domingo, 15 de maio de 2011

INTERNET - INFORMÁTICA - GAMES - NOVAS TECNOLOGIAS

São Paulo Ska Jazz e The Cleaners na programação da TV Trama dessa semana

A Trama, empresa de entretenimento que começou como um selo independente de música, lançou em 2010 uma nova atividade: a TV Trama, um canal de música na internet.

Diariamente a TV Trama transmite em tempo real o que acontece nos estúdios Trama das 16h às 18h. A cada edição um artista novo se apresenta num dos dois formatos do programa: Ao Vivo (entrevista no inicio do show de 1h20 no mínimo) ou Ensaio (artista ensaiando e respondendo perguntas entre as músicas).

Tanto o áudio como o vídeo são tratados com o cuidado técnico que sempre foi uma das marcas da Trama. Todo o áudio transmitido pelo canal passa pela mesa de som Neve (uma das melhores do mundo, com apenas 15 exemplares fabricados com exclusividade para BBC de Londres e Luke Skywalker Studios de George Lucas, entre outros). Ao final de cada transmissão, o artista ganha a sessão com todo material que gravou no estúdio.

Além de abrir espaço para artistas novos, com essa TV online a Trama cria um acervo de música contemporânea. Duas missões que fazem parte da sua essência desde que foi criada em 1998. Mais de 100 artistas já se apresentaram na TV Trama.

Está no ar também o projeto Studio nº 7, da Jack Daniel’s em parceria com a Trama Entretenimento. Convidados especiais vão se apresentar às quintas-feiras na TV Trama.

Para assistir a TV Trama acesse: http://tv.trama.uol.com.br/

Programação da semana:

23/05 segunda - The Cleaners (Ao Vivo)

24/05 terça - Anacronica (Ensaio)

25/05 quarta - Fernando Anitelli Trio (Ao Vivo)

26/05 quinta - São Paulo Ska Jazz (Ao Vivo)

27/05 sexta – Meretrio (Ao Vivo)

Mais informações sobre as atrações: http://tramavirtual.uol.com.br/noticia/2011/05/tv-trama-programacao-da-semana-23-27-05








Assédio Moral Virtual

*Por Eliana Saad


A globalização foi responsável pela divulgação ou migração de tecnologias, antes utilizadas por países desenvolvidos que foram se incorporando no modelo de produção dos países periféricos em desenvolvimento.

Em pesquisa realizada pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação, o Cetic, em 2010, foi constatado o crescimento do home office no Brasil. Em 2006, 15% das 3.700 empresas permitiam a prática do home office. Já em 2010, este número subiu para 25% das organizações. Desta forma, modifica-se não apenas a forma de execução das tarefas, como também o uso do poder diretivo do empregador, porque o meio de comunicação entre patrão e empregado não fica restrito ao espaço físico dos ambientes de trabalho da sede da empresa; o empregado passa a ter a denominação de teletrabalhador.

Com os meios de comunicação existentes, o empregado não precisa mais trabalhar na sede principal da empresa, e sim no domicílio dele ou até no carro, metro, trem, etc fazendo que as atividades econômicas cada vez mais se distanciem do modelo de concentração de trabalhadores no mesmo lugar. Mesmo o teletrabalho, que parece desconectar o empregado das ordens diretas do empregador, não o impede de sofrer cobranças constantes, através da própria máquina.

Num ambiente de trabalho com o uso dos canais virtuais de comunicação (e-mails, redes intranets/ plataformas virtuais, MSN) colocados pela empresa para agilizar processos e possibilitar diálogos entre colaboradores, o clima organizacional saudável deve ser preservado.

Primeiramente, deve-se definir a caracterização de assédio moral como o resultado da ação de uma chefia, que no uso do exercício de suas prerrogativas expõe trabalhadores a situações humilhantes, constrangedoras, de modo repetitivo e prolongado durante a jornada de trabalho. Transpondo os casos de assédio moral para o ambiente de trabalho virtual, referida situação de constrangimento injusto, humilhações surgem, no momento em que o assediador que ocupa função hierárquica superior transmite mensagens com palavras ofensivas, humilhantes, palavrões ou até mesmo, deliberadamente, isola o empregado que executa as tarefas realizadas e ao finalizar a tarefa informa toda a equipe, exceto o empregado escolhido para ser a “vítima”, injustificadamente. Outra hipótese, o chefe escolhe certo empregado como alvo implacável de discriminação perante os demais colegas de trabalho, com exposição de situação de ridículo ao encaminhar mensagens a todos os colaboradores. Portanto, existe similitude no contexto virtual das atitudes agressivas que caracterizam o assédio moral.

Com o assédio moral virtual facilita-se a comprovação, caso haja necessidade de uma intervenção judicial, através de e-mails e conversas, e também de redes sociais internas porque a vítima poderá imprimir as mensagens; outra possibilidade será o assediado retransmitir as mensagens ofensivas e humilhantes aos demais colegas de equipe ou empregados de outros setores para ampliar o conhecimento dos fatos constrangedores, que passarão a ser testemunhas.

Dentre as obrigações contratuais acessórias do contrato de trabalho encontra-se a de assegurar a integridade física e psíquica do empregado, propiciando o empregador condições ideais e salubres de trabalho. Portanto, a partir do momento em que os empregados passam a utilizar a tecnologia para trabalhar e se comunicar num ambiente virtual, o empregador deve instruir sobre normas de condutas para evitar a prática de atos que violem a dignidade do trabalhador.

A vítima deverá possuir provas documentais e testemunhais sobre o assédio moral virtual para maiores chances de ressarcimento, por sua vez a empresa sempre deve zelar pelo ambiente de trabalho, independentemente da tarefa ser executada nas instalações físicas da empresa ou no ambiente de trabalho virtual. Cada vez mais é necessário que haja um consenso de que as formas mudaram, mas o conceito e limites das relações trabalhistas se mantêm.


Sobre Dra Eliana Saad


Advogada, sócia-diretora da Saad & Castello Branco, com atuação na área cível e trabalhista. Graduada pela Faculdade de Direito da Universidade Mackenzie de São Paulo em 1987 e Pós–graduada em Direito do Trabalho pela PUC/SP. Conselheira da Associação dos Advogados Trabalhistas de São Paulo (AATSP) - gestão 2008/2010, Responsável pelo Portal da Cidadania, utilizado para divulgar direitos e valores da pessoa, que são deixados de lado por desconhecimento.








PRIMEIRO ESTUDO CIENTÍFICO BRASILEIRO NAS REDES SOCIAIS SERÁ APRESENTADO NO SOCIAL MEDIA BRASIL 2011

No Social Media 2011 (http://mediaeducation.com.br/socialmediabrasil/), o evento mais importante sobre redes sociais da América Latina, que conta com participação de palestrantes renomados, nacional e internacionalmente, será apresentado o primeiro estudo científico realizado por uma pesquisadora brasileira sobre gestão e gerenciamento de crise nas redes sociais. Patrícia B. Teixeira, autora do artigo que está inserido na sua tese de mestrado "Gestão e gerenciamento de crise na sociedade do risco", apresenta sobre sua análise minuciosa de como lidar com esse tipo de situação no universo online. De acordo com seu estudo, as redes sociais se tornam hoje a primeira fonte de referência da empresa junto ao público, e cabe as empresas cuidarem da sua imagem e repercussão sobre temas relevantes.

"Devido a sua rapidez e interatividade, as redes sociais são hoje um importante espaço para construção, positiva ou negativa, da opinião pública. Sendo assim, e partindo da premissa de que o público da internet é essencialmente diferente do offline, se faz necessário fazer uso de processos, ferramentas e metodologias específicas para minimizar os possíveis danos que uma crise pode trazer à imagem de uma organização" comenta Patrícia B. Teixeira.

As redes sociais são dinâmicas e estão sempre em transformação, sendo totalmente factível que existam interações com o intuito de somar, ou mesmo destruir, um determinado laço social. Além disso, através da rede mundial de computadores, as pessoas passam a ser emissoras, a todo tempo, de informações, que podem ser assimiladas e multiplicadas por aqueles que compactuam com a mesma ideia e as julgam relevantes.

"As mídias digitais se tornaram um palco público extremamente suscetível a crises. As repercussões negativas podem nascer do próprio ambiente online, que passa a ser um reservatório de riscos, como também vir do meio externo. Cabe as organizações, públicas, privadas, ou não governamentais, se adequarem e estarem preparadas para enfrentar da melhor maneira possível esses momentos desfavoráveis", finaliza a autora da pesquisa.

Criar um comitê de crise que conheça a dinâmica das redes sociais, implantar um monitoramento online constante da marca, identificar stakeholders que estejam no ambiente virtual, entre outras, são alguns exemplos das ações que estão contidas nas quatro etapas da gestão e gerenciamento de crise na internet contidos no estudo.



Sobre a Patrícia B.Teixeira

Mestre em Comunicação Organizacional pela Faculdade Cásper Líbero (com a pesquisa Gestão e Gerenciamento de crises na Sociedade do Risco), Especialização em Comunicação Corporativa pela Escola Superior de Propaganda e Marketing, diretora da Trixe Comunicação Empresarial e da Combuzz Comunicação Digital & Buzz Marketing.

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