quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

PATRIMÔNIO HISTÓRICO


Mostra “Circo, Memória e Identidade” na Galeria Antonio Bandeira
 
A exposição "Circo, Memória e Identidade" evento promovido pela Associação dos Proprietários Artistas, Escolas de Circo do Ceará (APAECE) e  em parceria com Girândola Comunicação e Arte entrou em cartaz essa semana, na Galeria Antônio Bandeira (Antigo Mercado Central). A Exposição estará aberta à visitação até o dia 10 de Janeiro de 2013.
A mostra resgata a memória do circo e tem como objetivo apresentar um dos focos dos trabalhos da APAECE,constituindo as bases do Projeto "Circo, Memória e Identidade", por meio da pesquisa e mapeamento das famílias tradicionais do Circo no Ceará. Com a apresentação dos documentos captados e selecionados das famílias circenses do Estado, busca-se mostrar a importância da composição desse Acervo como Registro Histórico, Cultural e Artístico e também como forma de valorização profissional.
“Pura memória coletiva revelada em fotografias. Quase uma crônica de costumes, um causo de família, um álbum que recorda um povo feito de circo, cuja casa é a própria lona que os abriga. A lona como casa e refúgio de um sonhador”, explicou a curadora da exposição Maíra Ortins. Vale a pena conferir a história do circo no Ceará com imagens raras.
“Do privado ao público. É a partir de fotografias pertencentes às famílias tradicionais de circo no Ceará que esta exposição retoma o lugar de prestígio e destaque que o povo circense merece. Nela podemos mansamente adentrar no universo do mágico, do palhaço, dos malabaristas, dos contorcionistas, músicos, divas. Uma narrativa preciosa da vida privada destes artistas, que dedicaram e continuam a dedicar a vida ao circo. Uma profissão de inerência livre, de sonhador sem chão, de nômade. Um entregar de alma, que só quem é feito de circo sabe expressar”, explica Maíra.
“A exposição é formada de um tecido de afetos, de guardados de memória. De uma geração a outra, do filho do palhaço, de seu neto, bisneto. Tudo se encaminha para a perpetuação de um ofício que não desaparece, apenas se renova, posto que é vivo. Porque quem nasce debaixo de uma lona, logo por ela se encanta e dela não deseja ser privado, jamais.”, completou.




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