Programação cultural de 13 a 19 de maio
► [MUSEOLOGIA] 17ª Semana Nacional de Museus
A construção poética de Paulo Leminski convida-nos para um salto criativo no trampolim do tempo. Em boa medida, a sua poesia ilumina a compreensão de que a imaginação tem potência suficiente para não ser prisioneira do tempo. Vinda do passado a sua poesia explode no presente e se projeta no futuro com extraordinária capacidade de intervenção criativa.
A construção poética de Leminski indica que todo tempo é intenso e tenso. Mesmo havendo muito hoje não será possível dar conta de todo o ontem. Mesmo havendo muito amanhã não será possível dar conta de todo o hoje; pois, por mais que possam existir permanências, cada tempo é pleno de singularidades e nele não há espaço para repetições.
A poesia de Leminski propicia um diálogo criativo com o tema: Museus como núcleos culturais: o futuro das tradições, proposto pelo Conselho Internacional de Museus (ICOM) para as comemorações do dia 18 de maio, celebrado como o Dia Internacional dos Museus. No Brasil, em maio de 2019, como já é tradição, vamos comemorar inspirados neste mesmo tema, em diálogo com permanências, singularidades e inovações, a 17ª Semana Nacional de Museus. Trata-se de um momento propício para fomentar debates no campo museal, para estimular a realização e o desenvolvimento de projetos e atividades museológicas que podem ser de curta, média ou longa duração.
Pensar os museus como núcleos ou centros culturais não constitui novidade; desde os anos de 1970 este tema tem sido trabalhado. A rigor, todo e qualquer núcleo ou centro existe em relação, ou seja, a sua existência está condicionada ao que lhe é externo. As relações entre centro e circunferência, centro e periferia, transmissão e recepção, irradiação e concentração são indissociáveis. Além disso, todo e qualquer ponto periférico pode se transformar em centro.
A ideia de núcleos culturais é dependente da noção de cultura com que se trabalha. Entre a perspectiva antropológica que considera a cultura como a totalidade da herança social e a noção de cultura como belas artes ou saber erudito há um mundo de diferenças. O que ocorre com a cultura, ocorre também com a palavra tradição, para a qual não há um sentido único. Existem tradições e tradições. No Brasil existem povos indígenas e quilombolas com tradições milenares, mas também existem tradições inventadas, tradições progressistas e tradições conservadoras, tradições que se opõem à vida e outras que valorizam a vida. Para nós que atuamos no mundo dos museus a vida social, a vida em relação e a vida biológica são limites intransponíveis. O futuro da tradição é preservar a vida!
Confira a programação do Museu de Arte Contemporânea do Ceará e Museu da Cultura Cearense.
MUSEU DA CULTURA CEARENSE (MCC)
Dia 13 de maio (segunda)
9h às 12h, no Miniauditório do MCC
Oficina de Arteterapia
A arteterapia é uma prática recente que visa a utilização de recursos artísticos, com o objetivo de manifestar os processos individuais através da arte. Nesse sentido, faz-se necessário o entendimento do espaço cultural como ambiente facilitador para a elaboração de tais conteúdos do sujeito. Assim, a oficina se propõe a explorar os campos práticos e teóricos, utilizando-se do Museu da Cultura Cearense como ponte entre eles.
Vagas: 10
Inscrição no formulário online:
Inscrição no formulário online:
De 13/05 (segunda) a 16/05/2019 (quinta)
Ministrantes: Jessiane Kelly (graduanda em Psicologia - UECE e educadora do Museu da Cultura Cearense) e Letícia Lima (graduanda em psicologia - UFC)
Dia 14 de maio (terça)
17h às 19h, no Miniauditório do MCC
MESA REDONDA: MUSEUS, SOCIEDADE E FUNÇÃO SOCIAL
Como pensar os museus (históricos, etnográficos e antropológicos) enquanto espaços de pesquisa, preservação e difusão de memórias e tradições, mas ao mesmo tempo entender os seus papéis dentro das transformações na sociedade? Como a instituição museu pode contribuir com seu público e população de sua cidade no que diz respeito aos problemas sociais e questões políticas do mundo contemporâneo? Como fazer para que a sociedade se reconheça no museu?
19h, no MCC
ABERTURA DA EXPOSIÇÃO “MEMÓRIAS QUE NÃO ESCREVI”, de Sebastião de Paula
(Confira release em destaque mais abaixo)
ABERTURA DA EXPOSIÇÃO “MEMÓRIAS QUE NÃO ESCREVI”, de Sebastião de Paula
(Confira release em destaque mais abaixo)
Dia 15 de maio (quarta)
18h às 20h, no Miniauditório do MCC
MESA REDONDA: MUSEUS E TRADIÇÕES INDÍGENAS
Há tradição indígena sendo respeitada, vivida, ensinada no Ceará? Quais são os espaços de preservação dessa tradição, as práticas de difusão e que desafios existem em protegê-la? Como as comunidades indígenas e seus patrimônios culturais resistem frente às problemáticas sociais e políticas da sociedade contemporânea?
MINISTRANTES: Representantes dos Pitaguarys (nomes ainda a confirmar)
Dia 16 de maio (quinta)
18h às 20h, no Miniauditório do MCC
MESA REDONDA: MEMÓRIA E PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL: QUAL O FUTURO DAS TRADIÇÕES?
O patrimônio cultural é construção social que se renova e modifica. Neste sentido, os museus, enquanto núcleos culturais, são lugares que preservam a cultura e ao mesmo tempo precisam acompanhar as transformações da sociedade.
Como abordar a ideia de tradição numa discussão sobre patrimônio? Como lidar com as transformações das práticas culturais? Existe uma “morte” para a tradição ou uma adaptação de acordo com seu espaço, tempo e sociedade? Como construir um museu plural, que leva em consideração toda a diversidade do mundo contemporâneo?
MINISTRANTES: Mateus Django (graduando em História - UECE, membro do Laboratório de Estudos e Pesquisas em História e Culturas – DICTIS – UECE).
Dia 17 de maio (sexta)
9h30 às 11h30, no Miniauditório do MCC
PALESTRA: NISE DA SILVEIRA E O MUSEU DE IMAGENS DO INCONSCIENTE
Nesta palestra, faremos um percurso sobre a trajetória da médica brasileira, Nise da Silveira, que revolucionou a psiquiatria com o uso da arte, trazendo um debate sobre o valor artístico do trabalho de seus pacientes esquizofrênicos. Também será discutido o estabelecimento do Museu das Imagens do Inconsciente como símbolo para esse status de arte.
MINISTRANTE: Vanessa de Loiola (psicóloga clínica e presidente do espaço cultural Nise da Silveira)
18h às 20h, no Miniauditório do MCC
MESA REDONDA - MUSEUS E AS TRADIÇÕES AFRO-BRASILEIRAS
MESA REDONDA - MUSEUS E AS TRADIÇÕES AFRO-BRASILEIRAS
Museus se constituem, originalmente, dentro de uma lógica colonizadora e elitista, mas ao longo dos anos essa lógica vem sendo quebrada de algumas maneiras. Como ressignificar esses espaços e transformá-los em lugares que preservam não só uma cultura europeia, branca, e colonizadora? Como enxergar e como construir um museu plural? Museus também podem ser locais de resistência?
MINISTRANTES: Roberta Gomes (bacharela em Turismo – PUCRS e Museóloga – UFRGS); Paulo Henrique Ferreira (bacharel em Humanidades e graduando em Antropologia – UNILAB, coordenador do movimento negro unificado de Fortaleza, integrante do Grupo de Pesquisa em Estudos Africanos e Epistemologias do Sul e do Projeto de Extensão Cartografias de Corpos e Narrativas, bolsista e elaborador do projeto Áfricas do Joá).
Dia 18 de maio (sábado)
16h às 18h
MESA REDONDA: TREM DE DOIDO? SAÚDE MENTAL E HISTÓRIA ANTIMANICOMIAL NO CEARÁ
MESA REDONDA: TREM DE DOIDO? SAÚDE MENTAL E HISTÓRIA ANTIMANICOMIAL NO CEARÁ
O Ceará foi um dos expoentes na luta antimanicomial no Brasil e, sobretudo, carrega consigo sua própria História da Loucura. Tendo em vista o mês de Maio como o mês marcado pela luta antimanicomial, a mesa redonda propõe-se a trazer à luz a história dos manicômios no Ceará, promovendo um debate sobre esse tipo de prática e relacionando-os às medidas atuais em saúde mental.
MINISTRANTES: Alessandra Xavier (psicóloga, doutora em psicologia clínica e psicobiologia, professora assistente da Universidade Estadual do Ceará – UECE) e Cláudia Oliveira (Profª Dra. do depto. de História – UFC, Coordenadora do Curso de História - UFC, Coordenadora do GT História, Saúde e Doenças - ANPUH-CE, membro do Fórum Cearense da Luta Antimanicomial - FCLA)
14h às 16h, no Ateliê dos Museus (Praça Verde)
ENCONTRO - ESPAÇO POLÍTICO (Debate + Oficina de cartazes e colagens destacando as principais pautas dos museus e núcleos educativos na atualidade)
ENCONTRO - ESPAÇO POLÍTICO (Debate + Oficina de cartazes e colagens destacando as principais pautas dos museus e núcleos educativos na atualidade)
O futuro das tradições está em chamas. Museu enquanto espaço político. Espaço para discutir o sucateamento dos museus, e pensando a partir de uma perspectiva nacional, mas também regional. Como resistir enquanto núcleos culturais em um governo que não investe em cultura?
MINISTRANTES: Núbia Agustinha e Eliene Magalhães
Dia 19 de maio (domingo)
16h às 18h, no piso intermediário do MCC
PRA CRIANÇADA! CONTAÇÃO DE HISTÓRIA
PRA CRIANÇADA! CONTAÇÃO DE HISTÓRIA
Uma história narrada pela atriz que conta, pela voz que é portal do tempo, da existência de onde tudo é, de onde tudo veio. Permeada de histórias a artesã vai tecendo, revelando um olhar entorno da tradição de contar, do imaginário popular. Colhida da escuta, de forma inventada, recontada e contada do jeito nosso de ser… Com gosto de café e boa prosa.
CRIAÇÃO, INTERPRETAÇÃO E ATRIZ QUE CONTA: Ana Patrícia Moura (atriz, contadora de histórias e professora de teatro para crianças e bebês. Artesã de sonhos).
MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA (MAC-CE)
Dia 14 de maio (terça)
14h às 16h, no Auditório
PALESTRA Territórios da Museologia e Educação Museal - Questões multidisciplinares da museologia, história da arte, conservação e educação patrimonial
Convidada: Regina Raick (UVA)
Possui graduação em Sociologia pela Universidade de Brasília(1983), graduação em Licenciatura em Sociologia pela Universidade Nova de Lisboa(1989), especialização em Antropologia pela Universidade de Brasília(1987) e mestrado em História da Arte pela Universidade Nova de Lisboa(1996). Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em Antropologia Urbana. Atuando principalmente nos seguintes temas:patrimônio histórico, identidade e cultura, antropologia visual, análise comparada, políticas públicas e preservação.
Dia 15 de maio (quarta)
14h às 16h, no Miniauditório do Museu da Cultura Cearense (MCC)
OFICINA Processo de Mediação Cultural - Aborda os conceitos básico da mediação museal
Ministrantes: Rachel Bittencourt
Dia 16 de maio (quinta)
14h30 às 16h, no MAC-CE
OFICINA Prática de Ukulelê - Introdução básica
Ministrante: Carlos Costa
Interessados que já tenham o instrumento, trazê-lo.
Dia 17 de maio (sexta)
14h às 16h, no Miniauditório do Museu da Cultura Cearense (MCC)
APRESENTAÇÃO Projetos Educativo MAC.CE
Serão apresentados os resultados dos projetos MUSEU EM FLUXO, BEBÊ DADA, MUSEU ACESSÍVEL
Ministrantes: Rayssa Pessoa, Cris Soares e Vinicius Scheffer
Dia 18 de maio (sábado)
16h às 18h, no Miniauditório do Museu da Cultura Cearense (MCC)
OFICINA Cultura Surda - Sobre Cultura Surda e Identidade Surda
Ministrantes: Alisson Silva (MAC.CE) e Jully Dionizio (MAUC)
18h, no Auditório
MESA REDONDA Formação de Arte Educadores
A proposta da mesa é discutir o processo formativo de arte educadores na cidade, os lugares que estão construindo os educadores e os métodos aplicados.
Convidados: Maximiano Arruda (IFCE), Luciane Goldberg (UFC) e Edite Colares (UECE)
Mediador: Vinícius Scheffer
Dia 19 de maio (domingo)
16h, no Miniauditório do Museu da Cultura Cearense (MCC)|
APRESENTAÇÃO Mulher, fale-me de seu trabalho
A artista visual Sheryda Lopes fala de sua pesquisa em andamento que aborda a invisibilização das mulheres trabalhadoras e artistas. O tema compõe a performance "Mulher, fale-me de seu trabalho" com a provocação: o que aconteceria se as mulheres contassem sua própria história?
Ministrante: Sheryda Lopes
18h, no Miniauditório do Museu da Cultura Cearense (MCC)|
APRESENTAÇÃO Narrativas Negras
A construção histórica cearense organiza estruturalmente uma marginalização da presença e da memória dos afrocearences. Validada pelo argumento didático baseado na organização socioeconômica nacional e por outras narrativas que anexam a ausência desses sujeitos na identidade do estado. Apesar de projetado enquanto vanguardista no processo pelo fim da escravidão a cultura afrocearense é apagada e esquecida dessa história: “Ceará: Terra da Luz”. O que nos leva a indagação: Onde estão os negrxs cearenses? Existem libertos? A pesquisa estabelece, em um gesto simbólico, um paralelo imaginado entre o discurso reproduzido desde então – que reinventa apagamentos estruturais sobre a afrocearencidade –, e as possíveis formas de vida da cultura afro-brasileira no Ceará pós-abolição.
Ministrantes: Jorge Silvestre e David Felicio
De 14 a 19 de maio de 2019, no Auditório e museus do Dragão. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
► [ARTES VISUAIS] Exposição "Memórias que não escrevi", de Sebastião de Paula
O artista Sebastião de Paula celebra 36 anos de carreira com a exposição individual em xilogravura "Memórias que não escrevi", com abertura no dia 14 de maio de 2019, no Museu da Cultura Cearense, no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Serão expostas 22 obras impressas sobre papel, todas com a dimensão 60 x 80cm, e diversas intervenções com stickers (adesivos).
A produção atual de Sebastião de Paula é diversificada, não havendo predominância nem de temática e nem de uma linha de trabalhos. O que se destaca em sua proposta vigente é a diversidade, contudo, há uma forte relação de parte das obras com memória, principalmente, nas gravuras que fazem alusões a brinquedos populares. A exposição contará ainda com apresentação do Grupo de violão Guitar Trio Toada, do Instituto Federal do Ceará (IFCE), sob a regência do professor Dr. Linconl.
Ao longo de sua trajetória, Sebastião de Paula tem atuado regularmente no circuito local, nacional e internacional, participando de mais 100 exposições coletivas em várias cidades brasileiras: Fortaleza, Recife, São Luís, Belém, João Pessoa, Rio de Janeiro, Penápolis, São José dos Campos, Araraquara, Campos do Jordão, São Paulo, Curitiba, Londrina, Belo Horizonte; no exterior em países como: Argentina, Portugal, Espanha, França, Alemanha, Romênia, Bulgária, Eslovênia, República da Macedônia, República da Moldova, Estados Unidos e Japão. Individualmente expôs sete vezes no Brasil, sendo cinco em Fortaleza e duas em São Paulo e uma na França: destacando-se a sala especial na 5ª Mondial de L’estampe Et de La Gravure Originale Trienalle de Chamalières.
Obteve onze premiações destacando as duas na França: em 2009, La taille d’ épargne, 6° Concurs International Jean Chièze, Paris; e em 2003, a Sala especial na 6° Triennale Mondiale D`Éstampes Petit Format - Chamaliéres, Durtol. Foi premiado também no Pará, em São Paulo e sete vezes em Fortaleza, divididas nas áreas de escultura, pintura e nove em gravura.
Abertura no dia 14 de maio, às 19h, no Museu da Cultura Cearense. Em cartaz até dia 28 de julho de 2019. Visitação de terça a sexta-feira, das 9h às 19h (com acesso até as 18h30); e aos sábados e domingos, das 14h às 21h (com acesso até as 20h30). Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
Contato: spaula.depaula@gmail.com
► [ASTRONOMIA] Noite das Estrelas
Todos os meses, sempre nas noites de Quarto Crescente Lunar, o planetário disponibiliza telescópios ao público em geral para observação astronômica de crateras da lua, planetas, nebulosas etc. Em caso de céu nublado, a sessão poderá ser interrompida ou cancelada.
Dias 14 e 15 de maio de 2019, às 19h, em frente ao Planetário. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
► [TEATRO] CorpoCatimbó
Criador/Performer: Zé Viana Júnior
Pai Mesquita de Ogum
Pai Mesquita de Ogum
O ritual cênico CorpoCatimbó apresenta uma ritualística de densidade móvel que propõe evocar e presentificar as espirais energéticas das entidades encantadas da Jurema Sagrada. O Corpo-fumaça se faz portal de acesso ao universo dos mestres, mestras, caboclos, pretos velhos, que se materializam nas simbologias de suas encantarias, gingas, baiados e vibrações. Um rito de encontro que espiraliza as presenças e nos convida a demandar nossos desejos na fumaça catimbozeira de medicina ancestral, potencializando a ciência do Catimbó no seu rito performativo de desenvolvimento artístico-espiritual.
O ritual cênico acontece a partir do entrelaçamento de cinco momentos:
1. Corpo-Fumaça: procedimento de ativação do corpo como portal de acesso às energias da Jurema, sacralização/limpeza do espaço com a fumaça da defumação(incenso), chegança da plateia que se acomoda em círculo e evocação da “Mestra”;
2. O Corpo-Fumaça dando passagem à Mestra: transição da ação ritual de defumação para a presentificação das espirais femininas, que se manifestam pelas nuances da guardiã do mistério do Catimbó, transitando entre leveza e firmeza, sensualidade e valentia, búfalo e borboleta;
3. A Mestra dando passagem para o Mestre: na diagonal acontece o encontro entre as duas energias e a transição de uma para outra, que se efetiva pela troca do Leque para o Cachimbo, chamando a presença do mestre para a seara cênica, que baia explorando as sinuosidades do corpo "bêbado" como disparo para dialogar e se estabelecer no lugar;
4. O Mestre dando passagem para a Criança: em meio as sementes e folhas de jurema, o performer chama a Criança para brincar nas suas espirais de encantamento, interagindo com a pessoas presentes e explorando o campo de mandinga da cena;
5. Decantamento: A Criança evoca as demais corporeidades que baiam juntas no centro do terreiro (palco) antes de voltarem para as suas cidades sagradas da Jurema. Entre vibrações e múltiplas espirais, as energias vão passeando pelo corpo-fumaça, até decantarem embaladas pela voz do Babalorixá Pai Mesquita de Ogum, que canta ao fundo, os pontos da Jurema.
Sinopse
CorpoCatimbó. Tecido no desejo de ser Corpo-fumaça e abrir portais nas frestas encantadas da Jurema Sagrada, incorporando as espirais energéticas das entidades próprias da sua ritualística, os mestres, mestras, caboclos, pretos velhos, dentre outros, em busca de uma poética catimbozeira. Um corpo ancestral na encruzilhada, saravando a potência desse encontro/reencontro entre a cena e o encantamento ritual. Deixar-se ser catimbó, diluir os conceitos dualistas de “nominação” numa episteme que não se codifica na lógica eurocêntrica e linear, mas, que se percebe natureza, potencializando as sinuosidades desse corpo e suas camadas, presentificando no campo de mandinga da cena, seus baiados, gingas e ações. CorpoCatimbó, terreiro que evoca as corporeidades juremeiras no seu rito performativo de desenvolvimento artístico-espiritual.
Dias 14 e 21 de maio de 2019, às 19h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). Classificação etária: Livre.
Contato: Liliana de Matos Oliveira (produção) (85) 99925.5990 | (71) 99159.0965 Whatsapp | lilianadmatos@gmail.com
►[DANÇA] Intergaláctico
Maria Epinefrina
Sinopse
Um corpo observado ocupando um espaço pequeno, cheio de imposições, luta pela sua expansão, desbravando o desconhecido. Intergaláctico é corpo que desdobra tempo e espaço, contudo esse espaço é construído e, por vezes, é opressor. Empoderar-se diante dele se torna um conflito entre o que pode o corpo e o que o corpo pode.
Release
Intergaláctico é um espetáculo que se configura na interface entre dança e tecnologia. Trata-se de um trabalho em formato de solo, dançado e dirigido pela bailarina Maria epinefrina, criado juntamente com os artistas Leonardo dos Santos (H-umano), Tiego Campos, David Leão e Vitor Colares, com a orientação dramatúrgica de Armando Menicacci, no Laboratório de Criação em Dança 2018.2, da Escola Porto Iracema das Artes.
A obra teve início a partir da pesquisa "Espaço de Modular: que espaço a minha corporeidade ocupa?", desenvolvida por Maria Epinefrina, na Universidade Federal do Ceará, onde foi percebido o corpo intergaláctico. Um corpo potente que tem consciência se sua expansão e desdobramento no espaço e no tempo. Trazendo esse corpo para nossa contemporaneidade, questões sobre o espaço que habitamos e ocupamos foram levantadas.
Um corpo que não está confortável para se expandir estaria em um espaço apertado. Opressões, status sociais, abusos, medos, preconceitos são alguns exemplos de interferência no espaço que a corporeidade ocupa. É difícil sair de espaços assim e isso influi diretamente na corporeidade e na forma de como nos mostramos para o mundo. O espaço ocupado é construído e o Intergaláctico, corpo que se desdobra no tempo e espaço, se lança na busca de ser, existir, ocupar e expandir.
Ficha técnica
Criadores: Maria Epinefrina, H-umano, Tiego Campos e David Leão
Direção geral: Maria Epinefrina
Intérprete-criadora: Maria Epinefrina
Orientação dramatúrgica: Armando Menicacci
Artistas digitais: H-umano, David Leão e Tiego Campos
Desenho de iluminação: Walter Façanha
Trilha sonora: Vitor Colares
Técnica: Gloria Mendes
Fotos: Pâmela Soares
Dias 8, 15 e 22 de maio de 2019, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). Classificação etária: 18 anos.
Contato: monique@propono.com.br | 85 3039.0059 | 85 99914.1555
► [MÚSICA] Experimento “Não me Olhe”
Ayrton Pessoa Bob
Um experimento sonoro que é atravessado pelas obras das escritoras Sarah Kane e Clarice Lispector. Após uma abdução alienígena, os agentes superiores enviaram um ovo milenar. O ovo, originário da Macedônia, relíquia perdida, poderá nos revelar capacidades desconhecidas da nossa espécie.
"Não me olhe" será apresentado pela primeira vez dentro da Mostra Repertório do Teatro Esgotado, em parceria com o músico Ayrton Pessoa Bob. A Mostra inicia as atividades de comemoração dos 5 anos do grupo.
Dias 10 e 17 de maio de 2019, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). Classificação etária: Livre.
Contato: Ayrton Pessoa 85 99277.4000 | apessoabob@gmail.com
► [TEATRO] Para onde vão as meias quando elas desaparecem?
Coletivo WE
Como falar da morte para crianças? Esta pergunta, bastante complicada de ser respondida, foi o que motivou a criação deste trabalho. Para começar a investigação, adentramos no universo da literatura infantil e de lá encontramos dois livros nos quais nos inspiramos para criar a narrativa: “A Mãe que chovia”, de José Luís Peixoto, e “Para Onde Vamos Quando Desaparecemos?”, de Isabel Minhós Martins. Foi assim que surgiu “Para onde vão as meias quando elas desaparecem? ”. Um trabalho cênico que percorre os caminhos da contação de história, da dança, da música e do canto para criar um espaço que torne possível dialogar sobre a morte com as crianças, não apenas para apresentá-las o tema, mas para junto a elas perceber que a morte e a vida são complementares e, não, opostas.
Sinopse
kali está de mudança, ou de chegada, ou apenas arrumando a casa. Nunca se sabe. Ao mexer em suas caixas, ele vai encontrando de tudo um pouco, menos suas meias. A procura lhe faz questionar sobre o sentimento de perda e assim lembranças e histórias lhe vem à cabeça, entre elas, a história da mãe-chuva.
Ficha técnica
Realização: Coletivo WE | Apoio: Grupo EmFoco
Dramaturgia: Livremente inspirada em A Mãe que chovia - José Luís Peixoto e Para Onde Vamos Quando Desaparecemos? - Isabel Minhós Martins
Direção: Eduardo Bruno
Atuação: Waldírio Castro
Preparação vocal – Danilo Pinho
Preparação para a cena cômica – Samia Bittencourt
Concepção de Figurino e Cenografia: O grupo
Arte gráfica: Walmick Campos
Público-alvo: Crianças de 6 a 13 anos
Duração: 45 minutos
Duração: 45 minutos
Currículo da peça
A peça estreou em setembro de 2017 através do projeto Teatro Escola do SESC Iracema com 6 apresentações em 3 escolas da rede pública de ensino fundamental de Fortaleza. No mês de setembro o trabalho seguiu com mais 4 apresentações no SESC Emiliano Queiroz também pelo projeto Teatro Escola. Em dezembro, o espetáculo realizou sua estreia na cidade de Campina Grande-PB com duas apresentações no Teatro Severino Cabral, além de mais duas apresentações para os alunos da Escola Virgem de Lourdes. Já em 2018 o trabalho realizou uma temporada de 4 apresentações no projeto teatro escola do SESC Emiliano Queiroz, foi contemplado pelo edital TAC (Temporada de Arte e Cultura) no Instituto Dragão do Mar – SECULTCE, tendo se apresentado no Teatro do Dragão do Mar no mês de setembro-2018, e ao final do ano, de 2018, fez parte da programação do TIC – Festival Internacional de Teatro Infantil com apresentação no Centro Cultural Belchior.
Coletivo WE
Surgido em 2017 com o objetivo de pesquisar a arte contemporânea através da hibridização das linguagens, o coletivo, em constante experimentação, tem trabalhados em diversos espaços cênicos. Em uma relação artístico-acadêmica já apresentou trabalhos em universidades como: UFPB, UFC e USP. Juntamente a isto, o coletivo vem ministrando oficinas em diversos equipamentos culturais, além de performances no espaço urbano. Em 2017, estreou o infantil “Para onde vão as meias quando elas desaparecem? ” (SESC-CE), trabalho que tem como foco debater questões entorno da morte juntamente com o público. Com o mesmo trabalho foi contemplado no edital TAC-Dragão do Mar, ficando em temporada no Teatro Dragão do Mar em setembro de 2018 e participou do 8º Festival TIC - Festival Internacional de Teatro Infantil do Ceará.
Dias 11, 12, 18, 19, 25 e 26 de maio de 2019, às 17h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). Classificação etária: Livre.
Contato: eduardobfreitas@hotmail.com | 85 98680.5952
► [TEATRO] Elefantes Famintos
Teatro Esgotado
“É preciso não falhar”. “É preciso que cada gesto seja milimetricamente calculado”. “Nada pode dar errado”. “É preciso que tudo esteja no seu devido lugar”. “É preciso evocar em canções a beleza do controle”. “Não deixar que os olhares censurem a sua postura”. “Não dar motivos para falarem sobre o seu comportamento.” “Comporte-se”. “Seja um bom homem”. “Seja uma boa mulher”. “Vamos festejar o mundo ideal”. “O mundo funcional”. “Somos peças importantes para que o sistema continue a não falhar”. “O sistema não pode falhar. É impossível. É improvável”. “Treinados e formatados desde cedo para o êxito”. “Não critique. Não reclame. Somos felizes”. “Venham festejar o êxito e a norma”.
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Quatro pessoas estão trancadas dentro de um local fechado como forma de proteção do lá fora. Tentam de todas as formas manter a normalidade dentro desse espaço, evitando que o caos se estabeleça, tendo como única motivação manter a ordem de sua existência. A partir do estudo sobre as obras de Èugene Ionesco, surgimos com o questionamento sobre o ser humano ser induzido desde o nascimento a um sistema. Elefantes Famintos é o primeiro espetáculo de longa duração do Teatro Esgotado, estreado em 2015.
Dias 11, 18 e 25 de maio de 2019, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). Classificação etária: 16 anos.
Contato: julianatavares.arte@gmail.com
► [MÚSICA] Dado Villa Lobos & Marcelo Bonfá tocam Dois + Que país é este da Legião Urbana
Realização: Multientretenimento e Stallos Produções
Integrantes da formação original da Legião Urbana, Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá voltaram aos palcos para comemorar os 30 anos de lançamento dos discos "Dois"e "Que País é Este". A turnê, que começou em 2018 e deve chegar ao fim meados de 2019, é bastante esperada pelo público cearense, que segue na expectativa para o reencontro dia 18 de maio, na Praça Verde do Dragão do Mar.
Dentre as canções que fazem parte desses dois álbuns estão grandes sucessos como "Tempo Perdido", "Que País é Este", "Eduardo e Mônica"e "Faroeste Cabloco". Além de Dado na guitarra e Bonfá na bateria, o projeto conta com os vocais de André Frateschi, a guitarra e violão de Lucas Vasconcellos, os teclados e programações de Roberto Pollo e o baixo de Mauro Berman - que também assina a direção musical do show.
A iniciativa fecha o ciclo de comemorações de lançamento da trilogia formada pelos três primeiros álbuns da banda, que começou com a turnê “Legião Urbana XXX anos”, do homônimo "Legião Urbana", em 2015. Ao longo de um ano e meio, foram 100 apresentações para mais de 500 mil legionários de diferentes gerações e regiões do país.
Dia 18 de maio de 2019, às 21h, na Praça Verde. Classificação etária: 16 anos. Ingressos: R$ 60,00 (pista meia), R$ 120,00 (pista inteira), R$ 90,00 (front meia) e R$ 180,00 (front inteira). À venda na bilheteria do Dragão, de terça a domingo, das 13h30 às 19h30 e no site www.bilheteriavirtual.com.br.
Contato: Aryell 85 99168.6260 | Gabi 85 98170.7715
►[TEATRO] Notas de uma terra devastada
Teatro Esgotado
Notas de uma Terra Devastada é uma exposição através dos nossos corpos sobre o lamento de catástrofes: Hiroshima, Nagasaki, Chernobyl, Mariana, Brumadinho [...]. Dançamos o massacre dos povos indígenas. A destruição planetária em larga escala. O espetáculo é um argumento, um documento do nosso posicionamento sobre a estrutura criada do mundo. São notas sobre as nossas vivências, resistência e existência.
Sinopse
Após noites sem dormir, os pesadelos apocalípticos insistiam em retornar: inúmeras catástrofes e acontecimentos que ameaçavam dizimar parcelas da população terrestre. Foi difícil acordar. Precisei de um tempo para recompor. Tentei me convencer e negar. Me esforcei para apagar da minha memória essa imagem de um futuro onde humanos respiravam com o auxílio de máquinas em um futuro cada vez pior. Fracassei nessa tentativa. Um pessimismo paralisante tomou conta de mim. Só me restou o movimento. É impossível voltar a ser o mesmo. Só interessa a eles a destruição de tudo o que poderia nos salvar. Eles fundaram essa época em que nada mais está garantido. Esqueceram de onde viemos e dos que vieram antes de nós. Nós não estamos seguros aqui. Não há como escapar de terra.
Ficha Técnica
Realização: Teatro Esgotado
Direção e dramaturgia: Noá Bonoba
Elenco: Juliana Tavares e Noá Bonoba
Sonoplastia: Ayrton Pessoa Bob e Henrique Gomes
Figurino: O grupo
Cenário: O grupo
Operação de luz e som: Gil Rodrigues
Dias 12, 19 e 26 de maio de 2019, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). Classificação etária: 16 anos.
Contato: julianatavares.arte@gmail.com
//// TODA SEMANA NO DRAGÃO DO MAR
Feira Dragão Arte
Feira de artesanato fruto da parceria com Sebrae-CE e Siara-CE.
De sexta-feira a domingo, das 17h às 22h, ao lado do Espelho D'Água. Acesso gratuito.
Feira da AARTE
Feira de artesanato realizado pela Associação dos Artesãos e Empreendedores do Ceará.
De quinta-feira a sábado, das 17h às 21h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito.
Brincando e Pintando no Dragão
Sob a orientação de monitores, uma série de jogos, pinturas, brincadeiras e outras atividades são oferecidas às crianças.
Sob a orientação de monitores, uma série de jogos, pinturas, brincadeiras e outras atividades são oferecidas às crianças.
Todos os domingos, das 16h às 19h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito.
Fuxico no Dragão
Feirinha com expositores de produtos criativos em moda, design e gastronomia. Durante as férias de julho, essa programação é realizada aos sábados e domingos.
Todos os domingos, das 16h às 20h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito.
// PLANETÁRIO RUBENS DE AZEVEDO
O Planetário Rubens de Azevedo reabre ao público com novidades na programação e modernização tecnológica. Nele, foi instalado equipamento de última geração: o Zeiss modelo Skymaster ZKP4 LED com projetores digitais VELVET DUO de alta resolução, o mais moderno planetário da América Latina.
Às quintas e sextas-feiras:
18h - Dois pedacinhos de vidro (sessão infanto-juvenil)
19h - A procura pela vida: estamos sozinhos? (sessão juvenil-adulto)
Aos sábados e domingos:
17h - Viagem no foguete de papel (sessão infantil)
18h - Dois pedacinhos de vidro (sessão infanto-juvenil)
19h - A procura pela vida: estamos sozinhos? (sessão juvenil-adulto)
20h - Nos Limites do Oceano Cósmico (sessão juvenil-adulto)
Viagem no Foguete de Papel
Crianças fazem uma viagem imaginária em um "Foguete de Papel" pelo nosso Sistema Solar. Com uma linguagem adaptada para o público infantil, a sessão apresenta informações atualizadas do Sistema Solar através de imagens com alta resolução em projeção Full Dome (em toda a cúpula - 360º x 180º). Sessões aos sábados e domingos, às 17h.
Dois pedacinhos de vidro
Com uma linguagem adaptada para o público infanto-juvenil, "Dois pedacinhos de vidro" faz uma viagem desde a invenção do telescópio aos mais modernos instrumentos da atualidade, apresentando imagens impressionantes do Universo e demais objetos celestes. Todas imagens de alta resolução em projeção Full Dome (em toda a cúpula - 360º x 180º). Sessões às quintas, sextas, aos sábados e domingos, às 18h.
A procura pela vida: estamos sozinhos?
A sessão é uma jornada imersiva. Leva o público do fundo do oceano até a borda do universo para aprender sobre as possibilidades para a vida além do nosso planeta. À medida que viajamos para fora da nossa galáxia e em uma vasta extensão de galáxias, pensamos na ideia de que, com tantos bilhões, e possivelmente trilhões de mundos em nossa galáxia, multiplicados pelos bilhões de galáxias no universo conhecido, o número possível de mundos que podem suportar a vida é impressionante. Concluímos voltando à Terra, onde refletimos sobre a singularidade do nosso planeta e a necessidade de proteger a diversidade espetacular da vida encontrada aqui. Imagens de alta resolução em projeção Full Dome (em toda a cúpula - 360º x 180º). Sessões às quintas, sextas, aos sábados e domingos, às 19h.
Nos Limites do Oceano Cósmico
É uma sessão surpreendente, além de rica em animações com imagens digitais projetadas em toda a cúpula do planetário. A sessão faz uma alusão às perigosas viagens marítimas de antigamente, em que velejar até a "borda do mundo" era algo temido e perigoso. Mas os corajosos Colombo e Magalhães fizeram a tal viagem e descobriram que a Terra é redonda. A apresentação leva o visitante a uma viagem no tempo e espaço até os limites do Universo, descobrindo sua estrutura e também a nossa pópria gênese. É uma fascinante viagem através de impressionantes efeitos especiais em animações de imagens digitais de alta resolução em projeção Full Dome (em toda a cúpula - 360º x 180º). Sessões aos sábados e domingos, às 20h.
Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).
Devem ser adquiridos antes da sessão, na bilheteria do Planetário
Agendamento de escolas
Mais informações 85 3488.8639
/// EXPOSIÇÕES
► [ARTES VISUAIS] Exposição "Memórias que não escrevi", de Sebastião de Paula
O artista Sebastião de Paula celebra 36 anos de carreira com a exposição individual em xilogravura "Memórias que não escrevi", com abertura no dia 14 de maio de 2019, no Museu da Cultura Cearense, no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Serão expostas 22 obras impressas sobre papel, todas com a dimensão 60 x 80cm, e diversas intervenções com stickers (adesivos).
A produção atual de Sebastião de Paula é diversificada, não havendo predominância nem de temática e nem de uma linha de trabalhos. O que se destaca em sua proposta vigente é a diversidade, contudo, há uma forte relação de parte das obras com memória, principalmente, nas gravuras que fazem alusões a brinquedos populares. A exposição contará ainda com apresentação do Grupo de violão Guitar Trio Toada, do Instituto Federal do Ceará (IFCE), sob a regência do professor Dr. Linconl.
Ao longo de sua trajetória, Sebastião de Paula tem atuado regularmente no circuito local, nacional e internacional, participando de mais 100 exposições coletivas em várias cidades brasileiras: Fortaleza, Recife, São Luís, Belém, João Pessoa, Rio de Janeiro, Penápolis, São José dos Campos, Araraquara, Campos do Jordão, São Paulo, Curitiba, Londrina, Belo Horizonte; no exterior em países como: Argentina, Portugal, Espanha, França, Alemanha, Romênia, Bulgária, Eslovênia, República da Macedônia, República da Moldova, Estados Unidos e Japão. Individualmente expôs sete vezes no Brasil, sendo cinco em Fortaleza e duas em São Paulo e uma na França: destacando-se a sala especial na 5ª Mondial de L’estampe Et de La Gravure Originale Trienalle de Chamalières.
Obteve onze premiações destacando as duas na França: em 2009, La taille d’ épargne, 6° Concurs International Jean Chièze, Paris; e em 2003, a Sala especial na 6° Triennale Mondiale D`Éstampes Petit Format - Chamaliéres, Durtol. Foi premiado também no Pará, em São Paulo e sete vezes em Fortaleza, divididas nas áreas de escultura, pintura e nove em gravura.
Abertura no dia 14 de maio, às 19h, no Museu da Cultura Cearense. Em cartaz até dia 28 de julho de 2019. Visitação de terça a sexta-feira, das 9h às 19h (com acesso até as 18h30); e aos sábados e domingos, das 14h às 21h (com acesso até as 20h30). Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
FUNCIONAMENTO DO CENTRO DRAGÃO DO MAR
Geral: de segunda a quinta, das 8h às 22h; e de sexta a domingo e feriados, das 8h às 23h. Bilheteria: de terça a domingo, a partir das 14h.
Cinema do Dragão: de terça a domingo, das 14h às 22h. Ingressos: R$ 14 e R$ 7 (meia). Às terças-feiras, o ingresso tem valor promocional: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).
Museus: de terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); e aos sábados e domingos, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito.
Multigaleria: de terça a domingo, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito.
Planetário: de quinta a sexta, sessões às 18h e às 19h; e aos sábados e domingos, às 17h, 18h, 19h e 20h. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).
Planetário: de quinta a sexta, sessões às 18h e às 19h; e aos sábados e domingos, às 17h, 18h, 19h e 20h. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).
OBS.: Às segundas-feiras, o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura não abre cinema, cafés, museus, Multigaleria e bilheterias.
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