terça-feira, 4 de maio de 2010

CINEMA NACIONAL

'As Melhores Coisas do Mundo' é vencedor no 14º Cine PE, principal festival de Recife

Filme está em cartaz em Fortaleza, no Espaço Unibanco Dragão do Mar, às 14h

As Melhores Coisas do Mundo venceu os principais prêmios do 14º Cine PE, encerrado nesse domingo (2), no Cine São Luiz, no Recife. O filme de Laís Bodanzky, que trata de diferentes descobertas na vida de um adolescente em São Paulo recebeu os troféus Calunga por melhor direção de arte, edição de som, fotografia, direção e melhor filme. Francisco Miguez, que interpreta o adolescente Mano, ganhou o prêmio de melhor ator.
As Melhores Coisas do Mundo também dividiu com Sequestro, documentário de Wolney Atalla, o prêmio de melhor roteiro. Laís Bodanzky falou para uma platéia com cerca de mil pessoas sobre as alegrias de ganhar tantos prêmios. A diretora de Bicho de Sete Cabeças e Chega de Saudade comentou a respeito das dificuldades para se fazer cinema no Brasil e como era gratificante ver um trabalho reconhecido. "É muito bom comemorar. Vamos carregar esses prêmios com muito orgulho", disse Laís, ao lado do ator Francisco Miguez e do produtor de lançamento do filme, Fred Avellar.
O ator Rogério Fróes recebeu o prêmio especial do júri pela contribuição ao cinema brasileiro. Fróes atuou em Não se Pode Viver Sem Amor, de Jorge Durán. O filme O Homem Mau Dorme Bem, de Geraldo Moraes, foi escolhido como o melhor pelo público e também recebeu os prêmios de melhor ator coadjuvante, para Bruno Torres, e de melhor atriz coadjuvante, para Mariana Nunes. O filme Léo e Bia, primeiro do músico Oswaldo Montenegro, levou o prêmio de melhor trilha sonora e de melhor atriz, para Paloma Duarte. O documentário Sequestro ganhou a Calunga para a melhor montagem.
A sessão que teve a apresentação dos melhores da mostra competitiva começou com mais de uma hora de atraso e teve a exibição do documentário Continuação, de Rodrigo Pinto, sobre o cantor e compositor Lenine, antes da entrega dos troféus Calunga. O próprio músico apresentou o filme. "Nos shows, a adrenalina é tão grande que não me sinto exposto como agora", disse Lenine, que elogiou a restauração do Cinema São Luiz, "uma paixão com mais de 35 anos, na minha vida".
Entre os filmes curta metragem em 35 mm, o documentário Bailão, de Marcelo Caetano, recebeu a principal Calunga. A Noite por Testemunha, de Bruno Torres, foi o escolhido do púbico e dividiu a melhor fotografia com A Montanha Mágica, do cearense Petrus Cariry. O filme Recife Frio, de Kleber Mendonça Filho, recebeu os prêmios de melhor direção de arte, roteiro e direção. A trilha sonora escolhida pelo júri foi do filme Revertere Ad Locum Tuum. O documentário Geral ganhou melhor edição de som e Amigos Bizarros de Ricardinho ficou com melhor montagem e melhor ator, para Ricardo Lilja, que atuou como Ricardinho, ele mesmo. A melhor atriz em curtas de 35 mm foi Zezita Marques em Azul.
O destaque nas premiações de curta metragem digital foi Áurea. O filme teve o prêmio especial do júri, melhor montagem e melhor filme. Sweet Karolynne ganhou a menção honrosa. O melhor roteiro foi para Se Meu Pai Fosse de Pedra. O escolhido do público foi Tanto.

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