirandelliana.


Abordará a política?

Carneiro - A novela não trata especificamente de política nem pretende comentar a cena política brasileira atual. Tem o personagem do Milton Gonçalves, o Romildo, que é um político que quer que o filho alcoólatra siga a carreira dele, mas o foco é na intimidade dos personagens. Me interessa saber até onde são capazes de ir antes de traírem os seus princípios. O assunto é a ética pessoal. O Romildo é apaixonado por Arlete (Ângela Vieira), que gosta dele, mas não admite manter uma relação com ele porque é corrupto. Ou ele abdica do cargo para ficar com ela, ou ela capitula e se casa com um homem de quem gosta, mas que tem uma falha de caráter grave no ponto de vista dela. Algum dos dois vai trair seus princípios?


Mais uma vez, você terá personagens negros importantes. Apesar de ter feito uma protagonista negra de novela [Taís Araújo, "Da Cor do Pecado"] e do personagem forte de Lázaro Ramos ["Cobras & Lagartos"], diz não se interessar por falar de racismo. Por quê?

Carneiro - Não faço novelas pensando em lançar polêmicas sociológicas, sociopolíticas, para chamar atenção. Me interessa contar a história. Colocar personagens negro não tem que ter objetivo nenhum. As pessoas no Brasil são brancas, negras, mestiças, mulatas, cafuzas, mamelucas. Se todos fossem louros na novela, a trama teria que se passar na Suécia.


Lília Cabral disse que sua personagem em "A Favorita" poderia ser homossexual. Ainda é interessante abordar a homossexualidade, agora que personagens gays se tornaram obrigatórios em novelas?

Carneiro - Gays são obrigatórios? Não são, não. Tudo o que é obrigatório é de uma chatice inominável. Nas minhas novelas, não tem nada obrigatório. Gay não é interessante por ser gay. A história é que tem que ser interessante, assim como a de um heterossexual. Lília será uma mulher tradicionalista massacrada pelo marido e agarrada àquele casamento como uma tábua de salvação. Mais uma vez a questão da ética: será ela capaz de trair os seus princípios e cornear esse homem?

Por que desistiu de ambientar a novela no Centro-Oeste? Não seria bom fugir do eixo Rio-SP?

Carneiro - Queria sair do cenário urbano. Não sei fazer uma novela regionalista, como Benedito Ruy Barbosa. A saída foi fazer uma trama "rurbana", meio passada na cidade e meio no campo. Metade dos personagens mora em cidade; a outra, na vila planejada da fábrica próxima à cidade. A princípio, pensei em levar a novela a Brasília, um cenário urbano novo, com uma personalidade arquitetônica própria. Mas foi impossível, sairia muito caro deslocar as gravações. A estrutura da Globo fica no Rio e em São Paulo. Finalmente, a novela acabou se passando em São Paulo. O [diretor] Ricardo Waddington pegou o centro da cidade, está dando uma cara meio anos 50, de filme noir.


Sua primeira novela teve 32 personagens, a segunda, 24. Quantos terá "A Favorita"? Está difícil escalar elenco na Globo?

Carneiro - Só 33 personagens. Gosto de concentrar a história. Acho que um defeito das novelas ultimamente é que elas se dispersam demais entre muitos núcleos e personagens.


O que significa para você a estréia no horário nobre da Globo?

Carneiro - Significa que vou ter mais gente no sofá, gente que parou para ver minha novela. É um alívio depois de duas novelas das sete, que têm que prender o espectador pelo laço.



Sofia e Rafael: casamento no fim de 'Dance dance dance'

Sofia (Juliana Baroni) vira uma estrela dos palcos e termina com seu verdadeiro amor, Rafael (Ricardo Martins). O casamento no palco do Glam sela o destino do casal protagonista da novela "Dance dance dance", cujo último capítulo deve ser exibido no próximo dia 12, uma segunda-feira.


Ao cantar uma música romântica no Glam, Sofia se vê ao lado de seu verdadeiro amor, Rafael, que será chamado ao palco por Eric. O casal canta junto e dança um tango apaixonado. Para coroar a cena, Rafael pede Sofia em casamento ainda no palco, na frente de todos. Christian (Lorenzo Martins) os incentiva e encontra, na platéia, um juiz de paz para casar os dois. Rafael e Sofia, então, selam o matrimônio no teatro, diante de uma platéia emocionada.

Além do casamento e do final feliz com seu amado, Sofia ainda será convidada para ser a protagonista de um musical que vai estrear em São Paulo.



A FAVORITA

Patrícia Pillar (Flora) e Claudia Raia (Donatela) gravam uma cena emblemática de “A favorita”, novela de João Emanuel Carneiro, dirigida por Ricardo Waddington, que vai ao ar na Globo depois de “Duas caras”. Cada personagem terá sua versão de uma mesma história e essa será a questão central do folhetim. Flora foi condenada a 18 anos de prisão pelo assassinato do marido de Donatela. Ao sair da prisão, vai lutar para provar a sua inocência, acusando Donatela pelo crime pelo qual ela, Flora, já pagou. Donatela criou Lara (Mariana Ximenes), a filha de seu marido morto com Flora, e herdeira única de um império de papel e celulose. Agora Lara vai ter que conviver com a dúvida. Qual das suas duas mães, afinal, matou o seu pai?

Favorita é ela
Juliana Paes é motivo de feroz disputa nos bastidores da Globo. A atriz está no elenco de “A favorita”, mas Glória Perez quer a atriz estrelando sua nova novela. O impasse vem rolando há meses, mas sem solução.

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