quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

TEATRO

Espetáculos Infantil e Adulto do grupo Teatro Máquina

O grupo Teatro Máquina fará temporada no Theatro José de Alencar em dois espaços cênicos com o infantil “João Botão”, aos domingos de fevereiro, e o clássico “Ivanov” de Tchecov em mini temporada nos dias 10, 11 e 12.

O grupo desde 2003 desenvolve processos criativos coletivamente, pautados na investigação de uma linguagem narrativa e corporal, que já deslanchou em expressivos espetáculos, como "Quanto Custa o Ferro?" (2003), "Leonce + Lena" (2005), “O cantil” (2008) e "Répéter" (2009). Sob direção de Fran Teixeira, o Máquina abraça dois espaços cênicos do Theatro José de Alencar em temporadas de duas novas peças do repertório do grupo de Fortaleza (CE) que abarcam do público infanto-juvenil ao adulto com a recriação de clássicos.

Para a criançada, pais e público de todas as idades, a montagem de “João Botão” (foto crédito Thalita Lopes) pelo Máquina se integra ao projeto TJA Criança, nos domingos de fevereiro, em sessões às 17 horas, no anexo Teatro Morro do Ouro. A livre adaptação do romance "Jim Knopf e Lucas, o maquinista", de Michael Ende, encena a busca de solução entre quatro habitantes de uma pequena ilha ao terem a surpresa de mais chegantes no espaço já pequeno demais para mais um.

Já nos dias 10, 11 e 12 de fevereiro, o Máquina sobe ao palco principal do Theatro José de Alencar às 20 horas em sessões seletas para cerca de 60 espectadores, a partir de 16 anos, com o clássico “Ivanov” (foto credito Deyvison Teixeira). O herói negativo da segunda peça escrita por Tchekhov é um proprietário de terras em decadência, inerte, que se vê diante das árvores sendo derrubadas e não consegue se decidir entre o amor de sua mulher doente e o da jovem Sascha. Na montagem as conversas vazias e os diálogos sobrepostos que criam o clima de não-comunicação e que deflagram a decadência da aristocracia rural em fins de século na Rússia czarista.

SERVIÇO:

“João Botão” aos domingos no TJA Criança de Fevereiro
Dias: 05, 12, 26 às 17hs
Teatro Morro do Ouro ( anexo ao Theatro José de Alencar)
90 lugares
classificação: livre
Ingressos: R$ 12/ 6 (serão vendidos com uma hora de antecedência)
Duração: 40 minutos
Informações ao público no TJA: (85) 3101 2583

“Ivánov” em mini-temporada no Theatro Jose de Alencar - Fevereiro 2012
Dias 10, 11 e 12 , às 20 horas
20h palco principal
R$ 10 e 20 * venda de ingresso a partir das 19h
14 anos 60 lugares (recomenda-se chegar ao teatro com mínimo de 1h de antecedência devido à capacidade reduzida de público de aproximadamente 60 lugares)
Duração 80 min
Informações ao público no TJA: (85) 3101 2583 (de terça a domingo a partir das 13h)








"Antes da Coisa Toda Começar" com a Cia Armazém, no Teatro José de Alencar


Depois de temporadas de sucesso no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Londrina, Vitória, Maceió, Salvador, Teresina e Recife, o Armazém Companhia de Teatro chega a Fortaleza com o espetáculo "Antes da Coisa Toda Começar". Sucesso de crítica e público, a montagem faz curta temporada de 03 a 05 de fevereiro, no Theatro José de Alencar. Sob a direção de Paulo de Moraes, este é o 19º espetáculo em 24 anos de trabalho do premiado Armazém Companhia de Teatro. O elenco é formado por Patrícia Selonk, Paulo de Moraes, Rosana Stavis, Ricardo Martins, Marcelo Guerra, Verônica Rocha e Karla Tenório.

"Antes da Coisa Toda Começar" é o 10º texto inédito de Maurício Arruda Mendonça e Paulo de Moraes – que desde 1995 produzem dramaturgia original, incluindo o premiadíssimo Inveja dos Anjos, de 2008, já lançado em DVD e, no final do ano passado, lançado em livro, com ensaio assinado pela pesquisadora e crítica Tânia Brandão. A peça alia humor cáustico a doses impactantes de boa música. Pela primeira vez, os atores executam a trilha sonora, cantando também, em plena cena. "Antes da Coisa Toda Começar" teve como ponto de partida a vontade do Armazém Companhia de Teatro abordar a arte e a criação, de evocar as primeiras sensações que um artista vivencia, de falar sobre o momento em que o indivíduo se acredita imortal, capaz de tudo. O resultado vai além. Faz com que o público em geral, artista ou não, se identifique com as emoções e contradições apresentadas pelas personagens, que levam a existência ao fio da navalha. Cada uma delas complementa o outro, sempre tendo a morte como pano de fundo. A música se revela como ambientação para as sensações das personagens e o rock’n’roll surge como trilha para os sentimentos solitários, aqueles mais íntimos e melancólicos, e para os sentimentos coletivos, aqueles mais festivos e contagiantes. A direção musical é de Ricco Viana, que integra a banda ao vivo.

Nenhum comentário: