Morre aos 51 anos em São Paulo a cantora e ativista LGBT Vange Leonel
A cantora, escritora e ativista LGBT Maria Evangelina Leonel Gandolfo, mais conhecida pelo seu nome artístico, Vange Leonel, morreu nesta segunda-feira (14) em São Paulo, aos 51 anos. Ela lutava contra um câncer no ovário. Ela estava internada no hospital Santa Isabel, em Santa Cecília, região central da cidade. O velório será realizado nesta terça-feira (15) no cemitério Horto da Paz, em Itapecerica da Serra (SP), das 10h às 14h. O corpo será cremado.
Na "Revista da Folha", Vange foi responsável por uma coluna GLS de 2001 a 2010. Atualmente, ela escrevia sobre cervejas artesanais no blog "Lupulinas", no site da revista "Carta Capital", em parceria com a jornalista Cilmara Bedaque, com quem estava casada há mais de duas décadas. No domingo, Cilmara havia alertado os amigos, por meio de sua conta no Twitter, sobre o problema de saúde da cantora e disse que estava vivendo o pior momento de sua vida.
Nesta segunda, escreveu: "um sentimento que deixa partir tendo a certeza da liberdade do amor." E continuou: "Ela então sonhou que era livre. Do cateter, das agulhas em suas veias, do buraco em seu peito. Eu só pude dizer: você é livre."
Vange ingressou na carreira musical em 1979, na banda de reggae Os Camarões, ao lado de seu primo, Nando Reis. Nos anos 1980, foi vocalista do grupo de rock Nau, com quem lançou um disco homônimo.
Ela lançou ainda dois discos solo, "Vange" (1991), produzido por Nando, e "Vermelho" (1995).
Com o primeiro, emplacou a música "Noite Preta" como tema de abertura da novela "Vamp", na TV Globo, no início dos anos 1990.
Em 1992, recebeu o Prêmio Sharp de Música como "cantora revelação de pop/rock".
Como escritora, lançou "Lésbicas" (1999), "Grrrls: Garotas Iradas" (2001), "As Sereias da Rive Gauche" (2002) e "Balada para as Meninas Perdidas" (2003).
Vange também chegou a escrever peças. Em 2000, estreou "As Sereias de Rive Gauche", com direção de Regina Galdino, e em 2006, "Joana Evangelista", encenada pelo grupo Os Satyros.
Pelas redes sociais, diversas personalidades lamentaram a morte de Vange.
"Que dias estranhos... Acabo de saber do falecimento de minha amiga amada, parceira de luta e artista admirável Vange Leonel. Tristeza", escreveu o deputado Jean Willys (PSOL - RJ).
"#RIP Vange Leonel, mulher de extraordinária coragem", disse a jornalista Mônica Waldvogel.
A cantora Karina Buhr escreveu: "Vange Leonel, ídola q só conheci pelas palavras. Agressiva na maravilhosidade.É assim nossa passagem por terra firme e não cansa de assustar."
O músico e apresentador Luiz Thunderbird disse estar arrasado. "Vange Leonel foi vocalista da banda Nau, das mais legais dos anos 80. Ela era grande cantora do Rock Nacional da época! Muito triste! Vange Leonel, querida! Seu fã pra sempre!", escreveu.
"RIP Vange Leonel... Uma muié de fibra", escreveu o músico e apresentador de TV João Gordo.
Produtor americano leva atrizes brasileiras para Hollywood
Bruna Marquezine irá emendar o fim da novela "Em Família" com filme americano
"Bruna Marquezine is 'bombando' in Brazil". Foi o que o produtor Uri Singer, 53, diz ter ouvido a respeito da atriz. A carioca de 18 anos irá emendar o fim da novela "Em Família" com um papel numa produção hollywoodiana. Marquezine é o novo investimento desse produtor americano de origem israelense conhecido por levar atores brasileiros para os EUA. A atriz está escalada para "Breaking Through", de John Swetnam, e a partir de agosto deve rodar suas primeiras cenas em Los Angeles.
O produtor Uri Singer, em sua casa em Los Angeles, rodeado de cartazes dos longas-metragens que produziu nos EUA O longa explora o universo de dançarinos que fazem fama no YouTube. Ela interpretará Roseli, amiga e rival da protagonista (o nome da intérprete não foi divulgado). Por meio da assessora pessoal, Marquezine disse que não daria entrevista para falar de carreira internacional. O diretor Swetnam só dirigiu um curta e fez o roteiro de um filme-catástrofe que ainda não estreou. "Sugeri Bruna a Swetnam, pedi para ele assistir à novela 'Em Família'. Ele disse que viu, não entendeu nada, mas gostou dela", afirma Uri Singer. "O inglês dela é bom e ela sabe dançar bem, é o que o papel pede", diz o empresário paulista Luís Fragali, 45, que assina a produção executiva do filme americano.
