terça-feira, 1 de julho de 2014

CINEMA NACIONAL

Igreja veta Cristo Redentor em filme que celebra o Rio 

Fernanda Montenegro e Eduardo Sterblitch em cena de um dos contos de “Rio, Eu te Amo”

A Arquidiocese do Rio, detentora dos direitos sobre o uso da imagem do Cristo Redentor, censurou a aparição da estátua no trecho do filme "Rio, Eu Te Amo" dirigido por José Padilha (de "Tropa de Elite") e protagonizado por Wagner Moura. O longa reúne dez histórias e 11 diretores e faz parte da franquia "Cities of Love, que já retratou Paris e Nova York. No trecho "Inútil Paisagem", Moura salta de asa-delta e, enquanto sobrevoa o Rio, fala com o Cristo sobre suas crises existenciais.
A assessoria de imprensa da Arquidiocese do Rio diz que a cena foi considerada uma injúria contra a imagem do Cristo Redentor. Por causa do veto, dado em abril, o filme será lançado em setembro com nove histórias —sem a participação de Padilha.
Pedro Buarque de Hollanda, da Conspiração Filmes, produtora do longa, diz que o que o episódio é uma censura à liberdade de expressão e que houve diversas tentativas de reverter a decisão da Cúria, sem sucesso. "Não podemos entrar numa briga de anos na Justiça. A versão final tem que ser entregue aos distribuidores internacionais até agosto", diz. O veto também foi criticado pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes, para quem, além de patrimônio da Arquidiocese, a estátua é também um ícone da cidade.
Inaugurada em 1931, a estátua do Cristo Redentor virou um símbolo da cidade sob a guarda da Igreja. O advogado Nelson Nery Jr. afirma que, pela Lei de Direitos Autorais, obras situadas permanentemente em locais públicos podem ser retratadas livremente. Por causa disso, diz, os produtores de "Rio, Eu Te Amo" não precisariam pedir autorização à Arquidiocese.
"Mas agora que pediram e foi negada, há um problema. Se usarem a imagem, a Igreja pode entrar com um processo de indenização contra eles", afirma. Em 2010, a Arquidiocese exigiu indenização da Columbia Pictures pelo uso de imagens do Cristo Redentor no filme-catástrofe "2012", de Roland Emmerich, em que a estátua é destruída.





Filme 'Causa e efeito' inova a temática do gênero espírita

Inspirado na Lei de Causa e Efeito, preconizada por Allan Kardec, o longa-metragem brasileiro “Causa e efeito”, em cartaz no cinema do Iguatemi, mostra a história do policial Paulo, que leva uma vida tranquila e estável com a família. Em momento de lazer, Paulo perde a esposa e o filho em um acidente de carro causado por um motorista alcoolizado. Revoltado pelo homem não ter sido preso, ele resolve tornar-se um justiceiro e acertar contas a mando de seu chefe.
Quando recebe a proposta para matar uma garota de programa, ele encontra em seu caminho um trio de velhinhos religiosos – um padre, um pastor e um espírita – o que causa importantes mudanças em sua vida. Ao longo da trama, os personagens tomam ciência de que o drama que os envolve é o efeito cuja causa remonta a uma encarnação passada.
Dirigido pelo paulista André Marouco, Causa e efeito inova a temática do cinema espírita e apresenta uma trama envolvente e cheia de ação. Trata-se do primeiro filme espírita autoral que fala sobre a Lei de Causa e Efeito, um dos princípios fundamentais da doutrina espírita, pois explica as contingências da vida humana. No elenco, Rosi Campos, Matheus Prestes e Luiz Serra.
O filme inspirado na Lei de Causa e Efeito, codificada por Allan Kardec, da Mar Revolto Produções, tem o mesmo diretor de “O Filme dos Espíritos”, André Marouço, e estreou dia 3 de julho, nos cinemas de Todo Brasil.
O longa “Causa e Efeito” é uma distribuição da Paris Filme e Downtown Filmes e conta ainda com A Fundação Espírita André Luiz através da Mundo Maior Filmes na co-produção, e com apoio promocional da Rádio Boa Nova e TV Mundo Maior.


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