Primeiro livro da trilogia Wunderkind choca leitor
Com o subtítulo “Uma Reluzente Moeda de Prata”, obra do escritor D’Andrea G.L tem muita ação e seres fantásticos
O título do livro em si é curioso: Wunderkind, do alemão, criança prodígio. O autor, no entanto, é italiano e a história se passa em Paris. Uma Paris diferente dos que as pessoas estão acostumadas a ver, com becos escuros, criaturas espreitando em cada canto, além de um bairro “oculto”, o Dent de Nuit, onde a maior parte da história se passa, com moradores que representam as piores parte da sociedade.
E é nesse bairro que o jovem Caius Strauss encontra o início de sua aventura, ou melhor, pesadelo. Depois de receber uma estranha moeda de prata, que sempre volta ao seu bolso quando ele a tenta jogar fora, de um bizarro senhor, o jovem se vê às voltas de um mundo sombrio e cruel que ele nunca poderia ter imaginado, com lobisomens, criaturas usando capas negras e garras afiadas, mulheres de vento e outros seres mais indizíveis ainda. Para a sorte de sorte Caius, algumas dessas criaturas estão tentando protegê-lo de Herr Spielgermann, o homem que deu a moeda de prata para ele e que precisa de Caius, o Wunderkind, por algum motivo desconhecido por todos.
D’Andrea G.L nos apresenta uma nova forma de alterar o ambiente em seu livro: em vez de magia, nós temos a permuta. Seus usuários, por sua vez, são os cambistas. Mas há uma grande diferença entre magia e permuta. Primeiro, a permuta consiste em duas “subdivisões”: a De Lá e a De Cá. Sendo a Permuta de Lá uma espécie de magia negra, usada em objetos, e seu uso requer sangue do usuário, que acaba adquirindo uma espécie de vício na prática. Já a Permuta de Cá, a dos “bonzinhos”, requer um sacrifício igualmente penoso, dependendo do caso: a destruição de uma memória do usuário.
A princípio, pode parecer história da carochinha, mas, no decorrer do livro, o autor mostra que não é brincadeira. Com cenas pesadas e extremamente detalhadas, dificilmente vai haver um leitor que não vai soltar uma exclamação de espanto em algumas das cenas.
O único “porém” da história é que ela pode enganar o leitor com seu título. Entre tantas sombras perseguições e personagens fascinantes, a explicação sobre o que é o Wunderkind e o papel da moeda na vida de Caius acaba ficando um pouco de lado. Ainda assim, o livro não deixa de ser uma boa opção para quem aprecia uma literatura mais underground, por assim dizer.
Com o subtítulo “Uma Reluzente Moeda de Prata”, obra do escritor D’Andrea G.L tem muita ação e seres fantásticos
O título do livro em si é curioso: Wunderkind, do alemão, criança prodígio. O autor, no entanto, é italiano e a história se passa em Paris. Uma Paris diferente dos que as pessoas estão acostumadas a ver, com becos escuros, criaturas espreitando em cada canto, além de um bairro “oculto”, o Dent de Nuit, onde a maior parte da história se passa, com moradores que representam as piores parte da sociedade.
E é nesse bairro que o jovem Caius Strauss encontra o início de sua aventura, ou melhor, pesadelo. Depois de receber uma estranha moeda de prata, que sempre volta ao seu bolso quando ele a tenta jogar fora, de um bizarro senhor, o jovem se vê às voltas de um mundo sombrio e cruel que ele nunca poderia ter imaginado, com lobisomens, criaturas usando capas negras e garras afiadas, mulheres de vento e outros seres mais indizíveis ainda. Para a sorte de sorte Caius, algumas dessas criaturas estão tentando protegê-lo de Herr Spielgermann, o homem que deu a moeda de prata para ele e que precisa de Caius, o Wunderkind, por algum motivo desconhecido por todos.
D’Andrea G.L nos apresenta uma nova forma de alterar o ambiente em seu livro: em vez de magia, nós temos a permuta. Seus usuários, por sua vez, são os cambistas. Mas há uma grande diferença entre magia e permuta. Primeiro, a permuta consiste em duas “subdivisões”: a De Lá e a De Cá. Sendo a Permuta de Lá uma espécie de magia negra, usada em objetos, e seu uso requer sangue do usuário, que acaba adquirindo uma espécie de vício na prática. Já a Permuta de Cá, a dos “bonzinhos”, requer um sacrifício igualmente penoso, dependendo do caso: a destruição de uma memória do usuário.
A princípio, pode parecer história da carochinha, mas, no decorrer do livro, o autor mostra que não é brincadeira. Com cenas pesadas e extremamente detalhadas, dificilmente vai haver um leitor que não vai soltar uma exclamação de espanto em algumas das cenas.
O único “porém” da história é que ela pode enganar o leitor com seu título. Entre tantas sombras perseguições e personagens fascinantes, a explicação sobre o que é o Wunderkind e o papel da moeda na vida de Caius acaba ficando um pouco de lado. Ainda assim, o livro não deixa de ser uma boa opção para quem aprecia uma literatura mais underground, por assim dizer.
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