segunda-feira, 3 de maio de 2010

TEATRO

Pela primeira vez no Ceará será apresentada uma sessão de teatro infantil com tradução audiovisual

Uma sessão especial gratuita de teatro infantil com serviço de tradução audiovisual (TAV) será encenada para 100 crianças deficientes audiovisuais, na próxima sexta-feira, 28, às 10h30, no cineteatro do Centro Cultural Banco do Nordeste-Fortaleza (rua Floriano Peixoto, 941 – 2º andar – Centro – fone: (85) 3464.3108).

Segundo a coordenadora de Programação Infantil e Artes Cênicas do CCBNB, Viviane Queiroz, trata-se de “uma iniciativa pioneira, haja vista que é a primeira vez que se apresenta uma sessão com audiodescrição (TAV) para teatro infantil no Ceará”.

O espetáculo será a peça “A Vaca Lelé” – projeto de José Alves Netto apresentado pelo Grupo Bandeira das Artes, com texto de Ronaldo Ciambroni e direção de Ana Cristina Viana – que será assistida por crianças com deficiência visual do Instituto Hélio Góes, pertencente à Sociedade de Assistência aos Cegos, e da Escola de Ensino Fundamental Instituto de Cegos.



Há cinco anos encantando plateias

Apresentado aos domingos de maio (dias 2, 16 e 23) no CCBNB-Fortaleza, o espetáculo “A Vaca Lelé” está em cartaz há cinco anos, sempre encantando as plateias por onde passa, tendo sido contemplado com o Prêmio Eduardo Campos de Teatro, o Prêmio de Melhor Espetáculo Infantil do Festival de Teatro de Fortaleza e o Prêmio Balaio Destaques do Ano em sete categorias, incluindo Melhor Espetáculo Infantil. Do elenco participam Bruna Alves Leão, Davidson Caldas, Luís Carlos Pedrosa e Solange Teixeira.

O Grupo Bandeira das Artes, que encena “A Vaca Lelé”, surgiu a partir da motivação de seus produtores – Bruna Alves Leão e Klístenes Braga – em levar o espetáculo para outras cidades da região Nordeste e investir em novas montagens para o teatro infantil, que tem a grande responsabilidade de iniciar os pequenos espectadores no universo do teatro, contribuindo para a formação de platéias e garantindo às crianças o direito de viverem suas fantasias.



Enredo da peça

No enredo da peça: Matilde, uma vaquinha que vivia fugindo do curral, era cheia de sonhos e curiosidades. Tinha sede de conhecer a vida e seus segredos. Consegue ampliar seus conhecimentos quando se torna amiga do velho espantalho, que tudo sabe e tudo vê. Matilde, a Vaca Lelé, como era chamada, tinha um objetivo: conseguir asas e voar.

Na história, cada personagem que a Matilde conhece é uma lição de vida. Aprende a cantar com a Cigarra, a ser simples e ter personalidade como o Pardal, a não ser incoveniente como a Mosca, a ter ambição vendo a Galinha tão acomodada, a brilhar como os Vagalumes, a ser forte como o Touro. Mas o que Matilde não sabia era que, para ter tanta facilidade, precisaria conhecer o outro lado da vida, o lado ruim das coisas. E Matilde acaba conhecendo o medo.



Audiodescrição e legendagem

O serviço de tradução audiovisual será realizado pelo LEAD, grupo de pesquisa em tradução audiovisual da Universidade Estadual do Ceará (UECE), que atua desde abril de 2008, promovendo acessibilidade audiovisual de deficientes visuais e surdos ao cinema, teatro e museus, entre outros, por meio da audiodescrição, da janela de LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) e da legendagem. O grupo é formado por mestrandos em Linguística Aplicada e graduandos em Letras da UECE, coordenados pela professora-doutora Vera Lúcia Santiago Araújo. O roteiro de audiodescrição é de Klístenes Braga e Bruna Alves Leão, e a narração de Klístenes Braga.