Oriundo do mercado financeiro, Fragali diz ter topado o investimento porque o projeto conta com a produção artística do músico John Legend, ganhador de quatro prêmios Grammy. "E porque o Singer é um bom gestor, nunca estoura o orçamento", diz. Casado com uma brasileira, Singer já viveu aqui, onde montou uma empresa de proteção solar para carros. Em 1999, de volta à Califórnia, criou uma linha de lingerie chamada Beijo Brasil, e diz ter ficado próximo de "gente do showbusiness local".
A primeira brasileira que topou no caminho de Singer foi Juliana Paes, 35. "Nos conhecemos no avião." Depois, ela apareceu na lista das cem pessoas mais bonitas do mundo da "People". "Tive o 'insight' de que aquilo abriria portas para ela nos EUA." "Amor por Acaso" (2010) foi o filme que fizeram juntos nos EUA, com direção do também brasileiro Márcio Garcia. Na comédia romântica, Paes interpreta uma vendedora no Rio que herda uma propriedade na Califórnia e se envolve com o americano Jake (Dean Cain, o Super-Homem do seriado "Lois & Clark"). Nos EUA, o filme foi direto para DVD. No Brasil, faturou R$ 460 mil nas bilheterias, mas rendeu receita extra a Singer, que vendeu espaço de exposição no longa para a marca "Head & Shoulders" e a rede de lojas Leader.
Juliana Paes informou via assessoria que é amiga de Singer, mas "não tem planos de participar de outros filmes estrangeiros com ele". Depois de Paes, o produtor levou Christiane Torloni e Carol Castro para o filme "Angie" (2013), dirigido por Márcio Garcia, e Fernanda Machado para protagonizar a comédia "A Brasileira", do obscuro diretor Brian Brightly. A produção deve estrear em setembro nos cinemas dos EUA. "É um nicho a ser explorado. Os atores ficam famosos no Brasil, mas não fazem esforço para despontar nos EUA", diz o produtor.
Os atores Cauã Reymond e Thiago Fragoso também passaram pelo radar de Singer, mas não foram escalados ainda. Os dois são figuras fáceis no perfil de Singer no Instagram, em que também aparece Sabrina Sato com o letreiro de Hollywood ao fundo. Singer não informa os cachês pagos por acordo de confidencialidade. O sotaque, diz, é empecilho. "Sobram poucos papéis bons."
A cantora, escritora e ativista LGBT Maria Evangelina Leonel Gandolfo, mais conhecida pelo seu nome artístico, Vange Leonel, morreu nesta segunda-feira (14) em São Paulo, aos 51 anos. Ela lutava contra um câncer no ovário. Ela estava internada no hospital Santa Isabel, em Santa Cecília, região central da cidade. O velório será realizado nesta terça-feira (15) no cemitério Horto da Paz, em Itapecerica da Serra (SP), das 10h às 14h. O corpo será cremado.
Na "Revista da Folha", Vange foi responsável por uma coluna GLS de 2001 a 2010. Atualmente, ela escrevia sobre cervejas artesanais no blog "Lupulinas", no site da revista "Carta Capital", em parceria com a jornalista Cilmara Bedaque, com quem estava casada há mais de duas décadas. No domingo, Cilmara havia alertado os amigos, por meio de sua conta no Twitter, sobre o problema de saúde da cantora e disse que estava vivendo o pior momento de sua vida.
Nesta segunda, escreveu: "um sentimento que deixa partir tendo a certeza da liberdade do amor." E continuou: "Ela então sonhou que era livre. Do cateter, das agulhas em suas veias, do buraco em seu peito. Eu só pude dizer: você é livre."
Vange ingressou na carreira musical em 1979, na banda de reggae Os Camarões, ao lado de seu primo, Nando Reis. Nos anos 1980, foi vocalista do grupo de rock Nau, com quem lançou um disco homônimo.
Ela lançou ainda dois discos solo, "Vange" (1991), produzido por Nando, e "Vermelho" (1995).
Com o primeiro, emplacou a música "Noite Preta" como tema de abertura da novela "Vamp", na TV Globo, no início dos anos 1990.
Em 1992, recebeu o Prêmio Sharp de Música como "cantora revelação de pop/rock".
Como escritora, lançou "Lésbicas" (1999), "Grrrls: Garotas Iradas" (2001), "As Sereias da Rive Gauche" (2002) e "Balada para as Meninas Perdidas" (2003).
Vange também chegou a escrever peças. Em 2000, estreou "As Sereias de Rive Gauche", com direção de Regina Galdino, e em 2006, "Joana Evangelista", encenada pelo grupo Os Satyros.
Pelas redes sociais, diversas personalidades lamentaram a morte de Vange.
"Que dias estranhos... Acabo de saber do falecimento de minha amiga amada, parceira de luta e artista admirável Vange Leonel. Tristeza", escreveu o deputado Jean Willys (PSOL - RJ).
"#RIP Vange Leonel, mulher de extraordinária coragem", disse a jornalista Mônica Waldvogel.
A cantora Karina Buhr escreveu: "Vange Leonel, ídola q só conheci pelas palavras. Agressiva na maravilhosidade.É assim nossa passagem por terra firme e não cansa de assustar."
O músico e apresentador Luiz Thunderbird disse estar arrasado. "Vange Leonel foi vocalista da banda Nau, das mais legais dos anos 80. Ela era grande cantora do Rock Nacional da época! Muito triste! Vange Leonel, querida! Seu fã pra sempre!", escreveu.
"RIP Vange Leonel... Uma muié de fibra", escreveu o músico e apresentador de TV João Gordo.
Produtor americano leva atrizes brasileiras para Hollywood
Bruna Marquezine irá emendar o fim da novela "Em Família" com filme americano
"Bruna Marquezine is 'bombando' in Brazil". Foi o que o produtor Uri Singer, 53, diz ter ouvido a respeito da atriz. A carioca de 18 anos irá emendar o fim da novela "Em Família" com um papel numa produção hollywoodiana. Marquezine é o novo investimento desse produtor americano de origem israelense conhecido por levar atores brasileiros para os EUA. A atriz está escalada para "Breaking Through", de John Swetnam, e a partir de agosto deve rodar suas primeiras cenas em Los Angeles.
O produtor Uri Singer, em sua casa em Los Angeles, rodeado de cartazes dos longas-metragens que produziu nos EUA O longa explora o universo de dançarinos que fazem fama no YouTube. Ela interpretará Roseli, amiga e rival da protagonista (o nome da intérprete não foi divulgado). Por meio da assessora pessoal, Marquezine disse que não daria entrevista para falar de carreira internacional. O diretor Swetnam só dirigiu um curta e fez o roteiro de um filme-catástrofe que ainda não estreou. "Sugeri Bruna a Swetnam, pedi para ele assistir à novela 'Em Família'. Ele disse que viu, não entendeu nada, mas gostou dela", afirma Uri Singer. "O inglês dela é bom e ela sabe dançar bem, é o que o papel pede", diz o empresário paulista Luís Fragali, 45, que assina a produção executiva do filme americano.
Oriundo do mercado financeiro, Fragali diz ter topado o investimento porque o projeto conta com a produção artística do músico John Legend, ganhador de quatro prêmios Grammy. "E porque o Singer é um bom gestor, nunca estoura o orçamento", diz. Casado com uma brasileira, Singer já viveu aqui, onde montou uma empresa de proteção solar para carros. Em 1999, de volta à Califórnia, criou uma linha de lingerie chamada Beijo Brasil, e diz ter ficado próximo de "gente do showbusiness local".
A primeira brasileira que topou no caminho de Singer foi Juliana Paes, 35. "Nos conhecemos no avião." Depois, ela apareceu na lista das cem pessoas mais bonitas do mundo da "People". "Tive o 'insight' de que aquilo abriria portas para ela nos EUA." "Amor por Acaso" (2010) foi o filme que fizeram juntos nos EUA, com direção do também brasileiro Márcio Garcia. Na comédia romântica, Paes interpreta uma vendedora no Rio que herda uma propriedade na Califórnia e se envolve com o americano Jake (Dean Cain, o Super-Homem do seriado "Lois & Clark"). Nos EUA, o filme foi direto para DVD. No Brasil, faturou R$ 460 mil nas bilheterias, mas rendeu receita extra a Singer, que vendeu espaço de exposição no longa para a marca "Head & Shoulders" e a rede de lojas Leader.
Juliana Paes informou via assessoria que é amiga de Singer, mas "não tem planos de participar de outros filmes estrangeiros com ele". Depois de Paes, o produtor levou Christiane Torloni e Carol Castro para o filme "Angie" (2013), dirigido por Márcio Garcia, e Fernanda Machado para protagonizar a comédia "A Brasileira", do obscuro diretor Brian Brightly. A produção deve estrear em setembro nos cinemas dos EUA. "É um nicho a ser explorado. Os atores ficam famosos no Brasil, mas não fazem esforço para despontar nos EUA", diz o produtor.
Os atores Cauã Reymond e Thiago Fragoso também passaram pelo radar de Singer, mas não foram escalados ainda. Os dois são figuras fáceis no perfil de Singer no Instagram, em que também aparece Sabrina Sato com o letreiro de Hollywood ao fundo. Singer não informa os cachês pagos por acordo de confidencialidade. O sotaque, diz, é empecilho. "Sobram poucos papéis bons."
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