Roberto Carlos se diz a favor de biografia não autorizada, desde que haja "certo$ ajuste$"
O cantor Roberto Carlos disse que é a favor da publicação de biografias sem autorização prévia, desde que haja "certos ajustes" à legislação vigente. A afirmação foi feita no programa "Fantástico", em entrevista à apresentadora Renata Vasconcellos exibida na noite de domingo.
Sem especificar que mudanças defende, o cantor afirmou também ser favorável ao projeto de lei sobre biografias que tramita no Congresso. Se aprovada, a proposta modificará a legislação atual, permitindo que obras sejam publicadas sem a necessidade de anuência do biografado.
Questionado sobre o que propõe quanto à publicação de biografias, o cantor foi evasivo e disse ser necessário "conversar" e "discutir" para "chegar a um equilíbrio".E defendeu a aplicação de regras "que não prejudiquem nem o biografado nem o biógrafo". Em 2007, Roberto Carlos tirou de circulação a biografia "Roberto Carlos em Detalhes", escrita pelo jornalista Paulo César de Araújo.
A entrevistadora perguntou se ele hoje liberaria o livro, ouvindo como resposta que "isso tem que ser discutido". "O biógrafo faz um trabalho e narra aquela história que não é dele. Quando ele escreve, ele passa a ser dono dessa história. Isso não é certo." Para o músico, a possibilidade de recorrer à Justiça depois da publicação da obra é "um pouco tardia". "Todo mundo já viu pela internet, alguns já compraram os livros. isso não funciona."
O músico negou que seu posicionamento seja relacionado ao acidente que lhe fez perder parte da perna direita, história contada na biografia escrita por César de Araújo. "Pessoas têm dito que sou contra [a publicação de biografias sem autorização prévia] por causa do meu acidente, não é isso, não", disse.
Na entrevista, Roberto Carlos anunciou que está escrevendo uma autobiografia abordando o que acha ter "realmente sentido" em relação àquilo que viveu. "Ninguém poderá contar do meu acidente melhor que eu." Roberto Carlos é um dos fundadores do Procure Saber, grupo que reúne também Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Milton Nascimento, Erasmo Carlos e Djavan. O grupo é favorável à necessidade de autorização prévia para biografias e diz que pretende entrar como parte interessada na ação que questiona a legislação vigente no Supremo Tribunal Federal.
Morre no Rio o compositor Paulinho Tapajós, de 'Andança' e 'Sapato Velho'
O compositor Paulinho Tapajós morreu na manhã desta sexta-feira (25) no Rio, aos 68 anos, vítima de um câncer contra o qual lutava há seis anos. Ele é o autor de clássicos da música popular brasileira, como "Andança" e "Sapato Velho".
A notícia foi confirmada pela União Brasileira dos Compositores (UBC), que contava com Paulinho entre seus afiliados.
O velório será realizado no Cemitério de São João Batista, em Botafogo (zona sul do Rio), às 9h do sábado (26). O enterro está marcado para as 14h no mesmo local, no mausoléu de sua família.
Paulo Tapajós Gomes Filho nasceu em 17 de agosto de 1945, no Rio, filho do cantor e radialista Paulo Tapajós, irmão do compositor Maurício Tapajós e da também cantora Dorinha Tapajós.
Desde cedo, teve contato com a música. Ainda criança, frequentava a rádio Nacional, onde seu pai atuava como diretor artístico, e conheceu grandes nomes da era do rádio como Emilinha Borba, Marlene e Radamés Gnatalli.
Na adolescência, estudou violão com Léo Soares e Arthur Verocai, que veio a ser seu primeiro parceiro.
Formou-se em arquitetura na Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1971, mas nunca se desligou da música. Em 1968, participou do projeto "Música Nossa", que promovia encontros entre cantores e compositores, e teve sua primeira composição registrada --"Madrugada", feita com Verocai, e gravada por Magda no LP "Música Nossa".
No 3º Festival Internacional da Canção, obteve a terceira colocação com "Andança", composta com Edmundo Souto e Danilo Caymmi. A música seria imortalizada na voz de Beth Carvalho e foi regravada mais de 300 vezes.
Na década de 1970, teve diversas canções nas trilhas sonoras de novelas da Globo, da Tupi e da Band. "Irmãos Coragem", por exemplo, feita em parceria com Nonato Buzar, tocava na abertura da novela homônima.
Em 1972, iniciou sua carreira de intérprete, lançando o compacto duplo "Paulinho e Dorinha", no qual cantou com a irmã músicas como "É Natural", "O Profeta", "O Triste" e "Vivências".
Dois anos depois, lançou o primeiro disco, que carregava seu nome, em que se destacaram as faixas "Se Pelo Menos Você Fosse Minha", "Clara" e "Andança". Em 1979, gravou novo álbum, "A História se Repete", no qual constavam "Sapato Velho" (mais tarde famosa na versão do Roupa Nova), "Pera, Uva ou Maçã" e "Cantiga por Luciana", além da faixa-título.
Lançou outros nove discos ao longo da carreira, o último deles em 2008, "Preparando a Canção". Compôs, em mais de 40 anos de estrada, ao lado de nomes como Sivuca e Roberto Menescal, entre outros.
Teve composições incluídas também nas trilhas sonoras de diversos filmes nacionais, entre os quais "O Donzelo" (1974), "Se Segura, Malandro!" (1978), "Os Vagabundos Trapalhões" (1982) e "Xuxa e os Duendes 2" (2002).
O cantor Roberto Carlos disse que é a favor da publicação de biografias sem autorização prévia, desde que haja "certos ajustes" à legislação vigente. A afirmação foi feita no programa "Fantástico", em entrevista à apresentadora Renata Vasconcellos exibida na noite de domingo.
Sem especificar que mudanças defende, o cantor afirmou também ser favorável ao projeto de lei sobre biografias que tramita no Congresso. Se aprovada, a proposta modificará a legislação atual, permitindo que obras sejam publicadas sem a necessidade de anuência do biografado.
Questionado sobre o que propõe quanto à publicação de biografias, o cantor foi evasivo e disse ser necessário "conversar" e "discutir" para "chegar a um equilíbrio".E defendeu a aplicação de regras "que não prejudiquem nem o biografado nem o biógrafo". Em 2007, Roberto Carlos tirou de circulação a biografia "Roberto Carlos em Detalhes", escrita pelo jornalista Paulo César de Araújo.
A entrevistadora perguntou se ele hoje liberaria o livro, ouvindo como resposta que "isso tem que ser discutido". "O biógrafo faz um trabalho e narra aquela história que não é dele. Quando ele escreve, ele passa a ser dono dessa história. Isso não é certo." Para o músico, a possibilidade de recorrer à Justiça depois da publicação da obra é "um pouco tardia". "Todo mundo já viu pela internet, alguns já compraram os livros. isso não funciona."
O músico negou que seu posicionamento seja relacionado ao acidente que lhe fez perder parte da perna direita, história contada na biografia escrita por César de Araújo. "Pessoas têm dito que sou contra [a publicação de biografias sem autorização prévia] por causa do meu acidente, não é isso, não", disse.
Na entrevista, Roberto Carlos anunciou que está escrevendo uma autobiografia abordando o que acha ter "realmente sentido" em relação àquilo que viveu. "Ninguém poderá contar do meu acidente melhor que eu." Roberto Carlos é um dos fundadores do Procure Saber, grupo que reúne também Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Milton Nascimento, Erasmo Carlos e Djavan. O grupo é favorável à necessidade de autorização prévia para biografias e diz que pretende entrar como parte interessada na ação que questiona a legislação vigente no Supremo Tribunal Federal.
Morre no Rio o compositor Paulinho Tapajós, de 'Andança' e 'Sapato Velho'
O compositor Paulinho Tapajós morreu na manhã desta sexta-feira (25) no Rio, aos 68 anos, vítima de um câncer contra o qual lutava há seis anos. Ele é o autor de clássicos da música popular brasileira, como "Andança" e "Sapato Velho".
A notícia foi confirmada pela União Brasileira dos Compositores (UBC), que contava com Paulinho entre seus afiliados.
O velório será realizado no Cemitério de São João Batista, em Botafogo (zona sul do Rio), às 9h do sábado (26). O enterro está marcado para as 14h no mesmo local, no mausoléu de sua família.
Paulo Tapajós Gomes Filho nasceu em 17 de agosto de 1945, no Rio, filho do cantor e radialista Paulo Tapajós, irmão do compositor Maurício Tapajós e da também cantora Dorinha Tapajós.
Desde cedo, teve contato com a música. Ainda criança, frequentava a rádio Nacional, onde seu pai atuava como diretor artístico, e conheceu grandes nomes da era do rádio como Emilinha Borba, Marlene e Radamés Gnatalli.
Na adolescência, estudou violão com Léo Soares e Arthur Verocai, que veio a ser seu primeiro parceiro.
Formou-se em arquitetura na Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1971, mas nunca se desligou da música. Em 1968, participou do projeto "Música Nossa", que promovia encontros entre cantores e compositores, e teve sua primeira composição registrada --"Madrugada", feita com Verocai, e gravada por Magda no LP "Música Nossa".
No 3º Festival Internacional da Canção, obteve a terceira colocação com "Andança", composta com Edmundo Souto e Danilo Caymmi. A música seria imortalizada na voz de Beth Carvalho e foi regravada mais de 300 vezes.
Na década de 1970, teve diversas canções nas trilhas sonoras de novelas da Globo, da Tupi e da Band. "Irmãos Coragem", por exemplo, feita em parceria com Nonato Buzar, tocava na abertura da novela homônima.
Em 1972, iniciou sua carreira de intérprete, lançando o compacto duplo "Paulinho e Dorinha", no qual cantou com a irmã músicas como "É Natural", "O Profeta", "O Triste" e "Vivências".
Dois anos depois, lançou o primeiro disco, que carregava seu nome, em que se destacaram as faixas "Se Pelo Menos Você Fosse Minha", "Clara" e "Andança". Em 1979, gravou novo álbum, "A História se Repete", no qual constavam "Sapato Velho" (mais tarde famosa na versão do Roupa Nova), "Pera, Uva ou Maçã" e "Cantiga por Luciana", além da faixa-título.
Lançou outros nove discos ao longo da carreira, o último deles em 2008, "Preparando a Canção". Compôs, em mais de 40 anos de estrada, ao lado de nomes como Sivuca e Roberto Menescal, entre outros.
Teve composições incluídas também nas trilhas sonoras de diversos filmes nacionais, entre os quais "O Donzelo" (1974), "Se Segura, Malandro!" (1978), "Os Vagabundos Trapalhões" (1982) e "Xuxa e os Duendes 2" (2002).
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