No momento, o Centro Cultural Banco do Nordeste está estudando a possibilidade de realizar periodicamente espetáculos com esse serviço de tradução audiovisual. O CCBNB-Fortaleza também desenvolve o programa Ouvir Dizer, cujo objetivo é apresentar leituras dramatizadas de textos de autores da literatura brasileira e universal, de forma a proporcionar ao público momentos de reflexão e fruição estética, incentivando ao aprofundamento de possíveis e posteriores leituras. O programa visa ainda ampliar a audioteca do BNB, com a gravação das leituras dramatizadas, disponibilizando tal acervo sonoro a deficientes visuais e a consulta de outros interessados.





Damas do teatro na Unifor


“Sopros da Vida” é destaque do mês no Projeto Grandes Espetáculos

Rosamaria Murtinho e Nathalia Timberg estarão este mês no Teatro Celina Queiroz

Dentro da programação do Projeto Teatro Celina Queiroz Grandes Espetáculos, a Universidade de Fortaleza recebe, nos dias 28, 29 e 30 de maio, o espetáculo Sopros de Vida, com Rosamaria Murtinho e Nathalia Timberg.
A peça narra a história de duas mulheres que dividiram o mesmo homem por 25 anos. Agora, chegou a hora de se enfrentarem. De um lado, a esposa Francis, interpretada por Rosamaria Murtinho; do outro, a amante Madeleine, por Nathalia Timberg. Em “Sopros de Vida”, elas remexem o passado e falam sobre o presente revelando suas sensações, sentimentos e preconceitos.
O espetáculo foi escrito pelo autor inglês David Hare, em 2002. Sopros de Vida tem a direção brasileira assinada por Naum Alves de Souza. A tradução e a adaptação são de Nathalia Timberg. Ao escrevê-la, Hare buscava descrever duas mulheres no exato momento em que, mesmo tendo um longo passado atrás delas, possuem a expectativa de um futuro considerável.
Para Nathalia Timberg, o espetáculo é a realização de uma parceria há muito pretendida e só agora realizada. “A peça é um reencontro com Rosamaria, com quem, tenho certeza, vou mais uma vez dividir as alegrias de um belo trabalho”.
Rosamaria Murtinho elogia o trabalho da colega dizendo que Nathalia é “uma atriz que realmente contracena e joga limpo”. Os trabalhos do diretor não poderiam ser deixados de lado. Para Rosamaria, “Naum é uma pessoa desarmada e um diretor de grande percepção”.









Peça sobre Hugo Bianchi

“Príncipe” da dança clássica cearense tem biografia retratada no palco


“Bianchi – História e Sonho de Um Bailarino” será encenado pelo Grupo Teatro Novo
Após demonstrar todo seu talento autodidata, dançando a protofonia do Guarani, do maestro Carlos Gomes, Hugo Bianchi inicia sua odisséia dançante que lhe faz ganhar o mundo e voltar a Fortaleza, onde se estabelece como professor de balé clássico passando a dar sua contribuição histórica no ensino da dança clássica cearense.
Algumas passagens da trajetória de um dos mais importantes artistas do Ceará serão contadas através do espetáculo “Bianchi”.
Além de ser uma homenagem mais do que merecida é uma tentativa de mostrar momentos da vida de Hugo Bianchi, que é marcada não apenas por lágrimas e risos, mas, pela presença de importantes artistas, que, com suas obras ajudaram a construir a tragicômica história do teatro brasileiro. “Bianchi – História e Sonho de Um Bailarino” será encenado pelo Grupo Teatro Novo com parceria da Associação Balé Hugo Bianchi, de 9 de maio a 27 de junho do corrente ano, sempre às 20 horas, no SESC SENAC Iracema.
Pioneiro na Dança Clássica do Ceará, Bianchi começou cedo, quase menino. Autodidata, lá pelos anos 40 dançava e ensinava as filhas das famílias mais representativas da sociedade de Fortaleza. Nos anos 50 inaugurou o Salão Nobre do Náutico dançando a ópera “O Guarani” de Carlos Câmara. Foi para o Rio de Janeiro, teve aulas com as maiores sumidades da época: Dina Nova, Maria Olenewa, Vaslav Veltcheck, Tatiana Leskova, David Dupré e Eros Volúsia. “Etoille” a maior da dança brasileira que o fez ser pupilo integrante do seu grupo. Participou do Ballet de Meudes, integrou o Corpo de Baile do Conservatório, foi contratado pela Cia. Walter Pinto, Carlos Machado, TV Excelsior e TV Tupi. Dançou nos maiores espetáculos que marcaram o período de ouro do chamado teatro musical, contracenando com Dercy Gonçalves, Virgínea Lane, entre outros. Integrou o corpo de baile de memoráveis filmes da Atlântida, as saudosas “Chanchadas”.

Foi professor do Conservatório Nacional de Teatro, hoje, Centro Nacional de Artes / Teatro UniRio, e num gesto de amor e devoção ao Ceará abandonou sua carreira de mestre, de professor universitário, para dar-se ao Ceará. Sobreviveu a todas às “intempéries” e voltou a cidade-mãe, contratado para coreografar o espetáculo “A Valsa Proibida” sob o comando de B. de Paiva e Haroldo Serra. Logo depois, estes, juntamente com Marcus Miranda e Hugo Bianchi fundam o Teatro Experimental de Arte. Hugo monta o primeiro espetáculo do grupo “O Morro dos Ventos Uivantes” assinando a direção artística e encenando também. Chegou a ser diretor e intérprete em “O Mártir do Golgota” e “Eu Te Darei Amor” (este de sua autoria), onde contracenou com as atrizes Sallete Dias e Cleide Holanda apresentando suntuosos cenários que foram sucesso no Teatro José de Alencar.
Bianchi depois viaja durante meses com o luxuoso Circo do Mágico Thianny, como bailarino e coreógrafo. Monta a sua própria academia e homenageia a sua Mestra Eros Volúsia, além de formar dezenas de bailarinas, que por sua vez, também instalaram suas academias. É contratado pelo Curso de Arte Dramática da Universidade Federal do Ceará para ministrar aulas de expressão corporal. Viajou, foi ver como se dança no tradicional Teatro Colón, de Buenos Aires, esteve nos Estados Unidos - Nova York, vendo e aprendendo grandes montagens da Broadway. Funda a academia de Ballet Hugo Bianchi, com corpo de baile e monta grandes espetáculos. Viaja por vários estados do Brasil com seu Ballet. Em tantos anos, um repertório de clássicos de fazer inveja a muitas companhias profissionais: “Otello”, “Lago dos Cisnes”, “Carmem”, “Quebra Nozes”, “Don Quixote”, “Iracema”, “Romeu e Julieta”, “Joana D'Arc, entre outros.

SERVIÇO
“Bianchi”, às 20h, no Sesc-Senac Iracema (rua Boris, 90C - Praia de Iracema), aos sábados e domingos, até 27/6. Ingressos: R$ 12 (inteira) e R$ 6 (meia). Outras info.: 3252 2215..







Pela primeira vez no Ceará será apresentada uma sessão de teatro infantil com tradução audiovisual

Uma sessão especial gratuita de teatro infantil com serviço de tradução audiovisual (TAV) será encenada para 100 crianças deficientes audiovisuais, na próxima sexta-feira, 28, às 10h30, no cineteatro do Centro Cultural Banco do Nordeste-Fortaleza (rua Floriano Peixoto, 941 – 2º andar – Centro – fone: (85) 3464.3108).

Segundo a coordenadora de Programação Infantil e Artes Cênicas do CCBNB, Viviane Queiroz, trata-se de “uma iniciativa pioneira, haja vista que é a primeira vez que se apresenta uma sessão com audiodescrição (TAV) para teatro infantil no Ceará”.

O espetáculo será a peça “A Vaca Lelé” – projeto de José Alves Netto apresentado pelo Grupo Bandeira das Artes, com texto de Ronaldo Ciambroni e direção de Ana Cristina Viana – que será assistida por crianças com deficiência visual do Instituto Hélio Góes, pertencente à Sociedade de Assistência aos Cegos, e da Escola de Ensino Fundamental Instituto de Cegos.



