MOANA RECEBE EXPOSIÇÃO DE GENTIL BARREIRA QUE MISTURA FUTEBOL E ARTE
Em clima de Copa do Mundo, o Moana Gastronomia & Arte recebe a exposição de fotografias do cearense Gentil Barreira, com curadoria de Cacau Brasil. Intitulada “Jabulani”, que no idioma africano sirizulu quer dizer "celebração", a mostra contará com 18 fotos, mesclando trabalhos já conhecidos e inéditos, com técnicas e abordagens diferenciadas, do clássico ao contemporâneo, seguindo a temática do futebol.
Para homenagear este sentimento brasileiro pelo futebol, Gentil vai levar ao Moana imagens de crianças jogando na praia, obtidas a partir de uma interferência ao fotografar, que se assemelha a imagem de uma pintura a óleo. A regionalidade do sanfoneiro e sua relação de devoção aos antigos craques da bola também aparece em “Jabulani”, bem como o olhar do artista sobre a África do Sul, país sede da Copa do Mundo de 2010.
Pioneiro na fotografia digital profissional publicitária em Fortaleza, Gentil Barreira é conhecido por desenvolver estudos com luz e movimento, que permitem que o público interaja com a fotografia. O artista atua em diversos segmentos fotográficos como moda, arquitetura, portraits, e ainda retrata a patrimônio natural e a cultura brasileira. Suas obras estão registradas livros, exposições e museus em diversas cidades do Brasil e do mundo.
O Moana Gastronomia & Arte oferece também uma escalação de saborosas opções gastronômicas, além de uma carta de vinhos e espumantes com mais de 97 rótulos, de diversos países. Aberto diariamente das 6 horas até 1 hora da manhã, a casa conta com horários especiais de visitação sem consumo. Além do almoço e jantar (a la carte), o Moana ainda oferece café da manhã, em serviço de bufê.
Serviço
Moana Gastronomia & Arte
Avenida Beira Mar, 4260 – no Golden Flat Fortaleza
Mais informações: (85) 3263.4887
* Restaurante (buffet de café da manhã, além de almoço e jantar a la carte). Funciona das 6h às 1h.
* Galeria (visitação sem consumo). Funciona das 9h às 11h e das 14h às 19h. Entrada grátis.
Abertura da mostra “De Picasso a Gary Hill é adiada
O Governo do Estado do Ceará, por meio Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, informa que a abertura da exposição “De Picasso a Gary Hill” foi adiada para o dia 12 de julho, em consequência do atraso na chegada de algumas obras. A exposição “De Picasso a Gary Hill” exige uma logística especial, onde algumas obras saem da Europa e precisam passar primeiro por São Paulo para depois serem transportadas para o Ceará.
O encerramento da exposição, previsto inicialmente para 15 de agosto, também sofre alteração. Os visitantes poderão ter acesso gratuito a obras de artistas como Picasso, Matisse, Klee, Chagall, Tapies, Saura, Calder, Antônio Bandeira e Aldemir Martins até 29 de agosto.
Gerada e produzida no Ceará, com curadoria de José Guedes e Roberto Galvão, “De Picasso a Gary Hill” é uma ação estratégica em apoio ao desenvolvimento da cultura e do turismo, fortalecendo Museu de Arte Contemporânea do Dragão do Mar (MAC Dragão do Mar) como um centro gerador de grandes eventos.
Serviço – Abertura da mostra “De Picasso a Gary Hill”, dia 12 de julho, às 20h, no Museu de Arte Contemporânea do Dragão do Mar (Rua Dragão do Mar, 81, Praia de Iracema). Informações no (85) 3488.8625
Vik Muniz na Unifor
O artista plástico brasileiro, sucesso internacional, revela a sua singularidade em 141 obras que traçam uma retrospectiva do seu trabalho
A Universidade de Fortaleza oferece ao público cearense a Exposição do artista plástico e fotógrafo Vik Muniz, que estará em cartaz no Espaço Cultural Unifor a partir do dia 16 de abril, que contará com 141 obras do artista. Há 25 anos radicado em Nova Iorque, o paulistano ganhou projeção no cenário artístico internacional com fotografias de trabalhos realizados a partir de técnicas variadas e materiais quase sempre inusitados.
Marca Registrada- Vik Muniz imprime sua marca ao lidar com a memória, a ilusão e, sobretudo, o humor, apoiado no uso de materiais pouco convencionais. “Sempre levei o humor muito a sério.” Ele não apenas registra a sua versão do mundo, como o recria. Antes de seu olhar como fotógrafo captar o que se tornará o produto final de sua obra, cria um verdadeiro teatro, com cenas, retratos, objetos e imagens, alguns em escala gigantesca, usando elementos tão diversos como papel picado, sucata, molhos e algodão, em processos de construção que podem levar semanas ou até meses. Dessa forma surgiram algumas das obras como a Mona Lisa de geléia e pasta de amendoim; o soldado composto por inúmeros soldadinhos de brinquedo; a Medusa de macarrão e molho marinara; o Saturno devorando um de seus filhos, de Goya, refeito com sucata; e retratos das atrizes Elizabeth Taylor e Monica Vitti compostos por centenas de pequenos diamantes, todos presentes na mostra.
Vik Muniz- O artista nasceu no centro de São Paulo, em 1961. Filho único de um garçom e uma telefonista, passou parte de sua infância morando na periferia da cidade. Trabalhou em vários empregos, entre eles uma agencia de anúncios que despertou nele o poder de persuasão e a possibilidade de manipulação. Na década de 80 um acidente foi decisivo para a mudança de sua vida. Vik Muniz acabou sendo baleado na perna quando presenciou um briga entre dois homens. Para evitar uma queixa policial o atirador o ofereceu uma razoável quantia em dinheiro, fato que possibilitou sua ida para os Estados Unidos. Vik passou dois anos em Chicago com os familiares e em 1986 mudou-se para Nova York, lugar onde acabou naturalizando-se norte - americano. Em 1989 realizou a sua primeira mostra, onde expôs esculturas denominadas Relíquias – Objets Trouvés fabricados ou falsas descobertas arqueológicas, como a Máquina de Café Pré- colombiana. Os trabalhos do artista já evidenciavam a sua arte bem humorada que marca sua trajetória.
Fotógrafo por acaso - O artista começou a sua carreira como escultor e tornou-se fotógrafo à medida que fotografava suas peças para documentá-las. Através da fotografia, Vik Muniz conseguia encontrar o ângulo perfeito, a iluminação perfeita e a exposição perfeita para capturar o efeito que havia imaginado quando começou a produzir a escultura. A partir desse momento a fotografia se torna mais interessante do que a escultura propriamente dita.
Reconhecimento - Vik Muniz foi descoberto pelo crítico de arte do jornal The New York Times, Charles Haggan, nos anos 90. em 2001, foi escolhido como representante do Brasil na Bienal de Veneza. Já em 2005, escreveu o livro Reflex: A Vik Muniz Primer. Recentemente Vik foi convidado para ser o primeiro brasileiro a participar como curador na nona versão Artist´s Choice (2008- 2009), um projeto criado pelo museu de Arte Moderna de Nova York. Atualmente, a originalidade da sua obra o estabeleceu como um dos criadores mais respeitados da arte contemporânea, presente em acervos dos principais museus do mundo.
Exposição Vik Muniz
Abertura: 15 de abril
Visitação: 16 de abril a 8 de agosto
Local: Espaço Cultural Unifor
A visitação ao Espaço Cultural Unifor é gratuita. De terça a sexta, das 10h às 20h, e aos sábados e domingos, das 10h às 18h.
Cangaço é tema de exposição no Espaço Cultural Porto Freire
A saga de Lampião e seu bando volta a ser tema de exposição em Fortaleza. No próximo dia 6, com a presença da neta do “Rei do Cangaço”, Vera Ferreira, que virá especialmente para o evento, será aberta, com um coquetel temático, às 19h30, no Espaço Cultural Porto Freire (Parque del Sol), a exposição “Cangaceiros”. São fotos, recordes de jornal da época e objetos, como armas, roupas e bijuterias, que revelam as principais etapas da história daqueles cujas façanhas trafegam entre o mito e a realidade.
Em um cenário que remete aos tempos do cangaço, com um bar tematizado de cachaça, apresentação do Grupo de Tradições Raízes Nordestinas, com a dança do xaxado homenageando Lampião e Maria Bonita, Vera Ferreira fará uma palestra contando a sua experiência como neta de um dos ‘fora-da-lei’ mais procurados e temidos de todos os tempos, no Brasil.
Filmes e artesanato
Haverá ainda a exibição do filme realizado pelo mascate libanês Benjamin Abrahão, que, munido de uma carta de recomendação do Padre Cícero, conseguiu adentrar na caatinga e no mundo do Capitão Virgulino Lampião, transformando-se em seu fotógrafo e cineasta oficial.
Durante o mês de maio, a cada sábado, será apresentado, no local, um filme sobre o cangaço. Após cada exibição, haverá discussão do tema por grupos formados por críticos de cinema.
No primeiro mês da exposição, será lançado o “Projeto Escola, Amigos da Arte”, onde alunos de colégios circunvizinhos serão convidados a conhecer a exposição e assistir aos filmes. Estes estudantes serão instigados a escrever redações sobre o que viram e ouviram e seus trabalhos serão expostos no Espaço Cultural Porto Freire durante todo o tempo de permanência da exposição.
Em junho, ainda em continuidade as manifestações do evento, aos sábados, acontecerá uma feira mix com artesanatos, comidas típicas e danças regionais no espaço externo do Parque del Sol.
Imagem
O apreço que os famosos cangaceiros tinham pela imagem está retratado no livro "Cangaceiros", da historiadora francesa Élise Jasmin, que reúne um conjunto significativo de fotografias sobre Lampião e seu bando e que resultou na exposição homônima.
Para a autora, Lampião tinha prazer em posar para fotografias. “Lampião passou de indivíduo a personagem graças à mídia impressa dos anos 30. O cangaceiro fez uso de um senso inato de marketing para se comunicar com o mundo exterior, manipulando jornais e jornalistas na construção de seu mito”, afirma.
Serviço
Exposição “Cangaceiros”
Coordenação: Ricardo Albuquerque – Instituto Chico Albuquerque – 9621.5000
Curadoria: Lidia Sarmiento – 8829.9060
Local: Parque del Sol – Rua Joãozito Arruda, s/n – Cidade dos Funcionários
Período: 06 de maio a 30 de julho
- Terça à sexta: das 9 às 19 horas
- Sábados e domingos: das 14 às 19 horas
Agenda da Exposição
- Lançamento e palestra inaugural: 06 de maio - 19h30
- Exposição: 06 de maio a 30 de junho
- Cine Cangaço: todo sábado do mês de maio, às 10hs (no Espaço Cultural Porto Freire)
- Feira Mix: todo sábado do mês de junho, a partir das 17horas (no Parque del Sol)
- Projeto Escola, Amigos da Arte: durante o período da exposição
Em clima de Copa do Mundo, o Moana Gastronomia & Arte recebe a exposição de fotografias do cearense Gentil Barreira, com curadoria de Cacau Brasil. Intitulada “Jabulani”, que no idioma africano sirizulu quer dizer "celebração", a mostra contará com 18 fotos, mesclando trabalhos já conhecidos e inéditos, com técnicas e abordagens diferenciadas, do clássico ao contemporâneo, seguindo a temática do futebol.
Para homenagear este sentimento brasileiro pelo futebol, Gentil vai levar ao Moana imagens de crianças jogando na praia, obtidas a partir de uma interferência ao fotografar, que se assemelha a imagem de uma pintura a óleo. A regionalidade do sanfoneiro e sua relação de devoção aos antigos craques da bola também aparece em “Jabulani”, bem como o olhar do artista sobre a África do Sul, país sede da Copa do Mundo de 2010.
Pioneiro na fotografia digital profissional publicitária em Fortaleza, Gentil Barreira é conhecido por desenvolver estudos com luz e movimento, que permitem que o público interaja com a fotografia. O artista atua em diversos segmentos fotográficos como moda, arquitetura, portraits, e ainda retrata a patrimônio natural e a cultura brasileira. Suas obras estão registradas livros, exposições e museus em diversas cidades do Brasil e do mundo.
O Moana Gastronomia & Arte oferece também uma escalação de saborosas opções gastronômicas, além de uma carta de vinhos e espumantes com mais de 97 rótulos, de diversos países. Aberto diariamente das 6 horas até 1 hora da manhã, a casa conta com horários especiais de visitação sem consumo. Além do almoço e jantar (a la carte), o Moana ainda oferece café da manhã, em serviço de bufê.
Serviço
Moana Gastronomia & Arte
Avenida Beira Mar, 4260 – no Golden Flat Fortaleza
Mais informações: (85) 3263.4887
* Restaurante (buffet de café da manhã, além de almoço e jantar a la carte). Funciona das 6h às 1h.
* Galeria (visitação sem consumo). Funciona das 9h às 11h e das 14h às 19h. Entrada grátis.
Abertura da mostra “De Picasso a Gary Hill é adiada
O Governo do Estado do Ceará, por meio Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, informa que a abertura da exposição “De Picasso a Gary Hill” foi adiada para o dia 12 de julho, em consequência do atraso na chegada de algumas obras. A exposição “De Picasso a Gary Hill” exige uma logística especial, onde algumas obras saem da Europa e precisam passar primeiro por São Paulo para depois serem transportadas para o Ceará.
O encerramento da exposição, previsto inicialmente para 15 de agosto, também sofre alteração. Os visitantes poderão ter acesso gratuito a obras de artistas como Picasso, Matisse, Klee, Chagall, Tapies, Saura, Calder, Antônio Bandeira e Aldemir Martins até 29 de agosto.
Gerada e produzida no Ceará, com curadoria de José Guedes e Roberto Galvão, “De Picasso a Gary Hill” é uma ação estratégica em apoio ao desenvolvimento da cultura e do turismo, fortalecendo Museu de Arte Contemporânea do Dragão do Mar (MAC Dragão do Mar) como um centro gerador de grandes eventos.
Serviço – Abertura da mostra “De Picasso a Gary Hill”, dia 12 de julho, às 20h, no Museu de Arte Contemporânea do Dragão do Mar (Rua Dragão do Mar, 81, Praia de Iracema). Informações no (85) 3488.8625
Vik Muniz na Unifor
O artista plástico brasileiro, sucesso internacional, revela a sua singularidade em 141 obras que traçam uma retrospectiva do seu trabalho
A Universidade de Fortaleza oferece ao público cearense a Exposição do artista plástico e fotógrafo Vik Muniz, que estará em cartaz no Espaço Cultural Unifor a partir do dia 16 de abril, que contará com 141 obras do artista. Há 25 anos radicado em Nova Iorque, o paulistano ganhou projeção no cenário artístico internacional com fotografias de trabalhos realizados a partir de técnicas variadas e materiais quase sempre inusitados.
Marca Registrada- Vik Muniz imprime sua marca ao lidar com a memória, a ilusão e, sobretudo, o humor, apoiado no uso de materiais pouco convencionais. “Sempre levei o humor muito a sério.” Ele não apenas registra a sua versão do mundo, como o recria. Antes de seu olhar como fotógrafo captar o que se tornará o produto final de sua obra, cria um verdadeiro teatro, com cenas, retratos, objetos e imagens, alguns em escala gigantesca, usando elementos tão diversos como papel picado, sucata, molhos e algodão, em processos de construção que podem levar semanas ou até meses. Dessa forma surgiram algumas das obras como a Mona Lisa de geléia e pasta de amendoim; o soldado composto por inúmeros soldadinhos de brinquedo; a Medusa de macarrão e molho marinara; o Saturno devorando um de seus filhos, de Goya, refeito com sucata; e retratos das atrizes Elizabeth Taylor e Monica Vitti compostos por centenas de pequenos diamantes, todos presentes na mostra.
Vik Muniz- O artista nasceu no centro de São Paulo, em 1961. Filho único de um garçom e uma telefonista, passou parte de sua infância morando na periferia da cidade. Trabalhou em vários empregos, entre eles uma agencia de anúncios que despertou nele o poder de persuasão e a possibilidade de manipulação. Na década de 80 um acidente foi decisivo para a mudança de sua vida. Vik Muniz acabou sendo baleado na perna quando presenciou um briga entre dois homens. Para evitar uma queixa policial o atirador o ofereceu uma razoável quantia em dinheiro, fato que possibilitou sua ida para os Estados Unidos. Vik passou dois anos em Chicago com os familiares e em 1986 mudou-se para Nova York, lugar onde acabou naturalizando-se norte - americano. Em 1989 realizou a sua primeira mostra, onde expôs esculturas denominadas Relíquias – Objets Trouvés fabricados ou falsas descobertas arqueológicas, como a Máquina de Café Pré- colombiana. Os trabalhos do artista já evidenciavam a sua arte bem humorada que marca sua trajetória.
Fotógrafo por acaso - O artista começou a sua carreira como escultor e tornou-se fotógrafo à medida que fotografava suas peças para documentá-las. Através da fotografia, Vik Muniz conseguia encontrar o ângulo perfeito, a iluminação perfeita e a exposição perfeita para capturar o efeito que havia imaginado quando começou a produzir a escultura. A partir desse momento a fotografia se torna mais interessante do que a escultura propriamente dita.
