Momentos inesquecíveis dos Trapalhões
Didi Moco, Dedé Santana, Mussum e Zacarias fizeram gerações rirem durante mais de 20 anos. Celebrizados na decada de 70 na TV Globo, geraram elevados indices de audiência e enormes filas para assistir aos filmes, que batiam em número de espectadores qualquer sucesso internacional.
O sucesso do grupo, com um humor leve e direto, patelão e circense, agradava a todas as idades e está agora disponível em DVD, lançado pela Globo Marcas. Esquetes ágeis, bordões marcantes, paródias musicais, e uma quimica sem igual fazem com que o programa e seus personagens estejam até hoje vivos na memória.
Segundo Renato Aragão, no depoimento dado para o DVD, a formação do quartetoe dos Trapalhões tem a cara do Brasil: ´´Didi Mocó, um nordestino, que tentava ser esperto para sobreviver; o Dedé que era o galã da periferia ali de SP e do Sul; o Mussum que era o malandro esperto do morro; e o Zacarias, que era o mineirinho ingênuo, que agradava muito as crianças.´´
Nestes três DVDs, “Os Trapalhões – Momentos inesquecíveis do quarteto”, estão reunidos grandes momentos do grupo em quadros exibidos em 15 anos do programa, entre 1977 e 1992. São mais de 11 horas de conteúdo, incluindo uma entrevista feita com Renato Aragão especialmente para o produto e pequenos depoimentos de Mussum, Dedé e Zacarias; Erros de gravação e paródias musicais.
É o auge do grupo, que começa com a ida para a Globo -após passar pela Excelsior, Tupi e Record-- e termina com a morte de Zacarias (1990) e Mussum (1994).
Vistas hoje, algumas dessas piadas espantam pelo tom politicamente incorreto. Em um quadro, o matuto Didi diz para a filha (Zacarias) não se casar com Marlon Brando, porque ele "manteigou" Maria Schneider e iria querer "manteigá-la" também. É uma referência à cena de sexo anal do casal em "O Último Tango em Paris" (1972).
Pois isso era o humorístico infantil "Os Trapalhões". Também não faltam gozações com minorias. Didi falando "rapaz alegre" para Dedé é um clássico. Negros não eram poupados, apesar da (ou justamente pela) presença de Mussum.
Assim, o texto da caixa serve de piada involuntária: "Com seu humor leve e irresistível, os Trapalhões fazem parte da vida de muita gente". "Irresistível" pode ser, mas "leve"? O lançamento é precioso, mas poderia ser bem mais. Não há, por exemplo, nenhum tipo de organização dos quadros.
Cada DVD traz três horas e meia de esquetes seguidos. Se você quiser ver um quadro com os Trapalhões vestidos de super-heróis, vai ter que assistir tudo para encontrar. Os extras também são muito pobres. Há uma entrevista com Aragão, alguns erros de gravação (já exibidos na época) e só.
Nem as diversas aberturas que o programa teve (com a famosa musiquinha) estão nos DVDs.
OS TRAPALHÕES - 3 DVDS
Lançamento: Som Livre
Quanto: R$ 49,90
Avaliação: bom
Didi Moco, Dedé Santana, Mussum e Zacarias fizeram gerações rirem durante mais de 20 anos. Celebrizados na decada de 70 na TV Globo, geraram elevados indices de audiência e enormes filas para assistir aos filmes, que batiam em número de espectadores qualquer sucesso internacional.O sucesso do grupo, com um humor leve e direto, patelão e circense, agradava a todas as idades e está agora disponível em DVD, lançado pela Globo Marcas. Esquetes ágeis, bordões marcantes, paródias musicais, e uma quimica sem igual fazem com que o programa e seus personagens estejam até hoje vivos na memória.
Segundo Renato Aragão, no depoimento dado para o DVD, a formação do quartetoe dos Trapalhões tem a cara do Brasil: ´´Didi Mocó, um nordestino, que tentava ser esperto para sobreviver; o Dedé que era o galã da periferia ali de SP e do Sul; o Mussum que era o malandro esperto do morro; e o Zacarias, que era o mineirinho ingênuo, que agradava muito as crianças.´´
Nestes três DVDs, “Os Trapalhões – Momentos inesquecíveis do quarteto”, estão reunidos grandes momentos do grupo em quadros exibidos em 15 anos do programa, entre 1977 e 1992. São mais de 11 horas de conteúdo, incluindo uma entrevista feita com Renato Aragão especialmente para o produto e pequenos depoimentos de Mussum, Dedé e Zacarias; Erros de gravação e paródias musicais. É o auge do grupo, que começa com a ida para a Globo -após passar pela Excelsior, Tupi e Record-- e termina com a morte de Zacarias (1990) e Mussum (1994).
Vistas hoje, algumas dessas piadas espantam pelo tom politicamente incorreto. Em um quadro, o matuto Didi diz para a filha (Zacarias) não se casar com Marlon Brando, porque ele "manteigou" Maria Schneider e iria querer "manteigá-la" também. É uma referência à cena de sexo anal do casal em "O Último Tango em Paris" (1972).
Pois isso era o humorístico infantil "Os Trapalhões". Também não faltam gozações com minorias. Didi falando "rapaz alegre" para Dedé é um clássico. Negros não eram poupados, apesar da (ou justamente pela) presença de Mussum.
Assim, o texto da caixa serve de piada involuntária: "Com seu humor leve e irresistível, os Trapalhões fazem parte da vida de muita gente". "Irresistível" pode ser, mas "leve"? O lançamento é precioso, mas poderia ser bem mais. Não há, por exemplo, nenhum tipo de organização dos quadros.
Cada DVD traz três horas e meia de esquetes seguidos. Se você quiser ver um quadro com os Trapalhões vestidos de super-heróis, vai ter que assistir tudo para encontrar. Os extras também são muito pobres. Há uma entrevista com Aragão, alguns erros de gravação (já exibidos na época) e só.
Nem as diversas aberturas que o programa teve (com a famosa musiquinha) estão nos DVDs.
OS TRAPALHÕES - 3 DVDS
Lançamento: Som Livre
Quanto: R$ 49,90
Avaliação: bom
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