sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

HOLLYWOOD


 Spike Lee critica novo filme de Tarantino: desrespeitoso


O diretor Spike Lee não parece ter gostado do trabalho que o colega Quentin Tarantino fez no mais novo filme, Django Livre. Lee criticou o tema do longa, que se propõe a ser um "western spaghetti". As informações são do The Independent.

"A escravidão não é um western spaghetti. É um holocausto", afirmou ele. "É desrespeitoso para com os meus ancestrais."

A briga entre Tarantino e Lee é antiga; existe desde Jackie Brown, filme de Tarantino de 1997. O colega criticou-o na época pelo uso repetitivo da palavra "preto", o que se repete no mais novo longa do diretor: em Django, a palavra aparece ao menos 109 vezes, de acordo com a revista Variety. Em Jackie Brown, foram 38.

"Eu claramente tenho um problema com o uso excessivo da palavra. Acho que tem algo de errado com Quentin. É preto, preto, preto", disse Lee na época.

Vale lembrar que o próprio Tarantino fez um filme sobre a perseguição nazista em Bastardos Inglórios. Na trama, a perseguição contra os judeus teve um final diferente, ainda que igualmente sanguinário, e Hitler aparece como um personagem ridicularizado.

Django Livre conta a saga de um escravo liberto à la Tarantino; com muito sangue e violência. No elenco, estão Christoph Waltz, Jamie Foxx, Leonardo DiCaprio, Joseph Gordon-Levitt e Samuel L. Jackson.

“Django Unchained”, filme de vingança dirigido por Quentin Tarantino, que presta homenagem ao gênero faroeste spaghetti, tem data para estrear no Brasil - 18 de janeiro de 2013, três semanas após estréia nos EUA.

Tarantino diz que não quer "perder tempo" discutindo com Spike Lee

O cineasta Quentin Tarantino diz que não vai "perder tempo" respondendo ao colega Spike Lee, que criticou o seu mais recente trabalho, "Django Livre", propondo o boicote do filme --pelo menos entre o público afro-americano.

"Django Livre" conta a história de um mercenário (interpretado por Christoph Waltz) que liberta um escravo (Jamie Foxx) para que este o ajude a resgatar a mulher, presa na propriedade de um fazendeiro inescrupuloso, vivido por Leonardo DiCaprio.

Segundo Spike Lee, o filme trata de forma desrespeitosa a memória dos negros.

"A escravidão nos Estados Unidos não foi um faroeste 'spaghetti' de Sergio Leone. Foi um Holocausto. Os meus antepassados são escravos, capturados da África. E preciso honrá-los", escreveu o realizador em sua página do Twitter. .



TV DIVIRTA-CE

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