Beleza em qualquer idade
A vaidade faz parte da alma feminina... Sendo assim, alguns probleminhas estéticos podem incomodar e comprometer a autoestima da mulher já na infância. Saiba quais são os mais comuns em cada fase da vida e os tratamentos disponíveis para solucioná-los
Adolescência
O que incomoda: “As espinhas tendem a aparecer a partir dos 11 anos de idade. Filhas de pais que tiveram acne apresentam maior risco de desenvolverem o mesmo quadro, além disso, o uso de maquiagens não específicas para este público, bem como o de cosméticos impróprios, como demaquilantes e tônicos, por exemplo, podem agravar o problema, pois obstruem os poros e causam irritação cutânea, originando a acne cosmética”, conta Jardis Volpe, dermatologista da Clínica Volpe, em São Paulo.
Como tratar
Em casa: Como nesta fase há um aumento na produção das glândulas sebáceas, o excesso de oleosidade torna-se uma das maiores queixas. Portanto, é imprescindível caprichar na higienização adotando produtos livres de óleo. Um cuidado bastante importante e pouco conhecido é lavar o rosto com sabonete líquido antisséptico logo após o uso de demaquilante, e finalizar com a aplicação de loção adstringente, sem álcool. Ativos como: extratos vegetais, chá verde, camomila e ácido salicílico são bem-vindos em hidratantes e loções, bem como maquiagem com textura pó. É recomendado, também, realizar exfoliações, no mínimo, duas vezes por semana. O protetor solar, hidrossolúvel e com FPS 25, deve ser aplicado duas vezes ao dia ou a cada duas horas em exposição solar intensa.
No consultório: “Gosto de combinar três métodos que funcionam como um combo. Em um mesmo dia pode-se utilizar o Isolaz, aparelho que emite uma luz pulsada associada à sucção. O vácuo consegue drenar as espinhas inflamadas, enquanto a luz tem papel anti-inflamatório. Em seguida, é a vez do Genesis, um laser micropulsado que atua na oleosidade excessiva, reduzindo-a e também diminuindo os poros abertos. Por fim, há o Multiwaves, emissor de luz azul com capacidade de reduzir as bactérias envolvidas no quadro da acne. O controle pode ser feito com medicamentos tópicos e orais, se for o caso, mas sempre com supervisão dermatológica”.
25 a 35 anos
O que incomoda: “Começam a surgir os primeiros sinais de fotoenvelhecimento, caracterizado por manchas denominadas melasmas (de tom acastanhado). As marcas também podem surgir em decorrência do uso de anticoncepcional e alterações hormonais e aparecem com mais frequência no rosto e no colo”, explica Jardis Volpe.
Como tratar:
Em casa: “Recomendo o uso de cosméticos clareadores de uso tópico e de cápsulas orais com ativos como pycnogenol – antioxidante potente – e o uso de fotoprotetor com FPS acima de 50”, diz o médico.
No consultório: “Procuro evitar peelings químicos à base de ácidos fortes, pois eles acabam irritando a pele e gerando efeito rebote. Para mim, os métodos mais promissores são a ultraterapia, ou seja, terapia realizada com aparelho que age por meio de ultrassom, e a mesoterapia com ácido Tranexamico: o produto é injetado diretamente no local afetado, clareando a mancha. O tratamento pode ser associado com aplicações de Spectra, aparelho de laser que emite pulsos ultrarrápidos e que foi recentemente aprovado pelo FDA”, conta Volpe.
35 a 40 anos
O que incomoda: “As rugas aparecem, principalmente, na pálpebra inferior, onde a pele fica mais fina e desidratada. Há perda de colágeno e os poros ficam dilatados”, descreve o dermatologista.
Como tratar:
Em casa: “Uma boa aposta é o uso de produtos com ativos antioxidantes e vitamina C, capazes de promover uma renovação celular. Cremes nutritivos, que melhoram a densidade da pele ao redor dos olhos, também são recomendados”, fala o médico.
No consultório: “A aplicação de hidratante injetável, que melhora a pele ao redor dos olhos, bem como o uso de um blend de vitaminas por 4 a 5 sessões, dão bons resultados - método similar ao adotado pela princesa Letizia, da Espanha, que consiste na injeção de um cocktail vitamínico – um mix de antioxidantes, minerais, colastina, ácido hialurônico e colágeno -, que promete reduzir os sinais do tempo sem efeitos colaterais”, indica Jardis Volpe.
Menopausa (40 a 50 anos)
O que incomoda: “A pele perde sustentação, firmeza, fica mais ressecada. Há diminuição de colágeno e de gordura facial. Tudo por conta das alterações hormonais que acontecem nesta fase da vida”, constata Jardis Volpe.
Como tratar:
Em casa: “Fazendo uso de cremes nutritivos formulados com ativos antienvelhecimento, como Densiskin, Matrixyl e ácidos. Como o rosto fica com formato côncavo, é preciso usar produtos volumizadores à base de cálcio, com efeito preenchedor leve, inclusive para mulheres que fazem atividade física, pois há perda de hormônios, colágeno e gordura”, alerta o médico.
No consultório: “Buscamos trabalhar a musculatura com equipamentos de ultrassom e outros tratamentos estimulantes da produção de colágeno. Lasers fracionados e radiofrequência também são bem indicados para esta finalidade”, propõe Jardis Volpe.
