domingo, 4 de maio de 2008

DANÇA


DANÇA CLÁSSICA NA VILA

Curso é gratuito busca levar conhecimento e entendimento da estruturação teórica, prática e dos preceitos da dança clássica aos jovens professores

Debater outras formas de ensino do Ballet Clássico, levando em conta o tipo físico de cada ser humano, sua cultura e diferentes formas de pensamento da dança clássica no Brasil, serão algumas das discussões do curso Metodologia da Dança Clássica que acontecerá dias 3, 4 e 5 de junho, na sala de dança da Vila das Artes, equipamento da Prefeitura Municipal de Fortaleza, ligado a Secretaria de Cultura de Fortaleza (SECULTFOR). O curso é uma parceria da Escola de Dança da Vila das Artes com a Associação dos Bailarinos e Professores de Dança do Ceará, Prodança, com a realização do professor de balé, fundador e diretor da Companhia de Dança Paracuru, Flávio Sampaio. Selecionado pelo prêmio Klauss Vianna de Dança de 2007 da Funarte - Instituição de apoio e fomento à arte vinculada ao Ministério da Cultura - o projeto consiste na capacitação de jovens professores de balé clássico através do curso de Metodologia da Dança Clássica a ser realizado em 13 cidades da região Norte e Nordeste do Brasil. As inscrições gratuitas podem ser feitas até dia 30 de maio na Vila das Artes, (Rua General Sampaio, 1632, casa 4, Centro o interessado pode também enviar para o email associacaoprodanca@yahoo.com.br. seu currículo profissional ou artístico. Outras informações na secretaria da Escola de Dança da Vila das Artes pelo telefone (85) 31051402. As aulas acontecerão das 9h, ás 12h, e das 14h às 17h, na sede da Vila das Artes.




Fortaleza comemora o Dia Mundial do sapateado

Companhias do Barulho e Pés Grandes capitaneiam a festa no Mercado dos Pinhões, dentro do projeto Quarta em Movimento

Os pés vão soar no Dia Internacional do Sapateado. Celebrada dia 25 de maio, a data será comemorada em Fortaleza numa festa capitaneada pelas Cia. do Barulho e Cia. dos Pés Grandes. As companhias recebem grupos e sapateadores da cidade, como a Cia. Vatá e a academia Lia Ary, no palco do Mercado dos Pinhões na próxima quarta, dia 28 de maio, a partir das 20h. Ao final das apresentações, as companhias farão uma jam session com um open stage para os sapateadores presentes. A festa será encerrada com um som para quem quer e gosta de dançar.

A programação faz parte do projeto Quarta em Movimento, promovido pela Prefeitura Municipal de Fortaleza, através do Núcleo de Dança da Secretaria de Cultura de Fortaleza (Secultfor), e é antecedida pelo espetáculo Vidas Secas, inspiração livre do grupo Expressart na obra homônima de Graciliano Ramos.

Pés percussivos - O Projeto Pisando com o Mundo tem o propósito de comemorar e expandir o sapateado como dança e como ponte para outras linguagens, gerando oportunidades e espaços para que mais grupos troquem saberes e experiências e mais pesquisas de sapateado estejam no cenário da dança cearense.

O projeto parte de uma realização iniciada em 2006 pela Cia. do Barulho, com o I Seminário e Workshop de Sapateado Brasileiro "Neguinho, Neguinha", em homenagem a sapateadora Valéria Pinheiro. Este ano, em parceria com a Cia. dos Pés Grandes e a Cia. Vatá, foi realizado, nos dias 18, 19 e 20 de janeiro, o 1º Intensivo de Sapateado - I Barulho Intensivo dos Pés, um curso de férias exclusivamente voltado para sapateadores e apreciadores da técnica. Desta vez, o projeto se apresenta em formato de Mostra de Sapateado e colabora com a difusão das Cias e grupos que têm desenvolvido trabalhos com esta ferramenta.

QUARTA EM MOVIMENTO - DIA INTERNACIONAL DO SAPATEADO\\ Dia 28, às 20h. Apresentações do Grupo Expressart e de grupos e bailarinos sapateadores, no Mercado dos Pinhões (entre as ruas Gonçalves Ledo e Nogueira Acioli).

Contatos para agendamento de entrevistas/matérias: 3105.1358 (Secultfor) / 8866.7919 (Thatiane Paiva) / 8859 2950 (Jota Jr.).


Mais informações para a Imprensa na Assessoria de Comunicação da Secultfor, com Isabelle Câmara e Larissa Lima: 3105.1386 e 8899.8705.





