quarta-feira, 9 de outubro de 2013

CINEMA


Novo filme de Ridley Scott é uma das estreias da semana
 
"O Conselheiro do Crime" tem time de atores impressionante, com Penélope Cruz, Javier Bardem e Cameron Diaz e Brad Pitt, mas resultado decepciona
 

Em "O Conselheiro do Crime", novo filme do diretor Ridley Scott, uma das estreias dos cinemas de Fortaleza esta semana, com Michael Fassbender, Penélope Cruz, Javier Bardem e Cameron Diaz e Brad Pitt, um advogado (Fassbender) se envolve com tráfico de drogas. O roteiro é assinado por Cormac McCarthy, mesmo autor do romance que deu origem ao filme "Onde Os Fracos Não Têm Vez" Divulgação
A julgar pelo time de envolvidos, "O Conselheiro do Crime", novo filme de Ridley Scott ("Alien, o Oitavo Passageiro"), tinha tudo para dar certo. Além de Scott na direção, o roteiro é do vencedor do prêmio Pulitzer Cormac McCarthy, autor dos romances que deram origem a "Onde os Fracos Não Têm Vez" e "A Estrada", e elenco de dar inveja a muitos diretores: Michael Fassbender, Penelope Cruz, Cameron Diaz, Brad Pitt  e Javier Bardem. Essa equipe estrelada, no entanto, não foi capaz de garantir os melhores resultados.
Fassbender é um advogado bem sucedido e muito apaixonado pela namorada Laura, vivida por Penélope Cruz. Sob lençóis brancos e muitos suspiros, os dois protagonizam cenas quentes nos primeiros minutos de filmes. Segundo sites especializados, Fassbender disse que esse foi uma das cenas mais difíceis da carreira porque Bardem, marido da atriz e também estrela do filme, assistia a tudo ao pé da cama.
Mesmo com a vida aparentemente perfeita, o conselheiro parece querer mais e se envolve em uma transação de venda da drogas de US$ 20 milhões. O esquema, no entanto, oferece muitos riscos devidamente esclarecidos pelo já experiente Westray (Brad Pitt). Caso algo saia errado, ele diz, os responsáveis pela droga no México serão impiedosos. E, como era de se esperar, as coisas dão muito errado.  


O desenrolar é previsível e os diálogos, apesar de bem trabalhados, pouco contribuem para o andamento do longa. O personagem de Barden, Reiner, que desperta interesse pelo estilo de vida extravagante, é responsável por falas sexistas, que não servem para reflexões ou para entendimento do personagem.
Em certo momento do filme, Reiner se mostra assustado quando a mulher decide fazer uma performance sexual exótica e emenda dizendo que não sabe se pode confiar nela. "Mas você não pode confiar nela por causa disso?", pergunta o conselheiro. "Não. Isso não tem nada a ver", diz o traficante, sem explicar.
Na outra ponta, o trio Cameron Diaz, Michael Fassbender e Javier Barden faz um bom trabalho. Barden e Diaz vivem o casal de traficantes que leva uma vida extravagante, com direito a tigres no quintal, dentes de ouro e roupas ultracoloridas, mas é Fassbender quem mais se entrega para viver o desespero de um homem que percebe que não é tão esperto quanto parece.
Mesmo com a trama simples, novos personagens que parecem importantes para história não param de surgir até o final. Quem assiste faz um esforço para gravar a função de cada um na história, mas já perdeu outros diálogos rebuscados enquanto faz o exercício. Pelo menos, a fotografia de Dariusz Wolski é belíssima e, mesmo que você também se perca, vai ter o que admirar.
 









Filme polêmico sobre a princesa de Gales, "Diana" ainda está em cartaz

Mal passou uma semana depois da estreia de  “Diana” nos cinema brasileiros, e o filme já está saindo de cartaz, estando em apenas uma sessão no Multiplex UCi Ribeiro Iguatemi, às 22h. A produção retrata, romanticamente, os últimos dois anos de vida de Diana Spencer, princesa de Gales. O longa é protagonizado por Naomi Watts e tem direção de Oliver Hirschbiegel. Há um tempo o filme vem recebendo péssima recepção da crítica britânica, com algumas polêmicas envolvendo relacionamentos fantasiosos, que nunca sequer foram confirmados.
O roteiro tem embasamento no livro “Diana: her last love”, de Kate Snell, que foca o relacionamento da ex-mulher do príncipe Charles com o médico Hasnat Khan, de origem paquistanesa, interpretado por Naveen Andrews no longa. Porém, o próprio Khan nunca chegou a confirmar oficialmente o romance e diz que o filme tem uma história fictícia e fantasiosa, baseada somente em boatos.
O que chama a atenção no filme é a semelhança da atriz com a a mãe dos príncipes William e Harry, que foi morta aos 36 anos em um acidente de carro em Paris, em 1997, ao lado de Dodi Al-Fayed, o então namorado que, no filme, teria sido um consolo após o término de relacionamento com Khan.
A atriz, que nasceu na Austrália, não é a única a incorporar um membro da família real britânica com tanta semelhança. Embora, em geral, os filmes ajudem a melhorar a aparência de príncipes, reis e rainhas, em alguns casos os retratos são fiéis.



Nenhum comentário: