TEATRO

Espetáculo “Tentativas contra a vida dela" em temporada no Teatro Sesc  Senac Iracema

Neste mês de dezembro, o Teatro Sesc Senac Iracema recebe o espetáculo “Tentativas contra a vida dela”, montagem da turma de licenciatura em teatro 2010.1 do IFCE. As apresentações, que fazem parte da Temporada Sesc de Artes Cênicas , acontecem nos dias 14, 15, 18 e 19/12, sempre às 20h. A entrada é gratuita.O espetáculo é composto por 17 quadros que articulam diferentes estratégias cênicas com o intuito de apresentar vestígios e interrogações sobre Anne, personagem múltipla que assume diferentes identidades e histórias de vida, colocando assim atores e plateia frente a um instigante jogo sobre sua vida, personalidade e destino.
Inspirado no texto de Martin Crimp, dramaturgo britânico, “Tentativas contra a vida dela” tem direção de Robson Levy e assistência de Victor Hugo. A história da personagem Anne funciona apenas como fundo para expor questionamentos sobre o contexto em que estamos inseridos, no qual a violência vem sendo banalizada, as relações interpessoais tornando-se menos aprofundadas e o ser mais transitório.

SERVIÇO
Temporada Sesc de Arte Cênicas – Espetáculo “Tentativas contra a vida dela”
Local: Teatro Sesc Senac Iracema (R. Boris, 90- Praia de Iracema)Período: 14, 15, 18 e 19/12
Horário: 20h
Informações: (85) 3252.2215
:::Gratuito:::







“Como representar os negros?” em cartaz no domingo do Teatro José de Alencar

O Teatro José de Alencar recebe domingo, às 18h, o espetáculo “Como representar os negros?”, do Coletivo Escambau. Montagem de conclusão da 2ª turma do Curso de Licenciatura em Teatro da UFC, a peça tem entrada gratuita e duração de três horas e meia.

Com direção de Tiago Fortes, o espetáculo é inspirado na obra “Os Negros”, de Jean Genet. Em sua obra, o autor não pretende superar o preconceito, mas sim tocar no cerne deste problema, vivê-lo de dentro e virá-lo às avessas.
No palco, os atores convidam a plateia a vivenciar um ritual de confronto com o preconceito e com aquilo que sempre nos distancia do outro, do diferente. Nesse contexto, o grupo evidencia o quanto a diferença ainda nos assusta, expondo assim a crença de que o teatro é o lugar ideal para corromper consciências, misturar idéias e descobrir o perigoso e fascinante território do outro.