Show internacional celebra um ano da Rádio Órbita
Duas grandes promessas da nova geração, os americanos Ben Kweller e Maia Vidal, estarão em Fortaleza nesse sábado
O Órbita Bar, que sempre traz novidades da música mundial para apresentações ao vivo, acaba de carimbar mais dois passaportes internacionais para shows em Fortaleza. Ben Kweller vem diretamente do Texas nos EUA e a Maïa Vidal, desembarca diretamente da cidade luz Paris, França. Os dois artistas chegam por aqui para shows pela America do Sul, mais precisamente aqui no Brasil e na Argentina. Eles se apresentam sábado em Fortaleza.
Ben Kweller cresceu em Greenville, uma pequena cidade do estado americano do Texas.Durante parte de sua adolescência, nos anos 90, comia pizza na Wesley Street ao som de Travis Tritt e Garth Brooks. Era quase impossível escapar da country music ali. Mas em casa, Kweller curtia escutar os LPs dos The Hollies do pai. Um dos hobbies favoritos, além da pesca, era andar de skate ao som de Nirvana. “Smells Like Teen Spirit” foi um hino importante para todo jovem de sua idade. E foi a partir de toda essa esquizofrenia musical que tocava seus ouvidos, que ele inventou seu próprio estilo de fazer música. Kweller lançou cinco discos de estúdio, além de EPs e singles incríveis. As participações em coletâneas e colaborações com outros artistas são várias. Já tocou com os Lemonheads e com outros notórios fãs de seu trabalho, como Juliana Hatfield e a banda Wilco. Os críticos norte- americanos escrevem sobre Kweller desde que o moço se mudou para Nova York, em 1999. Ele já foi chamado de tudo: de “criador de baladinhas melosas” à “punk rocker”, de “anti- folker” à “indie-popper”. Reunir os opostos sem perder a classe é um dom do artista, que vem sozinho à América do Sul. Nos palcos, Kweller entrará em cena acompanhado de violão, guitarra e teclado, um formato de show que costuma usar quando explora novos territórios.
Em sua primeira viagem para a América do Sul, a Lolita pós-moderna Maia Vidal chega com um set inusitado. Além de cantar, ela toca acordeon e um piano de brinquedo. Em seu discurso, a cantora, compositora e multi-instrumentista consegue ser tão confidente e honesta quanto irônica. Sim, irônica como uma esperta francesa. Maïa Vidal tem uma voz doce e aparência angelical. Seu primeiro e único disco “God is My Bike” (2011) emana delicadeza desde a estética em tons pastéis do encarte até as últimas notas de violino e piano. Além de cantar, ela toca todos os instrumentos com exceção da guitarra de “It’s Quite Alright”, cover do Rancid, que conta com o lendário Marc Ribot nos riffs. O co-produtor do álbum e engenheiro de som, Giuliano Gius Cobelli, ficou com o trompete e a bateria. Em seu discurso, a cantora, compositora e multi-instrumentista consegue ser tão confidente e honesta quanto irônica. Sim, irônica como uma esperta francesa. Mas não se deixe enganar pelos adoráveis olhos verdes. Seu EP de 2010 fez bastante sucesso entre os indies e deu o que falar entre os punks. Poison: 5 Rancid Songs I Love é nada mais do que cinco pérolas do Rancid reinterpretadas a seu modo e sob o pseudônimo “Your Kid Sister”. Uma homenagem a uma de suas bandas favoritas da adolescência, da época em que ela morava nos Estados Unidos – hoje Maïa vive em Paris e possui cidadania francesa. Nascida em Santa Bárbara, Califórnia, ela tem o hardcore no sangue. Sua primeira banda punk, formada só por mulheres, se chamava Kievan Rus.
O show das duas atrações acontece sábado e celebra um ano da Rádio do Órbita Bar (Rua Dragão do Mar, 207 - Praia de Iracema). Mais informações: (85) 3453-1421.
Duas grandes promessas da nova geração, os americanos Ben Kweller e Maia Vidal, estarão em Fortaleza nesse sábado
O Órbita Bar, que sempre traz novidades da música mundial para apresentações ao vivo, acaba de carimbar mais dois passaportes internacionais para shows em Fortaleza. Ben Kweller vem diretamente do Texas nos EUA e a Maïa Vidal, desembarca diretamente da cidade luz Paris, França. Os dois artistas chegam por aqui para shows pela America do Sul, mais precisamente aqui no Brasil e na Argentina. Eles se apresentam sábado em Fortaleza.
Ben Kweller cresceu em Greenville, uma pequena cidade do estado americano do Texas.Durante parte de sua adolescência, nos anos 90, comia pizza na Wesley Street ao som de Travis Tritt e Garth Brooks. Era quase impossível escapar da country music ali. Mas em casa, Kweller curtia escutar os LPs dos The Hollies do pai. Um dos hobbies favoritos, além da pesca, era andar de skate ao som de Nirvana. “Smells Like Teen Spirit” foi um hino importante para todo jovem de sua idade. E foi a partir de toda essa esquizofrenia musical que tocava seus ouvidos, que ele inventou seu próprio estilo de fazer música. Kweller lançou cinco discos de estúdio, além de EPs e singles incríveis. As participações em coletâneas e colaborações com outros artistas são várias. Já tocou com os Lemonheads e com outros notórios fãs de seu trabalho, como Juliana Hatfield e a banda Wilco. Os críticos norte- americanos escrevem sobre Kweller desde que o moço se mudou para Nova York, em 1999. Ele já foi chamado de tudo: de “criador de baladinhas melosas” à “punk rocker”, de “anti- folker” à “indie-popper”. Reunir os opostos sem perder a classe é um dom do artista, que vem sozinho à América do Sul. Nos palcos, Kweller entrará em cena acompanhado de violão, guitarra e teclado, um formato de show que costuma usar quando explora novos territórios.
Em sua primeira viagem para a América do Sul, a Lolita pós-moderna Maia Vidal chega com um set inusitado. Além de cantar, ela toca acordeon e um piano de brinquedo. Em seu discurso, a cantora, compositora e multi-instrumentista consegue ser tão confidente e honesta quanto irônica. Sim, irônica como uma esperta francesa. Maïa Vidal tem uma voz doce e aparência angelical. Seu primeiro e único disco “God is My Bike” (2011) emana delicadeza desde a estética em tons pastéis do encarte até as últimas notas de violino e piano. Além de cantar, ela toca todos os instrumentos com exceção da guitarra de “It’s Quite Alright”, cover do Rancid, que conta com o lendário Marc Ribot nos riffs. O co-produtor do álbum e engenheiro de som, Giuliano Gius Cobelli, ficou com o trompete e a bateria. Em seu discurso, a cantora, compositora e multi-instrumentista consegue ser tão confidente e honesta quanto irônica. Sim, irônica como uma esperta francesa. Mas não se deixe enganar pelos adoráveis olhos verdes. Seu EP de 2010 fez bastante sucesso entre os indies e deu o que falar entre os punks. Poison: 5 Rancid Songs I Love é nada mais do que cinco pérolas do Rancid reinterpretadas a seu modo e sob o pseudônimo “Your Kid Sister”. Uma homenagem a uma de suas bandas favoritas da adolescência, da época em que ela morava nos Estados Unidos – hoje Maïa vive em Paris e possui cidadania francesa. Nascida em Santa Bárbara, Califórnia, ela tem o hardcore no sangue. Sua primeira banda punk, formada só por mulheres, se chamava Kievan Rus.
O show das duas atrações acontece sábado e celebra um ano da Rádio do Órbita Bar (Rua Dragão do Mar, 207 - Praia de Iracema). Mais informações: (85) 3453-1421.
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