Vila nas Margens traz cenógrafa francesa para 1º Encontro Scenogramas
O Programa Vila nas Margens, da Vila das Artes, equipamento da Prefeitura Municipal de Fortaleza, vinculado à Secretaria de Cultura (Secultfor), em parceria com a Scenogramas - Cia. Cênica, realiza o 1º Encontro Scenogramas – Desvios Cenográficos: Por uma Cena Fronteira, hoje, terça-feira (29/10), às 19h, na Vila. A ação é aberta ao público e direcionado a artistas em geral, que tenham interesse em dança, circo, teatro e magia.
A primeira edição abre uma série de encontros-palestras que visam abordar temas concernentes a criação de uma cena que habita a fronteira entre dança, teatro, circo e magia. A cenógrafa francesa Claire Jouët-Pastré é a convidada deste primeiro encontro. Ela deve abordar questões do espaço cênico, criado em relação com o processo de percepção e imaginação do espectador, atravessando diferentes territórios tais como ilusões de óticas, metamorfose cenográfica, transformação do corpo pelo figurino e marionete, artes numéricas e magie nouvelle.
A proposta é compartilhar assuntos que estão no domínio de uma cena físico-visual e da magie nouvelle, pesquisa que se baseia na relação dos eixos corpo-matéria-movimento-imagem.
SERVIÇO
1º Encontro Scenogramas – Desvios Cenográficos: Por uma Cena Fronteira
Com a cenógrafa Claire Jouët-Pastré
Dia: 29 de outubro de 2013
Hora: 19h
Local: Vila das Artes
Companhia Lumini, do Rio de Janeiro, apresenta espetáculos na Caixa Cultural
Mistura de dança, teatro e efeitos especiais fazem de “Matéria” uma experiência única de emoção e impacto visual; “As aventuras de Nina e Atomito” combina artes cênicas, efeitos luminescentes, gases,materiais químicos e muita diversão
A Caixa Cultural Fortaleza apresenta, a partir desta sexta-feira (18) até domingo (20), dois espetáculos com a Lumini Cia de Dança, do Rio de Janeiro. “Matéria”, a principal atração, é uma interação de dança, teatro e efeitos especiais, que levam o espectador à experiências totalmente novas. A direção é do físico e produtor artístico Sérgio Machado, com patrocínio da Caixa Econômica Federal.
No espetáculo, são apresentadas algumas sensações resultantes da interação do Homem com o mundo, por meio de uma concepção baseada em conhecimentos físico-químicos, divididos em dois atos: no primeiro, o amor e a natureza, traduzidos em formas cheias, que se fundem e se transformam na frente do público; no segundo, a sociedade e seus valores, mostrados em formas vazias, que geram figuras geométricas bidimensionais e tridimensionais, que flutuam no espaço.
“Matéria” é apresentado em grande parte no escuro, onde os atores se “vestem” de cores e formas, tendo seus corpos como refletores das fontes de luz, que geram essas cores e formas, o que faz do escuro uma personagem à parte, que também proporciona inúmeras sensações ao público e aos atores/dançarinos.
INFANTIL - A Caixa Cultural Fortaleza apresenta neste domingo (20), às 16h, a peça infantil “As aventuras de Nina e Atomito”, da Lúmini Cia de Dança. Baseado na exploração e agregação dos conceitos de fluorescência, fosforescência e arte, o Projeto foi idealizado pela Professora Claudia Rezende, coordenadora do Laboratório de Análise de Aromas do Instituto de Química (IQ) da UFRJ, em parceria com o Ministério de Ciência e Tecnologia, a Sociedade Brasileira de Química, a Casa da Ciência da UFRJ e a Lúmini Art.
“As Aventuras de Nina e Atomito” combina as artes cênicas com efeitos luminescentes, a partir da utilização de lasers, gases e materiais químicos. A peça se transforma assim, numa aula de química lúdica, informativa e extremamente divertida, captando a atenção não só das crianças mas do público em geral. Explora as potencialidades das diferentes expressões em artes cênicas. Seu elenco é composto por bailarinos, atores experientes e jovens provenientes do projeto social Luminando.
Nina, uma menina sonhadora, esperta e muito curiosa irá descobrir, com seu amigo imaginário, Atomito, toda a magia da química e, a partir de personagens luminosos, em um ambiente escuro, o público irá viajar na imaginação de Nina, do jardim de sua casa ao fundo do mar, aprendendo e, principalmente, se divertindo com a fosforescência e fluorescência em uma brilhante comédia.