Graciliano Ramos inspira espetáculo apresentado no Quarta em Movimento

A obra Vidas Secas sai das páginas e ganha movimento no corpo dos bailarinos do grupo Expressart


O espetáculo Vidas Secas, do grupo Expressart, é a atração do mês de maio do projeto Quarta em Movimento, que leva ao Mercado dos Pinhões, todas as quartas-feiras, a partir de 20h, espetáculos de dança cênica protagonizados por bailarinos, coreógrafos e grupos de dança independentes. Inspirado livremente na obra homônima do escritor Graciliano Ramos, livro publicado em 1938, "Vidas Secas" aborda a problemática da seca e da opressão social. Assim como o romance, o espetáculo de dança tem um caráter fragmentário. São "quadros", episódios, que acabam se interligando, mesmo que com uma certa autonomia.
Dirigido pela bailarina Gorete Maia, o Expressart nasceu em janeiro de 1999 e é formado por sete integrantes: Aline Delmiro, Lidiana Mello, Lidiane Andrade, Gorete Maia, Renata Rocha, Rochelia Carneiro e Viviane Ramos. Ano passado, apresentou o mesmo espetáculo, "Vidas Secas", no Largo Luz Assumpção, na Praia de Iracema, na esteira do projeto "Dança com Mar", também promovido pela Prefeitura Municipal de Fortaleza, através da Funcet.
Concebido e viabilizado através do Núcleo de Dança da Fundação de Cultura, Esporte e Turismo (Funcet), o Quarta em Movimento teve início em 2005, na própria sede da Funcet, entre escadas, terraços e jardins, chegando ao Mercado dos Pinhões, hoje palco oficial do projeto. "Trata-se de uma política pública de difusão da dança, já que são pouquíssimos os espaços que se abrem para a dança contemporânea e experimental. E a partir deste ano nossa intenção é convidar coreógrafos e grupos veteranos para trocar experiências com os novatos", afirma Isabel Botelho, coordenadora do Núcleo de Dança da Funcet.
QUARTA EM MOVIMENTO \\ Todas as quartas-feiras, às 20h. Espetáculo "Vidas Secas", do grupo Expressart, no Mercado dos Pinhões (entre as ruas Gonçalves Ledo e Nogueira Acioli)




As prisões do cotidiano expressas pela dança

Repressão, marcas da violência cotidiana, oposição, gestos contidos. Em “Corpos aprisionados”, os intérpretes comunicam essas vivências diretamente ao espectador através da expressão do corpo em movimento. O espetáculo do Centro de Experimentações em Movimentos (CEM), dirigido por Sílvia Moura, experimenta linguagens e improvisações no Quinta com Dança de maio


Em cena, o corpo expressando uma realidade opressora, revelando os desvios de conduta e as prisões de cada um. A inspiração veio do universo carcerário, como forma de evidenciar a carga repressiva à qual as pessoas estão submetidas no dia-a-dia do ambiente social e de mostrar como a violência interfere nos atos e relações humanas. Uma violência que nos atinge ou que cometemos, às vezes, sem perceber. O mote é do espetáculo “Corpos aprisionados”, cartaz do projeto Quinta com Dança de maio.O espetáculo é composto por seqüências heterogêneas: longas ou curtas, com textos prévios ou improvisados para representar a influência do acaso na vida. Os intérpretes-criadores têm a possibilidade de criar e improvisar em movimentos e intervenções cênicas que transmitam suas impressões da pesquisa e da elaboração do espetáculo. Para tanto, abordam diferentes linguagens, como poesia, teatro, textos instantâneos e confessionais. O público pode sentir-se à vontade para participar da cena. Essa abertura ao inesperado torna o espetáculo potencialmente diferente a cada apresentação. O espaço cênico é ocupado por estruturas aparentes, rústicas, fortalecendo a idéia de que há um lado claro e um lado escuro em cada um. A ambientação se estende à platéia, em textos espalhados pelo chão para que o público pise sobre as palavras. O trabalho é resultado de uma pesquisa de linguagem de movimentos realizada com integrantes do Centro de Experimentações em Movimentos (CEM), enfocando o universo carcerário. Sílvia Moura, diretora do CEM, é responsável pela concepção, coreografia, direção e figurinos do espetáculo. A cenografia é de Eusébio Slokovic, com concepção visual de Paulo Amoreira. Colaboram no processo de pesquisa e criação três ex-apenados que acompanharam o início da pesquisa realizada no Presídio Masculino Instituto Penal Professor Olavo Oliveira (IPPOO I), em Fortaleza.
O Centro de Experimentações em Movimentos
O CEM existe há quatro anos, realizando um processo constante de formação básica e criação coreográfica na dança contemporânea do Ceará. O aprendizado se baseia em pesquisa de linguagem para que os alunos invistam nas suas potencialidades artísticas. Os espetáculos têm dança, teatro, poesia cantada e gesticulada. As aulas são gratuitas, oferecendo a jovens de baixa renda formação em dança clássica, dança contemporânea e interpretação, além de oportunidades de participação na cena cearense. As produções enfocam temas questionadores, educativos ou eventualmente de cunho social. Participam artistas convidados, trazendo experiência em reunir várias atividades para construir possibilidades cênicas. A intenção do grupo é criar espaço para experimentação de linguagens e elaboração de projetos inovadores e criativos. O CEM é dirigido pela atriz e bailarina Silvia Moura e tem apoio do SESC. O grupo foi premiado do I Edital das Artes da Funcet. Serviço: Quinta com Dança apresenta Corpos aprisionados, todas as quintas-feiras de maio, às 20h, no Teatro do Dragão do Mar. Ingressos: R$ 2,00 (inteira) / 1,00 (meia). 60 min. Classificação: 16 anos. Outras informações: (85) 3488. 8600. Contato: Sílvia Moura. 85. 3283 0458 / 8851 8806

Nenhum comentário: