segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

NOVELAS

Globo estreia novela com núcleo de personagens gays

O ator Leonardo Miggiorin, que vai dar vida a Roni, um dos personagens do núcleo gay de "Insensato Coração"


Depois de matar em uma explosão um casal de lésbicas em "Torre de Babel" (1998) e de cortar uma cena de beijo entre homens em "América" (2005), a Globo tem uma novela com um núcleo de personagens homossexuais. Nova trama das 21h, "Insensato Coração", que estreou ontem, tem um quiosque na praia frequentado por gays. A dona (Louise Cardoso) é mãe de um garoto homossexual e se envolve com um jornalista (Cássio Gabus Mendes) homofóbico. Segundo Gilberto Braga, autor da novela, a relação dos dois será a questão mais importante do núcleo. Começará no capítulo 100 e será uma comédia romântica. Para ele, a criação de um núcleo gay não é uma evolução em relação a tramas anteriores, que já tiveram casais homossexuais. "É uma tentativa de ter alguma novidade", afirma Braga.
O autor declarou que não haverá em "Insensato Coração" o primeiro beijo gay da teledramaturgia brasileira. Doutor em teledramaturgia, Mauro Alencar diz que "é preciso caminhar passo a passo, pois as diferenças do pensar e sentir no Brasil são gigantes, e a novela é um gênero que dialoga com todas as camadas sociais". "Mas pressinto que a qualquer momento o tão esperado beijo gay poderá ocorrer, como já aconteceu na novela argentina 'Botineras', de 2009/10. Outras intimidades, como o carinho entre o casal gay de "Ti Ti Ti", já estão com boa aceitação", diz. André Fischer, diretor do portal GLS Mix Brasil, afirma que "a Globo tem dado provas de que é simpatizante à causa gay, pela maneira positiva como apresenta casais gays em suas novelas". "Os canais GNT e Multishow, da Globo, têm uma extensa programação gay e simpatizante onde não faltam beijos gays. Além disso, 'Jornal Nacional' e filmes já mostraram vários beijos gays. Ou seja, o tabu é beijo em novela", avalia.
O autor de novela Marcílio Moraes ("Vidas Opostas"), que trabalhou na Globo nas décadas de 80 e 90 e hoje escreve para a Record, afirma achar "sempre importante e oportuno apresentar personagens gays nas novelas".
"Ainda hoje é uma questão carregada de preconceitos e restrições. Em 'Ribeirão do Tempo', pensei em inserir um casal masculino gay. Depois concluí que, além de não ser uma temática que eu tenha segurança de dominar, provavelmente não daria para desenvolver a trama como eu imaginei. E desisti." Em sua opinião, o beijo gay não é um tabu. "O que existe é um temor das TVs de escandalizar o público e mexer com a audiência. Isto sem falar na classificação indicativa, que sempre serve de pretexto para as empresas limitarem a liberdade dos autores em casos assim. Se dependesse dos autores, tenho certeza de que o beijo gay já teria acontecido há muito tempo nas novelas."




Ricardo Tozzi mostra o corpo sarado na trama

Logo nos primeiros capítulos da novela, Douglas aparece só de toalha

Em Insensato Coração, próxima novela das nove da Rede Globo, Ricardo Tozzi interpreta Douglas, o irmão de Natalie (Deborah Secco). O ator mostra o corpo sarado nas cenas de seu personagem, que, logo no início da trama, sai do chuveiro só de toalha para brigar com a irmã.
Douglas (Ricardo Tozzi) sai do banho para brigar com Natalie (Deborah Secco)Douglas (Ricardo Tozzi) sai do banho para brigar com Natalie (Deborah Secco) (Foto: TV Globo / Blenda Gomes)

Insensato Coração tem direção de núcleo de Dennis Carvalho e é escrita por Gilberto Braga e Ricardo Linhares.







Novela "Insensato Coração" terá diversas participações especiais
A novela "Insensato Coração", que estreia no dia 17 na faixa das 21 horas na Globo, vai contar com muitas participações especiais.
De acordo com os autores Gilberto Braga e Ricardo Linhares, vários personagens vão chegar, dar seu recado e desaparecer da trama. É o caso de Umberto, vivido por José Wilker, que vai aparecer como o irmão de Raul (Antônio Fagundes) logo no começo da trama.

Na lista de participações especiais estão ainda Hugo Carvana, Tarcísio Meira, Cristiana Oliveira, Daniel Dalcin, Aisha Jambo, Lavínia Vlasak, Diego Cristo, Ana Beatriz Nogueira, Tuca Andrada, Guilherme Leme, Zé Victor Castiel, Marcelo Várzea, Suzana Ribeiro e Maria Padilha, entre outros. A Central Globo de Comunicação diz que algumas das participações serão bem rápidas. Já outras serão mais longas.






“Passione” terá mais uma morte na reta final, diz autor

Sílvio de Abreu não deu dicas sobre quem poderá ser a próxima vítima e deixou o suspense no ar

Há apenas alguns capítulos de encerrar a trama, o autor Sílvio de Abreu ainda surpreende o público da trama com alguns acontecimentos inesperados.
Em entrevista concedida ao site G1 e ao “Fantástico”, o autor afirmou com todos as letras que haverá mais uma morte na trama das oito da Globo. 'Sim, vamos ter mais uma morte até o fim da novela', adiantou. Porém, Abreu não deu mais dicas sobre quem deverá morrer.
Além de mais uma morte, Sílvio promete novas surpresas na reta final que, além de mostrar quem matou Saulo (Werner Schünemann) e Eugênio (Mauro Mendonça), mostrará a sogra de Bete Gouveia, Brígida terminando a trama ao lado do cunhado e de um amante.




"Vou contrariar o público de 'Passione"

Totó (Tony Ramos) e Bete (Fernanda Montenegro) desmascaram Clara (Mariana Ximenes) em cena da novela "Passione"

"Passione" termina e seu autor, Silvio de Abreu, disse que o final vai contrariar o público.

Para ele, a catarse --"mocinho recompensado, vilão castigado"-- não faz pensar.

O novelista quer provocar o espectador, "para que ele discuta os desfechos dos personagens e a novela não termine no dia 14 de janeiro".

Em seu apartamento, em São Paulo, na segunda, Abreu, 68, falou sobre a novela das oito, a 14ª da sua carreira, audiência, novas mídias, e, o melhor para quem é noveleiro: comentou as tramas e as possíveis soluções.

Abreu diz que sua estratégia é confundir o público ao longo da trama, mas que sua história é simples. A solução foi óbvia em "Belíssima", sua novela anterior. Vilã desde o primeiro capítulo, Bia Falcão (Fernanda Montenegro) foi revelada no último como a responsável por todos os crimes. Leia abaixo para ver se você concorda.

"Passione"

Não gosto de novela morosa, o mocinho que vai casar com a mocinha e alguém não deixa. Gosto de novela ágil, que traga a cada dia um entretenimento diferente.

Por isso misturo dois gêneros lúdicos, o thriller e a comédia, e coloco o melodrama de tempero. Cada gênero tem suas regras e é preciso segui-las de maneira que eles não entrem em choque.

As cenas da Fernanda [Montenegro], que é do drama, com a Irene [Ravache], comédia, precisam ter equilíbrio, não ir nem muito para um lado nem para o outro. Em cada capítulo, coloco um pouco de cada gênero para a novela não ficar chata. Não me importo de fazer novela ruim, mas chata não! "Passione" é a mais inventiva das minhas novelas.

Pistas

Dou sempre uma pista aqui e outra ali na trama e nunca minto, não dou pista falsa. Faço com que as soluções dos mistérios sejam algo que o público poderia ter deduzido. Quando a novela acabar, as pessoas podem ver o primeiro capítulo para ver que já havia ali os indícios da história que seria contada.

Sempre sei o que vai acontecer antes de começar a novela. As minhas histórias são simples, a maneira de contar é que é complicada. Vou confundindo o público, mas sei onde vou chegar.

Vilões

"Má o meno" [os vilões vão se dar mal no final]. Parte se dá mal, parte bem. Não gosto de maniqueísmo. Não é uma novela em que mocinho é mocinho e bandido é bandido. De uma certa forma, gosto que a novela seja um pouco espelho da sociedade, e não é verdade que na sociedade em que a gente vive os vilões são castigados. Não são quase nunca. A gente gostaria que fosse assim, mas não é. E quando fazemos a catarse, o mocinho é recompensado e o bandido, castigado, não deixamos a público pensar. Quando contrariamos o espectador, ele vai ficar discutindo isso. Por que o vilão foi solto? Para a novela não terminar no dia 14 de janeiro, precisa deixar ruído, e os finais contribuem para isso.

Manchetes mentirosas

Revistas de TV fazem manchetes alucinantes e mentirosas. Vou contratar os editores para trabalhar comigo, eles têm uma criatividade imensa! Quando a TV se democratizou, com o Plano Real, a classe DE passou a ser importante. As revistas que antes custavam R$ 10 se dividiram em dez de R$ 1. Não há dez novidades por semana, então inventam com a maior desfaçatez. Nem eu nem meus colaboradores são fontes de informação. Mas isso me diverte. Deus me livre eu fazer uma novela que não sai na capa da revista.

Comércio de informação

Não gosto do comércio, de quem suborna funcionários da TV para ter os capítulos. Provamos que isso existia na "Próxima Vítima" [1995]. Falei com o [então diretor da Globo] Boni e ele fez uma auditoria. Descobriu que pessoas do departamento de fotocópia vendiam capítulos para revistas e mandou todo mundo embora. Agora, com "Passione", voltei a ter problemas e tive que picar capítulos e mandar para atores só a sua parte. Só a [diretora da novela] Denise [Saraceni] sabia a ligação entre as cenas. Quase sempre percebemos quem passou. A coluna que dá a informação publica uma nota de um ator mixo, que obviamente está pagando aquele favor. Isso sem falar do roubo, que é inaceitável. Na época, falei para a Globo que se isso não fosse resolvido eu mesmo ia vender! Vendiam meu capítulo sem nem me pagar direitos autorais!

Audiência

Me decepcionei com o fato de o público não ter embarcado em "Passione" no início. Mas isso me trouxe uma lição: a de que cada novela tem que buscar o seu público. Não tem mais aquela história de que a audiência da Globo já faz com que a novela seja um sucesso imediato. "Passione" sempre foi o programa de mais audiência na televisão, mas era o primeiro com 35 pontos, no começo, e agora passa dos 40. Hoje está sendo muito discutido se as pessoas estão vendo a novela em outras mídias, o que não é computado, ou se não querem mais ver novela. A Globo ainda não sabe. Não entende exatamente por que a repercussão da novela é maior do que os números do Ibope mostram. O que eu quero é ter tranquilidade para fazer. Quanto mais a novela faz sucesso, mais verba eu tenho para a produção.

Novas mídias

Em "Passione", criei textos que os personagens falavam para o site da novela. Mas vou continuar escrevendo a novela da mesma forma, passe ela no celular, na TV, no computador, em qualquer lugar. O produto que vou fornecer para o telespectador ou o internauta vai ser o mesmo. O que acontece é usar o universo da internet na história, porque isso faz parte da vida moderna.

Segredo de Gerson

Todo mundo tinha uma versão que achava melhor do que a minha. Mas a história que estava contando é a de um homem abusado por uma mulher, estou falando de pedofilia. O que criou a curiosidade foi eu não mostrar no computador o que ele via. Mas como podia mostrar em uma novela classificada para 12 anos?! Lógico que aproveitei isso para criar o mistério. A expectativa ficou alta e, claro, houve frustração.

Carolina Dieckmann

O público não aprovou a Diana porque ela ficou com o Mauro [Rodrigo Lombardi] em um capítulo e, no outro, o trocou pelo Gerson [Marcello Antony]. Imagina! Como é que ela disse "não" para o Raj [mocinho interpretado por Lombardi em "Caminho das Índias"]!

A culpa é minha, não da Carolina, eu que escrevi isso. E a Diana [Carolina Dieckmann] tinha que morrer. O casal romântico, para mim, é o mais difícil de fazer. Não gosto de fazer cenas de amor. Gosto de drama, comédia, briga, sexo, mas parou para falar "meu amorzinho, vamos passear de mãos dadas no bosque", não aguento.

Sei que a novela precisa disso e tento fazer, mas não é o meu forte. Mas quando a Diana morreu, o personagem ficou grande. Uma mulher que se sacrificou por amor. As histórias de amor de que mais gosto são as que não têm final feliz. Romeu e Julieta, "Casablanca", "E o Vento Levou". O espectador fica com nó na garganta. Nos grupos de discussão reclamam que "Passione" não tem amor.

Mas não sei fazer! Imagine a Diana viva, com a filha, e o Mauro todo dia chegando em casa: "Oi, meu bem". Não vou aguentar escrever isso!

