Ceará é ouro na Olimpíada Ibero-Americana de Biologia
Em Portugal, alunos brasileiros superam dificuldades e trazem duas medalhas de ouro e duas de prata
O Brasil conquistou duas medalhas de ouro e duas de prata na 6ª edição da Olimpíada Ibero-Americana de Biologia (VI OIAB). A competição, que terminou nesse domingo, foi realizada na cidade de Cascais, em Portugal, e reuniu estudantes de cerca de 20 países. Os medalhistas de ouro do nosso país foram Antônio Pedro (de Fortaleza, CE) e Leonardo Costa (de Viçosa, MG). E os de prata, Jéssica Lopes (de Fortaleza, CE) e Ivan Tadeu (São Paulo, SP).
Por muito pouco, o país não participou da olimpíada por falta de recursos: “Essa vitória foi espetacular! Mesmo com todas as dificuldades que enfrentamos, nossos alunos conseguiram o melhor resultado de todos os tempos para o Brasil”, relata o coordenador da Olimpíada Brasileira de Biologia (OBB), prof. Rubens Oda, que não pôde acompanhar a equipe devido aos mínimos recursos. Alem dos alunos, somente o professor José Pelielo (UERJ), foi à Portugal.
A presidente da Associação Nacional de Biossegurança (ANBio), Dra. Leila Macedo, responsável pela organizacao da OBB, ressaltou ser lamentável o descaso dos Ministérios da Educação (MEC) e de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCT) com os participantes de olimpíadas envolvendo a biologia. “A mãe de um dos nossos alunos, o Leonardo, teve que fazer uma rifa para poder pagar a passagem para Portugal. Mas ele respondeu com uma medalha de ouro”, diz emocionada.
Com essa conquista, o Brasil soma, na OIAB, três medalhas de ouro, seis de prata e oito de bronze em todos os tempos.
Como participar
Para competir na OIAB ou na Olimpíada Internacional de Biologia (IBO, na sigla em inglês), o aluno deve antes participar da olimpíada nacional de biologia em seu país. Eles devem ainda ter no máximo 19 anos e não estar cursando faculdade.
Esse ano, a OBB reuniu 70 mil jovens. No intuito de preparar os estudantes para as competições no exterior, a Associação Nacional de Biossegurança (ANBio), responsável pela iniciativa no país, promoveu um treinamento intensivo com os dez primeiros colocados da olimpíada brasileira. Eles assistiram às aulas em laboratórios da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e do Instituto de Tecnologia ORT.
Organização
A Olimpíada Ibero-Americana de Biologia surgiu há 6 anos. Foi fundada pelo Brasil, México, Argentina e Espanha com o intuito de aproximar as nações ibero-americanas. Além dos idiomas (português e espanhol), os países têm muitas características em comum.
A OIAB segue o mesmo modelo da olimpíada internacional. Neste ano, foram duas provas teóricas e três provas práticas com os temas: Biodiversidade e Conservação, Ecologia e Ambiente e Genética e Evolução. Além disso, os alunos também participaram de um Rally (gincana) que visa aumentar o intercâmbio entre os participantes.
Além das provas realizadas nos laboratórios da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL), os estudantes também visitaram o Museu do Mar, o Oceanário, o Museu de Ciências.
Em Portugal, alunos brasileiros superam dificuldades e trazem duas medalhas de ouro e duas de prata
O Brasil conquistou duas medalhas de ouro e duas de prata na 6ª edição da Olimpíada Ibero-Americana de Biologia (VI OIAB). A competição, que terminou nesse domingo, foi realizada na cidade de Cascais, em Portugal, e reuniu estudantes de cerca de 20 países. Os medalhistas de ouro do nosso país foram Antônio Pedro (de Fortaleza, CE) e Leonardo Costa (de Viçosa, MG). E os de prata, Jéssica Lopes (de Fortaleza, CE) e Ivan Tadeu (São Paulo, SP).
Por muito pouco, o país não participou da olimpíada por falta de recursos: “Essa vitória foi espetacular! Mesmo com todas as dificuldades que enfrentamos, nossos alunos conseguiram o melhor resultado de todos os tempos para o Brasil”, relata o coordenador da Olimpíada Brasileira de Biologia (OBB), prof. Rubens Oda, que não pôde acompanhar a equipe devido aos mínimos recursos. Alem dos alunos, somente o professor José Pelielo (UERJ), foi à Portugal.
A presidente da Associação Nacional de Biossegurança (ANBio), Dra. Leila Macedo, responsável pela organizacao da OBB, ressaltou ser lamentável o descaso dos Ministérios da Educação (MEC) e de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCT) com os participantes de olimpíadas envolvendo a biologia. “A mãe de um dos nossos alunos, o Leonardo, teve que fazer uma rifa para poder pagar a passagem para Portugal. Mas ele respondeu com uma medalha de ouro”, diz emocionada.
Com essa conquista, o Brasil soma, na OIAB, três medalhas de ouro, seis de prata e oito de bronze em todos os tempos.
Como participar
Para competir na OIAB ou na Olimpíada Internacional de Biologia (IBO, na sigla em inglês), o aluno deve antes participar da olimpíada nacional de biologia em seu país. Eles devem ainda ter no máximo 19 anos e não estar cursando faculdade.
Esse ano, a OBB reuniu 70 mil jovens. No intuito de preparar os estudantes para as competições no exterior, a Associação Nacional de Biossegurança (ANBio), responsável pela iniciativa no país, promoveu um treinamento intensivo com os dez primeiros colocados da olimpíada brasileira. Eles assistiram às aulas em laboratórios da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e do Instituto de Tecnologia ORT.
Organização
A Olimpíada Ibero-Americana de Biologia surgiu há 6 anos. Foi fundada pelo Brasil, México, Argentina e Espanha com o intuito de aproximar as nações ibero-americanas. Além dos idiomas (português e espanhol), os países têm muitas características em comum.
A OIAB segue o mesmo modelo da olimpíada internacional. Neste ano, foram duas provas teóricas e três provas práticas com os temas: Biodiversidade e Conservação, Ecologia e Ambiente e Genética e Evolução. Além disso, os alunos também participaram de um Rally (gincana) que visa aumentar o intercâmbio entre os participantes.
Além das provas realizadas nos laboratórios da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL), os estudantes também visitaram o Museu do Mar, o Oceanário, o Museu de Ciências.
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