domingo, 2 de setembro de 2012

LIVROS NÃO-FICÇÃO

“Por Contra Própria” ajuda a construir sua empresa a partir do zero
 

Empreender exige uma boa dose de conhecimento, não basta ousadia, afinal só setenta por cento das micro ou pequenas empresas sobrevivem aos dois primeiros anos de atividade. O livro “Por Conta Própria” (Editora Nobel, 127 páginas, R$ 27,90)mostra ao candidato a empreendedor, de forma prática, direta e realista, como se lançar no mundo dos negócios, orientando-o a se profissionalizar, não importa o tamanho da empresa.
Com dicas e de maneira didática, trata da construção e do desenvolvimento de uma empresa, seu planejamento e gestão. Ensina a formar e liderar equipes de trabalho, mantendo-as sempre motivadas.
Escrito por um pequeno empresário, este livro não traz respostas prontas, mas sim as perguntas para que o empreendedor reflita e tome decisões conscientes, mantendo-se motivado e feliz durante a trajetória. Conforme ensina Norm Brodsky, grande empreendedor norte-americano, “empreendedorismo é uma viagem fantástica e um modo verdadeiramente fabuloso de se viver a vida”. *** 3 ESTRELAS / Bom






Biólogo explica como pensam os cães
 

“Cão senso” desmistifica conceitos do adestramento clássico
 

Em “Cão senso” (Editora Record, R$ 49,90), John Bradshaw reúne de forma simples e objetiva as pesquisas mais recentes sobre os cães, desmistificando conceitos do adestramento clássico e esclarecendo minuciosamente cada fato importante descoberto pela ciência moderna. “Ao descortinar a vida interior dos cães, a nova escola da ciência do comportamento canino tem o potencial de proporcionar aos tutores de cachorros novas maneiras de pensar sobre seus animais de relacionar-se com eles”, afirma Bradshaw.
O fundador e diretor do renomado Anthrozoology Institute revisita as origens do cão e desconstrói a prática da zoologia comparada em que o comportamento do lobo é a referência para a interpretação das atitudes dos cães. Ele mostra que o primeiro é motivado pela vontade de dominar e o segundo pela ansiedade. John Bradshaw explora o que pode ser chamado de “força cerebral” dos cães e explica que “a nova ciência revela que eles são mais espertos e mais tontos do que sempre pensamos”
John Bradshaw é biólogo, fundador e diretor do renomado Anthrozoology Institute, baseado na Universidade de Bristol. Ele estuda o comportamento dos cães domésticos e seus tutores há mais de 25 anos e é autor de vários artigos científicos, pesquisas e resenhas, que não apenas lançaram nova luz sobre as habilidades e necessidades caninas, mas mudaram a maneira pela qual os cachorros são compreendidos e cuidados no mundo todo. **** 4 ESTRELAS / Ótimo






Rosana Beni lança novo livro: Força! Diga não à depressão 

A assessora de eventos Rosana Beni criou um livro com dicas comportamentais para ajudar as pessoas a não terem depressão. Ela nunca sofreu diretamente com esta doença, mas vivenciou de perto histórias de pessoas que tiveram a Vida transformada por simplesmente perderem a vontade de sair de casa, trabalhar, sorrir e que, em casos mais graves, chegaram ao suicídio.

“Muitas vezes, pessoas que eu conheço, que parecem ser as mais alegres, mais prósperas financeiramente ou as mais bem-sucedidas profissionalmente, acabam se entregando à depressão e, não raro, perdendo a razão para viver”, afirma a autora em um dos trechos de seu novo livro, Força! Diga não à depressão.

Rosana sempre deixou clara sua espiritualidade e os trabalhos sociais que realiza em prol de entidades beneficentes há mais de 20 anos. Ecumênica, a promoter criou esta obra com o objetivo de dar continuidade à sua missão de transmitir mensagens de amor, fé, união e, principalmente, a valorização da Vida ao Ser Humano. Por isso, comanda há dez anos o programa Dimensões, exibido na TV aberta, canal 9 da Net, todas as segundas-feiras às 22 horas.

Muito ativa na carreira de organizadora de eventos que já completa 25 anos, a “multimulher” tem uma dupla razão para estar sempre motivada e criativa para o dia-a-dia: os filhos gêmeos, Anita e Raphael, a quem dedica a obra. A gravidez chegou para ela quando já tinha 52 anos e após seis tentativas de fertilização in vitro. Sem ter desistido da maternidade, Rosana pode comemorar – na mesma semana em que a obra é lançada oficialmente – os três anos de idade das crianças.

Para este livro, a autora contou com o trabalho de amigos que se envolveram no projeto.  A jornalista Majô Levenstein contribuiu com a organização do conteúdo, o artista Gustavo Rosa foi o responsável pela imagem de capa, e o prefácio é do escritor e conferencista Cesar Romão. Entre os apoiadores estão Casa Leão Joalheria, Novo Século – editora pela qual Força! Diga não à depressão foi publicado – e a Cantina e Pizzaria Speranza.

Rosana Beni é consultora de promoções e organizadora de eventos há vinte e cinco anos, tendo realizado mais de dois mil eventos nas áreas social, política, empresarial e artística. Nos Estados Unidos, se formou com méritos na Faculdade de Charlotte, no Estado da Carolina do Norte, em Human Services-Child Development (Serviços Sociais, Desenvolvimento da Criança), completando os seus estudos como professora especializada na área infantil. Como palestrante, ela aborda temas como Qualidade de Vida do Ser Humano, em um tripé: Corpo-Mente-Espírito (Energia). Rosana é ecumênica e acredita que a união de todas as religiões abrirá a consciência humana. É voluntária de várias entidades beneficentes. Nessa área, foi homenageada pela Câmara Municipal com o Diploma de Gratidão da cidade de São Paulo e com o recebimento da Medalha Anchieta. Acredita que a verdadeira espiritualidade é a ação. É apresentadora e criadora do Programa Dimensões e autora dos livros O Resgate do Bem e Crianças Índigo, uma visão espiritualista lançados também pela Novo Século. *** 3 ESTRELAS / Bom





 

Ex-vocalista do Ira! lança autobiografia

“A Ira de Nasi” revela sua versão para o fim da banda de rock

Cinco anos depois de uma separação violenta, com direito a brigas, interdições judiciais e xingamentos públicos, Nasi, 50, ex-vocalista do Ira!, lança no próximo dia 10 um livro sobre sua vida no qual dá sua versão para o fim de uma das mais queridas bandas do rock brasileiro.
"A Ira de Nasi", escrito pelos jornalistas Mauro Beting e Alexandre Petillo, conta as histórias de Nasi e do Ira!, sem poupar ninguém -especialmente o próprio Nasi. "A única coisa que não queria era fazer um livro chapa-branca", diz o cantor. "Fiz muita merda, tenho consciência disso. Por isso mesmo coloquei na capa uma foto em que apareço com um lado do rosto iluminado e outro escuro: para mostrar que todo mundo tem seu lado negro."
Nasi conta que não planejava lançar uma biografia, mas que recebeu o convite da editora Belas-Letras e achou que seria uma boa oportunidade de contar sua história. Inicialmente, ele procurou o jornalista Alexandre Petillo, que havia trabalhado longamente em uma biografia do Ira!, nunca lançada por causa do fim da banda. Mas Petillo havia se mudado para o interior de São Paulo. Nasi convidou então Mauro Beting para escrever o livro, usando como base pesquisas de Petillo e adicionando suas próprias investigações sobre os motivos da separação do Ira!. Segundo Nasi, o livro é um relato honesto e imparcial dos 26 anos do Ira! e de seus 50 anos de uma vida atribulada e cheia de momentos dramáticos. "Há histórias ali que nem pessoas próximas da banda conheciam", diz.
Uma dessas histórias, que deixou marcas profundas, foi o romance de Nasi com uma então namorada de Edgard. Segundo o livro, Edgard chegou a ameaçar "quebrar a cara" de Nasi e abandonar o grupo, em 1995. "Esse triângulo amoroso foi uma chaga na vida do Ira!", diz Nasi. Mas nenhuma história chega perto do caso de Nasi com uma moça cuja família fazia parte de uma perigosa quadrilha de estelionatários que fraudava o INSS.
É uma trama policialesca de primeira, com direito a sequestros, ameaças de morte, tortura e até magia negra. "Pouca gente sabe, mas a banda quase acabou por causa desse episódio", conta. O envolvimento do cantor com drogas também é relatado em detalhes: "Eu assumo tudo de errado que fiz, não tenho problema nenhum em contar o que aconteceu". Ele diz que chegou a ser ameaçado de morte por ter contraído uma dívida imensa com um traficante e se internou voluntariamente numa clínica em 1997 para curar sua dependência de cocaína.
"Minha casa virou a meca da coca", conta Nasi no livro, em que relata visitas de figuras ilustres como o músico australiano Nick Cave e Sebastian Bach, vocalista do grupo de hard rock Skid Row, e que, segundo Nasi, acabou "se apaixonando" pelo traficante que abastecia a casa. Nasi diz não ter ideia de como será a reação de seus ex-companheiros do Ira! ao livro: "Minha única preocupação foi contar a verdade e falar dos fatos, sem julgar ninguém". Mas ele admite que faltou maturidade à banda: "A relação profissional do Ira! sempre foi muito infantilizada. Todo mundo tem responsabilidade pelo que aconteceu. Sabe, os Rolling Stones estão aí há 50 anos. Eles não aguentam nem olhar para a cara uns dos outros, mas souberam ter uma relação profissional adulta e pensar na banda antes de tudo. E isso, nós nunca soubemos". *** 3 ESTRELAS / Bom










Biografia do pai de Amy Winehouse revela intimidade da cantora

Inspiração para o disco "Frank" e outras curiosidades estão em“Amy, minha filha” lançado pela editora Record: venda  do livro será revertida para tratamento de drogados

 

Sensação do pop, soul e jazz mundial, a cantora foi encontrada morta aos 27 anos em Londres

 

Conhecida por deixar nas letras de suas músicas a dor e a alegria de seus relacionamentos amorosos, Amy Winehouse também utilizou o método que a consagrou em "Back to Black" como inspiração para escrever as canções de "Frank", seu álbum de estreia. Quem confirma é o próprio pai da cantora, Mitch Winehouse, autor da biografia "Amy, Minha Filha" (Editora Record), lançada no Brasil em agosto. A descoberta do corpo falecido da cantora na residência no bairro de Camden, em Londres, completou um ano.
Se no segundo disco de Amy o namorado-encrenca Blake Fielder-Civil era celebrado no contexto de faixas como "You Know I'm No Good" e "Tears Dry On Their Own", o primeiro álbum da cantora britânica foi o espaço encontrado por ela para dar vazão a outra desilusão amorosa, segundo o pai: Chris Taylor, um jornalista que trabalhava na agência de notícias online World Entertainment News Network (WENN), onde Amy chegou a trabalhar antes de a carreira deslanchar. O namoro dos dois durou apenas nove meses, mas foi o suficiente para deixar a jovem cantora arrasada. Mas, para Mitch, aquele primeiro impacto do amor foi decisivo para motivar a criatividade de Amy.
A revelação é feita no terceiro capítulo da biografia, quando o pai da artista conta como Amy entrou para a National Youth Jazz Orchestra (NYJO), projeto que revela jovens talentos para cantarem com "big bands" de jazz em grandes palcos britânicos. Amy se juntou ao grupo logo após deixar a escola de teatro de Sylvia Young, responsável por ajudar na trajetórias de outros artistas como Emma Bunton, a "Baby" das Spice Girls, e Tom Fletcher, músico da banda teen McFly. O ano era 1999 e Sylvia, que mantivera contato com Amy, comentou sobre a então adolescente de 16 anos com o diretor musical e fundador da NYJO, Bill Ashton. O objetivo era fazer com que a garota passasse por um teste, mas Ashton afirmou que Amy deveria simplesmente aparecer por lá. A primeira chance de integrar o coro da orquestra surgiu quando uma das cantoras não pôde se apresentar. Sem sentir a pressão da estreia e mesmo com pouco tempo para decorar as músicas, Amy foi bem-sucedida e começou a se apresentar regularmente com o grupo. Foi lá onde ela participou de uma de suas primeiras gravações.
Mitch chega a dizer no trecho que a voz da filha em "The Nearness of You", clássico de 1938 cantado por Amy durante os dias na NYJO, superou a versão de lendas do jazz e da música popular norte-americana como Frank Sinatra e Ella Fitzgerald.
Mas o encontro com Chris Taylor aconteceria somente mais tarde, quando Amy já havia feito contatos na área musical como Nick Godwyn e Nick Shymansky, da agência de relações públicas Brilliant!, empresa vendida depois à 19 Management, grupo do empresário SimonFuller, responsável pelo sucesso das Spice Girls. Os contratos de Amy com as duas companhias foram assinados por Mitch e Janis, a mãe da cantora, pois Amy ainda era menor de idade. Amy estava perto de completar 18 anos e resolveu arranjar um emprego diurno como escritora de roteiros na empresa onde Chris trabalhava. A dupla começou a andar junta e, segundo o pai, os dois se tornaram inseparáveis, com Amy apresentando um semblante feliz e um jeito de andar "mais animado". O fim da história de amor ocorreu, na opinião de Mitch, por conta da personalidade forte da filha, que Chris supostamente não aguentou. Segundo o pai, Amy mandava no relacionamento e o jornalista, "apesar de bom sujeito", não era o tipo de homem que conseguiria "segurar" a cantora. O trecho ainda destaca elogios ao desempenho da cantora no palco feitos por Annie Lennox, que a viu se apresentar no claustrofóbico Cobden Club, em Londres, no ano de 2002. "Sua filha vai ser famosa, uma grande estrela", disse Annie aos pais de Amy, segundo o relato de Mitch. A aposta era a mesma da 19 Management, que recomendou aos pais de Amy que a cantora assinasse contratos com empresas diferentes, já que havia muitas interessadas em gerir a carreira da artista em ascensão.
Foi quando surgiu Guy Moot, representante do departamento de artistas e repertório da EMI, gravadora que colocou Amy ao lado de Salaam Remi e Commissioner Gordon, produtores do álbum "Frank". Era a oportunidade da cantora finalmente colocar em áudio tudo o que ela havia aprendido com Chris. Pouco tempo depois, Amy deixaria a 19 Management para ingressar na Metropolis Music, na mesma época em que encontrou o produtor Mark Ronson, que ajudou a cantora a conceber parte do material que iria formar o disco "Back to Black", que ascendeu Amy ao patamar de nova diva do soul no mundo. Essa parte da vida de Amy foi revelada pela revista Rolling Stone, que divulgou na íntegra um outro trecho da biografia escrita por Mitch Winehouse. No trecho mais marcante, Amy conta a Ronson, durante uma caminhada pelas ruas de Nova York: "eles tentaram me fazer ir para a clínica de reabilitação, mas eu disse a eles não, não, não". A frase virou o refrão do primeiro sucesso de Amy, "Rehab".
Escrito com o objetivo de arrecadar fundos para a Amy Winehouse Foundation, organização criada por Mitch para lidar com jovens com problemas com drogas e álcool, a biografia contou com material fornecido pela própria cantora, que escrevia ao pai regularmente. Publicações britânicas como o jornal "The Guardian" destacam a parte final da obra, que mostra o desespero do pai ao notar que sua filha se perdia no vício. Já os fãs poderão tirar suas próprias conclusões daqui a duas semanas, quando o livro chegará em versão traduzida ao Brasil, com 380 páginas de confissões e relatos do pai de Amy, figura marcante na trajetória da artista britânica. *** 3 ESTRELAS / Bom


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