Serviço:
Espetáculo: “Matéria”
Data: de 18 a 20 de outubro de 2013 (sexta-feira a domingo)
Hora: sexta-feira e sábado às 20h, domingo às 19h
Local: CAIXA Cultural Fortaleza
Endereço: Av. Pessoa Anta, 287 – Praia de Iracema – Fortaleza (CE)
Informações: (85) 3453-2770
Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada para estudantes, professores, funcionários e clientes CAIXA, e pessoas acima de 60 anos)
Espetáculo: “As aventuras de Nina e Atomito”
Data: 20 de outubro de 2013 (domingo)
Hora: 16h
Local: CAIXA Cultural Fortaleza
Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia-entrada para estudantes, professores, funcionários e clientes CAIXA e pessoas acima de 60 anos)
Nova edição da Bienal Internacional de Dança do Ceará começou em Sobral
Trabalhos do Ceará, Recife, Piauí, Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Porto Alegre, Portugal, Espanha, Alemanha, Bélgica e França estarão na Bienal Internacional de Dança do Ceará 2013
>Abertura no Theatro São João: pela primeira vez a Edisca apresenta fora de Fortaleza o espetáculo "Paideia - A criação das crianças"
Em 2013 a Bienal Internacional de Dança do Ceará chega a sua 9ª edição. Ao longo de quase duas décadas, o evento vem contribuindo para dinamizar, local e nacionalmente, a difusão da dança cênica em suas múltiplas configurações. Paralelamente, promove um importante diálogo dos artistas da dança cearense com criadores e instituições de outros contextos, fomentando o intercâmbio de experiências, a reflexão, a circulação e a produção de conhecimento na área.
De 18 de outubro a 6 de novembro, em Fortaleza, Paracuru, Itapipoca, Sobral, Juá, Tabuleiro do Norte, Crato, Juazeiro, por meio de espetáculos, performances, oficinas, palestras e coproduções, entre outras atividades que compõem a programação, a Bienal dá continuidade ao intenso trabalho que vem realizando nos seus 17 anos de existência.
A abertura da Bienal em Sobral nesta quinta-feira (17) será às 19 horas, em palco montado ao lado do Theatro São João. Pela primeira vez a Edisca apresenta fora de Fortaleza o espetáculo "Paideia - A criação das crianças". A montagem estreou em 2012, com inspiração na cultura grega antiga no que concerne ao conceito filosófico da educação: do corpo, do intelecto, da emoção e do espírito. É metalinguagem – dança como narrativa de si própria, antevendo o processo educativo intrínseco que sustenta os corpos em movimento e expressão. A diretora da Edisca, Dora Andrade, que é também a diretora geral do espetáculo, será homenageada na solenidade de abertura em Sobral.
Em Fortaleza a abertura acontecerá na sexta-feira, dia 18, a partir das 20h30 no Theatro José de Alencar. A solenidade será marcada pelo lançamento do livro "Balé passo a passo" de autoria do bailarino Flávio Sampaio, diretor da Escola de Dança de Paracuru. Em seguida, no Palco Principal a São Paulo Companhia de Dança (SP) apresenta Peekaboo, Petite Mort e Utopia ou o lugar que não existe. A programação de abertura em Fortaleza continua após os espetáculos com coquetel e festa nos Jardins do TJA, tendo como atrações Luxo da Aldeia (CE) e DJ Guga de Castro (CE).
Com a programação inteiramente gratuita e contando com a participação de artistas locais, bem como de outros estados e países, a Bienal evidencia distintos modos de fazer dança. Investindo num amplo recorte de propostas representativas da produção contemporânea, apresenta trabalhos do Ceará, Recife, Piauí, Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Porto Alegre, além de obras provenientes de Portugal, Espanha, Alemanha, Bélgica e França.
Nessa edição, uma atenção especial é conferida à criação coreográfica que se configura a partir do diálogo com as danças urbanas. Envolvendo desde artistas internacionalmente consagrados até jovens intérpretes iniciando um percurso autoral, a Bienal apresenta trabalhos que se desdobram na confluência do gestual das múltiplas configurações da dança de rua com a encenação contemporânea. Ao mesmo tempo, promove um debate em torno dessa produção, buscando ampliar a discussão, a percepção e a compreensão acerca das forças que atravessam esse lugar de invenção. Num movimento de inclusão de públicos, de aproximação e de convite à exploração desse entre-lugar, a Bienal faz-se presente em contextos onde pulsam as danças urbanas. É dessa forma que Mondubim, Serrinha e Barra do Ceará passam a integrar o circuito de apresentações e oficinas da programação.
Com o intuito de ampliar o espectro de suas plateias, a Bienal direciona ações específicas para o público infantil. A “Estação Dança Criança”, iniciada em 2011, promove a apresentação de três obras que, nos mais distintos circuitos de circulação, vem fazendo grande sucesso junto à criançada: Menu de Heróis (PI), Emquanta (SP) e Mistura – a dança das coisas (CE).
No que diz respeito aos convidados internacionais, pela primeira vez em muitos anos estarão sete artistas totalmente inéditos na Bienal. Nesse grupo de convidados incluem-se criadores-intérpretes de grande maturidade artística e cênica, como Catherine Diverrès (FR) e Fabrice Ramalingon (FR). Regina Advento (ALE-BRA), integrante de longa data do Tanztheather Wuppertal de Pina Bausch, completa esse rol de criadores. Esta, juntamente com Riki von Falken (ALE) e com Marco Goecke (ALE), cuja obra Peekabo é apresentada pela São Paulo Companhia de Dança, configura um pequeno recorte da paisagem coreográfica alemã. Um toque histórico acerca da dança desse país fica por conta da espanhola Olga de Soto (BE-ESP), que mostra uma conferência-espetáculo em torno da obra Mesa Verde, de Kurt Jooss. Sofia Dias e Vítor Roriz (PT) evidenciam o vigor e a singularidade da cena portuguesa enquanto o trabalho de Louise Vanneste (BE) exemplifica a sofisticação da produção belga.
Entre os artistas e companhias nacionais programados para essa edição figuram companhias de grande projeção já conhecidas das plateias cearenses, tais como Grupo de Rua/ Bruno Beltrão (RJ), Quasar Cia de Dança (GO), Staccato | Paulo Caldas (RJ-CE), Balé do Teatro Guaíra (PR) e São Paulo Companhia de Dança (SP). Através destas duas últimas, o público local tem acesso tanto ao trabalhos de artistas consagrados internacionalmente como a obras de coreógrafos brasileiros especialmente criadas para essas companhias. Artistas como Cláudio Lacerda (PE), William Freitas (RS) e Rafael Guarato (MG) apresentam-se pela primeira vez na Bienal, indicando a atenção da Bienal a movimentos que acontecem fora dos grandes centros de produção.
A cena local se faz presente por meio de criadores experientes, como Valéria Pinheiro, Silvia Moura, Fauller, Gerson Moreno, Héber Stalin e Carlos Santos entre outros. Com seus respectivos grupos e produções, esses artistas brindam tantos as plateias da capital como as do interior, mostrando a força, personalidade e diversidade da cena local. BBoys de vários bairros de Fortaleza, além de jovens criadores da capital e do interior também encontram espaço na programação.
Nessa edição, a Bienal dá continuidade à política de descentralização de ações de formação e difusão que vinha adotando em edições prévias. Para tanto, através do programa Circuladança, promove cursos, residências, coproduções e apresentações cênicas em sete cidades do interior. Estabelece assim distintos trajetos de circulação, que juntos com os diversos palcos da capital, tecem uma ampla rede de “estações” de difusão de dança. Muitas são as atividades e conexões gestadas no contexto dessa teia de palcos e percursos. A coprodução envolvendo a Paracuru Cia de Dança e a companhia belga As Palavras, realizada com o apoio da Bienal, é um exemplo de desdobramento que pode resultar desse entrelaçamento de percursos artísticos.
No decorrer de sua existência, a Bienal se consolidou também como um lugar de encontros e partilhas. Para além dos palcos e estúdios de dança, a programação paralela do evento inclui uma extensa lista de atividades, de performances e shows musicais a intervenções urbanas, instalações artísticas e festas. São ações que conferem ao evento um caráter efervescente e acolhedor, agregando artistas e público em espaços comuns de celebração da arte e da vida. Em 2013, o Centro Dragão do Mar acolhe grande parte dessa programação: são as Fringes da Bienal no Dragão do Mar, um espaço para aqueles que, após os espetáculos, desejam continuar navegando nas intensidades que atravessam a Bienal.
Companhia de Curitiba apresenta o espetáculo "Feche os Olhos para Olhar"
Temporada vai até sexta no Teatro Universitário Paschoal Carlos Magno
A Caixa Cultural Fortaleza apresenta, a partir desta sexta-feira (18) até domingo (20), dois espetáculos com a Lumini Cia de Dança, do Rio de Janeiro. “Matéria”, a principal atração, é uma interação de dança, teatro e efeitos especiais, que levam o espectador à experiências totalmente novas. A direção é do físico e produtor artístico Sérgio Machado, com patrocínio da Caixa Econômica Federal.
No espetáculo, são apresentadas algumas sensações resultantes da interação do Homem com o mundo, por meio de uma concepção baseada em conhecimentos físico-químicos, divididos em dois atos: no primeiro, o amor e a natureza, traduzidos em formas cheias, que se fundem e se transformam na frente do público; no segundo, a sociedade e seus valores, mostrados em formas vazias, que geram figuras geométricas bidimensionais e tridimensionais, que flutuam no espaço.
“Matéria” é apresentado em grande parte no escuro, onde os atores se “vestem” de cores e formas, tendo seus corpos como refletores das fontes de luz, que geram essas cores e formas, o que faz do escuro uma personagem à parte, que também proporciona inúmeras sensações ao público e aos atores/dançarinos.
INFANTIL - A Caixa Cultural Fortaleza apresenta neste domingo (20), às 16h, a peça infantil “As aventuras de Nina e Atomito”, da Lúmini Cia de Dança. Baseado na exploração e agregação dos conceitos de fluorescência, fosforescência e arte, o Projeto foi idealizado pela Professora Claudia Rezende, coordenadora do Laboratório de Análise de Aromas do Instituto de Química (IQ) da UFRJ, em parceria com o Ministério de Ciência e Tecnologia, a Sociedade Brasileira de Química, a Casa da Ciência da UFRJ e a Lúmini Art.
“As Aventuras de Nina e Atomito” combina as artes cênicas com efeitos luminescentes, a partir da utilização de lasers, gases e materiais químicos. A peça se transforma assim, numa aula de química lúdica, informativa e extremamente divertida, captando a atenção não só das crianças mas do público em geral. Explora as potencialidades das diferentes expressões em artes cênicas. Seu elenco é composto por bailarinos, atores experientes e jovens provenientes do projeto social Luminando.
Nina, uma menina sonhadora, esperta e muito curiosa irá descobrir, com seu amigo imaginário, Atomito, toda a magia da química e, a partir de personagens luminosos, em um ambiente escuro, o público irá viajar na imaginação de Nina, do jardim de sua casa ao fundo do mar, aprendendo e, principalmente, se divertindo com a fosforescência e fluorescência em uma brilhante comédia.
Serviço:
Espetáculo: “Matéria”
Data: de 18 a 20 de outubro de 2013 (sexta-feira a domingo)
Hora: sexta-feira e sábado às 20h, domingo às 19h
Local: CAIXA Cultural Fortaleza
Endereço: Av. Pessoa Anta, 287 – Praia de Iracema – Fortaleza (CE)
Informações: (85) 3453-2770
Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada para estudantes, professores, funcionários e clientes CAIXA, e pessoas acima de 60 anos)
Espetáculo: “As aventuras de Nina e Atomito”
Data: 20 de outubro de 2013 (domingo)
Hora: 16h
Local: CAIXA Cultural Fortaleza
Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia-entrada para estudantes, professores, funcionários e clientes CAIXA e pessoas acima de 60 anos)
Nova edição da Bienal Internacional de Dança do Ceará começou em Sobral
Trabalhos do Ceará, Recife, Piauí, Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Porto Alegre, Portugal, Espanha, Alemanha, Bélgica e França estarão na Bienal Internacional de Dança do Ceará 2013
>Abertura no Theatro São João: pela primeira vez a Edisca apresenta fora de Fortaleza o espetáculo "Paideia - A criação das crianças"
Em 2013 a Bienal Internacional de Dança do Ceará chega a sua 9ª edição. Ao longo de quase duas décadas, o evento vem contribuindo para dinamizar, local e nacionalmente, a difusão da dança cênica em suas múltiplas configurações. Paralelamente, promove um importante diálogo dos artistas da dança cearense com criadores e instituições de outros contextos, fomentando o intercâmbio de experiências, a reflexão, a circulação e a produção de conhecimento na área.
De 18 de outubro a 6 de novembro, em Fortaleza, Paracuru, Itapipoca, Sobral, Juá, Tabuleiro do Norte, Crato, Juazeiro, por meio de espetáculos, performances, oficinas, palestras e coproduções, entre outras atividades que compõem a programação, a Bienal dá continuidade ao intenso trabalho que vem realizando nos seus 17 anos de existência.
