segunda-feira, 1 de junho de 2015

CINEMA CEARÁ

Primeiros curtas da Mostra Competitiva do Festival de Jericoacoara 2015

Filmes de novos realizadores começam a ser exibidos na mostra de cinema digital que acontece até domingo no paraíso de Jijoca

Como uma família que se reúne anualmente para o Natal, o Festival Jeri Digital começou mais uma edição, para fazer a diferença cultural na Vila de Jericoacoara. O diretor e criador do evento, Francis Vale, reuniu mais uma vez amigos, colaboradores, a imprensa, cineastas consagrados, além dos novos realizadores do cinema nacional para apresentar aos turistas e cearenses que passarem pelo pequeno paraíso do município de Jijoca um pouco da diversidade e do trabalho de diretores, atores e produtores. Foi exibido na noite de abertura, na segunda, o longa metragem do cearense Halder Gomes, sucesso de bilheteria, "Cine Holliudy", sucesso de bilheteria com a presença do diretor que falou sobre suas realizações e sobre as dificuldades do cinema feito no Ceará.
O segundo dia do Festival de Jericoacoara - Cinema Digital 2015 foi marcado pela celebração do quinto ano do evento, com um curta falando da história e do crescimento do festival, por parte de seus idealizadores e colaboradores, falando deste evento que adiciona à comunidade da Vila de Jeri o conhecimento técnico e a possibilidade de entrar no mundo mágico da sétima arte, gerando assim uma nova perspectiva de vida e da cultura.
A abertura foi marcada pelo curta de Pablo Formiga, filho do produtor Arnaldo Formiga, com o curta “Uma Partida de Futebol”, mostrando a criatividade e inocência de um jogo através dos olhos de um menino de cinco anos: "fofo" e inesperado.
Já na Mostra Competitiva, que começou nesta terça, foram exibidos seis curtas metragens. O primeiro foi "Gutierres", do gaúcho Fernando Bassani, que explora também o paradigma de definição de arte.
Já o filme "Nua por dentro do couro", do maranhense Lucas Sá, é um filme emblemático que mostra uma perspectiva da dimensionalidade de um modo diferente de vida, superando os clichês e se mostrando de uma criatividade inovadora, que tenta romper o padrão normal.
"Agradecimento", do cearense Diego Akel, é uma proposta de animação que foge do conceitual, mostrando uma interação com projeção e animação de um modo singular, com uma música marcante. 
"O Pau da Bandeira", do baiano Felipe Wenceslau é um filme bem equilibrado, com uma ótima fotografia e uma história interessante.
"Preto no Branco", do paulista Alison Zago Brito apresentou uma trama intrigante e misteriosa, inclusive com efeitos especiais. 
"Lampejos de Resistência", do cearense Roger Pires, encerrou a mostra competitiva de ontem, com uma narração acalentada de um tema que afeta todos nós, mostrando a indignação da população em relação ao sistema falido e retrógrado.
 O Festival Jeri Digital 2015 continua nesta quarta, a partir das 14h, com a Oficina de Cinema Digital.Logo após, às 14h30, já começa a Mostra Informativa, com uma homenagem ao diretor Paulo César Saraceni, com a exibição do filme "O Desafio", de 1965. Aliás, uma das boas diferenças desta edição do festival é a mudança de horário nos debates com cineastas, e a inclusão dessa Mostra Informativa, que na terça apresentou uma homenagem ao ator cearense Sidney Souto, e a apresentação de um filme sobre os jumentos (animais) do Ceará. A abertura dos debates, ontem, contou com a apresentação do Secretário de Turismo de Jijoca.
Nesta quarta, na Mostra Competitiva, serão exibidos curtas do Ceará, Sergipe, Maranhão, São Paulo e Rio de Janeiro: "O Passageiro", de ficção de Eduardo Cantarino (RJ), "Às margens do Itapecuru", documentário de José Gomes (MA), "Guida", uma animação de Rosana Urbes (SP), a ficção "Amigo Anônimo", de Fábio Batista (SE), e os filmes dos cearenses Pedro Rocha e Virgínia Pinho, "Curitiba Mon Amour" e "Miragem".











TV DIVIRTA-CE em Jericoacoara

No primeiro dia da quinta edição do Festival de Jericoacoara - Cinema Digital, conversei com o cineasta Halder Gomes, que mostrou seu filme "Cine Holliúdy" na abertura do evento













Halder Gomes participou da abertura do V Festival de Jericoacoara -Cinema Digital

Com o tema “Cinema Popular e Cinema Político”, a quinta edição do festival reconhecido no calendário nacional do cinema independente foi aberta nesta segunda-feira, 15/6, reunindo grandes nomes e novos realizadores do audiovisual brasileiro e contando com a presença do premiado cineasta cearense Halder Gomes, diretor de "Cine Holliúdy", que foi exibido na noite de abertura do evento. Nesta terça-feira tem início a Mostra Competitiva de Curtas-metragens. Festival segue até domingo, 21/6, com entrada franca em todas as atividades


O bom humor marcou a abertura do V Festival de Jericoacoara Cinema Digital, nesta segunda-feira, 15/6, na paradisíaca praia cearense. Na primeira noite do festival, o público lotou a sala de exibição para conferir o premiado filme do diretor cearense Halder Gomes "Cine Holliúdy". Antes da sessão, o cerimonial de abertura reservou grandes momentos com a presença da cantora Téti, do diretor do festival Francis Vale e do diretor do longa-metragem exibido.
O clima do festival foi introduzido por uma canção interpretada por Téti. "Clara Jericoacoara", de Calé Alencar, reverberou pela sala de exibição do Polo de Atendimento à Infância e à Juventude de Jericoacoara, onde estiveram presentes realizadores audiovisuais de 11 estados brasileiros, que viajaram a convite do festival e participam da mostra competitiva. Além deles, a comunidade local também esteve presente em grande número.
O cineasta Halder Gomes destacou a excelência do festival. "Jeri com cinema é um cruzamento que trará grandes frutos para o futuro, sem dúvida", afirmou. Em sua fala, antes da exibição de "Cine Holliúdy", ele mencionou a importância da cultura cearense no cinema. "Fico feliz por trazer o filme aqui porque a 'fuleragem' é uma riqueza nossa. Temos um senso de humor diferenciado, que é um patrimônio nosso", enfatizou.
Halder Gomes também lembrou que seu filme retrata o próprio cinema. "O Francisgleidysson (personagem principal do filme) traz a nós um tempo em que o cinema era na comunidade. Hoje é preciso ter um shopping para se ter um cinema. Os festivais são bons porque trazem o cinema para onde não tem. É importante que as pessoas possam ver", ressaltou.
"'Cine Holliúdy' é o filme mais visto do Ceará. É o filme que bateu 'Homem de Ferro' e esses super heróis todos. É um filme que espero que inspire muitos outros realizadores", complementou, agradecendo por estar presente em Jericoacoara e convidando todos a aproveitar o festival, que segue até domingo, 21/6. 

Espaço para o cinema brasileiro

Quem também deu boas-vindas aos presentes foi o cineasta e diretor do festival Francis Vale. "É com muita satisfação que recebemos vocês para a quinta edição deste festival", disse, se dirigindo ao público. "Esta edição é uma homenagem, acima de tudo, ao esquecido cinema brasileiro. Digo isso porque a maioria dos festivais no País apresentam filmes estrangeiros. A exemplo do festival de Brasília, que completa 50 anos, queremos apresentar ao publico o cinema do nosso País", ressaltou.
Mencionando o tema do festival neste ano, "Cinema Popular e Cinema Político", Francis destacou as homenagens da quinta edição do festival. "Este ano homenageamos três filmes que estão completando 50 anos: 'O desafio', de Paulo César Saraceni, 'São Paulo, Sociedade Anônima', de Luiz Sérgio Person, e 'Os Subterrâneos do Futebol', de Maurice Capoville", comentou. O diretor do Festival também destacou a presença do cineasta cearense radicado em São Paulo Hermano Penna, realizador audiovisual que estará exibindo seu filme "Aos Ventos que Virão" (2012), no dia 19/06, durante a Mostra Informativa do Festival.
Por fim, Francis Vale destacou a Mostra Competitiva do festival, que este ano conta com 30 filmes curtas-metragens concorrendo às premiações. E destacou a política de formação do festival em audiovisual, que continua este ano com a oficina de cinema digital, ministrada pela professora Rosa Berardo e pelo doutorando Guilherme Souza, da Universidade Federal de Goiás, para a população de Jericoacoara. A oficina teve início no dia 10/6 e segue até sábado (20/6)." Espero que todos participem e divulguem e compartilhem com todo o pessoal da vila", concluiu Francis Vale.

Mostra Competitiva de Curtas começa nesta terça, 16/6

O Festival de Jericoacoara – Cinema Digital realiza sua quinta edição, sempre fiel à proposta original, de oferecer um novo olhar sobre o cinema brasileiro, um panorama da nova produção do audiovisual nacional, democratizada tanto em conteúdo quanto em forma, por meio da tecnologia digital. Neta terça, 16/6, tem início a Mostra Competitiva de Curtas-metragens, que acontece diariamente às 19h30. Até sábado, serão exibidos seis filmes por dia, totalizando 30 filmes, de realizadores de 11 estados, selecionados entre mais de 260 inscritos. Participam do festival filmes de até 20 minutos, sobre quaisquer temas, nos gêneros documentário, ficção, animação e experimental.
O festival também destacará o trabalho do cineasta cearense Hermano Penna, radicado em São Paulo, onde construiu uma trajetória de destaque no cenário do audiovisual brasileiro. Seu filme “Aos ventos que virão” será exibido especialmente no festival. Após o filme, tem debate com a presença do diretor.
"O destaque ao trabalho de diretores referenciais, como o Hermano Penna, que já foi homenageado no Festival de Jericoacoara e faz parte da história e do presente do evento, é uma forma de chamar atenção para momentos importantes e diferentes, na história do cinema brasileiro", destaca o cineasta Francis Vale, diretor do Festival de Jericoacoara - Cinema Digital, uma realização da Anhamum Produções Audiovisuais e do Cineclube Avenida, com co-produção da Jerimoon Tour, patrocínio da Coelce, por meio do Mecenato, com apoio da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará e do Governo Federal/Ministério da Cultura.  












V Festival de Jericoacoara Cinema Digital começa nesta segunda
 
Pela quinta vez, realizadores audiovisuais de diversos estados brasileiros, responsáveis pelo novo cinema nacional, vão se encontrar em uma das praias mais belas de todo o mundo. De 15 a 21 de junho, o Festival de Jericoacoara – Cinema Digital realizará a sua nova edição, sempre fiel à proposta original, de oferecer um novo olhar sobre o cinema brasileiro, um panorama da nova produção do audiovisual nacional, democratizada tanto em conteúdo quanto em forma, por meio da tecnologia digital.
O V Festival de Jericoacoara – Cinema Digital contará, na Mostra Competitiva de Curtas, com a exibição de 30 filmes, de realizadores de 11 estados, selecionados entre mais de 260 inscritos. Participam do festival filmes de até 20 minutos, sobre quaisquer temas, nos gêneros documentário, ficção, animação e experimental.
O festival também destacará o trabalho do cineasta cearense Hermano Penna, radicado em São Paulo, onde construiu uma trajetória de destaque no cenário do audiovisual brasileiro. Seu filme “Aos ventos que virão” será exibido especialmente no festival. Após o filme, tem debate com a presença do diretor.
"O destaque ao trabalho de diretores referenciais, como o Hermano Penna, que já foi homenageado no Festival de Jericoacoara e faz parte da história e do presente do evento, é uma forma de chamar atenção para momentos importantes e diferentes, na história do cinema brasileiro", destaca o cineasta Francis Vale, diretor do Festival de Jericoacoara - Cinema Digital, uma realização da Anhamum Produções Audiovisuais e do Cineclube Avenida, com co-produção da Jerimoon Tour, patrocínio da Coelce, por meio do Mecenato, com apoio da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará e do Governo Federal/Ministério da Cultura.

Futebol na tela e em debate

A quinta edição do festival, que começa nesta segunda-feira, 15/6, também tem entre suas atrações um debate sobre a atual crise do futebol mundial, com a exibição do filme “Os Subterrâneos do Futebol”, de 1965, dirigido por Maurice Capovilla, e a presença dos ex-jogadores Afonsinho, colunista da revista Carta Capital e personagem da história do esporte brasileiro ao se tornar o primeiro jogador a conquistar o passe livre, e Sérgio Redes, ídolo do futebol no Rio de Janeiro e no Ceará, aplaudido comentarista esportivo, autor de crônicas elencadas no livro “Nem tudo é futebol” e poemas como os reunidos no livro “O Raio do Futebol”, lançado em parceria com o artista visual Sérgio Pinheiro e com apoio da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará.

A exibição do filme acontece no sábado, 20/6, às 14h30, seguida do debate. “Neste momento em que o tema está quente, teremos certamente uma grande discussão sobre essa questão e as perspectivas de mudanças administrativas pra valer, no futebol no Brasil e no mundo, o que é esperado há muito tempo”, aponta Afonsinho, celebrando a oportunidade de retornar ao Festival de Jericoacoara Cinema Digital, do qual se tornou participante cativo.

O festival e o novo cinema brasileiro

“Chegando ao marco importante da quinta edição, o Festival de Jericoacoara Cinema Digital prossegue consolidando cada vez mais sua dimensão nacional, reunindo os novos realizadores do cinema brasileiro, que estão em todas as regiões, fazendo seus trabalhos, mesmo enfrentando, muitas vezes, dificuldades para divulgação, repercussão, visibilidade”, afirma Francis Vale.

“Na contramão dessa realidade, o festival existe justamente para contribuir para dar mais destaque a novos nomes do cinema brasileiro, provando que passamos de um eixo geográfico de produção para novos e múltiplos polos, espalhados pelo País”, acrescenta o diretor do festival.

“O festival contribui para mostrar o pluralismo, essa riqueza de origens, temas e formas dos filmes, os realizadores de várias gerações que fazem o novo cinema brasileiro acontecer de um modo muito forte, pulsante”, complementa Francis, que também enfatiza a relação do festival com a comunidade como um diferencial.

Programação 2015: abertura com “Cine Holliúdy”

A programação completa da edição 2015 do festival foi divulgada pela organização nesta semana. A abertura do festival, na segunda-feira, 15/6, às 19h, contará com solenidade e com a exibição do aplaudido filme “Cine Holliúdy”, do cearense Halder Gomes.

Na terça-feira, 16/6, tem início a Mostra Competitiva de Curtas-metragens, que segue até sexta-feira, 20/6, sempre a partir das 19h30. A cada dia serão exibidos seis filmes.

Já o período da tarde contará, sempre a partir de 14h, com a Oficina de Cinema Digital (ministrada pela professora Rosa Berardo e pelo doutorando Guilherme Souza, da Universidade Federal de Goiás) e, a partir das 14h30, com a Mostra Informativa e a programação de debates. Na terça-feira, acontece também homenagem ao ator cearense Sidney Souto, falecido em janeiro de 2015, deixando um vasto legado de contribuições ao cinema e ao teatro. Serão exibidos, a partir das 14h30, filmes dos quais ele participou.

Outras produções histórias do cinema brasileiro que serão exibidas no festival, sempre às 14h30, são “O Desafio” (1965), de Paulo César Saraceni (quarta-feira, 17/6) e “São Paulo Sociedade Anônima” (1965), de Luiz Sérgio Person (quinta, 18/6). Na sexta, 19/6, tem exibição de “Aos Ventos que Virão”, de Hermano Penna, e no sábado, 20/6, de “Os Subterrâneos do Futebol”, de Maurice Capovilla, seguida do debate com os ex-jogadores Afonsinho e Sérgio Redes.

No domingo, 21/6, as atividades acontecem a partir das 19h, com homenagem ao cineasta Tuna Espinheira, com exibição de seu filme “O Imaginário de Juraci Dórea no Sertão Veredas”. Às 20h acontece a solenidade de encerramento do festival e de premiação aos vencedores nas diversas categorias, com entrega dos troféus.

Convivência e debate

Para assegurar, na prática, a democratização da participação no evento, a produção do festival garante transporte entre Fortaleza e Jericoacoara, alimentação e hospedagem, ao longo de todo o período, para um representante de cada um dos filmes selecionados.

“Mais do que apenas exibir os filmes, o festival se diferencia por proporcionar que os realizadores e o público possam conviver em Jericoacoara, ao longo de uma semana, debatendo cinema e permanecendo em contato direito com o público e a comunidade de Jeri”, reforça Francis Vale. “Muitas vezes novas produções nascem desse encontro”.

Ao longo do festival, os filmes serão apreciados por um júri composto por nomes de destaque no audiovisual. Receberão o Troféu Pedra Furada as obras escolhidas pelo júri como as melhores em cada categoria: ficção, documentário, animação e experimental. Também receberá o troféu a melhor produção dos estados Ceará, Piauí e Maranhão, em homenagem à chamada “Rota das Emoções”, que se inicia em Jericoacoara-CE, passa pelo Delta do Parnaíba-PI e se estende até os Lençóis Maranhenses.

O festival também destinará troféus aos vencedores dos quesitos melhor filme, direção, roteiro, fotografia, trilha original e direção de arte. Além dos troféus para melhor ator e melhor atriz.

Filmes selecionados – Festival de Jericoacoara Cinema Digital 2015

 SERVIÇO:

V Festival de Jericoacoara – Cinema Digital. De 15 a 21 de junho, em Jericoacoara. Toda a programação tem entrada franca. Mais informações:www.jeridigital.com.br.











25° Cine Ceará divulga programação

O Cine Ceará - Festival Ibero-Americano de Cinema  divulga a programação da 25ª edição, que ocorrerá de 18 a 24 de junho, no Cineteatro São Luiz e outros equipamentos em Fortaleza. Durante uma semana serão exibidos 60 filmes - 20 longas e 40 curtas - representando o cinema de oito países. No dia 16, terça, já serão distribuídos 250 ingressos duplos para a noite de abertura.

Nesta edição do Cine Ceará, nove longas concorrem ao troféu Mucuripe. O chileno “O Clube”, de Pablo Larraín, será o filme de abertura. Durante o fim de semana, serão apresentados dois filmes a cada noite: na sexta, ocorrem as sessões do espanhol “Loreak”, de Jon Garaño e Jose Mari Goenaga, e da coprodução Brasil/Argentina “Jauja”, de Lisandro Alonso; no sábado é a vez do cubano “A Obra do Século”, de Carlos M. Quintela, e do nacional “Real Beleza”, de Jorge Furtado; já o domingo terá a exibição do peruano “NN”, de Héctor Gálvez e de “Cordilheiras no Mar: a Fúria do Fogo Bárbaro”, de Geneton Moraes Neto.

A competição de longas se completa com a sessão de “Cavalo Dinheiro”, do português Pedro Costa, na segunda, e da coprodução Espanha/Etiópia “Crumbs”, de Miguel Llansó, na terça. "Que horas ela volta?", de Anna Muylaert, foi retirado da lista final do Cine Ceará pelos produtores do filme devido à mudança da data de lançamento no Brasil.

Os filmes serão distribuídos nas seguintes mostras: Mostra Competitiva Ibero-Americana de Longa-Metragem, Mostra Competitiva Brasileira de Curta-Metragem, Olhar do Ceará, espaço para ver e discutir o audiovisual cearense com a exibição de curtas-metragens, Novo Cinema Espanhol, com produções de longas e curtas-metragens do país homenageado, Mostras Sociais - Melhor Idade, O Primeiro Filme a Gente Nunca Esquece e Acessibilidade - e exibições especiais. Há ainda a realização do seminário MAC - Mercado Audiovisual Cearense, debates diários com realizadores dos filmes e oficinas.

A atriz Leandra Leal e o cineasta Cacá Diegues são os homenageados deste ano e já confirmaram presença. Entre os convidados internacionais estão os diretores Lisandro Alonso, de "Jauja", Miguel Llansó, de "Crumbs", e Héctor Galvez de "NN", o ator Alejandro Goic, de "O Clube", e a atriz Itziar Ituño, de "Loreak". Jorge Furtado, Vladimir Brichta, Francisco Cuoco e Vitoria Strada estarão na pré-estreia de "Real Beleza". E o diretor Geneton Moraes Neto representará seu novo longa "Cordilheiras no Mar" junto com o ator Claudio Jaborandy.

Os curtas-metragens, também valorizados no Cine Ceará, concorrem ao troféu Mucuripe em várias categorias. Na Mostra Competitiva Brasileira de Curtas-Metragens, estão 16 produções de dez estados,  e na Mostra Olhar do Ceará são 13 selecionados.

Este ano, a Espanha é o país homenageado com a Mostra Novo Cinema Espanhol, que apresentará sete longas e oito curtas-metragens. Entre os destaques estão o longa "Nem Tudo é Vigília", de Hermes Paralluelo, eleito Melhor Filme nos festivais do Uruguai e de Cosquim, e o curta "Ser e Voltar", de Xacio Baño, vencedor do Prêmio do Júri no Festival Clermont Ferrand, na França. Produções icônicas de Luis Buñuel (SIMÓN DEL DESIERTO. 1965) e Víctor Erice (EL ESPÍRITU DE LA COLMENA. 1973) também serão exibidas.

Apresentado pelo BNDES, o 25° Cine Ceará é promovido pela Universidade Federal do Ceará, através da Casa Amarela Eusélio Oliveira, com apoio do Ministério da Cultura por meio da Secretaria do Audiovisual, do Governo do Estado do Ceará via Secretaria da Cultura - Secult, e da Prefeitura Municipal de Fortaleza através da Secretaria de Cultura - Secultfor. É uma realização da Associação Cultural Cine Ceará, Corte Seco Filmes e Bucanero Filmes e tem o patrocínio de empresas públicas e privadas, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (SIEC) e da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet).  O festival tem patrocínio da Oi e apoio cultural da Oi Futuro. Patrocínio: Indaiá.

SERVIÇO

25° Cine Ceará - Festival Ibero-Americano de Cinema - De 18 a 24 de junho de 2015. Cerimônias de Abertura e Encerramento, Mostras Competitivas, Melhor Idade e Acessibilidade, O Primeiro Filme a Gente Nunca Esquece e Exibições Especiais: Cineteatro São Luiz (Praça do Ferreira, s/n - Centro); Mostras Olhar do Ceará, Novo Cinema Espanhol e Exibição Especial: Cinema do Dragão/ Fundação Joaquim Nabuco - Sala 2 (Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura); Seminário MAC - Mercado Audiovisual Cearense: Porto Iracema das Artes (Rua Dragão do Mar, 160 - Praia de Iracema); Masterclasses: Cena 15 (Rua José Avelino 495 - Praia de Iracema) e Debates com Realizadores: Mareiro Hotel (Avenida Beira Mar, 2380 - Meireles), em Fortaleza, Ceará. Acesso gratuito mediante ingressos com distribuição no local.

INGRESSOS PARA A NOITE DE ABERTURA - Os ingressos começam a ser distribuídos na bilheteria do Cineteatro São Luiz no dia 16, a partir das 13h até esgotarem os 250 convites duplos disponíveis, respeitando o limite das 18h.

Para mais informações, acesse o site oficial do www.cineceara.com. E curta também a página do Facebook: https://www.facebook.com/FestivalCineCeara


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