Itaú Cultural divulga em Fortaleza o Rumos 2013, agora totalmente reformulado
Depois do lançamento nacional em São Paulo, equipes do instituto começam a divulgar por todas as regiões do país o programa dedicado a mapear e incentivar a criação, produção e difusão cultural e artística brasileira, que chega à sua 16ª edição com mudanças estruturais e de conceito
O Itaú Cultural anuncia em Fortaleza o novo formato do programa Rumos – cujas inscrições já estão abertas e vão até 14 de novembro. No dia 16 de outubro (quarta-feira), às 19h, na Escola Porto Iracema, Andréia Schinasi, coordenadora do Núcleo de Música, e Kety Fernandes, coordenadora do Núcleo de Literatura e Audiovisual do Itaú Cultural, falarão sobre as novidades deste que é o principal programa do Itaú Cultural de mapeamento e fomento da produção artística brasileira.
Em sua 16ª edição, impelido pelo novo ambiente de produção cultural e pelos conceitos colaborativos das plataformas digitais, o Rumos passou por profundas modificações para fortalecer a relação com artistas e pesquisadores e garantir a sua perenidade e relevância. Agora, ao invés de abrir editais específicos para cada área de expressão artística ou intelectual, o Rumos assume caráter multidisciplinar. Hoje o programa oferece amplo campo de escolha e um mesmo projeto pode ser inscrito em diferentes modalidades. O participante – individual, duplo, trio, coletivo ou em grupo – não é obrigado a se enquadrar em uma única delas, a não ser que ache necessário.
“O Rumos ficou mais flexível, refletindo a realidade da produção contemporânea. Antes tínhamos que esperar dois ou três anos para abrir espaço para um projeto de dança ou música, por exemplo, e sentíamos dificuldade de apoiar propostas que mesclassem plataformas”, diz Eduardo Saron, diretor do Itaú Cultural.
Outra inovação está no protagonismo do artista. Antes, as regras já estavam definidas no momento das inscrições. A partir de agora, o proponente define o que precisa para realizar o seu projeto e desenhar a sua própria anatomia. “Vamos apostar no risco, nas complexidades e nas particularidades de cada trabalho proposto”, diz Saron. “O Rumos quer ser fonte para viabilizar iniciativas e não uma fôrma para enquadrar ideias”.
A abertura e a busca por um modelo mais adaptado à realidade estão expressas, ainda, no processo de seleção dos projetos que receberão verbas de apoio da instituição. Antes, o instituto formava comissões com especialistas de áreas específicas para julgar as carteiras e organizar a apresentação das obras selecionadas. O novo formato traz outra abordagem.
A seleção é realizada por uma comissão interdisciplinar, lançando múltiplos olhares sobre as propostas inscritas. A comissão é integrada por especialistas e gestores do instituto. Além de fazer a seleção e organizar os trabalhos, em alguns casos, o grupo pode, ainda, atuar como mediador junto aos artistas, promovendo o diálogo com outras proposições e sugerindo reflexões que possam contribuir para o resultado final.
“A partir de agora, o Rumos passa a ser uma plataforma colaborativa, mais alinhada com o modelo de produção a que estamos assistindo na atualidade. Sempre com respeito às decisões e escolhas dos artistas e pesquisadores”, comenta Saron.
A nova roupagem do programa foi gestada ao longo de um ano. O instituto convidou produtores, artistas, pesquisadores e cientistas a trabalhar em conjunto com gestores da instituição para chegar à sua atual forma: Juarez Fonseca, crítico de música; Marcelo Evelin, coreógrafo, pesquisador e intérprete; Marcelo Gomes, cineasta; Nélio Bizzo, biólogo especializado em pesquisa em educação; Reinaldo Pamponet, empreendedor e pesquisador em novos modelos econômicos e inovação social; Regina Silveira, artista visual e destaque na produção pioneira no Brasil com vídeo e outros suportes multimídia, e Valmir Santos, crítico e pesquisador teatral.
A eles se juntaram os gestores do Itaú Cultural Claudiney Ferreira (literatura e audiovisual), Edson Natale (música), Marcos Cuzziol (inovação em arte e tecnologia), Sofia Fan, (artes visuais), Sonia Sobral (teatro e dança) e Valéria Toloi (educação e arte). O mesmo time agora integra a Comissão de Seleção dos projetos e a mediação junto aos artistas.
“A cena cultural está em permanente e profunda transformação. Quando começamos com o Rumos, gravar um disco era uma tarefa para iniciados. Hoje se produz um trabalho musical no quarto de um apartamento, com alta qualidade”, analisa Saron. “Queríamos encontrar uma fórmula que capturasse as experiências interessantes que estão acontecendo e que não cabem em formas pré-definidas de editais”, conclui.
Modalidades
O Rumos 2013 oferece um leque de escolhas para a inscrição dos projetos: a circulação de repertório de apresentações artísticas e de acervos no Brasil e no exterior; projetos de desenvolvimento de trabalhos artísticos – de instalações, composições, performances e coreografias a roteiros, espetáculos, ensaios fotográficos, programas de rádio, TV, internet, documentários, CDs e DVDs. Projetos de desenvolvimento de programas de computador artísticos/culturais, como plataformas web, games, agentes inteligentes, aplicativos, entre outros; organização e preservação de acervos, digitalização de documentos, entre outros, relacionados à arte e à cultura brasileiras.
