domingo, 3 de outubro de 2010

CURSOS, SEMINÁRIOS, OFICINAS, DEBATES

Corpo, Performance e Biopolítica

Seminário é parte do 2º Encontro Terceira Margem, um dos programas da Bienal Internacional de Dança do Ceará/De Par Em Par 2010

Corpo, Performance e Biopolítica – modos de vida e estéticas da existência é o tema do seminário que começa nesta terça-feira, 19, no Auditório do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura e termina no dia 22 com a realização de mesa-redonda, sempre das 19h às 22h, com acesso livre. O seminário integra o 2º Encontro Terceira Margem, um dos eixos da Bienal Internacional de Dança do Ceará/De Par Em Par 2010.

O seminário reunirá seis estudiosos e realizadores da área, em duas mesas diárias mediadas por Marcos Moraes (SP). São eles, Beatriz Furtado (CE), que proferirá palestra sobre A Performance e o Corpo-arquivo; Felipe Ribeiro (RJ), que vai falar sobre Pensamentos sobre Forma, Força, e a Política da Hipérbole; Sylvio Gadelha (CE), sobre A capitalização biopolítica do corpo no neoliberalismo; André Lage (SP), com o tema Fragmentos de experiências construídos a partir da estratégia de criação e modo de operação propostos pelo método de Composição em Tempo Real; Thereza Rocha (RJ), sobre O que é isso: a Dança conceitual?; e Maria Cristina Franco Ferraz (RJ), em palestra sobre Biopolítica e mulher-hormônio: cultura somática e invenção artística.


O TEMA do SEMINÁRIO

Corpo, Performance e Biopolítica – modos de vida e estéticas da existência

A época clássica, no ocidente, é marcada por uma profunda transformação nos mecanismos de poder, que possam ser organizados em torno da vida. Tal fato evidencia que o biopoder foi um elemento indispensável para o desenvolvimento do Capitalismo, controlando corpos e ajustando fenômenos populacionais aos processos econômicos.

Entendendo a noção de estética da existência como uma das maneiras pelas quais o indivíduo se encontra vinculado a um conjunto de regras e valores, o filósofo Michel Foucault defende que a estética da existência é uma arte. E propõe ainda que nos empenhemos na busca por uma arte de viver contrária a todas as formas de fascismo.

Entendemos que a produção contemporânea, à medida que propõe a instauração de novos lugares para o acontecimento artístico e redefine procedimentos, reinventa também as relações aí imbricadas, bem como os jogos de poder já estabelecidos.

Permanência e habitação têm a ver com modos de vidas, com a tentativa de instaurar estéticas da existência, como antídotos para as formas de assujeitamento nas quais estamos todos imersos. Ao trazermos tais questões para o universo da arte, particularmente para o campo da dança e da performance, tentamos propor uma reflexão a cerca da relação entre as maneiras de fazer (processos criativos) e os modos de exibição e circulação dos trabalhos artísticos.

Dessa forma, como pensar em modos de vida e maneiras de fazer que favoreçam relações mais autônomas e práticas mais libertárias de criação? Como investir, em nossos processos criativos, no surgimento de novas formas de organização e associação, em novas estratégias e articulações de produção e circulação dos trabalhos artísticos?



O ENCONTRO TERCEIRA MARGEM

O Encontro Terceira Margem, que tem como tema central Tomar Lugar – Corpo e Performance, visa desenvolver um campo de pesquisa e produção que explore a relação corpo/performance. Com este projeto, a Bienal amplia sua atuação em direção às artes do corpo, apostando nas potencialidades do campo da performance. O objetivo é ativar a dança em sua relação com outras linguagens, com a cidade, o “lugar”.

A Bienal Internacional de Dança do Ceará/De Par Em Par 2010 é apresentada pela Petrobras e BNDES, através da Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura. Patrocínio: Oi, Banco do Nordeste do Brasil – BNB e Fundação Nacional de Artes – Funarte. Apoio cultural do Ministério da Cultura – MinC, Governo do Estado do Ceará através da Secretaria da Cultura – SECULT e Oi Futuro.