Há cinco anos encantando plateias

Apresentado aos domingos de maio (dias 2, 16 e 23) no CCBNB-Fortaleza, o espetáculo “A Vaca Lelé” está em cartaz há cinco anos, sempre encantando as plateias por onde passa, tendo sido contemplado com o Prêmio Eduardo Campos de Teatro, o Prêmio de Melhor Espetáculo Infantil do Festival de Teatro de Fortaleza e o Prêmio Balaio Destaques do Ano em sete categorias, incluindo Melhor Espetáculo Infantil. Do elenco participam Bruna Alves Leão, Davidson Caldas, Luís Carlos Pedrosa e Solange Teixeira.

O Grupo Bandeira das Artes, que encena “A Vaca Lelé”, surgiu a partir da motivação de seus produtores – Bruna Alves Leão e Klístenes Braga – em levar o espetáculo para outras cidades da região Nordeste e investir em novas montagens para o teatro infantil, que tem a grande responsabilidade de iniciar os pequenos espectadores no universo do teatro, contribuindo para a formação de platéias e garantindo às crianças o direito de viverem suas fantasias.



Enredo da peça

No enredo da peça: Matilde, uma vaquinha que vivia fugindo do curral, era cheia de sonhos e curiosidades. Tinha sede de conhecer a vida e seus segredos. Consegue ampliar seus conhecimentos quando se torna amiga do velho espantalho, que tudo sabe e tudo vê. Matilde, a Vaca Lelé, como era chamada, tinha um objetivo: conseguir asas e voar.

Na história, cada personagem que a Matilde conhece é uma lição de vida. Aprende a cantar com a Cigarra, a ser simples e ter personalidade como o Pardal, a não ser incoveniente como a Mosca, a ter ambição vendo a Galinha tão acomodada, a brilhar como os Vagalumes, a ser forte como o Touro. Mas o que Matilde não sabia era que, para ter tanta facilidade, precisaria conhecer o outro lado da vida, o lado ruim das coisas. E Matilde acaba conhecendo o medo.



Audiodescrição e legendagem

O serviço de tradução audiovisual será realizado pelo LEAD, grupo de pesquisa em tradução audiovisual da Universidade Estadual do Ceará (UECE), que atua desde abril de 2008, promovendo acessibilidade audiovisual de deficientes visuais e surdos ao cinema, teatro e museus, entre outros, por meio da audiodescrição, da janela de LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) e da legendagem. O grupo é formado por mestrandos em Linguística Aplicada e graduandos em Letras da UECE, coordenados pela professora-doutora Vera Lúcia Santiago Araújo. O roteiro de audiodescrição é de Klístenes Braga e Bruna Alves Leão, e a narração de Klístenes Braga.

No momento, o Centro Cultural Banco do Nordeste está estudando a possibilidade de realizar periodicamente espetáculos com esse serviço de tradução audiovisual. O CCBNB-Fortaleza também desenvolve o programa Ouvir Dizer, cujo objetivo é apresentar leituras dramatizadas de textos de autores da literatura brasileira e universal, de forma a proporcionar ao público momentos de reflexão e fruição estética, incentivando ao aprofundamento de possíveis e posteriores leituras. O programa visa ainda ampliar a audioteca do BNB, com a gravação das leituras dramatizadas, disponibilizando tal acervo sonoro a deficientes visuais e a consulta de outros interessados.




Babado forte na Praia de Iracema

“Engenharia Erótica” fecha trilogia de espetáculos iniciada com “Uma flor de dama” e "Cabaré da Dama"

> No Teatro do Sesc Senac Iracema: Denis Lacerda (Deydiane Piaf), Diego Salvador (Yasmin Shirran), Jomar Carramanhos (Verônica Valentino) e Silvero Pereira (Gisele Almodóvar)

Partindo da pesquisa realizada pelo ator e diretor Silvero Pereira, iniciada em 2004 sobre o universo das travestis e transformistas, e que resultou nos trabalhos “Uma flor de dama” e “Cabaré da Dama”, estreia esta semana o espetáculo que fecha a trilogia: “Engenharia erótica: uma fábrica de travestis”. A peça tem como referência o livro “Engenharia erótica: travestis no Rio de Janeiro”, do fotógrafo e psicanalista Hugo Denizart, e relatos subtraídos de entrevistas realizadas com travestis e transformistas de diversas cidades do Estado do Ceará.

“Engenharia erótica: uma fábrica de travestis” parte de uma pesquisa empírica e científica, para além do estereótipo e dos preconceitos, do modo de vida das travestis do nosso estado na preocupação de quebrar conceitos impostos pela sociedade tentando desmistificar sua relação com a marginalização e prostituição e lançando um olhar sobre a diferença entre história de vida e condição de vida. A peça é o terceiro passo de uma pesquisa, pautada em atividades empíricas (entrevistas, observações e laboratórios) e científicas (livros e artigos), que busca entreabrir a cortina de silêncio do teatro do sonho, de aparência, que envolve as travestis.

A partir da montagem do espetáculo “Uma flor de dama” (2004), livremente inspirado no conto “Dama da noite”, de Caio Fernando Abreu, e da experiência com “Cabaré da Dama” (2008), sentimos uma enorme necessidade em procurar compreender ainda mais o mundo dessas pessoas para além do estereótipo e preconceitos.

O espetáculo “Engenharia erótica: uma fábrica de travestis” tem no elenco Denis Lacerda (Deydiane Piaf), Diego Salvador (Yasmin Shirran), Jomar Carramanhos (Verônica Valentino) e Silvero Pereira (Gisele Almodóvar), e estreia amanhã, no Teatro Sesc/Senac Iracema, e fica em cartaz todas as quintas de maio, sempre às 20h. Ingresso: R$ 20 / 10 (meia).








Peça "Catálogo" satiriza a moda e seus bastidores

Espetáculo premiado da Procult será exibido sempre aos sábados, às 19h, no Teatro Celina Queiróz

> No elenco, os atores Amenhotep Rodrigues, André Gress, José de Ipanema e Walmick Campos

Bárbara Apfel, aos 43 anos, é estilista consagrada. Depois de seu último e revolucionário desfile, tornou-se o nome mais valorizado do meio fashion em todo o globo. O sucesso de tal desfile a levou às capas das mais conceituadas revistas e livros de moda, jornais e à superexposição de sua vida profissional e pessoal na mídia. Agora, apossa sua mente a inevitável pergunta: “E a próxima coleção?”. Como manter-se no topo? Como suprir às fugazes expectativas dos consumidores, do mercado capitalista e profissionais de moda? Em evidente crise criativa, Bárbara busca temas, influências e inspirações.

Em pleno devaneio, passam-lhe pela cabeça as idéias mais óbvias ou extravagantes. Assim, o espetáculo vai se repartindo entre realidade e abstrações da própria mente de Bárbara, reflexo de uma sociedade globalizada, de inacabáveis informações e conexões. As top's sempre estão presentes. A estilista reflete sobre sua posição diante do meio e da sociedade, em crise ideológica. Sua mais perfeita companhia é a fidelíssima gata de estimação, Penélope.

Entre mil idéias, Bárbara seleciona uma. O desfile é anunciado pela mídia mundial como o último da carreira de Bárbara Apfel. Ela irá abandonar o circuito fashion. Burburinho e agitação. Chega, enfim, o dia do desfile. Grande sucesso: as modelos estão completamente nuas, cobertas apenas por uma folha de parreira. Aclamação geral.

Montagem da Procult, a super comédia cearense "Catálogo", que foi agraciada em 2008 pelo Prêmio Myriam Muniz de Teatro, da Funarte, estréia temporada nos sábados de maio, sempre às 19h, no Teatro Sesc Emiliano Queiroz.

Com direção de Ana Cristina Viana, argumento e texto de Rafael Martins, importantes referências no cenário teatral cearense, "Catálogo" é uma comédia inteligente, leve e acessível que faz uma crítica ao universo da moda. Utilizando-se da performance de quatro atores encenando papéis femininos como uma de suas linguagens, a montagem captura e expõe de forma bem humorada diversas nuances desse movimentado e globalizado mundo que sempre interferiu diretamente no cotidiano do homem, em todas as épocas. No elenco, os atores Amenhotep Rodrigues, André Gress, José de Ipanema e Walmick Campos.





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