VI Festival de Jericoacoara Ci nema
Digital divulga curtas selecionados
A sexta edição do festival reconhecido no calendário nacional
do cinema independente acontecerá de 7 a 13 de junho de 2017, reunindo, na
paradisíaca praia cearense, grandes nomes e novos realizadores do audiovisual
brasileiro. Ao todo, 30 curtas-metragens, de realizadores provenientes de 13
estados, foram selecionados para participar da mostra competitiva. O
festival recebeu 237 inscrições, de realizadores de 17 estados
Pela sexta vez, realizadores
audiovisuais de diversos estados brasileiros, responsáveis pelo novo cinema
nacional, vão se encontrar em uma das praias mais belas de todo o mundo. De 7 a
13 de junho, o Festival de Jericoacoara Cin ema Digital
realizará a sua sexta edição, sempre fiel à proposta original, de oferecer um
novo olhar sobre o cinema brasileiro, um panorama da nova produção do
audiovisual nacional, democratizada tanto em conteúdo quanto em forma, por meio
da tecnologia digital.
O VI Festival de Jericoacoara Ci nema
Digital contará, na Mostra Competitiva de Curtas, com a exibição de 30 filmes,
de realizadores de 13 estados, selecionados entre nada menos que 237
inscritos. Participam do festival filmes de até 20 minutos,
sobre quaisquer temas, nos gêneros documentário, ficção, animação e
experimental.
Neste ano, chamou atenção da comissão
de seleção o grande número de documentários inscritos, refletindo-se também na
lista dos selecionados. "Um total de 15 filmes, metado dos selecionados,
são documentários, o que demonstra a atenção que o gênero vem recebendo por
realizadores de todo o País", destaca o diretor do festival, cineasta e
escritor cearense Francis Vale, que celebra a nova edição do festival, apontando
que mais uma vez o evento prestará homenagens a grandes nomes do audiovisual do
Ceará e do Brasil, com destaque para a história do cinema e para a cena independente.
“Chegando à sexta edição, o Festival de
Jericoacoara Cinema Digital prossegue consolidando cada vez mais sua dimensão
nacional, buscando reunir os novos realizadores do cinema brasileiro, que estão
em todas as regiões, fazendo seus trabalhos, mesmo enfrentando, muitas vezes,
dificuldades para divulgação, repercussão, visibilidade”, afirma Francis
Vale.
“Na contramão dessa realidade,
o Festival de Jericoacoara Cin ema Digital existe justamente
para para dar mais destaque a novos nomes do cinema brasileiro, provando que
passamos de um eixo geográfico de produção para novos e múltiplos polos,
espalhados pelo País”, acrescenta o diretor do festival.
“O festival contribui para mostrar o
pluralismo, essa riqueza de origens, temas e formas dos filmes, os realizadores
de várias gerações que fazem o novo cinema brasileiro acontecer de um modo
muito forte, pulsante”, complementa Francis, que também enfatiza a relação do festival com
a comunidade de Jeri como um grande diferencial.
Convivência e debate
Para assegurar, na prática, a
democratização da participação no evento, a produção do festival garante
as despesas de transporte terrestre entre Fortaleza e Jericoacoara,
alimentação e hospedagem, ao longo de todo o período, para um representante de
cada um dos filmes selecionados.
“Mais do que apenas exibir
os filmes, o festival se diferencia por proporcionar que os realizadores e
o público possam conviver em Jericoacoara, ao longo de uma semana,
debatendo cinema e permanecendo em contato direito com o público e a
comunidade”, reforça Francis Vale. “Muitas vezes novas produções nascem desse
encontro”.
Ao longo do festival,
os filmes serão apreciados por um júri composto por nomes de destaque
no audiovisual. Receberão o Troféu Pedra Furada as obras escolhidas pelo júri
como as melhores em cada categoria: ficção, documentário, animação e experimental. Também
receberá o troféu a melhor produção dos estados Ceará, Piauí e Maranhão, em
homenagem à chamada “Rota das Emoções”, que se inicia em Jericoacoara-CE,
passa pelo Delta do Parnaíba-PI e se estende até os Lençóis Maranhenses.
O festival também destinará
troféus aos vencedores dos quesitos melhor filme, direção, roteiro,
fotografia, trilha original e direção de arte. Além dos troféus para melhor
ator e melhor atriz.
Confira
os filmes selecionados:
A Chegada de Aninha, de Rosa Berardo
(Animação, GO)
A Dança de Julia, de Igor Lopes
(Experimental, PE)
A Fuga, de Douglas Alves Ferreira
(Animação, SP)
Abissal, de Arthur Leite
(Documentário, CE)
Atenciosamente, Saudade, de Edson
Pereira (Experimental, CE)
Botes Bastardos, de Pedro Cela
(Documentário, CE)
Candeias, de Felipe Wenceslau e
Augusto Pessoa (Documentário, BA)
Canta um Ponto, de Luciano Dayrell e
João Paulo Silveira (Documentário, RJ)
Dilema de Carpideira, de Philipe
Ribeiro (Ficção, CE)
Ilha das Crianças, de Zeca Ferreira
(Ficção, RJ)
Leblon Marista, de Fabrício Cordeiro e
Luciano Evangelista (Documentário, GO)
Louça de Deus, de Eudaldo Monção
(Documentário, BA)
Luiza, de Caio Baú (Documentário, PR)
Matiz, de Jackson Abacatu (Animação,
SP)
Memórias do Cine Argus, de Edivaldo
Moura (Documentário, PA)
Meu Rio Vermelho, de Rafael Irineu
(Documentário, MT)
Negro Lá, Negro Cá, de Eduardo Cunha
(Documentário, CE)
No que me toca, de Cecília Engels
(Ficção, SP)
O Menino do Dente de Ouro, de Rodrigo
Sena (Ficção, RN)
Os Olhos de Arthur, de Allan Deberton
(Ficção, CE)
Psiu!, de Antônio Carrilho
(Documentário, PE)
Retratos da Alma, de Leo Belo
(Documentário, DF)
Rosinha, de Gui Campos (Ficção, DF)
Salu e o Cavalo Marinho, de Cecilia da
Fonte (Animação, PE)
Segundos, de Camila Cruz (Ficção, SP)
Sêo Inácio (Ou o Imaginário do
Cinema), de Helio Ronyvon (Documentário, RN)
Sertãozinho, de Rosana Nunes
(Documentário, CE)
Shala, de João Inácio (Ficção, PA)
Símile, de Julio César Mahr
(Experimental, GO)
Tatuagem Deni, de Armedi Mustafa (Documentário, AM)
SERVIÇO:
VI Festival de Jericoacoara –
Cinema Digital. De 7 a 13 de junho de 2017, em Jericoacoara. Toda a
programação tem entrada franca. Mais informações: www.jeridigital.c om.br.
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