Projetos em andamento para finalização também entram nas novas modalidades, assim como os que têm foco na educação cultural, formal ou não formal, desde que sejam realizados no Brasil; o desenvolvimento de pesquisas relacionadas à arte e à cultura brasileiras; e a publicação de projetos para a edição de livro, catálogo, revista, jornal, fanzine, quadrinhos ou outros, em qualquer suporte.
Críticas acadêmicas e jornalísticas às produções contemporâneas em todos os campos de expressão artística entram entre as modalidades neste mesmo programa, bem como propostas de indivíduos ou coletivos para vivências em residências nas áreas de artes, cultura, pesquisa e educação no Brasil ou no exterior e projeto de realização de seminário, simpósio, debate e oficina, entre outros, com a possibilidade de convidados do Brasil e/ou do exterior.
Se o artista conceber um projeto que não se aplica a uma destas modalidades, ele pode inscrevê-lo especificando detalhadamente o seu objetivo para avaliação da Comissão de Seleção.
Inscrições e premiações
Seguindo a política das edições anteriores, as inscrições são gratuitas. Elas podem ser efetuadas no período de 3 de setembro até às 23h59 (horário de Brasília) de 14 de novembro de 2013, exclusivamente no www.itaucultural.org.br/rumos. Já diferentemente das edições anteriores, não há número mínimo ou máximo de projetos, propostas ou obras a ser contemplados. Esta decisão será de exclusiva atribuição da Comissão de Seleção Rumos Itaú Cultural, observando o limite orçamentário do programa. O montante total aportado por proposta, projeto ou obra selecionada, observará o limite de até R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais) brutos.
Os selecionados serão informados por telefone e/ou e-mail, até dia 27 de maio de 2014. Em seguida, os resultados serão divulgados no site do Itaú Cultural e nos meios de comunicação.
Veja todas as informações a respeito do Rumos 2013 no site do Itaú Cultural: www.itaucultural.org.br/rumos
SERVIÇO
Encontro Rumos Itaú Cultural 2013 – Fortaleza (CE)
Dia 16 de outubro de 2013 (quarta-feira), às 19h
Escola Porto Iracema
Auditório (40 lugares)
Rua Dragão do Mar, 160
Fortaleza - CE
Informações: 85. 3488-8626 / 3219-5592
Entrada Franca
Depois do lançamento nacional em São Paulo, equipes do instituto começam a divulgar por todas as regiões do país o programa dedicado a mapear e incentivar a criação, produção e difusão cultural e artística brasileira, que chega à sua 16ª edição com mudanças estruturais e de conceito
O Itaú Cultural anuncia em Fortaleza o novo formato do programa Rumos – cujas inscrições já estão abertas e vão até 14 de novembro. No dia 16 de outubro (quarta-feira), às 19h, na Escola Porto Iracema, Andréia Schinasi, coordenadora do Núcleo de Música, e Kety Fernandes, coordenadora do Núcleo de Literatura e Audiovisual do Itaú Cultural, falarão sobre as novidades deste que é o principal programa do Itaú Cultural de mapeamento e fomento da produção artística brasileira.
Em sua 16ª edição, impelido pelo novo ambiente de produção cultural e pelos conceitos colaborativos das plataformas digitais, o Rumos passou por profundas modificações para fortalecer a relação com artistas e pesquisadores e garantir a sua perenidade e relevância. Agora, ao invés de abrir editais específicos para cada área de expressão artística ou intelectual, o Rumos assume caráter multidisciplinar. Hoje o programa oferece amplo campo de escolha e um mesmo projeto pode ser inscrito em diferentes modalidades. O participante – individual, duplo, trio, coletivo ou em grupo – não é obrigado a se enquadrar em uma única delas, a não ser que ache necessário.
“O Rumos ficou mais flexível, refletindo a realidade da produção contemporânea. Antes tínhamos que esperar dois ou três anos para abrir espaço para um projeto de dança ou música, por exemplo, e sentíamos dificuldade de apoiar propostas que mesclassem plataformas”, diz Eduardo Saron, diretor do Itaú Cultural.
Outra inovação está no protagonismo do artista. Antes, as regras já estavam definidas no momento das inscrições. A partir de agora, o proponente define o que precisa para realizar o seu projeto e desenhar a sua própria anatomia. “Vamos apostar no risco, nas complexidades e nas particularidades de cada trabalho proposto”, diz Saron. “O Rumos quer ser fonte para viabilizar iniciativas e não uma fôrma para enquadrar ideias”.
A abertura e a busca por um modelo mais adaptado à realidade estão expressas, ainda, no processo de seleção dos projetos que receberão verbas de apoio da instituição. Antes, o instituto formava comissões com especialistas de áreas específicas para julgar as carteiras e organizar a apresentação das obras selecionadas. O novo formato traz outra abordagem.
A seleção é realizada por uma comissão interdisciplinar, lançando múltiplos olhares sobre as propostas inscritas. A comissão é integrada por especialistas e gestores do instituto. Além de fazer a seleção e organizar os trabalhos, em alguns casos, o grupo pode, ainda, atuar como mediador junto aos artistas, promovendo o diálogo com outras proposições e sugerindo reflexões que possam contribuir para o resultado final.
“A partir de agora, o Rumos passa a ser uma plataforma colaborativa, mais alinhada com o modelo de produção a que estamos assistindo na atualidade. Sempre com respeito às decisões e escolhas dos artistas e pesquisadores”, comenta Saron.
A nova roupagem do programa foi gestada ao longo de um ano. O instituto convidou produtores, artistas, pesquisadores e cientistas a trabalhar em conjunto com gestores da instituição para chegar à sua atual forma: Juarez Fonseca, crítico de música; Marcelo Evelin, coreógrafo, pesquisador e intérprete; Marcelo Gomes, cineasta; Nélio Bizzo, biólogo especializado em pesquisa em educação; Reinaldo Pamponet, empreendedor e pesquisador em novos modelos econômicos e inovação social; Regina Silveira, artista visual e destaque na produção pioneira no Brasil com vídeo e outros suportes multimídia, e Valmir Santos, crítico e pesquisador teatral.
A eles se juntaram os gestores do Itaú Cultural Claudiney Ferreira (literatura e audiovisual), Edson Natale (música), Marcos Cuzziol (inovação em arte e tecnologia), Sofia Fan, (artes visuais), Sonia Sobral (teatro e dança) e Valéria Toloi (educação e arte). O mesmo time agora integra a Comissão de Seleção dos projetos e a mediação junto aos artistas.
“A cena cultural está em permanente e profunda transformação. Quando começamos com o Rumos, gravar um disco era uma tarefa para iniciados. Hoje se produz um trabalho musical no quarto de um apartamento, com alta qualidade”, analisa Saron. “Queríamos encontrar uma fórmula que capturasse as experiências interessantes que estão acontecendo e que não cabem em formas pré-definidas de editais”, conclui.
Modalidades
O Rumos 2013 oferece um leque de escolhas para a inscrição dos projetos: a circulação de repertório de apresentações artísticas e de acervos no Brasil e no exterior; projetos de desenvolvimento de trabalhos artísticos – de instalações, composições, performances e coreografias a roteiros, espetáculos, ensaios fotográficos, programas de rádio, TV, internet, documentários, CDs e DVDs. Projetos de desenvolvimento de programas de computador artísticos/culturais, como plataformas web, games, agentes inteligentes, aplicativos, entre outros; organização e preservação de acervos, digitalização de documentos, entre outros, relacionados à arte e à cultura brasileiras.
Projetos em andamento para finalização também entram nas novas modalidades, assim como os que têm foco na educação cultural, formal ou não formal, desde que sejam realizados no Brasil; o desenvolvimento de pesquisas relacionadas à arte e à cultura brasileiras; e a publicação de projetos para a edição de livro, catálogo, revista, jornal, fanzine, quadrinhos ou outros, em qualquer suporte.
Críticas acadêmicas e jornalísticas às produções contemporâneas em todos os campos de expressão artística entram entre as modalidades neste mesmo programa, bem como propostas de indivíduos ou coletivos para vivências em residências nas áreas de artes, cultura, pesquisa e educação no Brasil ou no exterior e projeto de realização de seminário, simpósio, debate e oficina, entre outros, com a possibilidade de convidados do Brasil e/ou do exterior.
Se o artista conceber um projeto que não se aplica a uma destas modalidades, ele pode inscrevê-lo especificando detalhadamente o seu objetivo para avaliação da Comissão de Seleção.
Inscrições e premiações
Seguindo a política das edições anteriores, as inscrições são gratuitas. Elas podem ser efetuadas no período de 3 de setembro até às 23h59 (horário de Brasília) de 14 de novembro de 2013, exclusivamente no www.itaucultural.org.br/rumos. Já diferentemente das edições anteriores, não há número mínimo ou máximo de projetos, propostas ou obras a ser contemplados. Esta decisão será de exclusiva atribuição da Comissão de Seleção Rumos Itaú Cultural, observando o limite orçamentário do programa. O montante total aportado por proposta, projeto ou obra selecionada, observará o limite de até R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais) brutos.
Os selecionados serão informados por telefone e/ou e-mail, até dia 27 de maio de 2014. Em seguida, os resultados serão divulgados no site do Itaú Cultural e nos meios de comunicação.
Veja todas as informações a respeito do Rumos 2013 no site do Itaú Cultural: www.itaucultural.org.br/rumos
SERVIÇO
Encontro Rumos Itaú Cultural 2013 – Fortaleza (CE)
Dia 16 de outubro de 2013 (quarta-feira), às 19h
Escola Porto Iracema
Auditório (40 lugares)
Rua Dragão do Mar, 160
Fortaleza - CE
Informações: 85. 3488-8626 / 3219-5592
Entrada Franca
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