terça-feira, 4 de maio de 2010

ARTES PLÁSTICAS, ARQUITETURA, DESIGN

Casa Cor Ceará 2010

Evento acontece na antiga sede da Coelce

Esse ano, a versão cearense da mais importante mostra de arquitetura, decoração e paisagismo da América Latina, a Casa Cor, acontece na antiga sede da Companhia Energética do Ceará (Coelce). Nesta quarta-feira (5/5), um acordo foi firmado entre a empresa e a organização do evento, selando a realização da Casa Cor Ceará 2010 no terreno de 6200 metros localizado à av. Barão de Studart, 2917.
A Casa Cor Ceará 2010 se realiza de 20 de outubro a 30 de novembro com o tema “Sua casa, sua vida, mais sustentável e feliz”, privilegiando espaços voltados para a qualidade de vida. A mostra reúne esse ano mais de 80 profissionais assinando cerca de 60 ambientes. O diferencial fica por conta de áreas diferenciadas de Morar - com condomínios de estúdios/flats e apartamentos - Comercial, Social e Gastronomia. A moda produzida no Estado também ganha espaço especial, com mais de 300m², onde se situam lojas, acontecem desfiles e exposições.
De acordo com as organizadoras da Casa Cor Ceará, Neusa Oliveira e Neuma Figueiredo, o evento prossegue promovendo a conscientização sobre duas temáticas bem atuais: acessibilidade e sustentabilidade. Com tantas novidades e devido à localização privilegiada, a 12ª edição do evento deve superar o recorde de visitações de 2009, projetando público de 35 mil pessoas.
Serviço
Casa Cor Ceará 2010
Av. Barão de Studart, 2917 – Fortaleza (CE)
(85) 3261.3533
www.casacorceara.com.br




Salão de Abril 2010

Fotos do lançamento da maior mostra de artes plásticas promovida pela Prefeitura de Fortaleza

Balões azuis suspendiam uma boneca inflável de sorriso aberto, que divertia os convidados, logo na entrada da Galeria Antônio Bandeira, no Centro de Referência do Professor. Era a performance “A pessoa busca seu lugar” (referência ao tema do 61º Salão de Abril - Qual o lugar da arte?), uma das selecionadas para a tradicional mostra de artes visuais realizada pela Prefeitura Municipal de Fortaleza, através de sua secretaria municipal de Cultura. O Salão permanece em cartaz até 31 de maio, no local e ruas adjacentes do centro da cidade. “Conseguimos retomar a realização do Salão em abril, especialmente no mês do aniversário de Fortaleza, e estamos muito felizes por isso. Este ano, mais do que nunca, a mostra assume seu feitio nacional e se consolida como Salão nacional de arte contemporânea”, afirmou a secretária municipal de Cultura, Fátima Mesquita, saudando a todos os artistas presentes e ao público em geral, em particular o artista plástico e gravurista cearense Francisco de Almeida, homenageado do Salão em 2006.

Maíra Ortins, Coordenadora de Artes Visuais da Secultfor e organizadora do Salão, disse que um dos objetivos é o de tentar agregar os novos artistas a nomes reconhecidos nacionalmente, como os curadores Ivo Mesquita, Suely Rolnik e Jaqueline Medeiros. “Com este intuito, realizamos neste sábado, às 10h, aqui na Galeria Antônio Bandeira, um bate-papo entre os artistas, os curadores e o público em geral, que debaterão sobre a arte contemporânea, o Salão e, especialmente, o tema em questão: qual o lugar da arte”, informa. Ivo Mesquita, curador e pesquisador de arte em São Paulo, diz que o resultado final da mostra é bastante positivo: “ Está muito bonito, sóbrio, simples, porque os trabalhos são corretos e dialogam entre si, um critério que nós, curadores, levamos em conta”.
Entre tantos artistas presentes à abertura, o paulista Flávio Cerqueira (SP), 26, ficou surpreso com a receptividade do seu trabalho. “É a terceira mostra que participo este ano. Uma pessoa chegou pra mim e disse que estava se vendo na minha escultura e é isso o que quero, mexer com as pessoas”, diz. Sua obra, Ex Corde, é feita em metal, e une uma linguagem tradicional, a escultura, com uma visão contemporânea, mais arrojada. “Quis fazer uma figura que tem o peso do metal, mas a pintura eletrostática branca dá uma leveza, acentuada pelo buraco no peito, a ausência de coração”, explica.

Flávio Cerqueira tem graduação na Escola Paulista de Arte, mas somente há um ano começou a expor seu trabalho: participou de 10 mostras coletivas, duas delas em Portugal. “Em julho vou fazer residência artística de um mês em Camarões e aprofundar ainda mais meus estudos. Vir a Fortaleza está sendo muito importante, sobretudo pela troca com outros artistas, por ver de perto uma produção tão competente como a do Salão e ter a oportunidade de conviver com curadores de nível tão elevado”, concluiu.
O cearense Júnior Pimenta, 27, maquiou um prédio histórico com dois tons de batom vermelho e um rosa, respeitando a arquitetura do local, na intervenção “Maquilagem de Fronte”, realizada no início da tarde de ontem. “Foi muito legal porque as pessoas perguntavam se ali seria uma nova boate, se eu era um decorador de fachada e algumas mulheres brincaram, dizendo que eu estava acabando com o batom da cidade”, diverte-se.

Depois do coquetel servido aos convidados, o grupo Mesa de Luz (DF), apresentou a performance ”Mesa de Luz: cotidiano”, que une, imagem, som, projeção e manipulação de objetos. São quatro ações simultâneas que dividem o olhar do público: um integrante do grupo faz edição de vídeo ao vivo, outro edita som ao mesmo tempo em que toca um instrumento, e um terceiro manipula objetos e materiais, enquanto um telão projeta as imagens. “É um cinema ao vivo, que se faz enquanto as pessoas assistem. As pessoas se envolvem e os resultados são surpreendentes. Estamos participando pela primeira vez do Salão de Abril, que já está no mapa das artes, e é uma experiência importante para o grupo”, diz Marta Mencarini, artista plástica, graduada pela Universidade de Brasília e mestre em Arte e Tecnologia.

Dividem a cena com ela, Hyeronimus do Vale, artista plástico (Artes Plásticas/UNB) e Tomás Seferin (Especialização em Engenharia de Áudio em Paris).
Este ano, o Salão confirma sua legitimidade perante à classe artística local e nacional: foram 405 obras inscritas, de 19 estados brasileiros, sendo São Paulo o estado com maior participação (123 inscritos). Em seguida, o Ceará, com 77 trabalhos inscritos, e o Rio de Janeiro, 53. Entre os 30 selecionados, estão pinturas, fotografias, instalações, intervenções urbanas, esculturas, desenhos, performances, objetos e vídeos. Todos os selecionados receberão um prêmio de incentivo à produção no valor de R$ 2,5mil. Além do caráter contemporâneo e não-competitvo, as obras possuem alto nível técnico e trazem idéias inovadoras, que instigam o espectador. Hoje, sábado, os curadores vão decidir qual o artista receberá da Prefeitura Municipal de Fortaleza, através da Secultfor, uma bolsa de formação no valor de R$ 10 mil.


































































































































































































































































































Aquarelas

Veja flashes do lançamento da mostra "Águas de abril" em cartaz na Casa D'Arte

Na quinta-feira, dia 29 de abril, com coquetel a partir das 20h, aconteceu na galeria Casa D´Arte, a abertura da exposição "Águas de Abril".

São lindas aquarelas assinadas pelos artistas plásticos Vando Figueiredo, Cecilia Castellini, Nicia Bormann e Zeina Romcy.

A exposição seguirá até o dia 14 de maio.