SERVIÇO

Seminário Corpo, Performance e Biopolítica – modos de vida e estéticas da existência – De 19 a 22/10 – Das 19h às 22h no Auditório do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (Rua Dragão do Mar, 81 – Praia de Iracema). O Seminário integra a programação do 2o Encontro Terceira Margem da Bienal Internacional de Dança do Ceará/De Par Em Par 2010. Info.: 85-3268.3034 | bienal@bienaldedanca.com | www.bienaldedanca.com. Toda a programação é GRATUITA.



PROGRAMAÇÃO do SEMINÁRIO

Dia 19/10 – TERÇA-FEIRA

Beatriz Furtado (CE) – A Performance e o Corpo-arquivo

Felipe Ribeiro (RJ) – Pensamentos sobre Forma, Força, e a Política da Hipérbole


Dia 20/10 – QUARTA-FEIRA

Sylvio Gadelha (CE) - A capitalização biopolítica do corpo no neoliberalismo

André Lage (SP) - Fragmentos de experiências construídos a partir da estratégia de criação e modo de operação propostos pelo método de Composição em Tempo Real


Dia 21/10 – QUINTA-FEIRA

Thereza Rocha (RJ) – O que é isso: a Dança conceitual?

Maria Cristina Franco Ferraz (RJ) – Biopolítica e mulher-hormônio: cultura somática e invenção artística


Dia 22/10 – SEXTA-FEIRA

Mesa-redonda: André Lage (SP), Beatriz Furtado (CE), Felipe Ribeiro (RJ), Maria Cristina Franco Ferraz (RJ), Sylvio Gagelha (CE) e Thereza Rocha (RJ)



Os Palestrantes e seus temas

Seminário Corpo, Performance e Biopolítica – modos de vida e estéticas da existência


Beatriz Furtado (CE)
A Performance e o Corpo-arquivo

Tomamos duas obras: Balkan Baroque, 1997, de Marina Abromovic e Barbed Hula, 2001, de Sigalit Landau, para pensar a performance a partir de uma tentativa de articular o conceito de arquivo, tal como trabalhado por Michel Foucault, em relação ao corpo do artista e à apresentação da obra.

Beatriz Furtado é doutora em Sociologia, pela Universidade Federal do Ceará/UFC. Coordena os cursos de Especialização em Audiovisual em Meios Eletrônicos e de Graduação em Cinema e Audiovisual e o LEEA – Laboratório de Estudos e Experimentação em Audiovisual – grupo de pesquisa sobre cinema e imagem contemporânea. É autora dos livros Imagens Eletrônicas e Paisagem Urbana (Relume-Dumará) e Cidade Anônima (Hedra). Organizou os dois volumes do livro Imagem Contemporanea (Hedra, 2009) e, junto com Daniel Lins, o livro Fazendo Rizoma (Hedra, 2008). É diretora dos vídeos Catadores, Cidade Anônima, Passeio, Caixa Escura para fazer Imagens de Som e Extermínio.


Felipe Ribeiro (RJ)
Pensamentos sobre Forma, Força, e a Política da Hipérbole

Num primeiro momento esta reflexão estabelece arbitrariamente forma e força como duas qualidades fundamentais na constituição de imagens. Firmo este binômio para investigar, através de formulações estéticas, como a imagem implica o corpo e um propõe políticas ao outro. Este é o caso da obra de Matthew Barney. As imagens do performer-cineasta-escultor são insurgências da fricção entre forma e força, entre definições e resistências, discursos e materiais plásticos, metáforas e paroxismos. Ao mesmo tempo urgente e excessiva, as imagens criadas por Barney atingem sua grandeza ao justamente propor interpretações que, descoladas do sistema verídico de significação, advogam pelo que gosto de intitular política da hipérbole. É a partir desta política que a arte de Barney cria, revela e amplia legislações para o corpo.

Felipe Ribeiro é mestre em Cinema Studies pela NYU, artista visual, professor de Cinema da Universidade Estácio de Sá e pesquisador do Instituto de Artes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro/UERJ. Autor de vídeo-instalações, dirigiu e escreveu Trans-Tv, em que atores contracenam com imagens projetadas sobre um plano-relevo.




Sylvio Gadelha (CE)
A capitalização biopolítica do corpo no neoliberalismo

Com o advento do neoliberalismo, muda aquilo que o filósofo Michel Foucault designou por arte de governar (governamentalidade). Tomando-se o mercado como chave de decifração e/ou princípio de inteligibilidade para o que sucede ao socius, o neoliberalismo busca formalizar a sociedade através de seu empresariamento, para o que desenvolve a teoria do Capital Humano e, como desdobramento desta, institui o dispositivo do empreendedorismo. Ambos, ancorados mais na concorrência do que na troca (consumo) estão na base de uma governamentalidade e de uma biopolítica que buscam turbinar os corpos-subjetividades, fazendo deles micro-empresas, capitalizando-os e aumentando suas performances e sua espetacularização, de modo a que os mesmos se tornem competitivos.

Sylvio Gadelha é psicólogo, mestre em Sociologia e doutor em Educação Brasileira pela Universidade Federal do Ceará/UFC, com estudos complementares no Núcleo de Estudos e Pesquisas da Subjetividade, do Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Clínica da PUC-SP. Atua como professor do Departamento de Fundamentos da Educação da FACED/UFC. Atualmente desenvolve pesquisa teórica sobre as virtuais relações entre Educação e Governamentalidade neoliberal.


André Lage (SP)
Fragmentos de experiências construídos a partir da estratégia de criação e modo de operação propostos pelo método de Composição em Tempo Real

O real, o trauma, a vida e a morte. O estar vivo e o estar morto. A fração de um silêncio que precede a violência de um desmoronamento e a violência de um desmoronamento que nos cala, colocando-nos, cada vez mais: ora infinitesimalmente mais “longe” e ora infinitesimalmente mais “perto” de nós mesmos. O que o conceito de “biopolítica” teria a ver com tudo isso? Momento de reflexão teórica sobre esse conceito, articulando-o com os fragmentos de experiências criados durante a residência artística realizada no Atelier RE-AL (Lisboa, 2010), com acompanhamento crítico de João Fiadeiro.

André Lage é performer, pesquisador e professor. Doutor em Literatura Francesa pela Universidade de Paris VIII. Estudou técnicas de improvisação e de composicão de dança contemporânea com Lisa Nelson, Simoni Forti, Kirstie Simpson, Mark Tompkins, Daniel Lepkoff, Didier Silhol, João Fiadeiro e outros. Realizou o vídeo Ideias de Fresta/ Idées de Lucarne (França, 2009) e a video-performance Caronte (Belo Horizonte, 2009). Desenvolve o Pós-Doutorado em Artes Cênicas com o tema A pictografia em Antonin Artaud: teatro e reinvenção anatômica, na Universidade de São Paulo/USP.




Thereza Rocha (RJ)
O que é isso - Dança conceitual?

Dos perigos e das falácias em torno da conceitualização do corpo em suas manobras poéticas. A abertura de novos campos do possível em lugar da ampliação do campo estratégico. Uma discussão em torno da objetualidade da dança em meio a seu entrelace com a performance. Pistas para a tessitura da escrita em dança como performance do texto.

Thereza Rocha é Pesquisadora de dança, diretora e dramaturgista. Doutoranda em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro/UNIRIO, com o projeto de tese Por uma (des)ontologia da dança em sua (eterna) contemporaneidade. Mestre em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ com a dissertação De Artaud a Pina Bausch: a história da invenção de um novo corpo. Professora dos cursos superiores de dança e de teatro do Centro Universitário da Cidade/UniverCidade. Prêmio Funarte Klauss Vianna 2008 para a montagem do espetáculo 3 Mulheres em um Café: uma conferência dançada com o pensamento em Pina Bausch, cuja estreia e temporada ocorreu em janeiro no Espaço SESC/Rio de Janeiro. Colunista do portal idança.net.


Maria Cristina Franco Ferraz (RJ)
Biopolítica e mulher-hormônio: cultura somática e invenção artística

Segundo Deleuze, o pintor não pinta sobre uma tela em branco, pois esta já se encontra tomada por clichês. De modo análogo, dançar também implica curtocircuitar hábitos e sentidos incrustados no corpo. O tema foucaultiano da biopolítica, revisitado na contemporaneidade, contribui para se dimensionar a historicidade e a paulatina mutação de algumas dessas interpretações incorporadas. Tal é a aposta desta fala, que irá destacar o tratamento do corpo da mulher no âmbito da atual “cultura somática”.

Maria Cristina Franco Ferraz é professora de Teoria da Comunicação da Universidade Federal Fluminense/UFF, com três estágios de pós-doutoramento em Berlim (Alemanha). Coordenadora local do Doutorado Internacional Erasmus Mundus Estudos Culturais em Interzonas Literárias. Doutora em Filosofia pela Universidade de Paris 1-Sorbonne. Autora dos livros Nietzsche, o bufão dos deuses (Relume Dumará, 1994; Ediouro/Sinergia: 2009 e L’Harmattan, 1998), Platão: as artimanhas do fingimento (Relume Dumará, 1999), Nove variações sobre temas nietzschianos (Relume Dumará, 2002) e Homo deletabilis – corpo, percepção e esquecimento: do século XIX ao XXI (Garamond, 2010).








XIX Semana de Comunicação

Curso de Comunicação Social da UFC realiza série de eventos esta semana
no Centro de Humanidades

Entre os dias 4 e 8 de outubro, no Centro de Humanidades da UFC, acontecerá a XIX Semana de Comunicação UFC, que comemorará os 45 anos do curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Ceará. Tendo como tema “45 anos e a formação do comunicador”, a Semana de Comunicação levantará discussões acerca dos rumos do ensino de comunicação no Ceará e no Brasil.
Nomes reconhecidos no meio foram convidados para promover debates sobre o tema, como Ivonete Maia, jornalista formada na primeira turma do curso de Comunicação da UFC e presidente da Associação Cearense de Imprensa; e Laurindo Lalo Leal, professor do Departamento de Jornalismo da Universidade de São Paulo (USP) e autor dos livros “A melhor TV do mundo” e “A TV sob controle”.
Além das mesa-redondas, a Semana de Comunicação também contará com a apresentação de mais de noventa trabalhos científicos e práticos dos alunos do curso, além de oficinas e grupos de discussões com temas relacionados ao cotidiano das práticas jornalísticas e publicitárias. Outro momento de destaque será a Mostra Audiovisual, que acontecerá no dia 5 de outubro, às 18 horas e exibirá treze vídeos independentes produzidos na cidade.
A última Semana de Comunicação aconteceu há quatro anos, e a iniciativa de retornar com o evento partiu dos próprios alunos que, com o apoio da coordenação do curso e da Universidade Federal do Ceará, pretendem retomar a tradição do evento, tornando-o fixo no calendário de atividades do curso de Comunicação Social da UFC.
A Semana de Comunicação não contará apenas com os estudantes de Comunicação Social da UFC em Fortaleza. Além do convite feito aos estudantes de Comunicação das demais instituições da cidade, haverá também a participação dos estudantes de Jornalismo da UFC do campus Cariri. A participação na Semana de Comunicação é gratuita e aberta a todos os interessados em participar do evento. Mais informações no blog, www.semanadecomunicacaoufc.blogspot.com.








Master Class de dança com Todd Lawrence Stone, da Trisha Brown Dance Company (EUA)

A Bienal Internacional de Dança do Ceará/De Par Em Par 2010 está com inscrições abertas até o dia 11 para a Master Class com Todd Lawrence Stone, da Trisha Brown Dance Company, dos Estados Unidos. A oficina será realizada como parte do 2º Encontro Terceira Margem e acontecerá nos dias 20 e 21 de outubro, das 15 às 18h na sala de dança do Sesc Senac Iracema. São 20 vagas, voltadas para profissionais de dança com experiência.

Esta aula de técnica oferece uma oportunidade de trabalhar com profundidade o alinhamento do corpo e os fundamentos que permitem explorar os detalhes e o rigor do estilo de movimento de Trisha Brown. Com ênfase em encontrar modos fáceis e dinâmicos de se mover, os alunos aprenderão frases de movimento do repertório da Companhia.
Todd Lawrence Stone é membro da Trisha Brown Dance Company desde 1998. Trabalhando com a coreógrafa, participou da criação de dez peças do repertório da Companhia. Leciona tanto independentemente como para a TBDC por todo o mundo, tendo mais recentemente compartilhado seus ensinamentos no Centre Nationale de Danse, em Paris (França).

A Bienal Internacional de Dança do Ceará/De Par Em Par 2010 – 2º Encontro Terceira Margem é apresentada pela Petrobras e BNDES, através da Lei de Incentivo à Cultura do Governo Federal. Patrocínio: Oi, Banco do Nordeste do Brasil – BNB e Fundação Nacional de Artes – Funarte. Apoio cultural do Ministério da Cultura – MinC, Governo do Estado do Ceará através da Secretaria da Cultura – SECULT e Oi Futuro.

Inscrições pelo Portal da Bienal de Dança: www.bienaldedanca.com (Link: De Par Em Par 2010). Informações: terceiramargem@bienaldedanca.com e 85-3268.3034.








2º Simpósio Mídia Nordeste

Estudantes e pesquisadores que possuem trabalhos sobre mídia terão a oportunidade de ver seus projetos publicados através do Selo Editorial Mídia Nordeste. Essa iniciativa, parte do projeto Mídia Nordeste, tem o objetivo de tornar público os trabalhos de pesquisadores do campo da história da mídia, contribuindo para democratização das pesquisas acadêmicas sobre a experiência social da mídia na região. Serão lançados dois livros reunindo um trabalho acadêmico completo de nível de mestrado e doutorado (para o caso do Livro I), e de artigos acadêmicos (para o caso do Livro II), resultado de pesquisa inédita e original que versem sobre a história da mídia no Nordeste. O edital pode ser acessado pelo site www.midianordeste.org.br.

O projeto, apesar de enfatizar as questões relacionadas com a mídia do Nordeste, não se orienta, entretanto, por uma perspectiva “regionalista”, mas pela compreensão de que a experiência midiática no mundo contemporâneo estende-se para além dos limites da região, o que exige um diálogo permanente com as experiências nacionais e internacionais.

O Mídia Nordeste tem o patrocínio do Banco do Nordeste do Brasil, através do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste – ETENE, e apoio da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcap), Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade de Fortaleza (Unifor), Faculdade Católica do Ceará, Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura e Prefeitura de Fortaleza.


Simpósio discute o papel da televisão regionalmente

Aproveitando o momento histórico para promover um amplo debate sobre o papel da televisão no processo de constituição histórica na Região, o Instituto de Referência da Imagem e do Som (IRIS) realiza nos dias 13, 14 e 15 de outubro o II Simpósio História da Mídia do Nordeste. Parte do programa Mídia Nordeste, o evento acontece no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.

Na ocasião, os mais representativos pesquisadores da história da televisão no País estarão reunidos para debater os novos estudos sobre os temas: Televisão e Cultura no Brasil; Televisão e a política no Brasil; A televisão como lugar de memória; A história na televisão e a televisão na história; A construção da idéia de Nordeste nas mini-séries de TV; O lugar do Nordeste nas telenovelas brasileiras; As buscas do telejornalismo na sociedade contemporânea; Dossiê Guel Arraes: as invenções do audiovisual na TV; A Educação na sociedade das telas; Cinema e TVs: imagens em trânsito; TVs Regionais: os desafios da produção fora do eixo; TV digital: desafios de linguagem e programação. Haverá ainda uma conferência de encerramento, que abordará o tema “Dos televisores à televisão: Técnica, cultura e política na historia dos meios de comunicação", ministrada pela pesquisadora argentina Dra. Mirta Varela.



Sobre o projeto Mídia Nordeste

O www.midianordeste.org.br é um espaço de pesquisa e reflexão crítica sobre a história da mídia da região Nordeste e a base virtual do Núcleo de Memória e História da Mídia do Nordeste do Instituto de Referência da Imagem e do Som. O Núcleo desenvolve projetos, com o objetivo de contribuir com a qualificação do debate em torno das questões regionais, ao mesmo tempo em que se propõe a preencher uma enorme lacuna a respeito da experiência midiática da região. O projeto é dividido em três partes:


Simpósio História da Mídia no Nordeste

Encontro anual que tem como objetivo refletir sobre as questões que envolvem a temática da mídia regional, suprindo a lacuna sobre a experiência midiática do Brasil e, muito especialmente, acerca da história da mídia da região Nordeste.


Cartografia Mídia Nordeste

Pesquisa em desenvolvimento, que realiza um levantamento do estado da arte da produção acadêmica sobre a história dos meios de comunicação da região, com vistas a oferecer um diretório de informações aos pesquisadores da área.


Selo Editorial Mídia Nordeste

O Selo Editorial Mídia Nordeste tem o objetivo de tornar público os trabalhos de pesquisadores do campo da história da mídia, contribuindo para democratização das pesquisas acadêmicas sobre a experiência social da mídia na região. Serão lançados dois livros reunindo um trabalho acadêmico completo de nível de mestrado e doutorado (para o caso do Livro I), e de artigos acadêmicos (para o caso do Livro II), resultado de pesquisa inédita e original que versem sobre a história da mídia no Nordeste.

• II Simpósio Mídia Nordeste
Data: 13, 14 e 15 de outubro
Horário: A partir das 8h30
Local: Teatro do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura
Inscrições Gratuitas
Informações: www.midianordeste.org.br ou pelo fone (85) 3458.1992









Inscrições para as oficinas do Festival NÓIA

Além das mostras de fotografia, cinema e bandas, em sua nona edição o Festival NÓIA realiza oficinas de produção artística, música, expressão fotográfica e animação. As oficinas acontecem na Vila das Artes nos dias 27, 28 e 29 de outubro. As inscrições são gratuitas, com vagas limitadas, e começam hoje (4) na própria Vila das Artes, Rua 24 de Maio, 1221. Podem participar o público em geral, acima de 16 anos, e que desempenhe atividades artísticas ou se interesse por música, fotografia e cinema.
A oficina de Produção Artística acontece das 9h às 11h e tem como objetivo preparar jovens participantes da cena musical local a formar bandas musicais e introduzí-los no mercado. A oficina será facilitada pelo produtor Maurílio Fernandes.
A oficina Música, a alma do cinema acontece das 9h às 11h e está direcionada para jovens interessados em música e cinema. As atividades serão ministradas pelos pesquisadores e ganhadores de prêmios na área de cinema: Eduardo da Silva Pereira e Tiago Pedro de Araújo Pereira.
A oficina Expressão Fotográfica será ministrada pelo professor de fotografia Carlos Gibaja no horário das 14h às 16h. Podem se inscrever na oficina jovens interessados em compreender a fotografia e as suas possibilidades expressivas.
Os interessados em Animação podem se inscrever na oficina que será ministrada pelo ilustrador e desenhista Ricardo Juliani. O momento acontece das 14h às 17h e é destinada para jovens interessados pela temática. Ao final do minicurso, os participantes saberão produzir animações em pixelation e terão uma animação de até 2 minutos produzida por eles e finalizada pela equipe do Núcleo de Animação do Ceará - NACE.

Confira as Oficinas

1. Tema: Produção Artística
Data: 27 28 e 29/10/2010
Horário: de 9h às 11h
Local: Vila das Artes
Público alvo: Jovens de 16 anos acima
Número de participantes: Máximo 20 inscritos
Objetivo: Preparar para formação de bandas musicais e introdução no mercado
Facilitador: Maurílio Fernandes


2. Tema: Música a Alma do Cinema
Data: 27,28 e 29/10/2010
Horário: 09h às 11h
Local: Vila das Artes
Público alvo: Interessados em Cinema e Música
Número de participantes: 20 inscritos
Objetivo: O aluno saberá a história da música em relação ao cinema, bem como o melhor uso dessa em produções audiovisuais.
Facilitador: Eduardo da Silva Pereira / Co-facilitador Tiago Pedro de Araújo Pereira


3. Tema: Expressão Fotográfica
Data: 27, 28 e 29/10/2010
Horário: 14h às 16h
Local: Vila das Artes
Público alvo: Interessados a partir de 16 anos
Número de participantes: 15 inscritos
Objetivo: Levar o aluno a entender o que é fotografia e suas possibilidades expressivas.
Facilitador: Carlos Gibaja


4. Tema: Animação
Data: 27, 28 e 29/10/2010
Horário: 14h às 17h
Local: Vila das Artes
Público alvo: Interessados em animação a partir de 16 anos
Número de participantes: 20 inscritos
Objetivo: Ao final do mini-curso, os participantes saberão produzir animações em pixelation, e terão uma animação de até 2 minutos produzida por eles e finalizada pela equipe do NACE.
Facilitador: Ricardo Juliani







O essencial dos quadrinhos

Há várias décadas, as histórias em quadrinhos deixaram de ser apenas um passatempo infantil, para figurar dentre as referências obrigatórias da cultura pop. Seus personagens e traços rompem os limites das páginas impressas e ditam norma para o cinema, por exemplo. Ao mesmo tempo que as HQs expandiram seu público, elas também se multiplicaram enquanto possibilidades de narração. Assim, elas tornaram-se um campo em que podem conviver histórias de perfil mais sombrio, cômico, histórico ou mesmo educativo.

Diante de tantos caminhos, um bom começo é entender as ferramentas básicas de uma boa HQ: o desenho e o roteiro. Essa iniciação será o foco da Oficina de Quadrinhos, promovida pelo Núcleo de Formação do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. O jornalista Dellano Rios vai ministrar a atividade, que acontece nos dias 11, 13, 14 e 15 de outubro, na Capitania de Arte e Cultura (antiga Capitania dos Portos). Os encontros acontecerão entre 14 e 17 horas.

A oficina, segundo Dellano, vai tratar de aspectos que estão além da concepção visual das histórias, abrangendo a construção de roteiros específicos para o meio. A proposta é articular sessões dedicadas ao desenho, à quadrinização (processo em que se faz o desenho específico para os quadrinhos, seguindo o layout determinado pelo roteiro), roteiro e argumento (a história “crua”).

A proposta da atividade é permitir um aperfeiçoamento técnico de quem já desenha e capacitar essas pessoas para a produção de roteiros.

Dellano Rios é monitor da Oficina de Quadrinhos da Universidade Federal do Ceará e redator do Jornal Diário do Nordeste.

Serviço
Oficina de quadrinhos, com Dellano Rios
Oficina promovida pelo Núcleo de Formação do Centro Dragão do Mar
Dias 11, 13, 14 e 15 de outubro, das 14 às 17 horas
Local: Capitania de Arte e Cultura (Antiga Capitania dos Portos)


Nenhum comentário: