domingo, 15 de maio de 2011

MÚSICA

PRÊMIO DA MÚSICA BRASILEIRA HOMENAGEIA NOEL ROSA

Cerimônia acontece no dia 06 de julho, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro

A 22ª segunda edição do Prêmio da Música Brasileira já tem o seu homenageado: o poeta da Vila, Noel Rosa. Idealizado por José Maurício Machline, o Prêmio contará pelo segundo ano consecutivo com o patrocínio da Vale. “Esta é a melhor parceria que já tivemos. A Vale soube entender a importância do Prêmio e respeitar sua história e, mais do que tudo, valorizar o artista brasileiro e a sua música”, enaltece Machline.

A cerimônia de entrega acontecerá no dia 06 de julho, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Entre os números musicais, já estão confirmadas as participações de Marisa Monte (em ‘Feitio de Oração’) e Nana e Dori Caymmi, em ‘Três apitos’ e ‘Último desejo’. As damas do teatro Fernanda Montenegro, Nathália Timberg e Aracy Balabanian sobem juntas ao palco para ler um texto em homenagem a Noel Rosa.

Criado em 1988, o prêmio de maior prestígio da música brasileira tem como finalidade resgatar e celebrar grandes nomes do cenário nacional, além de avalizar carreiras de artistas iniciantes ou com expressão de alcance regional. O Prêmio da Música Brasileira vem, há 23 anos, valorizando a nossa música no que ela tem de melhor: a sua capacidade de se reinventar e manter o nível de excelência que a fez reconhecida mundialmente. O Prêmio enaltece o esforço e o talento dos cantores, músicos, arranjadores e produtores do Brasil e reúne, no mesmo dia e no mesmo palco, as mais variadas manifestações musicais do país.

O Prêmio da Música Brasileira 2011

Desde o ano passado, o sistema de votação é 100% informatizado. Através do site, os jurados podem ouvir todos os trabalhos concorrentes, ter acesso a todas as informações sobre os produtos musicais e dar o seu voto. O corpo de jurados de CDs é composto por 20 integrantes, com nomes como Zélia Duncan, Hamilton de Holanda, João Cavalcanti, Dé Palmeira, e os jornalistas Sérgio Cabral, Regina Echeverria e Antonio Carlos Miguel, entre outros.

Por não estar atrelado a nenhum aspecto mercadológico, o Prêmio da Música Brasileira se utiliza unicamente de critérios artísticos na base de sua avaliação. Um júri formado por músicos, jornalistas e críticos analisa a produção fonográfica brasileira do ano anterior – seja ela gerada via gravadoras ou de forma independente – e elege os melhores de cada categoria, sob a supervisão de uma auditoria externa.

A cada ano, o Prêmio celebra um artista brasileiro, cujo repertório é a base do show da cerimônia de entrega. A primeira edição foi dedicada a Vinicius de Moraes. De lá para cá, foram homenageados, pela ordem, Dorival Caymmi, Maysa, Elizeth Cardoso, Luiz Gonzaga, Ângela Maria & Cauby Peixoto, Gilberto Gil, Elis Regina, Milton Nascimento, Rita Lee, Jackson do Pandeiro, Maria Bethânia, Gal Costa, Ary Barroso, Lulu Santos, Baden Powell, Jair Rodrigues, Zé Ketti, Dominguinhos, Clara Nunes e Dona Ivone Lara.

Noel Rosa

A presença de Noel Rosa foi meteórica, tal qual o cometa Halley, que passou pela terra justo no ano de nascimento do poeta, em 1910. Filho de seu Manoel e dona Marta de Medeiros Rosa, Noel sempre teve a saúde debilitada. Nasceu com hipoplasia (desenvolvimento limitado) da mandípula, o que se tornou uma de suas principais marcas pela vida afora.

Ainda criança, teve seu primeiro contato com o bandolim e depois passou para o violão, instrumento de seu pai. Criança franzina, foi alvo eterno de preocupação da família. Certa noite, sua mãe escondeu todas as suas roupas para impedi-lo de ir a uma festa. O episódio serviu de inspiração para o clássico ‘Com que roupa?’, primeiro grande sucesso de Noel.

Daí em diante, Noel criou uma profusão de obras-primas, como ‘Três apitos’, ‘Último desejo’, ‘Feitio de oração’, ‘Conversa de botequim’, ‘Pela última vez’, ‘O orvalho vem caindo’, entre tantas outras. A histórica rixa com Wilson Batista foi a deixa para o nascimento de uma série de clássicos, como ‘Feitiço da Vila’ e ‘Palpite Infeliz’.

Apaixonado por mulheres e pela boemia, Noel nunca deu a devida atenção a sua saúde. Foi vencido pela tuberculose com apenas 26 anos, deixando mais de 200 canções que se configuram como um dos mais preciosos acervos da música popular brasileira.

Vale Cantar Noel!

Após o sucesso da primeira edição, no ano passado, o Prêmio da Música Brasileira 2011 dá nova chance aos talentos espalhados pelo Brasil, através do concurso Vale Cantar Noel!, dedicado ao ‘Poeta da Vila’. José Maurício Machline, idealizador do Prêmio, mais uma vez está coordenando o concurso e as inscrições podem ser feitas através do site oficial www.premiodamusica.com.br até o dia 15 de junho. Os interessados podem enviar um vídeo onde interpretam um sucesso de Noel Rosa, com arranjo e formação musical a critério dos candidatos. Serão escolhidos três finalistas e o vencedor será conhecido apenas na cerimônia, que acontece no dia 06 de julho, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

O Vale Cantar novamente contemplará duas categorias: uma voltada para o público geral e uma outra exclusiva para os empregados da Vale. O grande vencedor de cada categoria receberá um prêmio especial no valor de R$ 9.837,80, em títulos de capitalização ou certificado de ouro quitado, e um troféu na noite da celebração, ao lado dos grandes nomes da música brasileira.

A primeira edição do concurso Vale Cantar foi dedicada a Dona Ivone Lara, homenageada do Prêmio da Música Brasileira 2010. Os vencedores foram o paulista Tony Daniel Mansor Taboas (na categoria Público em geral) e Clayton Nilo da Silva, de Carajás (na categoria Empregados da Vale)









SBT Music e Universal Music lançam trilha sonora de "Amor e Revolução"

SBT Music e Universal Music lançam a trilha sonora da novela Amor e Revolução, com direção de Laércio Ferreira. “Ao compor a trilha definimos que as canções seriam preferencialmente da época em que se passa a novela, no mesmo contexto da trama. Então, selecionamos músicas de acordo com o perfil de cada personagem e também acontecimentos históricos”, explica Laércio, que contou com o apoio de Tiago Santiago e Reynaldo Boury.
Composto por grandes sucessos da MPB que marcaram a época da ditadura militar, o CD reúne 16 faixas. Entre elas, “Roda Viva”, composição de Chico Buarque, pelo grupo MPB4, canção de abertura da novela; “Alegria Alegria”, de Caetano Veloso, canção tema do núcleo de estudantes; “Preciso Aprender a Ser Só”, cantada por Elis Regina e “Este seu Olhar”, na voz de Nara Leão, música dos protagonistas José Guerra e Maria Paixão.
Alguns sucessos da época ganharam releituras com novos intérpretes, como “Cálice”, que é cantada por Pitty; “Menino Bonito”, por Fernanda Takai, música tema do personagem Bartolomeu; e “Nossa Canção”, pela banda Vega, também música de José e Maria. A trilha sonora de Amor e Revolução pode ser encontrada em todas as lojas do Brasil!








IV Mostra Petrúcio Maia começa nesta sexta


A quarta edição da Mostra de Música de Fortaleza Petrúcio Maia acontece nos próximos dias 20 e 21 de maio, no Shopping Solidário Bom Mix (Canindezinho), e de 26 a 28 de maio, na barraca Biruta (Praia do Futuro). Na programação musical, 30 grupos e/ou artistas solo da cidade se apresentam, além das seguintes atrações convidadas: o trio instrumental Macaco Bong (MT), o grupo Cabruêra (PB) e o rapper Emicida (SP) (foto acima). O acesso é gratuito. Pela segunda vez consecutiva, a Mostra se insere como parte da programação da Feira da Música de Fortaleza, difundindo repertórios inéditos ou não de artistas locais. Um júri especializado escolherá 10, dentre os 30 nomes selecionados para a Mostra Petrúcio Maia, para também compor a programação principal da 10ª edição da Feira – que acontecerá de 17 a 20 de agosto de 2011.

A Mostra de Música Petrúcio Maia é uma parceria da Coordenadoria de Música da Secretaria da Cultura de Fortaleza (Secultfor) com a Associação dos Produtores de Cultura do Ceará (Prodisc). Conta com o apoio da Rede Ceará de Música, através do projeto Entrepontos. E faz parte do calendário da Rede Musicativa, que em 2011 promove uma sequência de prévias dos festivais de música independente em Fortaleza, assumindo a campanha “Crack, Tô Fora!” – a favor da conscientização contra o uso da droga.

Mais sobre a Mostra – Em sua quarta edição, a Mostra de Música de Fortaleza Petrúcio Maia traz inovações no formato do evento. Em 2011, além dos shows, a Mostra amplia a programação com palestras e – no espaço da Biruta – promove uma micro-feira de produtos e serviços voltados à cadeia produtiva da música. A mudança segue uma tendência (comum no circuito independente) de formatação de eventos culturais mais abrangentes, que vão além das apresentações artísticas, gerando oportunidades de imersão no universo musical.

No Shopping Solidário Bom Mix, o jornalista e crítico musical Alex Antunes (SP) conduzirá um bate-papo aberto ao público sobre as possibilidades de carreira para bandas independentes – depois que os meios digitais passaram a determinar novos caminhos e redes de trabalho coletivo, a exemplo do Circuito Fora do Eixo, se estabeleceram entre as cenas musicais urbanas pelo País. Ainda na conversa com Alex, os interessados terão a oportunidade de discutir questões de curadoria (seleção de bandas para festivais e outros eventos musicais), entendendo em quais pontos o direcionamento gerencial e artístico de uma carreira musical pode interferir neste processo.

Na seqüência, três bandas convidadas para o encerramento da Mostra na Biruta conversarão, em debate também aberto ao público, sobre modelos diferenciados da carreira de cada uma, referenciais no circuito independente: o trio Macaco Bong de Cuiabá (MT), o Cabruêra de Campina Grande (PB) e o rapper Emicida de São Paulo (SP).

Confira a programação com datas, locais e horários:

20 de maio – A partir das 17h, no Shopping Solidário Bom Mix

Bate-papo aberto ao público com Alex Antunes (jornalista e crítico musical de SP)

Na seqüência, shows com InNoSense, December Wants Vengeance, Inflame, Astronauta Marinho e Full Time Rockers

21 de maio – A partir das 17h, no Shopping Solidário Bom Mix

Bate-papo aberto ao público com Alex Antunes (jornalista e crítico musical de SP)

Na seqüência, shows com Banca Oeste, Incomum, Tubo na Batera, Gris, Clamus e Darkside

26 de maio – A partir das 17h, na Barraca Biruta

Abertura da feirinha e bate-papo aberto ao público com o trio instrumental Macaco Bong (Cuiabá/MT)

Na seqüência, shows com Selvagens à Procura da Lei, Descendentes da Índia Piaba, Brenna Freire, Madson Andrade, Plastique Noir, Da Smokers, Banda Baque Lírico e Macaco Bong (MT)

27 de maio – A partir das 17h, na Barraca Biruta

Abertura da feirinha e bate-papo aberto ao público com o grupo Cabruêra (João Pessoa/PB)

Na seqüência, shows com Blues Label, Carlinhos Nação, Oscar, SKA Brothers, Jânio Florêncio da Silva, Grite Grite Outra Vez e Cabruêra (PB)

28 de maio – A partir das 17h, na Barraca Biruta

Abertura da feirinha e bate-papo aberto ao público com o rapper Emicida (São Paulo/SP)

Na seqüência, shows com Eletrocactus, Samba de Rosas, Vitoriano, Marcus Caffe, Miraira Musical, Carlinhos Patriolino e Emicida (SP)

Serviço
IV Mostra de Música de Fortaleza Petrúcio Maia – Shows, palestras e micro-feira de produtos e serviços. Dias 20 e 21 de maio, a partir das 17h no Shopping Solidário Bom Mix (Av. Osório de Paiva, 5623 – Canindezinho), e de 26 a 28 de maio, a partir das 17h na Barraca Biruta (Av. Zezé Diogo, 4111 – Praia do Futuro). Acesso gratuito. Mais informações: (85) 3262.5011 e 3105.1386 – www.feiradamusica.com.br – www.fortaleza.ce.gov.br/cultura









Música instrumental no BNB

Festival mostra 21 grupos: o trio de tango argentino Las Rositas é atração desta terça no
Cariri

O VI Festival BNB da Música Instrumental está apresentando 40 concertos gratuitos de 21 formações instrumentais oriundas de onze estados de três regiões brasileiras (Nordeste: Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Bahia, Alagoas e Sergipe; Centro-Oeste: Distrito Federal; e Sudeste: São Paulo) e também da Argentina, até o dia 28 deste mês. O Festival acontecerá nos três Centros Culturais Banco do Nordeste (Fortaleza; Cariri, em Juazeiro do Norte, região sul do Ceará; e Sousa, no alto sertão paraibano), e no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, em Fortaleza.
Abrilhantam o VI Festival BNB da Música Instrumental, entre outras, atrações como: a banda Cabaçal do Zé Pretinho (PB); Burro Morto (PB); o duo argentino-brasileiro Finlândia; Fernando Corbal (DF), que toca cristaleira (glass harmônica), instrumento musical que executa friccionando a ponta dos dedos nas bordas de taças com água; Ferrario Trio (SE); Júlio Medeiros (PI); LAS ROSITAS Tango Trio (Argentina); Luciano Magno (PE); Marimbanda (CE); Nicolas Silva, virtuoso violonista adolescente alagoano, de 13 anos; Oxent Groove (PB); Quarteto Cazumbá (MA); Saracotia (PE); Saturnino e o Disco Avoador (RN); Tarcísio Sardinha (CE); Trio Choro Plugado (SP); Varadouro Groove Orchestra (PB); e Vendo 147 (BA).
Em sua sexta edição, o Festival BNB da Música Instrumental mantém sua identidade de promover a diversidade, estimulando a fruição e o conhecimento da produção instrumental. O evento reúne dezenas de músicos com diferentes trajetórias, influências e propostas estéticas, além de uma variedade de sonoridades que serão apresentadas durante os 11 dias de concertos. “Esperamos que, mais uma vez, o Festival contribua para o fortalecimento dessa celebração musical”, afirma um dos coordenadores do evento, André Marinho. Conheça a programação completa abaixo:


FORTALEZA
Dia 25, quarta-feira
19h Fernando Corbal (DF). 60min.

Dia 26, quinta-feira
21h Tarcísio Sardinha (CE). 60min.
Local: Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura – Fortaleza-CE.

Dia 27, sexta-feira
18h Burro Morto (PB). 60min.
19h Júlio Medeiros (PI). 60min.
21h Luciano Magno (foto, PE). 60min.
22h Marimbanda (CE). 60min.
Local: Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura – Fortaleza-CE.

Dia 28, sábado
18h Saturnino e o Disco Avuadô (RN). 60min.


CARIRI
Dia 24, terça-feira
19h30 Las Rositas (ARG)

Dia 25, quarta-feira
18h30 Banda Synkrasis (CE)
19h50 Trio Instrumental (CE)

Dia 26, quinta-feira
18h30 Vendo 147 (BA)
19h50 Burro Morto (PB)

Dia 27, sexta-feira
18h30 Ferraro Trio (SE)
19h50 Saturnino (RN)

Dia 23, sábado
20h Quarteto Cazumbá (MA)

ENDEREÇOS E FONES DOS LOCAIS DAS APRESENTAÇÕES:

CENTRO CULTURAL BANCO DO NORDESTE-FORTALEZA
Rua Floriano Peixoto, 941 - Centro - Fortaleza (CE)
Fone: (85) 3464.3108

CENTRO CULTURAL BANCO DO NORDESTE-CARIRI
Rua São Pedro, 337 - Centro – Juazeiro do Norte - Ceará (CE)
Fone: (88) 3512.2855

CENTRO CULTURAL BANCO DO NORDESTE-SOUSA
Rua Cel. José Gomes de Sá, 07 - Centro - Sousa (PB)
Fone: (83) 3522.2980

CENTRO DRAGÃO DO MAR DE ARTE E CULTURA
Rua Dragão do Mar, 81 – Praia de Iracema – Fortaleza (CE)
Fone: (85) 3488.8600



SINOPSES SOBRE AS BANDAS PARTICIPANTES DO VI FESTIVAL BNB DA MÚSICA INSTRUMENTAL

Banda Cabaçal do Zé Pretinho (PB)
Composta por seis irmãos da família Lopes, foi fundada em 1971 na cidade de Tavares-PB. De acordo com o senhor Zé Pretinho, mestre e líder do grupo e que aprendeu a tocar pífano com o pifeiro Joaquim Bino, ele decidiu montar a banda com seus irmãos porque não havia mais tocadores de pífanos na cidade, pois o seu único parceiro, o mestre Bino, devido à idade, não conseguia mais fazer ecoar o som de seu pífano. Com muita criatividade, Pretinho improvisou os instrumentos: lata de doce virou caixa, baldes de alumínio zabumba, tampas de panelas os pratos e canos de ferro os pífanos. Depois, confeccionou os instrumentos de percussão com troncos de árvores e couro de bode, e os pífanos de taboca. Hoje, devido à escassez de matéria-prima, esses artistas do som tocam com pífanos de alumínio, confeccionados por Zé Pretinho, e instrumentos de percussão industrializados.
Contato: leonardoopiniao@hotmail.com


Banda Synkrasis (CE)
A Banda Instrumental Synkrasis consiste em um projeto que pretende fomentar a música instrumental no Cariri. O grupo surge com um trabalho autoral no qual se encontram fortes influências do jazz-fusion e da música brasileira. Além de suas próprias composições, a banda Synkrasis desenvolve releituras de clássicos da música ocidental. No ano de 2010, destacam-se as apresentações no projeto Música no Campus e no II Simpósio de Guitarra no Cariri, ambos os eventos promovidos pela Universidade Federal do Ceará. O grupo é formado por: Diego Souza (teclado), Robson Almeida (sax), Ivânio Azevedo (guitarra), Ellison Alencar (contrabaixo) e Wendel Leite (bateria). Atualmente a banda realiza shows pela região do Cariri e está em fase de elaboração de seu primeiro trabalho fonográfico.


Burro Morto (PB)
O Burro Morto surgiu mutilado, teve seus retalhos recosturados e agora percorre os caminhos sonoros atento às cores e nuances. Respira groove, enche os pulmões de psicodelia, entorta os compassos e regurgita melodias inusitadas. A inspiração vem do sangue que passeia pelas veias negras da terra antiga, que sai de Lagos, passa pelas dunas de areia escaldante, chega a Addis Ababa, escorre pelos ouvidos jazzistas no norte, desce ao estômago do deep funk e deságua novamente no terceiro mundo. É África-Brasil, via o jazzy groove gringo. Esse emaranhado de cabos, filtros, delays, climas, cinismo e subversão é manipulado por cinco mentes ácidas: Haley (sintetizadores, orgão), Daniel Ennes Jesi (contrabaixo), Ruy José (bateria), Pablo Ramires (percussão) e Léo Marinho (guitarra).
Contatos: Daniel Ennes Jesi. (83) 8802.0193. http://www.myspace.com/burromorto. burromorto@gmail.com / daniel.jesi@gmail.com


Duo Finlândia (CE)
Dois músicos. Dois países. Um argentino e um brasileiro. Música tradicional de ambos os países com ambientes contemporâneos. Finlandia é um duo formado por Maurício Candussi (Argentina) e Raphael Evangelista (Brasil). No palco, instrumentos acústicos como piano, acordeom e o violoncelo mesclado a bases eletrônicas focadas na música tradicional dos dois países em um show vibrante e profundo. Trata-se de um estudo de ritmos tradicionais conhecidos como o Tango, Bossa-nova e Samba tocados ao vivo. Porém o duo segue além e aprofunda-se em ritmos pouco difundidos fora de seus países como a Milonga, Frevo, Baião e Huaino. Toda esta musicalidade tradicional é inserida em um ambiente eletrônico proporcionando novas fusões entre o folk e o moderno.
Contato: www.filandiamusica.com


Fernando Corbal (DF)
Formado em Música pela Universidade de Brasília, compositor, toca violão, viola de 10 cordas, kalimba, piano e cristaleira (glass harmonica) – instrumento musical afinado com água pura, consiste num agrupamento geométrico de taças, dispostas estrategicamente, de forma a possibilitar uma execução polifônica, harmônica e melódica – a fricção da ponta dos dedos sobre as bordas das taças dá origem a um timbre raro. Executa obras autorais e de grandes nomes da música brasileira. Também se utiliza de instrumentos eletrônicos e atua em diversos segmentos artísticos, produzindo trilhas sonoras para teatro, vídeo e cinema. Foi agraciado com o Troféu Candango no XV Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, o Prêmio Concorrência Fiat, o Prêmio SESC de Música Instrumental e o Prêmio APAC. Convidado pelas embaixadas brasileiras, participou de projetos em Moçambique, Bolívia, Holanda, Bélgica, França, Líbano e Suécia.
Contato: fcorbal@gmail.com; facebook.com/fcorbal


Ferraro Trio (SE)
O Power trio instrumental sergipano foi concebido e pensado no início de 2008, mas posto em ação apenas no primeiro semestre de 2009, um ano depois da decisão coletiva de colocar em prática o gosto pela música negra, pelos grooves do funk e da soul music e pela música instrumental. Formado por três músicos sergipanos, o Ferraro Trio é a consolidação de anos de amizade, trabalho coletivo e amadurecimento musical e pessoal, refletido no entrosamento do novo combo, que pretende tocar para um público amplo e variado, de jazzistas a rockers, além dos amantes da música negra em geral. As principais influências são a soul music e os grooves funky das gravadoras Motown e Stax. Músicas próprias e temas desses artistas fazem parte do repertório do grupo.
Contato: http://www.myspace.com/ferrarotrio


Júlio Medeiros (PI)
A trajetória musical começou na adolescência ao lado de Naeno, Zé Piau, Chagas e outros músicos do Grupo Varanda. Ganhou visibilidade no cenário piauiense ao vencer alguns festivais regionais. Ingressou na música instrumental e criou os grupos Haja Sax, Essa Banda, Club do Jazz, Chorando Baixinho e Banda Improviso. Grande incentivador cultural no Piauí, promoveu e participou de vários eventos como o Teresina Jazz, Artes de Março, Festival de Jazz de Pedro II, Festival de Oeiras, Festival de Choro em Teresina e o Festival de Jazz de Barra Grande. Na discografia os CDs “Fábula de um Arquiteto” (1995), “Notas e Croquis” (1999), “Pro Seu Domingos” (2003) e “Som da Arquitetura” (2010). Este último dá nome ao show e sintetiza a busca de integração entre a amizade e o trabalho de arquiteto e músico. Segundo Júlio Medeiros, a idéia foi traduzir através de composições já consagradas e outras inéditas, o som que lhe é transmitido no processo de criação tanto arquitetônico como musical. O CD é um conjunto de viagens de imagens e sons.
Contato: disteffanowb@yahoo.com.br; www.myspace.com/juliomedeirosoficial


LAS ROSITAS Tango Trio (Argentina)
O trio argentino formado por mulheres apresenta seu mais novo trabalho instrumental intitulado “Las Estaciones”, um espetáculo emotivo de interpretação singular aliado à força expressiva das três jovens: Gabriela Palma (Violino), Cecília Palma (Viola) e Ana Belén Disandro (Piano). O grupo foi criado em 2007 com o objetivo de representar um dos gêneros musicais mais populares de seu país, o Tango. Las Rositas é uma proposta instrumental com um formato atípico, para interpretar de Gardel a Piazzolla, clássicos do estilo, com roupagem moderna. O grupo ostenta algumas premiações de destaque, a exemplo do título Conjunto Revelação, conferido pelo Festival de Cosquin em 2009 e o primeiro lugar na Segunda Selección de Conjuntos Orquestrales de Tango, de Buenos Aires. Além da Argentina, já realizaram concertos no Chile, Uruguai, Peru e Brasil. Contato: www.myspace.com/lasrositastriodetango, info@difusafronteira.com


Luciano Magno (PE)
Compositor, arranjador, instrumentista, cantor e produtor musical. Iniciou-se na música em Recife, na década de 1990. Estudou no CEMO e no Conservatório Pernambucano de Música. Participou de três edições do Festival Canta Nordeste da Rede Globo, como integrante da orquestra do festival e em uma das edições como arranjador. Gravou com nomes como Hermeto Pascoal, Naná Vasconcelos, Dominguinhos, Alceu Valença e produziu CDs e DVDs de diversos artistas pernambucanos. Em 2000, lançou o seu primeiro disco instrumental, pela Polydisc/Sony, se apresentando no Montreux Jazz Festival na Suíça, tendo a participação do Maestro Spok e seguiu com várias apresentações no exterior em inúmeros projetos tanto em carreira solo como acompanhado de parceiros musicais do Trio Sotaque, André Rio, Lula Queiroga, Fábio Valois e Cacau Brasil. Em 2010, o seu frevo “Esquentadinho” recebe letra de Moraes Moreira, firmando assim a primeira parceria entre eles, e Roberto Menescal faz o “Samba Magno”, em sua homenagem. Luciano Magno foi o grande vencedor do Festival de Música Carnavalesca do Recife 2011 com o frevo de rua “Pisando em Brasa”, de sua autoria.
Contato: www.lucianomagno.mus.br ; www.myspace.com/lucianomagno


Marimbanda (CE)
O quarteto é um dos melhores grupos do Ceará. Sua importante contribuição na valorização da música instrumental brasileira revela-se através de um extenso currículo, com destaque para a recente excursão pela França e Bélgica, as apresentações pelo eixo Rio-São Paulo, gravações nos CDs da Spok Frevo Orquestra e no CD do belga Henri Greindl, além de arranjos e execução da trilha sonora do Musical A Estrela Dalva (sobre a vida de Dalva de Oliveira-premiação de melhor trilha sonora) e a premiação Melhor Grupo Musical de Jazz, nos anos de 2001, 2002, 2003 e 2004. Os CDs “Marimbanda” e “Tente Descobrir” reúnem composições que passeiam pelo baião, frevo, choro, samba, bossa nova, salsa e jazz, mostrando também essa diversidade de ritmos através de releituras. Em 2011, o grupo fará uma turnê nordestina com o patrocínio do Programa BNB de Cultura. A formação atual é composta por Luizinho Duarte (bateria e percussões), pelo flautista Heriberto Porto, o baixista Miquéias dos Santos e Sávio Dieb (piano).
Contato: heribertoporto@gmail.com; www.myspace.com/marimbanda


Nicolas Silva (AL)
Com apenas seis anos de carreira, o alagoano de treze anos de idade se tornou especialista em música clássica, choro e valsa. Filho do professor de violão Marcos Silva, o talentoso adolescente se interessa por música desde os sete. Nesse percurso já estudou obras de Pixinguinha, Ary Barroso, Zequinha de Abreu, dentre outros gênios. Ficou nacionalmente conhecido depois de se apresentar no Domingão do Faustão (2009), quando recebeu muitos elogios do músico Caçulinha: “Nicolas é um garoto de extraordinário talento. Não tenho dúvida que em breve se tornará um dos nomes de peso da nossa MPB”, comentou o acordeonista. Nicolas viaja desde 2008 por diversas cidades do País, apresentando-se ao lado de grandes nomes da música instrumental e de seu pai, que o acompanha em seu novo concerto.
Contato: nicolasclassicos@hotmail.com


Orquestra de Câmara Acorde (PB)
Criada e idealizada pelo maestro Espedito Lopes com o objetivo de levar até as comunidades periféricas da cidade de Sousa o ensino e a prática da música instrumental para crianças e jovens de baixa renda, o projeto foi contemplado com o patrocínio do Programa BNB de Cultura no ano de 2009 e o Mais Cultura no ano seguinte. Com a criação da Orquestra também surgiu o Instituto Acorde de Educação e Cultura. Hoje esta instituição atende a 40 crianças e adolescentes, direcionando-os ao estudo e a profissionalização musical, com prática instrumental em violino, viola, violoncelo e contrabaixo, e aos instrumentos de sopro: flauta transversal, trompete, clarinete, sax, trombone e tuba, em conjunto com os instrumentos de percussão. A Orquestra tem como princípio o estudo dos mais diversos gêneros musicais como o erudito, o regional e a música popular brasileira, como forma de pesquisa e divulgação da música instrumental.
Contato: espeditolopesneto@gmail.com


Oxent Groove (PB)
Formado há cinco anos, o grupo tem representado com maestria a música instrumental paraibana. Como se fizessem uma releitura de obras de arte, rearranjam clássicos e apresentam uma nova proposta, fácil de identificar a origem pelo traço característico que possui o grupo, como percebemos no projeto intitulado “Fusão Nordestina”, gravado ao vivo no Campina Jazz Festival (2005). Participaram de importantes festivais e eventos, a exemplo do Abreu e Lima Instrumental e Campina Jazz Festival e, recentemente, do projeto Seis e Meia, ao lado de Victor Biglione e Wagner Tiso. Atualmente a Oxent Groove divulga o seu primeiro disco oficial intitulado de “Os 4 cabras”, trabalho autoral que registra uma mistura de experiências musicais de seus integrantes e convidados.
Contato: www.myspace.com/oxentgroove, oxentgroove@hotmail.com


Quarteto Cazumbá (MA)
Maranhenses, recentes no cenário, percorrem o País com seu projeto instrumental. Apontam em seu trabalho composições próprias e grandes clássicos de nossa música, mesclados, com linguagem jazzística, a uma roupagem contemporânea, mas sempre valorizando a riqueza rítmica regional do Nordeste, em especial a do Maranhão. Formado por contrabaixo (Mauro Sérgio), bandolim (Wendell), teclados (Wesley Sousa) e bateria (Fofo Black) e com menos de um ano de existência, o Quarteto Cazumbá já inclui em seu currículo uma importante premiação, o primeiro lugar no Tremplim Recife Jazz de 2010, que lhes rendeu projeção e respeito no meio da música instrumental regional e elogios pela crítica especializada pernambucana e de seu estado. O nome Cazumbá refere-se a um irreverente personagem do Bumba-meu-Boi do Maranhão.
Contato: www.myspace.com/quartetocazumba, produtor_musical51@hotmail.com


Saracotia (PE)
O grupo Saracotia foi formado em setembro de 2008 pelos músicos Rafael Marques (bandolim de dez cordas), Rodrigo Samico (violão de sete cordas), e Marcio Silva (bateria). A união teve início meses antes, em novembro de 2007, quando os três artistas se juntaram pela primeira vez para acompanhar a cantora italiana Cristina Benvenutti. O repertório do grupo é pautado pela apresentação de diversos gêneros musicais, em composições próprias e releituras, unidos pela improvisação jazzística. Em seus concertos, buscam levar ao público a música de interpretação livre através de poesias sonoras que traduzem sensações e estados emocionais. A estética utilizada pelo grupo faz da natureza inesperada de sua formação um grande aspecto inovador. O grupo alça voo livremente pelas formas que experimentam. E justamente pela liberdade que fomentam é que sua música atinge dimensões tão fascinantes.
Contato: www.myspace.com/saracotia, saracotia@hotmail.com


Saturnino e o Disco Avuadô (RN)
Grupo criado em 2007 através do encontro de vivências, seus integrantes experimentaram diversas formações musicais até chegarem ao amadurecimento e assim suscitar o desejo de difundir a música instrumental no Rio Grande do Norte, realizando um trabalho autoral de qualidade. A sonoridade é resultante das influências da música nordestina, jazz, música erudita e os vários gêneros da música popular brasileira, perceptíveis nos arranjos e composições. Tem se apresentado em festivais e eventos importantes como Sol da Terra em Florianopólis, Som da Mata, Praia Shopping Musical, Buraco da Catita, Programa Canto da Terra, Cena Contínua/Casa da Ribeira (Natal) e Feira da Música em Fortaleza. A participação no VI Festival BNB de Música Instrumental traz show que marca o lançamento do primeiro CD “Saturnino e o Disco Avuadô” no qual todas as faixas são de autoria do grupo.
Contato: saturninoeodiscoavoador@hotmail.com


Tarcísio Sardinha (CE)
Nascido em São Luís, no Maranhão, mudou-se para Fortaleza há mais de quatro décadas. Desenvolveu um excelente trabalho que teve início na infância com seu parceiro inseparável, o violão. Também aprendeu a tocar cavaquinho, bandolim e guitarra, daí a familiaridade com vários instrumentos e estilos musicais. Tornou-se músico profissional com 15 anos, tocando na noite em grupos de baile e nas rodas de chorinho, paixão que herdou do avô e de seu pai que ouviam Jacob do Bandolim, Pixinguinha, Waldir Azevedo e outros chorões consagrados. Aliás, o apelido “Sardinha” é alusivo ao famoso violonista Aníbal Augusto Sardinha, o Garoto. Acompanhou os artistas Altamiro Carrilho, Sílvio Caldas, Clementina de Jesus, Fagner, Belchior, Ednardo, Amelinha, Sebastião e Maurício Tapajós, Falcão, Yamandu Costa, Paulo Moura, Zé da Velha, Silvério Pontes e Laércio de Freitas, entre outros. Lançou o CD Brasileirando, “Fim de tarde” recebeu o Prêmio Nelsons da Música Cearense – Melhor música de choro. Dedica-se à formação musical em diversos municípios cearenses como a Tapera das Artes (Aquiraz – CE), Festival de Música da Ibiapaba, Festival de Jazz de Guaramiranga e Fundação Cultural de Fortaleza. Ministra cursos e coordena oficinas de prática em conjunto. Eclético, idealizou a Banda Fortaleza Folia, presente há oito anos no carnaval da cidade. Atua como produtor musical, compositor, instrumentista e arranjador. O show é uma homenagem aos "trinta e poucos anos" de carreira, convidando ao palco alunos e parceiros, dentre eles Cainã Cavalcante, Orquestra Eleazar de Carvalho, Fausto Nilo, Adelson Viana e Márcio Resende. No encerramento do show, Sardinha fará uma homenagem ao maestro e músico cearense Carlinhos Ferreira, recentemente falecido.
Contato: criscarvalho2008@hotmail.com ; www.myspace.com/tarcisiosardinha


Trio Choro Plugado (SP)
O Choro Plugado é um grupo de chorinho formado por três jovens músicos, que têm o objetivo de mostrar o choro às novas gerações, utilizando instrumentos elétricos como a guitarra e o contrabaixo, em novos arranjos para clássicos do gênero. O trio optou por fazer releituras de músicas consagradas e conhecidas do grande público, como Brasileirinho, Tico-tico no fubá e Carinhoso, respeitando a essência e as obras de seus compositores. O Choro Plugado já tocou em diversas cidades (Santo André, Sorocaba, Rio Claro, Franca e Itapetininga), em eventos do Sesi (Série Música Brasileira); além de dedicar outras apresentações ao público jovem, em escolas (Conservatório Souza Lima e no EM&T - Escola de Música e Tecnologia), e de participar do Projeto Fera – Festival de Arte da Rede Estudantil - em Londrina, patrocinado pelo Governo do Estado do Paraná. Contato: http://www.myspace.com/choroplugado


Trio Instrumental UFC (CE)
O trio de professores do curso de música da UFC-Cariri tem como proposta a prática instrumental. Marco Antonio (violino) durante cinco anos foi músico da Orquestra Sinfônica da Paraíba, considerada uma das melhores do País. Weber dos Anjos (violão) é formado pela UECE, onde posteriormente se tornou um renomado professor de violão, e também na UERN, na cidade de Mossoró. Claudio Mappa (contrabaixo) é um experiente músico tanto em música de concerto quanto em música popular. O trio é intitulado de "Ritual das Cordas" e tem se apresentado em diversos eventos como na cidade de Fortaleza e na região do crajubar. Muito aplaudido em diversos eventos por onde tem se apresentado, o seu repertório é eclético, perpassando pela música popular brasileira, jazz, blues e música de concerto, entre outras.


Varadouro Groove Orchestra (PB)
Apresentando, desde sua formação, uma proposta inusitada, com sete baterias, baixo, guitarra e naipe de metais, foi formada em 2010, a partir de uma convergência de ideias que há muito tempo ocupavam espaço em rodas de conversas de vários músicos populares, freqüentadores do Varadouro, Centro Histórico de João Pessoa. Com peças autorais que se inspiram em diversos ritmos como o funk, soul, samba, jazz, rock, blues, rap, afrobeat e world music, a Varadouro lança também novas visões sobre o instrumento predominante na banda, a bateria acústica. O projeto teve um lançamento à altura, sendo a primeira banda a se apresentar no primeiro dia de shows do Festival Mundo 2010 (PB), abrindo o evento e recebendo todos que entravam no local do festival, impressionados.
Contato: varadourogroove@gmail.com


Vendo 147 (BA)
Banda com duas guitarras é bem comum. Sem guitarra ou baixo, você já deve ter visto. Com ou sem vocalista, eventualmente. E com dois bateristas? Inspirados nos suíços da Monsters, a Vendo 147 é conhecida pelo seu clone drum. Não estamos falando de duas baterias, mas de dois bateristas dividindo o mesmo bumbo. A bateria continua reinando única, soberana. Eles são Glauco Neves e Dimmy Drummer que, aliados a Pedro Itan e Duardo Costa nas guitarras e Caio Parish no baixo, formam uma das mais instigantes e conhecidas bandas de rock da Bahia. Com apresentações aclamadas por crítica e público, já estiveram presentes em diversos festivais, como o Do Sol (RN), Aumenta que é Rock (PB), Abril Pro Rock (PE), Maionese (AL) e Virada Cultural (SP).
Contato: www.myspace.com/vendo147, contatovendo@gmail.com











Multi-instrumentista de 89 anos concede entrevista aberta ao público no programa Nomes do Nordeste

Em plena atividade aos 89 anos, ele é violonista, compositor e multi-instrumentista (toca violão de seis e sete cordas, violão tenor, bandolim, banjo, cavaquinho, viola de dez cordas, guitarra amplificada, guitarra portuguesa e contrabaixo).

Nascido em 6 de setembro de 1921, na cidade de Jardim, no Cariri cearense, Zé Menezes será a figura central do programa Nomes do Nordeste, quando descreverá sua trajetória artística e compartilhará sua história de vida com o público presente ao auditório Celso Furtado, do Centro Administrativo do Banco do Nordeste (av. Pedro Ramalho, 5700 – Passaré – informações: (85) 3464.3108), no próximo dia 26 (quinta-feira), às 17 horas, com entrada franca.

Zé Menezes será entrevistado pelo compositor e radialista Valdo Aderaldo, e pela plateia presente ao auditório, que poderá formular perguntas por escrito. A entrevista aberta ao público é um evento circunscrito à programação do VI Festival BNB da Música Instrumental.



Gosto musical desde menino

O gosto musical de Zé Menezes foi despertado quando, aos seis anos de idade, ouviu a banda de música de sua cidade natal. Começou a tocar requinta e depois cavaquinho ainda criança, surpreendendo a todos com sua habilidade. Passou, então, a ser conhecido como Zé do Cavaquinho. Aos nove anos de idade apresentou-se para o padre Cícero Romão Batista, interpretando um choro de sua autoria denominado "Meus oito anos". Por volta dos doze anos, mudou-se com um primo para Fortaleza, capital cearense, local em que trabalhou por um ano num serviço de auto-falantes. É considerado um dos grandes cavaquinistas da MPB.

Iniciou a carreira artística com apenas oito anos de idade, quando foi convidado pelo maestro Arlindo Cruz para se apresentar profissionalmente em um cinema na cidade cearense de Juazeiro do Norte. Atuou posteriormente na orquestra do maestro Arlindo Cruz em apresentações na cidade de Crato, CE. Aos 11 anos de idade, já era membro da Banda Municipal de Juazeiro. Em 1938, depois de passar um tempo em Fortaleza, retornou a Juazeiro do Norte, e passou a atuar em bailes e também em cinemas. Na mesma época, tornou a encontrar o primo Luís Rosi, que na ocasião estava liderando uma jazz band e seguiu novamente com ele para Fortaleza. Na capital cearense, passou a atuar como violonista na Ceará Rádio Clube, criando depois um regional que atuou nessa Rádio durante quatro anos.
Em 1943, foi ouvido pelo radialista César Ladeira, que na ocasião visitava o Ceará, e por ele foi levado para o Rio de Janeiro, onde foi contratado pela Rádio Mayrink Veiga e passou a dirigir dois programas semanais nos quais tocava violão, cavaquinho, viola, guitarra, bandolim, violão tenor e banjo, quando alcançaria bastante sucesso e reconhecimento. Por essa época, atuou com Djalma Ferreira, Oscar Belandi e Chuca Chuca, no Hotel Quitandinha, em Petrópolis (RJ). Em 1945, passou a fazer parte do grupo Milionários do Ritmo. No ano seguinte, atuou na Rádio Globo e também na boate Casablanca.
Em 1947, foi contratado pela Rádio Nacional e passou a atuar ao lado de Garoto no programa "Nada além de dois minutos". Ainda na Rádio Nacional, passou a atuar como solista e participar de orquestras e acompanhar os grandes artistas da época. Permaneceu nessa emissora por cerca de duas décadas. Em 1948, teve sua primeira composição gravada, o samba "Nova ilusão", parceria com Luiz Bittencourt, lançado pelo grupo Os Cariocas, na gravadora Continental. Esse samba, inclusive, acabou se tornando o prefixo das apresentações do grupo Os Cariocas. Em 1949, teve o samba-canção "Mais uma ilusão", com Luiz Bittencourt, gravado por Nuno Roland na Continental. Na década de 1950, alcançou sucesso como instrumentista, chegando a ter alto número de vendagem de discos.
Em 1950, o samba "Nova ilusão" foi regravado por Francisco Sergi e sua orquestra. Nesse ano, seu choro "Sereno", com Luiz Bittencourt, foi gravado por Chiquinho do Acordeom na Todamérica. Ainda no mesmo ano, gravou solo ao violão tenor, na Todamérica, os choros "Comigo é assim" e "Seresteiro", de sua autoria e Luiz Bittencourt. Em 1951, gravou na Sinter, com seu conjunto, o baião "Não interessa não" e o choro "Vitorioso", com Luiz Bittencourt. Gravou também, em solo de cavaquinho, o choro "Encabulado", de sua autoria e Luiz Bittencourt, e o baião "De papo pro á", de Joubert de Carvalho, e, em solo de violão elétrico, o samba "Copacabana", de João de Barro e Alberto Ribeiro, e a valsa "Um domingo no Jardim de Alah", de Lírio Panicali. Também no mesmo ano, o baião "Não interessa não" foi regravado com sucesso por Heleninha Costa e César de Alencar, e o samba "Tudo azul", com Luiz Bittencourt foi lançado pelo grupo vocal As Moreninhas. Em 1952, gravou a marcha "Meu cavalo Alumínio", de Claribalte Passos e Lírio Panicali, e o "Baião do Ceará", de sua autoria e Moreira.
Em 1953, teve o samba "Nova ilusão" regravado por Dick Farney e seu quinteto. Nesse ano, gravou o choro "Vai ou não vai?", de Lírio Panicali e Paulo César, e o bolero "Mentira de amor", de Paulo César. Em 1954, gravou o mambo "Um, dois, três", de sua autoria, os choros "Borocochô", de Paulo César e Lírio Panicali, e "Currupião", de Luiz Bittencourt e Jairo Argileu, e a toada-baião "Se você não tem amor", de Lírio Panicali e Jairo Argileu. Nesse ano, lançou pela Sinter o LP "A voz do violão".
Em 1955, o samba-canção "Mais uma ilusão" foi regravado pelo cantor Jimmy Lester, na Copacabana. Nesse ano, gravou com seu conjunto os sambas "Amor brejeiro", de Alain e P. Saka, e "Violão na gafieira", com Luiz Bittencourt. Gravou ainda na guitarra elétrica o bolero "Il torrente", de Leo Carmie e C. Liman, e ao cavaquinho a polca "Polca brasileira", de Altamiro Carrilho e Ari Duarte. Também nesse ano, gravou pelo selo pernambucano Mocambo o choro "Maluquinho", de sua autoria, e o baião "Meu xodozinho", de sua autoria e Neusa Rodrigues.
Em 1957, gravou com seu quarteto o bolero "Nunca, jamais", de Lalo Guerrero, os slows "Na voce, na chitarra e o poco e luna", de Rossi e Calise, e "Le rififi", de Gerard e La Rue, e o samba "Maracangalha", de Dorival Caymmi, além do "Bolero napolitano", de sua autoria e Luiz Bittencourt, e o choro "Faz que vai", de sua autoria. Ainda nesse ano, lançou o LP "Ritmos em alta fidelidade". Também no mesmo ano, gravou na Mocambo, com o grupo "José Menezes e Seus Melodistas", o choro "Temperado", de sua autoria e Inaldo Vilarim, o beguine "Ritmo latino", de Victor Young, o bolero "Anastácia", de Newman e Webster, e o samba "Gafieira é comigo", de sua autoria.
Em 1958, gravou a balada-rock "Come prima", de Taccani, Panzeri e Di Paola e a batucada "O-lá-lá bambolê", de Luiz Bittencourt e Marival. No ano seguinte, gravou de sua autoria e Luiz Bittencourt a batucada "Carrilhão na batucada", e de Antônio Carlos Jobim e Vinícius de Moraes, o samba "A felicidade". Poucos anos antes, sua biografia aponta um dado importantíssimo: Na Rádio Nacional, conheceu o maestro Radamés Gnattali, passando a integrar o Quarteto Continental, formado por ele, Radamés Gnattali, Luciano Perrone e Vidal. Posteriormente o grupo passou a ser um quinteto com a entrada de Chiquinho do Acordeom. Depois, Aída Gnattali, irmã de Radamés, passou a integrar o grupo criando-se assim, o Sexteto Radamés Gnattali com o qual viajou em 1959 para a Europa. O conjunto apresentou-se na BBC de Londres, Unesco, Sorbonne e em programas de televisão de emissoras na Itália, Portugal e Alemanha. Foi o primeiro a registrar o concerto de Radamés Gnattali para guitarra elétrica dedilhada, o "Concerto carioca", gravado com acompanhamento da Orquestra Sinfônica Continental.
Em 1960, gravou o samba "E daí...?", de Miguel Gustavo, e o fox-trot "Noites de Moscou", de Dunayevsky. Nesse ano, apresentou-se com a Orquestra da Rádio Nacional, executando a abertura da série de "Choros", de Villa-Lobos, contando com a presença do compositor e maestro na plateia. Em 1961, lançou o LP "Para ouvir, dançar e amar", pela RCA Victor. No mesmo ano, gravou com seu conjunto pela Philips as músicas "Nunca aos domingos" e "Taki", da trilha sonora do filme "Nunca aos domingos".
Em 1962, lançou o primeiro LP da série "Os Velhinhos Transviados", gravados com seu conjunto que tinha esse nome. Nesse LP, gravou entre outras, as composições "Nós os carecas", de Arlindo Marques Júnior e Roberto Roberti; "Pierrot apaixonado", de Heitor dos Prazeres e Noel Rosa; "Fica comigo esta noite", de Nelson Gonçalves e Adelino Moreira; "Chuá, chuá", de Ary Pavão e Pedro de Sá Pereira; "Bossa nova", de sua autoria; "Donga brincando", de Alfredo C. Bricio; "Samba toff", de Orlandivo e Roberto Jorge; "Trabalhar, eu não", de Almeidinha, e "Estão batendo", de Gadé e Walfrido Silva. Ainda em 1962, lançou o LP "Os Velhinhos Transviados - Sensacionais".
Lançou em 1963, os LPs "Os Velhinhos Transviados - Fabulosos" e "Os Velhinhos Transviados - Espetaculares". Em 1964, no LP "Os Velhinhos Transviados - Bárbaros!", gravou músicas como "Mas, que nada", de Jorge Benjor; "Louco", de Henrique de Almeida e Wilson Batista; "Rio", de Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli; "Sa-sa-ruê", de Marino Pinto e Pernambuco; "Zé de Conceição", de João Roberto Kelly, e "Tome polca (Bailarico das Noivas)", de Luiz Peixoto e José Maria de Abreu. Com o grupo Os Velhinhos Transviados gravou 13 LPs.
Na década de 1970, integrou a Orquestra da Rede Globo de Televisão como primeiro guitarrista. Nessa emissora, compôs o tema de abertura do programa "Os trapalhões". Em 1971, lançou o LP "Os Velhinhos Transviados na curtisom", no qual foram registradas, entre outras, as músicas "Você abusou", de Antônio Carlos e Jocafi; "Alfredinho no choro", de Alfredo F. Bricio; "Shirley Sexy", de Fred Falcão e Arnoldo Medeiros; "Eu te amo meu Brasil", de Dom; "Festa para um rei negro", de Zuzuca; "Alta sociedade", de Nonato Buzar e Marcos Vasconcelos; "Pinta brava", de Décio Pacheco da Silveira, e "Apesar de você", de Chico Buarque, que logo depois seria proibida pela censura do regime militar.
Em 1993, participou do projeto "Viva Garoto - Projeto Memória Brasileira", em homenagem ao instrumentista Garoto, tendo participado do disco que foi lançado pelo Núcleo Contemporâneo, na faixa "Nosso choro", de Garoto, interpretada juntamente com o violonista Dino 7 Cordas. Em 1995, lançou o CD "Chorinho in concert", pela gravadora CID, no qual interpretou "Lamento", de Pixinguinha e Vinícius de Moraes; "Carinhoso", de João de Barro e Pixinguinha; "Primeiro amor", de Patápio Silva; "Um a zero", de Benedito Lacerda e Pixinguinha; "Moto perpétuo", de Paganini; "Apanhei-te cavaquinho", de Ernesto Nazareth; "Vivo sonhando", de Garoto; "Gente Humilde", de Garoto, Chico Buarque e Vincius de Moraes; e "Encabulado", "Seresteiro", "Comigo é assim" e "Tudo azul", parcerias com Luiz Bittencourt; além de "Aconchegante", "Choro de uma corda só", "Menezeando", "Intro para Garoto", "Tropeçando", "Tô querendo", "Contrapontando" e "Meus anos", todas de sua autoria.
Em 1998, gravou o CD "Relendo Garoto", só com músicas do violonista paulista, com quem tocou com muito sucesso na década de 1940, incluindo obras como "Quanto dói uma saudade", "Meditando", "Vivo sonhando", "Tristeza de um violão" e "Meditação". Pouco depois, atuou como solista convidado de grandes orquestras, como a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre - OSPA, na abertura do Mercosul. Como compositor, teve músicas gravadas por cantores como Os cariocas, Miúcha, Emílio Santiago e Tom Jobim e ainda Billy Eckstine que registrou "Nova ilusão". Seu principal parceiro foi Luís Bittencourt e seu principal sucesso o samba "Nova ilusão". Em 2000, gravou um CD com obras inéditas destinado ao mercado norte-americano. Em 2003, fez os arranjos de corda e tocou guitarra e viola no CD "Forró na lua", lançado por Jadiel Guerra pelo selo Atração.

No mesmo ano, teve destacada atuação no Festival de Forró de Itaúnas, Espírito Santo, sendo aclamado pelo público jovem presente ao evento. Ao final de 2004, recebeu homenagem no Teatro Maison de France, no Rio de Janeiro, quando se exibiu, acompanhado por orquestra, para um auditório lotado, sendo intensamente aplaudido. Em 2007, lançou no Teatro Rival BR o CD "Gafieira carioca", no qual interpretou entre outras composições o samba-canção "Nova ilusão", com Ismael Neto. Em plena atividade aos 89 anos, lançou em 2010, um box com 3 CDs e um DVD e realizou shows em cidades como Fortaleza e Brasília. No mesmo ano, apresentou-se na série BRatuques do percussionista Marco Lobo no Sesc Ginástico no centro do Rio de Janeiro, tocando com Moreno Veloso. No mesmo ano, recebeu o Diploma Ernesto Nazareth no Sarau Chorando com Joel no Instituto Cultural Cravo Albin quando se exibiu com cinco instrumentos de corda.




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