segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

MÚSICA

Música que transcende

Em Divinaura, o grande músico alemão Aeoliah, mostra sua criatividade ao explorar a riqueza da música new age. O artista trabalha a fusão musical entre gêneros como Jazz e World Music para criar as mais ricas e belas composições.

Este álbum altamente inspirado propicia uma incrível experiência de elevação da alma. Suaves melodias e arranjos induzem a uma condição de paz interior em que a mente busca se harmonizar com o corpo e o espírito.

Por facilitar o estado meditativo, as músicas de Aeoliah são muitas vezes utilizadas em terapias, centros holísticos, exercícios de relaxamento, além de outras ações positivas para a saúde.



O melhor do Carpenters

Coletâneas da adocicada dupla The Carpenters existem aos montes. A que gravadora Som Livre está pondo nas lojas neste mês de novembro de 2008, intitulada The Best of Carpenters, foi idealizada para o mercado brasileiro e tem boa seleção de repertório assinada por Sérgio Motta. No entanto, a rigor, ela é (quase) idêntica às muitas compilações da dupla formada por Richard Carpenter com sua irmã Karen Carpenter (1950 - 1983). A compilação rebobina 14 sucessos da dupla que começou a gravar em 1969 - com o álbum Ticket to Ride - reinou nas paradas na primeira metade dos anos 70. Do segundo álbum dos Carpenters, Close to You (1970), a coletânea inclui We've Only Just Begun e (They Long to Be) Close to You. De Carpenters (1971), aparecem For All We Know, Rainy Days and Mondays e Superstar. Bless the Beasts and Childen (1971) está representado pela música-título. De A Song for You (1972), aparece a menos badalada Hurting Each Other. Now and Then (1973) comparece com Sing e Yesterday Once More enquanto Horizon (1975) fornece os megahits Only Yesterday e Please, Mr. Postman, além da pouco ouvida balada Solitarie. Já A Kind of Hush (1976) emplaca a música que lhe inspirou o título, There's a Kind of Hush. Como sempre, a Som Livre se exime de dar informações sobre a origem dos fonogramas. Ainda assim, The Best of Carpenters tem munição para conquistar fãs de última hora para a dupla que marcou sua época com um som tão adocicado quanto envolvente.



Taylor consegue deixar sua marca em 'Covers'
Em texto sucinto, escrito para o encarte do disco Covers, em que aborda somente cancioneiro alheio, James Taylor parece se justificar ao lembrar que, desde o começo de sua carreira, grava músicas de outros compositores. E ressalta que dois de seus grandes sucessos dos anos 70 - You've Got a Friend e Handy Man - não foram criados por ele. De fato, Taylor consegue deixar sua marca em repertório alheio e essa habilidade que faz com que seu álbum Covers não caia na vala comum de CDs do gênero. Desde a faixa de abertura, It's Growing, pérola soul de Smokey Robinson que fez sucesso com o grupo The Temptations, o disco se revela sedutor e com surpreendente unidade para uma seleção que vai do country (Why Baby Why) ao blues, celebrado em faixas como Summertime Blues (de Eddie Cochran) e (I'm a) Road Runner. Entre temas de Buddy Holly (Not Fade Away) e Leonard Cohen (Suzanne), o intérprete de voz anasalada realça todo o brilho de jóia de Jimmy Webb, Wichita Lineman, destaque deste álbum azeitado e cheio de personalidade que merecia título (bem) menos simplório e óbvio do que Covers.

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