Reconhecimento - Vik Muniz foi descoberto pelo crítico de arte do jornal The New York Times, Charles Haggan, nos anos 90. em 2001, foi escolhido como representante do Brasil na Bienal de Veneza. Já em 2005, escreveu o livro Reflex: A Vik Muniz Primer. Recentemente Vik foi convidado para ser o primeiro brasileiro a participar como curador na nona versão Artist´s Choice (2008- 2009), um projeto criado pelo museu de Arte Moderna de Nova York. Atualmente, a originalidade da sua obra o estabeleceu como um dos criadores mais respeitados da arte contemporânea, presente em acervos dos principais museus do mundo.
Exposição Vik Muniz
Abertura: 15 de abril
Visitação: 16 de abril a 8 de agosto
Local: Espaço Cultural Unifor
A visitação ao Espaço Cultural Unifor é gratuita. De terça a sexta, das 10h às 20h, e aos sábados e domingos, das 10h às 18h.
Cangaço é tema de exposição no Espaço Cultural Porto Freire
A saga de Lampião e seu bando volta a ser tema de exposição em Fortaleza. No próximo dia 6, com a presença da neta do “Rei do Cangaço”, Vera Ferreira, que virá especialmente para o evento, será aberta, com um coquetel temático, às 19h30, no Espaço Cultural Porto Freire (Parque del Sol), a exposição “Cangaceiros”. São fotos, recordes de jornal da época e objetos, como armas, roupas e bijuterias, que revelam as principais etapas da história daqueles cujas façanhas trafegam entre o mito e a realidade.
Em um cenário que remete aos tempos do cangaço, com um bar tematizado de cachaça, apresentação do Grupo de Tradições Raízes Nordestinas, com a dança do xaxado homenageando Lampião e Maria Bonita, Vera Ferreira fará uma palestra contando a sua experiência como neta de um dos ‘fora-da-lei’ mais procurados e temidos de todos os tempos, no Brasil.
Filmes e artesanato
Haverá ainda a exibição do filme realizado pelo mascate libanês Benjamin Abrahão, que, munido de uma carta de recomendação do Padre Cícero, conseguiu adentrar na caatinga e no mundo do Capitão Virgulino Lampião, transformando-se em seu fotógrafo e cineasta oficial.
Durante o mês de maio, a cada sábado, será apresentado, no local, um filme sobre o cangaço. Após cada exibição, haverá discussão do tema por grupos formados por críticos de cinema.
No primeiro mês da exposição, será lançado o “Projeto Escola, Amigos da Arte”, onde alunos de colégios circunvizinhos serão convidados a conhecer a exposição e assistir aos filmes. Estes estudantes serão instigados a escrever redações sobre o que viram e ouviram e seus trabalhos serão expostos no Espaço Cultural Porto Freire durante todo o tempo de permanência da exposição.
Em junho, ainda em continuidade as manifestações do evento, aos sábados, acontecerá uma feira mix com artesanatos, comidas típicas e danças regionais no espaço externo do Parque del Sol.
Imagem
O apreço que os famosos cangaceiros tinham pela imagem está retratado no livro "Cangaceiros", da historiadora francesa Élise Jasmin, que reúne um conjunto significativo de fotografias sobre Lampião e seu bando e que resultou na exposição homônima.
Para a autora, Lampião tinha prazer em posar para fotografias. “Lampião passou de indivíduo a personagem graças à mídia impressa dos anos 30. O cangaceiro fez uso de um senso inato de marketing para se comunicar com o mundo exterior, manipulando jornais e jornalistas na construção de seu mito”, afirma.
Serviço
Exposição “Cangaceiros”
Coordenação: Ricardo Albuquerque – Instituto Chico Albuquerque – 9621.5000
Curadoria: Lidia Sarmiento – 8829.9060
Local: Parque del Sol – Rua Joãozito Arruda, s/n – Cidade dos Funcionários
Período: 06 de maio a 30 de julho
- Terça à sexta: das 9 às 19 horas
- Sábados e domingos: das 14 às 19 horas
Agenda da Exposição
- Lançamento e palestra inaugural: 06 de maio - 19h30
- Exposição: 06 de maio a 30 de junho
- Cine Cangaço: todo sábado do mês de maio, às 10hs (no Espaço Cultural Porto Freire)
- Feira Mix: todo sábado do mês de junho, a partir das 17horas (no Parque del Sol)
- Projeto Escola, Amigos da Arte: durante o período da exposição
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