A abertura da Bienal em Sobral nesta quinta-feira (17) será às 19 horas, em palco montado ao lado do Theatro São João. Pela primeira vez a Edisca apresenta fora de Fortaleza o espetáculo "Paideia - A criação das crianças". A montagem estreou em 2012, com inspiração na cultura grega antiga no que concerne ao conceito filosófico da educação: do corpo, do intelecto, da emoção e do espírito. É metalinguagem – dança como narrativa de si própria, antevendo o processo educativo intrínseco que sustenta os corpos em movimento e expressão. A diretora da Edisca, Dora Andrade, que é também a diretora geral do espetáculo, será homenageada na solenidade de abertura em Sobral.
Em Fortaleza a abertura acontecerá na sexta-feira, dia 18, a partir das 20h30 no Theatro José de Alencar. A solenidade será marcada pelo lançamento do livro "Balé passo a passo" de autoria do bailarino Flávio Sampaio, diretor da Escola de Dança de Paracuru. Em seguida, no Palco Principal a São Paulo Companhia de Dança (SP) apresenta Peekaboo, Petite Mort e Utopia ou o lugar que não existe. A programação de abertura em Fortaleza continua após os espetáculos com coquetel e festa nos Jardins do TJA, tendo como atrações Luxo da Aldeia (CE) e DJ Guga de Castro (CE).
Com a programação inteiramente gratuita e contando com a participação de artistas locais, bem como de outros estados e países, a Bienal evidencia distintos modos de fazer dança. Investindo num amplo recorte de propostas representativas da produção contemporânea, apresenta trabalhos do Ceará, Recife, Piauí, Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Porto Alegre, além de obras provenientes de Portugal, Espanha, Alemanha, Bélgica e França.
Nessa edição, uma atenção especial é conferida à criação coreográfica que se configura a partir do diálogo com as danças urbanas. Envolvendo desde artistas internacionalmente consagrados até jovens intérpretes iniciando um percurso autoral, a Bienal apresenta trabalhos que se desdobram na confluência do gestual das múltiplas configurações da dança de rua com a encenação contemporânea. Ao mesmo tempo, promove um debate em torno dessa produção, buscando ampliar a discussão, a percepção e a compreensão acerca das forças que atravessam esse lugar de invenção. Num movimento de inclusão de públicos, de aproximação e de convite à exploração desse entre-lugar, a Bienal faz-se presente em contextos onde pulsam as danças urbanas. É dessa forma que Mondubim, Serrinha e Barra do Ceará passam a integrar o circuito de apresentações e oficinas da programação.
Com o intuito de ampliar o espectro de suas plateias, a Bienal direciona ações específicas para o público infantil. A “Estação Dança Criança”, iniciada em 2011, promove a apresentação de três obras que, nos mais distintos circuitos de circulação, vem fazendo grande sucesso junto à criançada: Menu de Heróis (PI), Emquanta (SP) e Mistura – a dança das coisas (CE).
No que diz respeito aos convidados internacionais, pela primeira vez em muitos anos estarão sete artistas totalmente inéditos na Bienal. Nesse grupo de convidados incluem-se criadores-intérpretes de grande maturidade artística e cênica, como Catherine Diverrès (FR) e Fabrice Ramalingon (FR). Regina Advento (ALE-BRA), integrante de longa data do Tanztheather Wuppertal de Pina Bausch, completa esse rol de criadores. Esta, juntamente com Riki von Falken (ALE) e com Marco Goecke (ALE), cuja obra Peekabo é apresentada pela São Paulo Companhia de Dança, configura um pequeno recorte da paisagem coreográfica alemã. Um toque histórico acerca da dança desse país fica por conta da espanhola Olga de Soto (BE-ESP), que mostra uma conferência-espetáculo em torno da obra Mesa Verde, de Kurt Jooss. Sofia Dias e Vítor Roriz (PT) evidenciam o vigor e a singularidade da cena portuguesa enquanto o trabalho de Louise Vanneste (BE) exemplifica a sofisticação da produção belga.
Entre os artistas e companhias nacionais programados para essa edição figuram companhias de grande projeção já conhecidas das plateias cearenses, tais como Grupo de Rua/ Bruno Beltrão (RJ), Quasar Cia de Dança (GO), Staccato | Paulo Caldas (RJ-CE), Balé do Teatro Guaíra (PR) e São Paulo Companhia de Dança (SP). Através destas duas últimas, o público local tem acesso tanto ao trabalhos de artistas consagrados internacionalmente como a obras de coreógrafos brasileiros especialmente criadas para essas companhias. Artistas como Cláudio Lacerda (PE), William Freitas (RS) e Rafael Guarato (MG) apresentam-se pela primeira vez na Bienal, indicando a atenção da Bienal a movimentos que acontecem fora dos grandes centros de produção.
A cena local se faz presente por meio de criadores experientes, como Valéria Pinheiro, Silvia Moura, Fauller, Gerson Moreno, Héber Stalin e Carlos Santos entre outros. Com seus respectivos grupos e produções, esses artistas brindam tantos as plateias da capital como as do interior, mostrando a força, personalidade e diversidade da cena local. BBoys de vários bairros de Fortaleza, além de jovens criadores da capital e do interior também encontram espaço na programação.
Nessa edição, a Bienal dá continuidade à política de descentralização de ações de formação e difusão que vinha adotando em edições prévias. Para tanto, através do programa Circuladança, promove cursos, residências, coproduções e apresentações cênicas em sete cidades do interior. Estabelece assim distintos trajetos de circulação, que juntos com os diversos palcos da capital, tecem uma ampla rede de “estações” de difusão de dança. Muitas são as atividades e conexões gestadas no contexto dessa teia de palcos e percursos. A coprodução envolvendo a Paracuru Cia de Dança e a companhia belga As Palavras, realizada com o apoio da Bienal, é um exemplo de desdobramento que pode resultar desse entrelaçamento de percursos artísticos.
No decorrer de sua existência, a Bienal se consolidou também como um lugar de encontros e partilhas. Para além dos palcos e estúdios de dança, a programação paralela do evento inclui uma extensa lista de atividades, de performances e shows musicais a intervenções urbanas, instalações artísticas e festas. São ações que conferem ao evento um caráter efervescente e acolhedor, agregando artistas e público em espaços comuns de celebração da arte e da vida. Em 2013, o Centro Dragão do Mar acolhe grande parte dessa programação: são as Fringes da Bienal no Dragão do Mar, um espaço para aqueles que, após os espetáculos, desejam continuar navegando nas intensidades que atravessam a Bienal.
Companhia de Curitiba apresenta o espetáculo "Feche os Olhos para Olhar"
Temporada vai até sexta no Teatro Universitário Paschoal Carlos Magno
Persistindo em uma perspectiva fenomenológica, o espetáculo “Feche os Olhos para Olhar”, da desCompanhia de Dança (Curitiba/PR), mais que uma reflexão é uma construção viva sobre o olhar -uma experiência em tempo real que será apresentada a partir de hoje em Fortaleza. Assim como uma espécie de jogo, o espetáculo vai se revelando através de uma organização espontânea.
Trata-se do olhar que se faz no toque, na relação, nos sentidos e acima de tudo na percepção. O olhar em questão é o ver que se abre para as qualidades dos outros sentidos. O que olho quando vejo? Onde está seu olhar nesse instante? Estas são questões presentes no espetáculo não para serem respondidas, mas para se tornarem realmente vivas para cada um de nós. Uma presença orgânica nascida da percepção do momento.
“Esse sempre foi o caminho perseguido pela desCompanhia de dança. Durante o período de um ano e meio nos envolvemos apaixonadamente pelo estudo sobre o olhar”, diz Cintia Napoli, diretora da companhia.
O espetáculo é uma construção viva sobre o olhar e como o olhar se abre para as qualidades dos outros sentidos; é uma experiência em tempo real. Como um jogo, revela-se através de uma organização espontânea. A criação de Feche os olhos para olhar foi permeada por “um desejado sentimento de estranheza, devolvendo na mesma proporção um estado de atenção, um olhar de espanto, um olhar de coisa nova”, conforme o material de divulgação da desCompanhia de Dança.
Feche os olhos para olhar tem direção artística de Cintia Napoli e produção de Cindy Napoli. Juliana Adur, Peter Abudi e Yiuki Doi são bailarinos criadores do espetáculo.
SERVIÇO
DesCompanhia de Dança em Fortaleza (CE)
Apresentações do espetáculo “Feche os olhos para Olhar”
dias 09, 10 e 11 de outubro – quarta a sexta, às 20h
local: Teatro Universitário Paschoal Carlos Magno (Av. da Universidade, 2210 – Benfica)
Informações: (85)3366-7832 | 9621-9700
Entrada franca
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