Fonte: Dr. Jardis Volpe, dermatologista; Diretor Clínico da Clínica Volpe (São Paulo). Formado pela Universidade de São Paulo (USP); Especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia; Membro da Sociedade Americana de Laser, da SBD e da Academia Americana de Dermatologia; Pós-graduação em Dermatocosmiatria pela FMABC; Atualização em Laser pela Harvard Medical School.
www.clinicavolpe.com.br
A vaidade faz parte da alma feminina... Sendo assim, alguns probleminhas estéticos podem incomodar e comprometer a autoestima da mulher já na infância. Saiba quais são os mais comuns em cada fase da vida e os tratamentos disponíveis para solucioná-los
Adolescência
O que incomoda: “As espinhas tendem a aparecer a partir dos 11 anos de idade. Filhas de pais que tiveram acne apresentam maior risco de desenvolverem o mesmo quadro, além disso, o uso de maquiagens não específicas para este público, bem como o de cosméticos impróprios, como demaquilantes e tônicos, por exemplo, podem agravar o problema, pois obstruem os poros e causam irritação cutânea, originando a acne cosmética”, conta Jardis Volpe, dermatologista da Clínica Volpe, em São Paulo.
Como tratar
Em casa: Como nesta fase há um aumento na produção das glândulas sebáceas, o excesso de oleosidade torna-se uma das maiores queixas. Portanto, é imprescindível caprichar na higienização adotando produtos livres de óleo. Um cuidado bastante importante e pouco conhecido é lavar o rosto com sabonete líquido antisséptico logo após o uso de demaquilante, e finalizar com a aplicação de loção adstringente, sem álcool. Ativos como: extratos vegetais, chá verde, camomila e ácido salicílico são bem-vindos em hidratantes e loções, bem como maquiagem com textura pó. É recomendado, também, realizar exfoliações, no mínimo, duas vezes por semana. O protetor solar, hidrossolúvel e com FPS 25, deve ser aplicado duas vezes ao dia ou a cada duas horas em exposição solar intensa.
No consultório: “Gosto de combinar três métodos que funcionam como um combo. Em um mesmo dia pode-se utilizar o Isolaz, aparelho que emite uma luz pulsada associada à sucção. O vácuo consegue drenar as espinhas inflamadas, enquanto a luz tem papel anti-inflamatório. Em seguida, é a vez do Genesis, um laser micropulsado que atua na oleosidade excessiva, reduzindo-a e também diminuindo os poros abertos. Por fim, há o Multiwaves, emissor de luz azul com capacidade de reduzir as bactérias envolvidas no quadro da acne. O controle pode ser feito com medicamentos tópicos e orais, se for o caso, mas sempre com supervisão dermatológica”.
25 a 35 anos
O que incomoda: “Começam a surgir os primeiros sinais de fotoenvelhecimento, caracterizado por manchas denominadas melasmas (de tom acastanhado). As marcas também podem surgir em decorrência do uso de anticoncepcional e alterações hormonais e aparecem com mais frequência no rosto e no colo”, explica Jardis Volpe.
Como tratar:
Em casa: “Recomendo o uso de cosméticos clareadores de uso tópico e de cápsulas orais com ativos como pycnogenol – antioxidante potente – e o uso de fotoprotetor com FPS acima de 50”, diz o médico.
No consultório: “Procuro evitar peelings químicos à base de ácidos fortes, pois eles acabam irritando a pele e gerando efeito rebote. Para mim, os métodos mais promissores são a ultraterapia, ou seja, terapia realizada com aparelho que age por meio de ultrassom, e a mesoterapia com ácido Tranexamico: o produto é injetado diretamente no local afetado, clareando a mancha. O tratamento pode ser associado com aplicações de Spectra, aparelho de laser que emite pulsos ultrarrápidos e que foi recentemente aprovado pelo FDA”, conta Volpe.
35 a 40 anos
O que incomoda: “As rugas aparecem, principalmente, na pálpebra inferior, onde a pele fica mais fina e desidratada. Há perda de colágeno e os poros ficam dilatados”, descreve o dermatologista.
Como tratar:
Em casa: “Uma boa aposta é o uso de produtos com ativos antioxidantes e vitamina C, capazes de promover uma renovação celular. Cremes nutritivos, que melhoram a densidade da pele ao redor dos olhos, também são recomendados”, fala o médico.
No consultório: “A aplicação de hidratante injetável, que melhora a pele ao redor dos olhos, bem como o uso de um blend de vitaminas por 4 a 5 sessões, dão bons resultados - método similar ao adotado pela princesa Letizia, da Espanha, que consiste na injeção de um cocktail vitamínico – um mix de antioxidantes, minerais, colastina, ácido hialurônico e colágeno -, que promete reduzir os sinais do tempo sem efeitos colaterais”, indica Jardis Volpe.
Menopausa (40 a 50 anos)
O que incomoda: “A pele perde sustentação, firmeza, fica mais ressecada. Há diminuição de colágeno e de gordura facial. Tudo por conta das alterações hormonais que acontecem nesta fase da vida”, constata Jardis Volpe.
Como tratar:
Em casa: “Fazendo uso de cremes nutritivos formulados com ativos antienvelhecimento, como Densiskin, Matrixyl e ácidos. Como o rosto fica com formato côncavo, é preciso usar produtos volumizadores à base de cálcio, com efeito preenchedor leve, inclusive para mulheres que fazem atividade física, pois há perda de hormônios, colágeno e gordura”, alerta o médico.
No consultório: “Buscamos trabalhar a musculatura com equipamentos de ultrassom e outros tratamentos estimulantes da produção de colágeno. Lasers fracionados e radiofrequência também são bem indicados para esta finalidade”, propõe Jardis Volpe.
Fonte: Dr. Jardis Volpe, dermatologista; Diretor Clínico da Clínica Volpe (São Paulo). Formado pela Universidade de São Paulo (USP); Especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia; Membro da Sociedade Americana de Laser, da SBD e da Academia Americana de Dermatologia; Pós-graduação em Dermatocosmiatria pela FMABC; Atualização em Laser pela Harvard Medical School.
www.clinicavolpe.com.br
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