Elenco de estrelas

Tínhamos um elenco de estrelas: Fernanda Montenegro, Aracy Balabanian, Vera Holtz, Cleyde Yáconis, Irene Ravache... É difícil fazer com que cada uma tenha seu mundo na história e não se sinta coadjuvante.

Quando elas se juntavam em cena, uma não ficava embaixo da outra. É muito difícil manter, ao longo da novela, o interesse por diferentes personagens no mesmo patamar. Para mim, foi uma questão de respeito a essas atrizes.

Cleyde Yáconis

A Cleyde [87] quebrou o fêmur, teve que parar de gravar e entrou em depressão. Liguei para ela e disse: "Você vai voltar, está ótima, para de bobagem". Ela mora sozinha, em um sítio, com uma babá mais velha do que ela, é uma mulher independente.

Ficou muito feliz quando conseguiu voltar. Quis fazer comédia com a história dos personagens mais velhos picantes. No final, a Brígida [Cleyde] se casa com o Diógenes [Elias Gleizer, 77] e vira amante do jardineiro [Emiliano Queiroz, 73].

Gabriela Duarte

Liguei para a Gabriela [Duarte] e disse que tinha a Jéssica para ela. Avisei que não era a personagem principal da novela, mas que tinha potencial. Ela aceitou na hora e fez muito bem. Ela tem um temperamento muito mais rebelde do que a mocinha. O que prejudicou a Gabriela foi todo mundo querer que ela fosse uma nova Regina Duarte. E a Regina Duarte foi a melhor heroína que tivemos na televisão naquela época. Hoje em dia as heroínas são diferentes. A Gabriela sabia disso, mas não davam para ela uma coisa diferente.

Crack

Coloquei o irmão da Diana viciado em crack para mostrar que nem todo mundo se recupera [como o Danilo/Cauã Reymond]. E também para mostrar que o crack não pega só o mocinho que anda de bicicleta na capital, mas também o homem do interior, que é casado, tem filhos.

"Guerra dos Sexos"

Meu projeto é em 2012 fazer o remake de "Guerra dos Sexos", com direção do Jorge Fernando, para as 19h. Acho que é a primeira vez que alguém faz o seu próprio remake, mas ninguém vai fazer melhor do que eu [risos]. Estou pensando em fazer com o Tony Ramos no lugar do Paulo Autran, mas ainda não defini quem fará o papel que foi da Fernanda Montenegro.









Elenco de "Amor e Revolução" faz treinamento militar


Os atores da novela de Tiago Santiago aprenderam a manejar armas e tiveram aulas de luta

Todo o elenco de Amor e Revolução, novela de Tiago Santiago, realizou treinamento militar neste sábado, 10 de janeiro, nos estúdios do SBT. Como o folhetim faz uma leitura dos anos de chumbo da ditadura militar, os atores tiveram aulas sobre como manejar armas e atirar com Sérgio Farjalla Jr., preparador do elenco do filme Tropa de Elite. Para as cenas de ação, os atores receberam instruções sobre artes marciais, aulas de expressão corporal e coreografia de luta para a composição de cenas e caracterização de personagens.









"Maria Esperança" reestreia no SBT

Novela produzida em 2007 será reapresentada a partir da segunda-feira, 17 de janeiro, às 15h10, substituindo Esmeralda, que chega ao fim

Produzida e exibida pelo SBT em 2007, Maria Esperança, adaptação de Yves Dumont, baseado no original Maria Mercedes de Inés Rodena, reestreia no dia 17 de janeiro, às 15h10, substituindo Esmeralda. Com direção de Henrique Martins, integram o elenco Bárbara Paz, Tânia Bondezan, Nico Puig, Eduardo Ramory, Water Breda, Clarice Abujamra, Northon Nascimento, entre outros.
A novela Maria Esperança narra a trajetória de Maria (Bárbara Paz), uma garota doce que sustenta sozinha a família vendendo flores e bilhetes de loteria pelas ruas.
Abandonada pela mãe ainda quando criança, ela vive com o pai, Ramiro (Walter Breda), um alcoólatra que nunca teve como sustentar os filhos, e os irmãos: Guilherme (Daniel Morozetti), jovem revoltado e problemático, Isabel (Greta Antoine), adolescente fútil e ambiciosa, e André (Rafael Chagas), um adorável garoto de princípios, no fundo o único que valoriza a luta de Maria Esperança (Bárbara Paz) para manter a família unida.
Sua mãe deixou os filhos por uma vida melhor nos Estados Unidos. No país, ela reconstruiu sua vida e teve mais um filho.
Após conhecer Santiago Trajano Queiroz (Nico Puig), um homem rico e amargurado, a vida de Maria Esperança (Bárbara Paz) passa por uma guinada. Como o milionário detesta os poucos parentes que tem – a tia Malvina (Tânia Bondezan) e os primos Eduardo (Ricardo Ramory) e Beatriz (Vanessa Goulart) -, ele, que sofre de uma doença incurável, deixa todo o seu dinheiro para Maria (Bárbara Paz).
Enquanto Malvina (Tânia Bondezan) é uma mulher ambiciosa, que faz de tudo para conquistar o que deseja, seu filho Eduardo (Ricardo Ramory) é um rapaz esforçado que guarda uma triste história – sua noiva foi morta ao sair da igreja no dia do casamento. Entre ele e Maria (Bárbara Paz) surgirá uma forte atração.
Mas Maria (Bárbara Paz) e Eduardo (Ricardo Ramory) terão uma série de problemas e pessoas a enfrentar ao longo desta história. Além da vilã Malvina (Tânia Bondezan), que vê na nora uma fonte de renda, muitos tentarão prejudicar o casal.


Breve Perfil dos Personagens

Maria Esperança (Bárbara Paz) - Trabalha desde a infância nas ruas da cidade, vendendo bilhetes de loteria e flores para sustentar a família. Inesperadamente viverá um grande amor.

Eduardo Trajano Queiroz (Ricardo Ramory) - Estudante de pós-graduação em Arquitetura, sofre um grande abalo no início da novela com a morte da noiva. Tem uma mãe possessiva.

Malvina Trajano Queiroz (Tânia Bondezan) - Mãe de Eduardo. Tirana, é desprovida de escrúpulos e faz qualquer coisa para ter o que deseja.

Santiago Trajano Queiroz (Nico Puig) - Sobrinho de Malvina, primo de Eduardo. Milionário, é vítima de uma doença incurável. Apesar de todo o dinheiro que possui, nunca foi completamente feliz.

Beatriz Trajano Queiroz (Vanessa Goulart) - Irmã de Eduardo. Tenta defender o que acha certo e justo, mas é muitas vezes influenciada pela mãe autoritária.

Ramiro Hurtado (Walter Breda) - Pai de Maria Esperança. Filho de imigrantes espanhóis, sempre foi um sonhador romântico. Alcóolatra, nunca foi feliz em seus planos.

Guilherme Muniz (Daniel Morozzeti) - Irmão de Maria Esperança. Jovem revoltado e de temperamento agressivo. Leva uma vida obscura.

Isabel Muniz Hurtado (Greta Antoine) - Irmã de Maria Esperança. Adolescente problemática que se deixa levar por ambição exagerada e pelo apego à futilidade.

André Muniz Hurtado (Rafael Chagas) - Irmão caçula de Maria Esperança. É esperto, afetuoso e bom caráter. Por outro lado, é agressivo quando insultam sua família.

Maria Helena Muniz Cavalcanti (Ângela Figueiredo) - Mãe de Maria Esperança. Personagem angustiada, que, na verdade, jamais se perdoou por ter abandonado os filhos.

Rodolfo Cavalcanti (Giácomo Pinotti) - Marido de Maria Helena. Profissional competente, vive há vários anos em Nova York, onde conseguiu posição de destaque em conceituado escritório de Arquitetura.

Gustavo Cavalcanti, o "Tavito" (Daniel Amaral) - Filho de Maria Helena e Rodolfo. Descobre um mundo novo quando a família retorna ao Brasil.

Filomena Beiju, a "Filó" (Monoelita Lustosa) - Uma das mais emblemáticas e misteriosas habitantes da "Vila Rica". Tem uma barraca ao lado da entrada da vila, onde vende, com muito sucesso, pastéis preparados com paciência de artesã e receita trancada a sete chaves. Costuma ler as cartas e prever o futuro, especialmente para Maria Esperança.

Sofia Canales (Mariana Du Bois) - Vulgar e insinuante, vive na boca do povo da "Vila Rica". É uma das rivais de Maria Esperança.

Rosa Canales (Clarice Abujamra) - Mãe de Sofia. Ex-artista circense, vive das recordações de um tempo de glórias, quando era chamada de "A Rainha do Trapézio".