Serviço

Coquetel abertura exposição "Águas de Abril"
Dia 29 de abril, quinta-feira, 20h, na galeria Casa D´Arte
Rua Barbosa de Freitas, 1035 - Aldeota
Fones : 3224-1903 / 3224-9870
www.casadarte.com.br
Visitação exposição até o dia 14 de maio 2010
Segunda à sexta - 10h às 19h
Sábado - 10h às 13h

























































































































































Vik Muniz no Espaço Cu
ltural Unifor

O artista plástico brasileiro, sucesso internacional, revela a sua singularidade em 141 obras que traçam uma retrospectiva do seu trabalho

Confira fotos da vernissage by Felipe Muniz Palhano

A Universidade de Fortaleza oferece ao público cearense a Exposição do artista plástico e fotógrafo Vik Muniz, que estará em cartaz no Espaço Cultural Unifor a partir do dia 16 de abril, que contará com 141 obras do artista. Há 25 anos radicado em Nova Iorque, o paulistano ganhou projeção no cenário artístico internacional com fotografias de trabalhos realizados a partir de técnicas variadas e materiais quase sempre inusitados.

Marca Registrada- Vik Muniz imprime sua marca ao lidar com a memória, a ilusão e, sobretudo, o humor, apoiado no uso de materiais pouco convencionais. “Sempre levei o humor muito a sério.” Ele não apenas registra a sua versão do mundo, como o recria. Antes de seu olhar como fotógrafo captar o que se tornará o produto final de sua obra, cria um verdadeiro teatro, com cenas, retratos, objetos e imagens, alguns em escala gigantesca, usando elementos tão diversos como papel picado, sucata, molhos e algodão, em processos de construção que podem levar semanas ou até meses. Dessa forma surgiram algumas das obras como a Mona Lisa de geléia e pasta de amendoim; o soldado composto por inúmeros soldadinhos de brinquedo; a Medusa de macarrão e molho marinara; o Saturno devorando um de seus filhos, de Goya, refeito com sucata; e retratos das atrizes Elizabeth Taylor e Monica Vitti compostos por centenas de pequenos diamantes, todos presentes na mostra.

Vik Muniz- O artista nasceu no centro de São Paulo, em 1961. Filho único de um garçom e uma telefonista, passou parte de sua infância morando na periferia da cidade. Trabalhou em vários empregos, entre eles uma agencia de anúncios que despertou nele o poder de persuasão e a possibilidade de manipulação. Na década de 80 um acidente foi decisivo para a mudança de sua vida. Vik Muniz acabou sendo baleado na perna quando presenciou um briga entre dois homens. Para evitar uma queixa policial o atirador o ofereceu uma razoável quantia em dinheiro, fato que possibilitou sua ida para os Estados Unidos. Vik passou dois anos em Chicago com os familiares e em 1986 mudou-se para Nova York, lugar onde acabou naturalizando-se norte - americano. Em 1989 realizou a sua primeira mostra, onde expôs esculturas denominadas Relíquias – Objets Trouvés fabricados ou falsas descobertas arqueológicas, como a Máquina de Café Pré- colombiana. Os trabalhos do artista já evidenciavam a sua arte bem humorada que marca sua trajetória.

Fotógrafo por acaso - O artista começou a sua carreira como escultor e tornou-se fotógrafo à medida que fotografava suas peças para documentá-las. Através da fotografia, Vik Muniz conseguia encontrar o ângulo perfeito, a iluminação perfeita e a exposição perfeita para capturar o efeito que havia imaginado quando começou a produzir a escultura. A partir desse momento a fotografia se torna mais interessante do que a escultura propriamente dita.

Reconhecimento - Vik Muniz foi descoberto pelo crítico de arte do jornal The New York Times, Charles Haggan, nos anos 90. em 2001, foi escolhido como representante do Brasil na Bienal de Veneza. Já em 2005, escreveu o livro Reflex: A Vik Muniz Primer. Recentemente Vik foi convidado para ser o primeiro brasileiro a participar como curador na nona versão Artist´s Choice (2008- 2009), um projeto criado pelo museu de Arte Moderna de Nova York. Atualmente, a originalidade da sua obra o estabeleceu como um dos criadores mais respeitados da arte contemporânea, presente em acervos dos principais museus do mundo.

Exposição Vik Muniz
Abertura: 15 de abril
Visitação: 16 de abril a 8 de agosto
Local: Espaço Cultural Unifor
A visitação ao Espaço Cultural Unifor é gratuita. De terça a sexta, das 10h às 20h, e aos sábados e domingos, das 10h às 18h.



























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