Série de cerca de 50 desenhos do artista, feitos com várias técnicas, tem o vermelho como cor principal
São Paulo, 1º de abril de 2015 – “O vermelho sempre esteve presente em minha arte”, revela o artista plástico e professor Marcelo Maria de Castro. Entretanto, essa presença foi se intensificando ao longo do tempo. “Em minha obra, vou em busca da pessoa que está no ambiente da cidade de maneira transcendental, com o apoio de estudos de psicologia e cabala. Aos poucos, comecei a notar nas obras uma quentura, expressada pela cor vermelha, que é, na verdade, o amor que precisamos ter, porque a cidade é inóspita em si”, conceitua.
Marcelo tem uma série, que reúne cerca de 50 desenhos, na qual a cor vermelha é preponderante. Para o artista, o vermelho reflete a um lado agressivo da natureza, que pode ser entendido como competitividade. Mas, exatamente por saber desta característica da cor vermelha, ele opta, na maior parte das vezes, por misturar o vermelho ao branco, a fim de retratar o aspecto mais amoroso da cor.
“O vermelho é o domicílio da alma. Entender onde nossa alma mora é perceber como estamos atuando para poder fazer a diferença no mundo. Nós somos feitos de sangue e se pudéssemos olhar para dentro de nós mesmos, veríamos vermelho”. Para retratar essa ideia em seus desenhos, Marcelo usa, na maioria das vezes, um pigmento sintético que ele define como brilhante e puro. “Ele tem a insígnia da nobreza e é, ao mesmo tempo, sanguíneo”, afirma.
A seguir, Marcelo Maria de Castro compartilha algumas de suas obras, que estão à disposição de galerias e colecionadores:
Sobre Marcelo Maria de Castro
Marcelo Maria de Castro é um artista plástico com formação heterodoxa.
Nos últimos cinco anos, o desenvolvimento do seu pensamento pictórico incluiu a utilização de técnicas mistas sobre tela, madeira, painéis e murais. É conhecido pela mescla de materiais como encáustica, acrílica, crayon e colagem - que geram um conjunto de obras caracterizadas pela harmônica efusão de cores fortes e contrastantes que retratam, em sua maioria, a figura humana na vida urbana. Em seu atelier, localizado no Panambi, em São Paulo, (cidade que adotou há 20 anos, depois de viver seus dez primeiros anos no Rio de Janeiro), produz obras em vários suportes para pintura.
Castro tem experiência como artista e professor para públicos diversificados – incluindo desenho arquitetônico e ensino de artes visuais. Integra o quadro de professores na Escola Panamericana de Arte e Design.
Dedicado integralmente às artes plásticas, seu portfolio já foi apresentado em exposições individuais e coletivas. Procura atualizar constantemente seu repertório em viagens artísticas por galerias, museus e ateliers de artistas no Brasil, Europa e América do Norte. As obras de Cézanne, André Derain, Richard Diebenkorn atuam como fonte de inspiração e referências importantes. Faz questão de dialogar e interagir com artistas renomados tais como Paulo Pasta, DaleNally, Fernando Leitão, Enrique Lipszyc, Claudio Tozzi, IngrisSpeltri, DimitrovBlaigov, Giovanni Bagnoli, Claudio Cretti, Judith Lauand e Luiz Paulo Baravelli – com quem trabalha desde 2011.
Site: http://marcelomariadecastro.art.br/
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