Bento de Jesus, o "Nocaute" (Northon Nascimento) - Outra grande figura da comunidade da "Vila Rica". No passado, foi promissora esperança do boxe brasileiro, que lhe valeu o apelido de "Nocaute". Um descolamento de retina, no entanto, fez com que fosse obrigado a encerrar a carreira.

Camila de Jesus (Débora Gomez) - Enteada de Bento. Sempre conviveu mal com a decisão da mãe de casar-se com um negro. Tenta superar isso fantasiando romances com jovens ricos. Parceira de Maria Esperança na aventura cotidiana de vendas pelas ruas da cidade, tem nela um ombro amigo.

Dona Conceição (Maria Célia Camargo) - Viúva cheia de iniciativa, é a zeladora da "Vila Rica", responsável por manter a ordem, o respeito e, sobretudo, os aluguéis dos inquilinos em dia.

Teodoro, o "Teo" (Rafael Paiva) - Todo malhado e cheio de trejeitos de academia, cabelo caprichadamente ajeitado com gel, corpão enorme e vigoroso, cabecinha vazia, quase oca.

Giovanni Luccarelli, o "Gígio" (Marcelo Varzea) - Imigrante italiano. É dono do mercadinho "Nova Veneza" que atende a comunidade da "Vila Rica". Dá em cima de Maria Esperança e, mesmo com chances remotas de êxito, não desiste.

Chico Só (Pablo Rodriguez) - Moço simples, só no mundo, com uma origem misteriosa e sobre a qual não gosta de falar. Negro, é o braço direito de "Gigio" no mercadinho. Vem sendo treinado há anos por "Nocaute".

Augusta, a "Guta" (Suzana Abranches) - A rainha da fofoca na "Vila Rica", especialmente quando a conversa envolve Maria Esperança, a quem detesta. Mãe solteira, não perde uma oportunidade de infernizar a vida da "bilheteira".

Danilo, o "Grilo" (Renan Bega) - Filho de "Guta". Garoto agressivo que, muitas vezes insuflado pela mãe, adora agredir e ridicularizar André, o irmão caçula de Maria Esperança.

Renata Albuquerque (Fabiana Alvarez) - Ex-noiva de Eduardo. Mulher de extrema beleza, a típica alpinista social. Jamais se conformou por ter sido trocada pelo ex-noivo.

Eugênia Albuquerque (Barbara Bruno) - Tia de Renata. Mulher rica no passado, viveu os últimos anos gastando a fortuna que o marido lhe deixou ao morrer.

Otavio Camargo (Rogério Marcico) - Dono de empreiteira poderosa. Viúvo, é desses casos típicos de homem que acredita que o dinheiro é capaz de operar qualquer milagre.

Gabriel Soares (Mauricio Agrella) - Colega de faculdade de Eduardo, na verdade, o seu melhor amigo. Tipo do sujeito bom caráter, aquele amigo com quem a gente pode contar.

Laura (Kika Julianelli) - Belíssima. Estuda com Eduardo, por quem é apaixonada. Mesmo sabendo que tem poucas chances em sua empreitada, não desiste.

Malu (Ana Saab) - A fiel escudeira de Laura. No fundo, também arrasta uma asa para cima de Eduardo.

Aurélio (Ernando Tiago) - Mordomo de Santiago. Com a morte do patrão, é beneficiado em seu testamento e permanece na mansão em condição privilegiada.

Berenice (Alejandra Sampaio) - Empregada da mansão. Agitada, vaidosa, intrometida e com uma certa dose de petulância.

Adolfo (Maurício de Barros) - Misto de empregado e motorista da mansão dos Trajano Queiroz.

Doutor Alberto Medeiros (César Pezzuoli) - Advogado de Santiago. Com a morte do milionário, fica com a incumbência de fazer cumprir todas as exigências por ele impostas em seu testamento. É quem vai orientar Maria Esperança em suas dificuldades.

Thomás (Augusto Zacchi) - Estagiário no escritório do Doutor Alberto. Responsável e dedicado em seu trabalho, é outro que torna mais fáceis os dias de Maria Esperança.

Caco (Caio Romei) - Concorrente de Maria Esperança nos pontos de venda que ambos frequentam nos cruzamentos de algumas das principais ruas e avenidas da cidade.

Totó (Andrez Ghizze) - Parceiro de Caco. Tipo mais para o cômico, o que lhe cria grandes dificuldades de locomoção.

Bisteca (Alexandre Sertori) - O dono do açougue que abastece a comunidade de "Vila Rica".

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